De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde ) mais de 20% da população mundial adulta e 80% dos adolescentes de todo o mundo são considerados inativos fisicamente. Ou seja, não praticam nenhum tipo de atividade física regularmente. Riscos do sedentarismo Esse é um grande alerta para a saúde pública mundial, uma vez que o sedentarismo causa o aumento dos riscos de doenças cardiovasculares, obesidade e problemas musculares.

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Além disso, a condição também compromete o sistema cardiovascular, eleva a pressão arterial e reduz a eficiência metabólica. Isso, por sua vez, contribui para o ganho de peso e a perda de massa muscular, afetando diretamente a qualidade de vida.

Inimigo número 1 do coração De acordo com o médico cardiologista Dr. Robеrto Yano, um dos maiores efeitos negativos do sedentarismo à saúde é seu impacto no coração e sistema cardiovascular.

“A falta de atividade física regular compromete o coração como um todo, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares. Isso porque ela contribui para o acúmulo de gorduras nas artérias, aumenta a pressão arterial e reduz a capacidade do coração de bombear sangue eficientemente para o corpo”, adverte o cardiologista.

O sedentarismo também está relacionado a diversas doenças cardiovasculares, como tromboses, angina, hipertensão, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio, explica Roberto Yano.

Fugindo do sedentarismo Parece ser difícil pensar em estratégias para fugir do sedentarismo mesmo em uma rotina corrida. No entanto, mudar os hábitos, na verdade, pode ser mais fácil do que parece.

O ideal é que se realize pelo menos 150 minutos de exercício físico por semana. Roberto salienta que esse tempo não precisa necessariamente ser gasto em academias, mas também incorporando os exercícios no seu dia a dia.

“Muitas pessoas acreditam que ser mais saudável é caro, que para praticar atividades físicas é preciso ir para academias, pagar um personal, etc., mas já é possível deixar de ser sedentário incluindo algumas atividades no seu dia a dia e fazendo algumas modificações”, explica.

Por exemplo, trocar o carro pela bicicleta em algum momento, ou trocar duas vezes na semana o elevador pelas escadas, já pode ajudar. O médico sugere ainda estratégias como passear você mesmo com seu cachorro, entre outros.

“[Essas coisas] podem parecer simples, mas já são grandes avanços para quem está no total sedentarismo”, afirma o Dr. Roberto Yano.

Saúde em Dia

Sentir uma dor intensa no peito é imediatamente um sinal de ataque cardíaco? Na verdade, este sintoma nem sempre é tão alarmante quanto parece. Em alguns casos, pode ser apenas um indício de indigestão.

O site Well + Good conversou com a gastroenterologista Neena Mohan para entender melhor essa questão. "Certamente, a indigestão pode resultar em dores no peito", explica ela.

O refluxo ácido pode provocar uma sensação de queimação ou aperto no peito. Quando se torna grave o suficiente, pode causar esofagite, que é a inflamação do revestimento do esôfago. Além disso, a azia também pode estar associada à dor no peito.

"A ansiedade pode intensificar os sintomas relacionados ao refluxo e contribuir para a dor no peito", acrescenta. Segundo a Mayo Clinic, uma dor no peito causada por um ataque cardíaco pode irradiar para o braço ou ombro, acompanhar-se de azia, vômitos e náuseas.

Noticias ao Minuto

O aneurisma cerebral é uma condição de saúde grave, caracterizada por uma dilatação anormal em uma das artérias do cérebro. Essa dilatação, conhecida como “bolsa”, pode romper-se a qualquer momento, levando a complicações fatais, como hemorragia cerebral.

aneurisma

Fatores de risco como hipertensão arterial e tabagismo são apontados pelos especialistas como as principais causas dessa condição. Além disso, condições como diabetes e colesterol elevado também podem acelerar o surgimento de aneurismas no cérebro.

Estudos recentes indicam que pessoas com histórico familiar de aneurisma cerebral apresentam maior propensão a desenvolver a doença. Portanto, parentes de primeiro grau de pacientes diagnosticados com aneurisma devem considerar exames de rotina para verificar o risco de apresentar essa condição.

Dor de cabeça intensa: um sinal importante Os sintomas do aneurisma cerebral costumam ser silenciosos e muitas vezes difíceis de identificar antes da ruptura. No entanto, uma dor de cabeça súbita e intensa pode ser um dos sinais mais importantes de alerta. O aneurisma, ao pressionar estruturas cerebrais, pode provocar dores de cabeça severas, além de alterações sensoriais e motoras.

Outros sintomas, como queda da pálpebra, visão dupla, dor atrás dos olhos e fraqueza em um lado do corpo, podem surgir se o aneurisma comprimir nervos cerebrais. Em casos de ruptura, a dor pode ser acompanhada por sonolência, convulsões, perda de consciência e, em 30% dos casos, óbito.

Reconhecimento e prevenção A identificação precoce dos sinais de aneurisma cerebral é crucial para evitar consequências fatais. A conscientização sobre os fatores de risco e os sintomas pode salvar vidas, incentivando exames preventivos e acompanhamento médico regular.

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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é causado pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, geralmente devido a um coágulo ou ao rompimento de um vaso. O que muitos desconhecem é que alguns sintomas podem surgir até uma semana antes do evento. De acordo com um estudo publicado na revista Neurology, cerca de 23% dos pacientes com AVC isquêmico apresentaram sinais de um Ataque Isquêmico Transitório (AIT), também conhecido como miniAVC, dias antes do derrame.

cerebro

Entre os sintomas mais comuns relatados, a vertigem é um dos sinais que pode aparecer antecipadamente. Além disso, dores de cabeça, formigamento e dormência em diferentes partes do corpo podem surgir dias antes do AVC, servindo como um alerta importante para buscar ajuda médica imediatamente.

Fatores de risco que aumentam a chance de AVC Saber reconhecer os sinais de um AVC é fundamental para reduzir as complicações, mas também é importante conhecer os fatores de risco. Alguns hábitos de vida e condições de saúde aumentam significativamente a probabilidade de sofrer um derrame, seja ele hemorrágico ou isquêmico.

Os principais fatores de risco incluem hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, sobrepeso, sedentarismo, tabagismo, uso excessivo de álcool e drogas ilícitas. Além disso, o histórico familiar e a idade avançada são considerados fatores importantes. Homens, especialmente, têm uma maior predisposição ao AVC, o que torna o monitoramento dos sinais de alerta ainda mais crucial para essa população.

Identificar os sintomas e entender os riscos são passos essenciais para agir de forma rápida e aumentar as chances de sobrevivência, minimizando as sequelas do AVC.

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