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A Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi), através do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Piauí (CIEVS-PI), segue monitorando a situação de pandemia no estado. Toda semana são feito relatórios sobre a evolução dos casos e óbitos em decorrência da Covid-19.

De acordo com os dados da última semana epidemiológica, do dia 25 de outubro, entre os 20 primeiros municípios do estado com maior incidência da doença, a cidade Curralinhos, que tem pouco mais de 4 mil habitantes, está em primeiro lugar na incidência de novos casos da doença, com 1.340.

Outra cidade com o número acima de mil em incidência de casos é Caldeirão Grande do Piauí com 1.175. “Nestes dois municípios registramos uma incidência acima de mil para novos casos a cada 100 mil habitantes. O fato da população ser pequena colabora para que o índice fique ainda mais elevado”, explica a coordenadora do Cievs, Amélia Costa. De acordo com a epidemiologista, a classificação de cada município leva em conta a quantidade de habitantes e os novos casos.

Para tentar barrar a elevação desses casos a secretaria está prestando orientações a estes municípios. “Estamos entrando sempre em contato com essas cidades com aumento de casos, pedindo que os mesmo colham amostras desses infectados para termos um controle das variantes que estão circulando no estado”, lembra Amélia Costa.

A coordenadora lembra que a população não deve baixar a guarda, mesmo em um momento mais brando da pandemia como agora, uma vez que o vírus ainda está circulando. “Mesmo estando com mais de 70% da população vacinada com a primeira dose e quase 50% com o esquema completo, lembramos a todos que ainda é necessário manter os cuidados como uso de máscara e distanciamento, pois infelizmente a pandemia ainda é uma realidade”, reforça.

Sesapi

A farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dohme), responsável pelo primeiro medicamento contra a Covid-19 em pílula, anunciou nesta quarta-feira (27) a assinatura de um acordo com a MPP (organização sem fins lucrativos que tem o apoio da ONU) que permitirá a produção do molnupiravir por outros laboratórios sem a cobrança de royalties, valores pagos pela patentes dos produtos.

Com a negociação, o medicamento sairá mais barato para pelo menos 105 países de baixa e média renda, beneficiados pela ONG apoiada pelas Nações Unidas, enquanto o mundo ainda estiver em pandemia. "A Merck terá permissão para licenciar sublicenças não exclusivas para fabricantes [Licença MPP] e diversificar a base de fabricação para o fornecimento de produtos com qualidade garantida ou pré-qualificados pela OMS como molnupiravir para países cobertos pela Licença MPP, sujeito à autorização da agência regulatória local. Merck, Ridgeback Biotherapeutics e Emory University não receberão royalties pelas vendas de molnupiravir sob este contrato enquanto a Covid-19 permanecer classificada como Emergência de Saúde Pública de Preocupação Internacional pela Organização Mundial de Saúde", comunicou a empresa.

No começo do mês, o laboratório divulgou resultados dos ensaios clínicos feitos com o medicamento A pílula derrubou pela metade a taxa de hospitalizações e mortes em pacientes com Covid grave. O tratamento é feito pelo uso do medicamento, por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias consecutivos. Apenas pessoas expostas ao vírus fazem o uso da droga.

Assim como aconteceu com as vacinas, os países mais ricos e desenvolvidos já firmaram acordos de compra do medicamento, antes mesmo da aprovação pelas agências reguladoras. O FDA (agência reguladora dos Estados Unidos) e a EMA (agência reguladora da Europa) já analisam o uso emergencial do remédio. Com a compra de grande quantidade de remédios, mais uma vez surgiu a preocupação de que os países mais pobres não tivessem acesso ao medicamento, que até agora é o mais promissor para o tratamento da doença.

Com a distribuição desigual e a falta de imunizantes em vários países, o contrato é visto como uma opção para diminuir o número de mortes por Covid no mundo. O diretor da MPP, Charles Gore, comemorou o acordo: “Esta é a primeira licença de saúde pública transparente para um medicamento contra a Covid e, realmente importante, é para algo que poderia ser usado fora dos hospitais e que potencialmente será muito barato".

No Brasil, a Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz) faz parte de estudos de fase três, que acontecem desde o começo de outubro, simultaneamente, em sete centros no Brasil. A coordenação é dos pesquisadores Julio Croda e Margareth Dalcolmo.

A fundação e o laboratório negociam para que o molnupiravir seja produzido aqui. Caso o acordo seja bem-sucedido, a ideia é fabricar na Farmanguinhos, no Rio de Janeiro.

Para que seja produzido e distribuído no Brasil, o medicamento precisa, inicialmente, do aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso emergencial no país. A Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias) também precisa avaliar se o produto será incorporado pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

R7

cancermamanegraPesquisa realizada pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) mostrou uma tendência de aumento na taxa de mortalidade por câncer de mama entre mulheres negras, enquanto entre as mulheres brancas a tendência foi de redução, considerando a população do estado de São Paulo, no período de 2000 a 2017.

O estudo Disparidades Raciais na Mortalidade por Câncer de Mama de 2000 a 2017 em São Paulo, Brasil, foi realizado por pesquisadores do Caism - Hospital da Mulher José Aristodemo Pinotti, foi publicado pela revista BMC Cancer.

Segundo dados apresentados no estudo, houve 60.940 mortes registradas por câncer de mama no estado no período, 46.365 em brancas e 10.588 em mulheres negras, conforme apontam os pesquisadores. As taxas de mortalidade para 100 mil mulheres em 2017 foram de 16,5 nas brancas e 9,6 nas negras. Em 2000, as taxas foram de 17,1 e 7,4, respectivamente.

De acordo com os pesquisadores, a redução da mortalidade por câncer de mama é o resultado de melhor acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento oportuno, citando ainda a evolução terapêutica, o desenvolvimento de novos fármacos e terapias específicas como fatores de impacto nesses resultados.

A conclusão do artigo relata que as divergências observadas entre mulheres brancas e negras podem indicar desigualdade no acesso a cuidados de saúde de alta complexidade nesta área.

Agência Brasil

Foto: pixels

A artrite reumatoide é uma condição auto-imune que ocorre quando o sistema imunológico de uma pessoa ataca tecidos corporais saudáveis - provocando, por sua vez inflamação e dor nas articulações, explica um artigo publicado no jornal Times of India. A doença geralmente afeta as mãos, pulsos e pés, mas em casos mais graves, pode até mesmo danificar a pele dos órgãos, olhos, pulmões, coração e vasos sanguíneos. Embora a condição não possa ser revertida, o diagnóstico precoce pode ajudar a minimizar o risco de complicações no futuro.

Eis, seis sinais precoces de artrite reumatoide a ter em atenção:

  1. Sensação extrema de fadiga

A fadiga é um sintoma comum desta condição. Mesmo antes da manifestação dos sinais óbvios da condição como dor nas articulações e inflamação, quem sofre de artrite reumatoide pode sentir-se extremamente cansado e deprimido.

  1. Perda de peso inexplicável

Dor nas articulações e a perda de peso parecem não estar relacionadas, razão pela qual este sintoma passa frequentemente despercebido. Perda de peso inexplicável, juntamente com fadiga prolongada é considerado um sintoma precoce da artrite. É um efeito indireto da inflamação causada devido ao ataque aos tecidos.

  1. Rigidez nas articulações

Depois de uma ou duas semanas, pode notar rigidez nas articulações, especialmente de manhã. Os episódios de rigidez articular também podem ocorrer a qualquer momento do dia após um período de inatividade.

  1. Sensação de dormência e formigueiro

Inflamação dos tecidos também pode colocar pressão excessiva sobre os nervos. Pode ao longo do tempo levar a dormência e formigueiro nas mãos e pés.

  1. Dificuldade em mover os membros

A rigidez e sensibilidade nas articulações podem dificultar os movimentos. Na fase inicial da artrite reumatoide, a pessoa pode ter dificuldade em mover o pulso para a frente e para trás e realizar exercício. Com o tempo, a doença progride e começa a danificar os ligamentos e tendões.

  1. Vermelhidão das articulações

A artrite reumatoide também pode deixar as articulações com uma aparência avermelhada. É realmente a inflamação dos tecidos que lhes dá uma aparência vermelha. Adicionalmente, a descoloração da pele ao redor das articulações nas mãos e pés também é comum.

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