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O Ministério Público Federal (MPF) vai instaurar um procedimento para acompanhar o acordo firmado pelo governo brasileiro com a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca para a aquisição da vacina contra a Covid-19.

O entendimento foi anunciado pelo governo no fim do mês passado e a pesquisa já está em fase de testes clínicos em seres humanos, sendo que cerca de 5 mil brasileiros vão ser testados.

Em uma primeira etapa, serão produzidas 30,4 milhões de doses, das quais 15,2 milhões serão entregues em dezembro de 2020 e 15,2 milhões, em janeiro de 2021. Também foi fixado que haverá transferência de tecnologia. Todo o procedimento tem custo estimado de U$ 97 milhões.

A segunda fase envolve a aquisição de insumos para produção de mais 70 milhões de doses pela Fiocruz, no valor de U$ 1,30 por dose. A previsão é de que as doses estejam prontas até o fim de fevereiro. Será necessário também fazer investimentos de cerca de US$ 30 milhões na linha de produção da Fiocruz.


O monitoramento do acordo vai ser realizado pela Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral do Ministério Público Federal. A ideia é reunir toda a documentação produzida, além de pareceres de órgãos técnicos e de controle.

A avaliação do MPF é que a aquisição da vacina envolve um risco já que é preciso aderir à pesquisa e, ao final, a vacina pode não se mostrar viável.

A questão foi discutida em reunião realizada nesta segunda-feira (6) entre representantes do MPF, do Ministério da Saúde, Fiocruz, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU), entre outros.

No encontro, o Ministério da Saúde defendeu que não aderir à pesquisa pode deixar a população brasileira sem acesso à vacina contra a Covid-19.

O instrumento utilizado para firmar a parceria será a Encomenda Tecnológica (Etec), usada em casos de compra pública de inovação. Na reunião, foi apresentado o histórico do acordo e discutidos os possíveis riscos frente aos benefícios esperados, de modo a atender a saúde dos brasileiros.

 

G1

particulasA Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu nesta terça-feira "evidências emergentes" de transmissão pelo ar do novo coronavírus, depois que um grupo de cientistas cobrou o organismo global a atualizar suas orientações sobre como a doença respiratória se espalha.

"Temos conversado sobre a possibilidade de transmissão pelo ar e transmissão por aerossol como uma das modalidades de transmissão da Covid-19", disse Maria Van Kerkhove, principal autoridade técnica da OMS para a pandemia de Covid-19, em uma coletiva de imprensa.

A OMS havia dito anteriormente que o vírus que causa a doença respiratória Covid-19 se dissemina principalmente através de pequenas gotículas expelidas pelo nariz e pela boca de uma pessoa infectada que logo caem no chão.

Mas em uma carta aberta enviada à agência sediada em Genebra e publicada na segunda-feira no periódico científico Clinical Infectious Diseases, 239 especialistas de 32 países delinearam indícios que, dizem, mostram que partículas flutuantes do vírus podem infectar pessoas que as inalam.

Como estas partículas menores que são exaladas podem permanecer no ar, os cientistas exortaram a OMS a atualizar suas diretrizes.

Falando em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira em Genebra, Benedetta Allegranzi, principal autoridade técnica de prevenção e controle de infecções da OMS, disse que há evidências emergentes de transmissão do coronavírus pelo ar, mas que estas não são definitivas.

"... A possibilidade de transmissão pelo ar em locais públicos --especialmente em condições muito específicas, locais cheios, fechados, mal ventilados que foram descritos-- não pode ser descartada", disse.

"Entretanto, os indícios precisam ser reunidos e interpretados, e continuamos a apoiar isso."

Qualquer alteração na avaliação de risco de transmissão pela OMS pode afetar seus conselhos atuais sobre manter o distanciamento físico de 1 metro. Governos, que também contam com a agência para definir suas políticas de orientação, também podem precisar ajustar as medidas de saúde pública destinadas a conter a propagação do vírus.

 

Reuters

Foto: Reuters/NEXU Science Communication

Como determinados profissionais em saúde estão se saindo com as situações causadas pela pandemia do novo coronavírus. 

dramarina

 

A reportagem do Piauí Noticias esteve com a Dra. Marina Holanda que é odontóloga. Na entrevista a profissional em saúde cita sobre uma reunião que está ocorrendo hoje. Veja.

 Da redação

 

 

No fim do mês passado, um estudo publicado na revista acadêmica “Neurology”, da Academia Americana de Neurologia, mostrava que mulheres de meia-idade têm mais chances de apresentar alterações no cérebro relacionadas à Doença de Alzheimer, mesmo quando não há sinais de mudanças no que diz respeito a raciocínio e memória. A descoberta foi feita através de exames de imagem e, para os pesquisadores, pode estar ligada ao período da pós-menopausa, quando o hormônio estrogênio deixa de ser produzido.

 

“Cerca de dois terços dos pacientes com Alzheimer são mulheres e a explicação recorrente era o fato de elas viverem mais que os homens”, afirmou Lisa Mosconi, diretora de um departamento de pós-graduação dedicado a estudos sobre o cérebro feminino, na Universidade de Cornell (EUA). “No entanto, nossos achados sugerem que fatores hormonais podem predizer quem sofrerá alterações no cérebro e a menopausa é determinante para essas mudanças”, acrescentou. Numa palestra feita em fevereiro do ano passado, a doutora já pontuava que, embora o Alzheimer remeta ao envelhecimento, esta é uma doença que começa na meia-idade – e sua prevenção depende muito de hábitos saudáveis ao longo da existência.

O estudo envolveu 85 mulheres e 36 homens, com idade em torno dos 52 anos, que não apresentavam qualquer problema cognitivo. Todos os participantes apresentavam um quadro semelhante de pressão arterial, assim como desempenho similar em testes de raciocínio e memória. O grupo se submeteu a ressonâncias magnéticas e pet scans, para detectar a presença de placas beta-amiloides no cérebro, um biomarcador associado ao Alzheimer. Foram comparados diversos aspectos da saúde do órgão: o volume de massa cinzenta e de massa branca, o nível de placas beta-amiloides e a taxa de metabolismo de glicose, que indica seu grau de atividade. As mulheres tiveram piores indicadores que os homens em todos os quesitos.

“Nossa investigação, particularmente a perda de massa cinzenta, sugere que a queda do nível de estrogênio durante e após a menopausa aumenta o risco de Alzheimer para as mulheres”, explicou a pesquisadora, que também é autora dos livros “Brain food” (“Comida para o cérebro”) e “The XX brain” (“O cérebro feminino”). A investigação se restringiu a um pequeno grupo saudável e está apenas começando. Entretanto, pode indicar um caminho de prevenção para uma das enfermidades que mais nos assusta.

 

G1