Uma nova pesquisa realizada pela Northwestern University, nos Estados Unidos, revelou que diversas comunidades de vírus habitam os chuveiros e as escovas de dente de muitas casas. Mas, acredite, isso é uma boa notícia.

A microbiologista Erica Hartmann, que liderou o estudo, afirmou que o número de vírus encontrado foi surpreendente. Boa parte das espécies identificadas no estudo são bacteriófagos. Isso significa que eles infectam bactérias prejudiciais aos seres humanos. Essas comunidades podem até ajudar no combate a infecções bacterianas e contribuir ambientes mais saudáveis, sem a necessidade de produtos químicos agressivos.

Publicado, recentemente, na revista Frontiers in Microbiomes, o estudo mostrou que os americanos passam dois terços de suas vidas em casa. Por isso, entender quais organismos compartilham esses espaços do dia-a-dia é importante, já que eles podem avaliar a qualidade de vida nos lares.

O estudo ainda sugeriu que essas comunidades virais são únicas em cada ambiente. Com isso, algumas possibilidades foram levantadas, como a de que os bacteriófagos identificados poderiam ser usados para limpar sistemas de encanamento de forma natural. Isso também alerta para o fato de que o uso excessivo de produtos antimicrobianos pode aumentar a resistência das bactérias.

A pesquisa utilizou amostras de chuveiros e escovas de dente coletadas em diversos estados dos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, foram encontradas mais de 600 espécies virais diferentes.

R7

 

Um estudo recente realizado na Europa identificou fatores que podem aumentar o risco de desenvolver demência precoce, bem como outros que parecem ajudar a prevenir a condição.

riscodemencia

Essa pesquisa é uma das pioneiras a investigar, além dos fatores genéticos, elementos não hereditários que influenciam o surgimento da doença.

Publicado na renomada revista Jama Neurology, o estudo contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Maastricht, da Universidade de Oxford e de outras instituições britânicas.

Explorando o estudo em detalhes Os dados utilizados na pesquisa vieram do UK Biobank, uma vasta base de dados que inclui informações de mais de 500.000 pessoas residentes no Reino Unido.

Embora a faixa etária dos participantes variasse entre 37 e 73 anos, o foco do estudo estava nos pacientes com 65 anos ou menos, caracterizados como portadores de demência precoce.

Explorando o estudo em detalhes Os dados utilizados na pesquisa vieram do UK Biobank, uma vasta base de dados que inclui informações de mais de 500.000 pessoas residentes no Reino Unido.

Embora a faixa etária dos participantes variasse entre 37 e 73 anos, o foco do estudo estava nos pacientes com 65 anos ou menos, caracterizados como portadores de demência precoce.

Catraca Livre

Foto: © Depositphotos/HayDmitriy

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) inicia, a partir desta segunda-feira (14), a triagem para a realização de cirurgias de catarata em municípios da Grande Teresina.

Segundo a Diretoria de Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar (DUDOH), em Altos, a triagem acontece de 17 a 19 de outubro e as cirurgias, de 22 a 25 de outubro; já em José de Freitas, a triagem acontecerá de 14 a 15 de outubro e as cirurgias, de 19 a 20 de outubro. No município de Miguel Alves, a triagem será de 21 a 23 de outubro e as cirurgias, de 28 a 30 de outubro; em Teresina, a triagem acontece de 30 de outubro a 6 de novembro e as cirurgias, de 8 a 17 de novembro.

Ao todo, a Sesapi prevê a realização de 5.405 consultas de triagem e aproximadamente 4.324 cirurgias de catarata nos municípios do Território de Saúde Entre Rios.

Dirceu Campelo, superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, destacou a importância da ação: "Essa é uma iniciativa que amplia o acesso da população piauiense a um procedimento muito importante, proporcionando mais qualidade de vida", afirmou.

As cirurgias e consultas estão sendo realizadas nos hospitais da rede pública estadual, seguindo o cronograma definido para cada região de saúde. Todos os procedimentos foram previamente aprovados pela Comissão Intergestora Bipartite (CIB).

Sesapi

A doença inflamatória intestinal (DII) é um termo abrangente que engloba várias condições crônicas caracterizadas por inflamação persistente no trato gastrointestinal. As duas formas mais comuns de DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

A doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus, e frequentemente se espalha para as camadas mais profundas do tecido intestinal. Por outro lado, a colite ulcerativa é limitada ao cólon e ao reto, afetando apenas a camada mais interna do revestimento intestinal.

Ambas as condições podem causar sintomas debilitantes, como dor abdominal, diarreia crônica, fadiga e perda de peso, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Os sintomas da DII podem variar de leves a graves e tendem a surgir em surtos, com períodos de remissão entre eles.

Além dos sintomas gastrointestinais, a DII pode causar manifestações extraintestinais, como artrite, problemas dermatológicos e inflamação ocular, entre outros. O diagnóstico geralmente envolve uma combinação de exames laboratoriais, endoscopia e imagem, além de uma avaliação cuidadosa do histórico clínico do paciente.

Embora não exista cura para a DII, tratamentos como medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores e terapias biológicas podem ajudar a controlar a inflamação e os sintomas, promovendo períodos de remissão e melhorando a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

A doença de Crohn atinge mais comumente o intestino delgado. No entanto, também pode afetar o intestino grosso e, raramente, o trato gastrointestinal superior.

A condição é crônica e ainda não se sabe a sua causa.

Os medicamentos disponíveis atualmente reduzem a inflamação e habitualmente controlam os sintomas, mas não curam a doença.

De acordo com a Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa se comportam de maneira semelhante, às vezes é difícil diferenciar uma da outra. Por isso as duas doenças são agrupadas na categoria de doenças inflamatórias intestinais (DII).

Essas condições afetam milhões de pessoas em todo o mundo, causando sintomas que variam de leves a graves e podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes.

Quais os sintomas da doença inflamatória intestinal? dor abdominal diarreia sangramento retal perda de peso diminuição do apetite fadiga Geralmente, as pessoas passam por períodos de doença ativa seguidos de períodos de remissão.

Gatilhos alimentares Certos alimentos podem desencadear ou exacerbar os sintomas da DII em algumas pessoas.

Isso pode incluir alimentos ricos em gordura, alimentos processados, laticínios, alimentos picantes, cafeína e álcool.

No entanto, os alimentos que desencadeiam sintomas podem variar de pessoa para pessoa, e é importante que os pacientes identifiquem seus próprios gatilhos alimentares por meio de tentativa e erro.

Catraca Livre