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anticorposA farmacêutica norte-americana Regeneron anunciou nesta segunda-feira (6) que começou a fase final de testes clínicos para avaliar a eficácia de seu coquetel de anticorpos na prevenção e tratamento da Covid-19.

O teste, feito em conjunto com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, testará a capacidade terapêutica de evitar a infecção daqueles que tiveram exposição próxima a um paciente com Covid-19.


Outras pesquisas
Além da Regeneron, outras farmacêuticas e instituições de pesquisa buscam meios de desenvolver tratamentos contra a Covid-19, seja em forma de vacinas, medicamentos antivirais, entre outros.

A norte-americana Eli Lilly anunciou no mês passado a primeira fase de testes em humanos de um medicamento experimental contra a Covid-19 derivado do tratamento à base de anticorpos, retirados do plasma de um paciente já curado.


A Gilead Sciences está desenvolvendo uma forma inalável do tratamento antiviral remdesivir contra a Covid-19, depois que os testes mostraram eficácia moderada do medicamento administrado por infusão.

O mesmo medicamento foi analisado em um estudo publicado no "The England Journal of Medicine", que encontrou resultados parecidos contra a Covid-19 em tratamentos com duração de 5 ou de 10 dias. Os primeiros testes com o uso do remédio, divulgados em 22 de maio, mostraram uma redução no tempo de recuperação dos pacientes graves.

No Reino Unido, a Universidade de Oxford está na fase três das pesquisas, aplicando uma vacina em 10 mil voluntários. Uma brasileira, a cientista Daniela Ferreira, está coordenando um dos centros que testa a vacina.

A imunização ChAdOx1 também é testada no Brasil em cerca de 2 mil voluntários em São Paulo e no Rio de Janeiro e será produzida nacionalmente – caso se comprove sua eficácia – pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Além dela, outra vacina – esta de origem chinesa – também será testada no país pelo Instituto Butantan e recebeu a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste fim de semana.

 

G1

Foto: Steve Parsons/Pool/Reuters/Arquivo

 

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Agência Fapesp

Ilustração: André Moscatelli/SAÚDE é Vital

coronUm grupo de 239 cientistas alertam que partículas do novo coronavírus (Sars-CoV-2) suspensas no ar podem infectar pessoas, informou o jornal "The New York Times", dos Estados Unidos. Segundo os especialistas, o risco é maior em ambientes fechados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que mantém a posição de que o coronavírus causador da Covid-19 se espalha principalmente por gotículas respiratórias maiores, como em tosses e espirros, informou ao G1 que está revisando as informações dos cientistas publicadas no jornal americano.

"Estamos cientes do artigo e estamos revisando seu conteúdo com nossos especialistas técnicos", afirmou em nota a OMS.

Estudos anteriores já demonstraram a possibilidade de transmissão do vírus mesmo em aerossóis ainda menores, que ficam suspensos por horas no ar.
No mais recente comunicado sobre o novo coronavírus publicado pela OMS, o organismo insiste que os estudos feitos na China não evidenciaram esse tipo de transmissão, por partículas virais suspensas no ar. Porém, os cientistas contestam essa versão.

Segundo a reportagem, a conclusão significaria que diversos estabelecimentos, inclusive escolas, precisariam garantir bons sistemas de ventilação e filtros de ar poderosos para abrir durante a pandemia, além da necessidade do uso de máscaras — medidas já adotadas em algumas empresas ou por certos governos. O jornal também sugere que luzes ultravioletas podem ser utilizadas para matar partículas virais flutuando nesses espaços fechados.

A médica Linsey Marr, especialista em transmissão aérea de vírus pela universidade Virginia Tech, explica que cientistas ainda não conseguiram cultivar o Sars-CoV-2 em aerossóis em laboratórios — o que não significa que as partículas do vírus suspensas no ar não sejam infecciosas.

Segundo a cientista, na maioria dos prédios têm uma taxa de circulação de ar muito menor do que em hospitais, por exemplo. Isso significa que o vírus se acumula no ar e gera maiores riscos.


Marr afirma que esse tipo de transmissão não quer dizer que o novo coronavírus seja capaz de viajar longas distâncias com capacidade de infectar pessoas. A médica alerta, no entanto, que há risco nos chamados em contato prolongado entre pessoas e em eventos super-espalhadores, principalmente em locais fechados.

 

G1

Foto: Reprodução/Visual Science

A empresa de biotecnologia alemã CureVac, que está desenvolvendo uma candidata a vacina contra Covid-19, obteve um empréstimo de 75 milhões de euros do Banco de Investimento Europeu para aumentar sua capacidade de produção.

A empresa, que está planejando uma oferta pública inicial nos Estados Unidos neste mês, disse nesta segunda-feira (5) que o empréstimo a ajudará a investir em sua chamada tecnologia de RNA mensageiro e a acelerar a construção de uma quarta instalação de fabricação em sua sede de Tuebingen, na Alemanha.

É a segunda injeção de fundos novos na companhia– em junho, o governo alemão investiu 300 milhões de euros em uma participação de 23% na empresa para ajudar o desenvolvimento de sua vacina contra Covid-19.

A CureVac, que tem apoio da Fundação Bill & Melinda Gates, é pioneira na tecnologia de RNA mensageiro, que também está sendo investigada pela BioNTech e sua parceira Pfizer e ainda pela Moderna.

Moléculas de RNA são versões de fio único das hélices duplas de DNA. Graças ao seu padrão molecular recorrente, é possível produzi-las em um processo bioquímico relativamente simples que não exige células vivas modificadas geneticamente, que são necessárias para produzir a maioria dos outros remédios de empresas de biotecnologia.

"Estamos ansiosos para agilizar a finalização de nossa instalação de produção em escala industrial para fornecer o suprimento criticamente necessário de vacinas inovadoras baseadas em mRNA", disse Pierre Kemula, gerente-chefe de financiamento da CureVac, em um comunicado.

O financiamento será disponibilizado em três parcelas de 25 milhões de euros após a finalização de marcos preestabelecidos.

A CureVac iniciou um teste clínico de Fase 1 de uma vacina experimental contra coronavírus na Alemanha e na Bélgica, e disse que os primeiros resultados significativos podem estar disponíveis em setembro ou outubro.

 

Reuters