Por dia, perdemos cerca de 150 fios de cabelo. Isso acontece quando mexemos no cabelo, no banho, quando penteamos, passamos a mão e secamos. Mas algumas situações servem de alerta: muitos fios de cabelo no travesseiro, fios pela roupa/corpo durante o dia, cabelo ralo.
De acordo com a endocrinologista Larissa Garcia Gomes, a queda de cabelo muitas vezes está ligada aos problemas hormonais. A testosterona, hormônio masculino, é a principal causa de calvície. A síndrome do ovário policístico (SOP) aumenta a testosterona em mulheres. Além da queda de cabelo, outros sintomas também aparecem como amento de acne, pelos e massa muscular.
Veja outras causas de queda de cabelo: estresse, amamentação, pós-cirurgias, deficiência de nutrientes, menopausa, sífilis, genética, alterações hormonais, oleosidade excessiva no couro cabeludo.
Hoje existem vários tratamentos para queda de cabelos, como mostrou a dermatologista e consultora do Bem Estar Marcia Purceli no programa desta quarta (4). Vale lembrar que cada tipo de cabelo exige um tipo de cuidado – se for oleoso, o ideal é levar todos os dias; normais e secos, lavar um dia sim, outro não; cabelos muito secos, ressecados, podem ficar até dois dias sem lavar.
Tratar o Hipotireoidismo e Hipertireoidismo não é uma tarefa muito difícil, entretanto Tratar o Hipo e Hipertireoidismo sem Ajuda Medica pode ser muito mais simples e vantajoso. Além disso, a glândula tireoide é muito especial, pois é responsável pela regulação do metabolismo, o crescimento e a energia do corpo.
Qualquer alteração nessa glândula, seja de alta ou baixa atividade, leva a doenças como hipotireoidismo e hipertireoidismo.
De acordo com pesquisas, 1 em cada 20 pessoas é propensa a desenvolver algum tipo de problema de tireoide, principalmente as mulheres.Os hormônios da tireoide não podem ser produzidos com deficiência ou em excesso.
O hipotireoidismo é o resultado da pouca produção de tireoide no corpo, os sintomas são: cólicas, dores musculares, pele seca, problemas de concentração, excesso de líquido nos tecidos, queda de cabelo, fadiga e sensibilidade a temperaturas frias.
Diferente disso, o hipertiroidismo ocorre no pelo excesso de produção do hormônio tireoide. As consequências também são sérias: aceleração cardíaca, diarreia, irritação, ansiedade, perda de peso, problemas de insônia e sensibilidade ao calor.
Às vezes, a glândula tireoide também pode provocar bócio, que é uma protuberância na garganta. É importante saber que problemas na tireoide podem ser causados por fatores, como:
Deficiência de iodo Acúmulo de toxinas Acúmulo de metais Estresse crônico
Para proteger sua tireoide e se prevenir de distúrbios nela, você pode seguir algumas recomendações:
Nutrição Apropriada
Cuide da sua dieta! Ela precisa ser balanceada para tratar o problema de tireoide. Portanto, evite consumir açúcar, alimentos processados e farinhas refinadas.
Também é importante consumir alimentos ricos em iodo (peixes, algas, abacaxi), zinco, gorduras ômega-3 e selênio, pois promovem a saúde da tireoide.
O selênio é um constituinte de uma enzima atuante no metabolismo dos hormônios da tireoide, e as síndromes de deficiência de iodo são mais graves quando há deficiência simultânea de selênio.
Portanto, o consumo de alimentos fonte de selênio, como castanha-do-pará, salmão e semente de girassol, são importantes para o melhor funcionamento da tireoide.
Exercício
A atividade física regular mantém a função da tireoide, ajudando a equilibrar a produção de hormônios.
Evitar Estresse
Muito estresse provoca exaustão da adrenal, que leva a problemas na tireoide. Portanto, procure realizar atividades como ioga, meditação e caminhar pela natureza, em busca do relaxamento.
A Terapia do Calor
Uma sessão na sauna é uma boa dica, pois ajuda a eliminar as toxinas do organismo.
Suplementos Nutricionais
Consulte um médico naturalista ou terapeuta holístico, antes de consumir os suplementos que ajudam a manter o metabolismo da tireoide.
Repor os Hormônios:
O médico também pode indicar algumas terapias para a reposição do hormônio da tireoide. Para prevenir doenças provocadas pela tireoide, basta controlar o estresse, tratar alergias, evitar metais pesados e se alimentar bem.
É sempre bom evitar produtos lácteos, açúcar branco e glúten, pois eles causam desequilíbrios em todo o organismo, inclusive na tireoide.
Trouxemos dois sucos que vão ajudar a tratar a tireoide e normalizar o funcionamento dela. O primeiro deles é mais indicado para o hipotireoidismo. A receita contém quatro ingredientes especiais:
Alga desidratada: possui iodo, que regula a tireoide. Acelga: contém iodo, necessário para quem tem hipotireoidismo. Laranja: possui iodo, importante para tratar hipotireoidismo. Pêssego: é remineralizante, rico em minerais, o que é muito importante para o bom funcionamento da tireoide.
O segundo deles é indicado para o hipertireoidismo. Seus ingredientes são pera e repolho, alimentos que contêm substâncias inibidoras da produção de hormônios tireoidianos.
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) quer aumentar a participação das operadoras de planos de saúde na promoção de partos normais.
A partir do programa Parto Adequado, 127 hospitais e 62 das operadoras já estão engajados no processo de redução do número de cesáreas na rede particular de saúde.
Cada uma dessas companhias tem ao menos um hospital credenciado incluído no programa, que disponibiliza infraestrutura e orienta médicos e gestantes sobre a escolha do modelo de parto.
Segundo a gerente do programa na ANS, Ana Paula Cavalcante, a ideia é que, além de incluir mais maternidades no projeto, as operadoras também tenham ações para toda a rede de conveniadas. “Além de expandir, monitorar os resultados no conjunto das suas beneficiárias, fazer indução em toda a rede de maternidades”, disse.
Resultados
Em 2017, quando foi implementada a segunda fase do programa, o número de partos normais cresceu 6,3%, com grande probabilidade de não ter as condicionantes que indicariam a necessidade de uma cesárea. Entre as mulheres nos 127 hospitais participantes do projeto, o percentual de partos vaginais chegou a 47%. Entre os itens de classificação usados para identificar as gestantes pertencentes a este grupo estão o número de filhos, a quantidade e posicionamento dos fetos e o período de gravidez. A metodologia foi desenvolvida pela Organização Mundial de Saúde.
As cesáreas desnecessárias acabam tendo efeitos negativos para a recuperação tanto da mãe quanto do bebê. “O que acontece na cesárea desnecessária? Ela é marcada antes do trabalho de parto. A mãe não está preparada, o bebê não está preparado. O pós-operatório da mãe é muito pior do que se ela tivesse um trabalho de parto, e um parto normal”, disse a coordenadora do projeto, no hospital Albert Einstein, Rita Sanchez. A instituição é um dos parceiros na construção da iniciativa.
A médica destacou que, segundo a OMS, o número de partos nos quais a cesárea seria o método mais indicado é de cerca de 15%. No entanto, ela afirmou que esse percentual chega a 85% na rede de saúde privada. “A OMS preconiza que nós precisamos só de 15% de cesáreas. Existem várias publicações novas e várias discussões chegando em torno de 20% e 25% como patamar razoável.”
Para aumentar o número de partos normais, um dos pontos fundamentais, de acordo com Rita, é mudar o paradigma da cesárea entre os profissionais de saúde. “Fazer a revisão de todos os protocolos. Para aqueles que estão fazendo só cesárea nas últimas três décadas adquirirem novamente confiança no parto normal.”
O diretor do Institute for Healthcare Improvement, Paulo Borem, disse que, durante a implementação, do projeto a equipe constatou que, pelo lado das gestantes, é o próprio desenho do sistema de saúde que impulsiona a preferência pelos partos cesárea.
“Percebemos que, na verdade, a maioria das gestantes do início da gestação queriam o parto vaginal, mas mudavam a cabeça a partir do primeiro contato com o sistema de saúde. Como o sistema de saúde foi, ao longo dos anos, sendo desenhado para entregar cesarianas, o sistema de saúde não quer assistir um parto vaginal, porque incomoda toda a estrutura que foi criada em torno da cesariana”, afirmou.
O nome é difícil e o problema é delicado. A anosognosia se caracteriza pela falta de consciência sobre a própria doença, o que pode levar o paciente a não reconhecer suas limitações ou a apresentar comportamentos inadequados. O termo foi criado em 1914 pelo neurologista Joseph Babinski, quando discorreu sobre o caso de dois homens com hemiplegia esquerda com uma total falta de consciência dessa falha motora. Quem sofre dessa síndrome pode ter dificuldades para aderir ao tratamento e precisa de todo o suporte familiar disponível. Como o campo de estudos é vasto, preferi focar o aspecto comportamental, e não o fisiológico. Conversei com a médica geriatra Claudia Burlá, que também atua na área de medicina paliativa, e ela explicou ser relativamente comum que, nos estágios iniciais de uma demência, a pessoa chegue ao consultório sozinha, por indicação de um outro especialista, sem suspeitar da sua condição: “é alguém que dirige seu carro, gerencia sua casa e até conversa com desenvoltura. No entanto, ao longo da consulta, surgem pistas de que o discurso não é coerente”.
Em seus mais de 30 anos de prática clínica, a doutora Claudia Burlá já lidou com dezenas de casos de demência frontotemporal, que tem uma peculiaridade: atinge em cheio o lado comportamental. “A demência frontotemporal leva a comportamentos exacerbados”, afirma a médica. “O indivíduo perde a capacidade de percepção e isso pode se manifestar em hipersexualidade ou em esbanjamento de dinheiro. É também comum um julgamento distorcido: o paciente age como se tivesse muitos amigos, embora esteja sempre só”, acrescenta. Daí a importância de parentes e conhecidos estarem atentos a pequenos sinais que surgem no dia a dia da convivência: “uma avó que se torne generosa demais de uma hora para a outra é indicação de comportamento inadequado. Excentricidades além da curva também devem chamar a atenção. A família pode achar que a pessoa está engraçada, desinibida, mas o quadro pode ser de doença neurodegenerativa. Um dos pontos sensíveis é o do autocuidado: a higiene pessoal fica comprometida, o paciente passa a usar sempre a mesma roupa”, diz a especialista.
Uma das questões delicadas é avisar a família, que nem sempre reage bem, por se recusar a acreditar que um ente querido esteja trilhando o caminho de demência, como explica a médica: “os mais próximos têm que ser avisados para criar a rede de proteção necessária. Já vi casos de idosas com mais de 80 anos que adquiriram planos de previdência para resgate aos 115, 120 anos”. No consultório, alguns testes simples podem mapear o comprometimento cognitivo. Um dos mais sensíveis é o chamado teste do relógio, no qual pede-se ao paciente para desenhar um relógio com todos os números das horas. A partir do desenho feito, há um pedido suplementar: marcar uma hora específica. Pode-se observar que há algo está errado com a cognição quando há dificuldades ou mesmo a impossibilidade de dar conta dessas tarefas.
Há muitos fatores envolvidos para fechar um diagnóstico, segundo a médica: linguagem, capacidade executiva, memória, habilidade visuoespacial (não se perder, por exemplo), alteração de personalidade. No trato diário com o indivíduo com demência, o conselho dado pela doutora Claudia Burlá é entrar na fantasia dele, em vez de tentar esclarecer o que é real ou não para alguém que não tem mais capacidade para discernir: “se a pessoa diz que quer ir para casa, embora esteja em sua residência, o melhor é vesti-la, dar uma volta e retornar ao local, mostrando que agora ela está em casa. Dessa forma, desvia-se o foco daquela narrativa associada à demência, resgatando o paciente para uma situação de conforto e segurança”.