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drogzikaUma potente droga antioxidante conseguiu prevenir a transmissão sexual do vírus da zika em cobaias, diz estudo publicado na "PLos Pathogens" nesta quinta-feira (15).

 

A droga em questão é chamada de "Ebselen" e já está em testes clínicos para o tratamento do AVC (Acidente Vascular Cerebral).

 

O medicamento é um potente antioxidante, categoria de substância conhecida por combater radicais livres.

 

Os radicais livres são produtos de reações químicas que "vagam" pelo corpo sem função certa e costumam desestabilizar estruturas saudáveis quando em excesso.

 

Em relação ao zika, hoje sabe-se que o vírus é transmitido tanto via Aedes Aegypti, quanto sexualmente: mais frequentemente do homem para a mulher.

 

O que os cientistas verificaram foi a função do tratamento na prevenção da transmissão sexual.

 

Como foram os testes

Antes dos testes, cientistas demonstraram que o zika danifica o esperma por meio de um fenômeno conhecido como "estresse oxidativo" -- quando reações de oxigênio geram radicais livres potencialmente prejudiciais.

 

A partir daí, viram que o uso de antioxidantes (moléculas que estabilizam os radicais, tirando-os de circulação), poderia ser útil para neutralizar a ação do zika sobre o sêmen.

 

Para testar a eficácia da droga, pesquisadores infectaram camundongos com zika por via subcutânea. A progressão do zika foi avaliada em testes e a presença no esperma foi verificada.

 

Após três dias da infecção, o zika foi verificado na membrana de células, afetando o número de espermatozoides (que se apresentaram em número significativamente menor quando comparado ao grupo controle).

 

Após a injeção de Ebselen, o número de espermatozoides afetados pelo vírus diminuiu. Também foi verificada menor presença do vírus no cérebro, mas não na medula das cobaias.

 

A droga apresentou "atividade em tecidos específicos e, por isso, sua ação está associada com sua capacidade de reduzir o estresse oxidativo e resposta inflamatória ao zika", escreveram os autores.

 

A transmissão sexual

 

Por fim, para verificar se o tratamento impedia a transmissão sexual, cientistas injetaram o sêmen de ratos machos infectados com zika em fêmeas.

 

Metade das fêmeas que recebeu sêmen infectado sem tratamento morreu, relata o estudo. Já as fêmeas que receberam sêmen com tratamento, sobreviveram.

 

Os autores também testaram outros antioxidantes, como a vitamina C. A taxa de sobrevivência das fêmeas não melhorou, mas elas sobreviveram por mais tempo.

 

G1

Foto: Simanjuntak Y, et al. (2018)

A depressão pós-parto é um transtorno de humor que pode ser desencadeado por flutuações hormonais relacionados à gravidez. Ainda que pouco divulgada, a condição afeta uma em cada quatro brasileiras, segundo estudo publicado em 2016 no periódico Journal of Affective Disorders.

 

Estimativas conservadoras mostram que 11% das mulheres ficam deprimidas em algum momento do primeiro ano de maternidade; outros colocam o índice em 25%. Mais: menos de 15% das mães que apresentaram sintomas de depressão pós-parto receberam ajuda de fato.

 

A condição é frequente e acontece devido a diversas mudanças hormonais comuns no período de gravidez — entre as quais sabe-se que os níveis de progesterona e alopregnanolona mudam substancialmente, aumentando em até 30 vezes sua quantidade e retornando rapidamente aos níveis normais no momento do parto.

 

Entre tais hormônios, a alopregnanolona — também sintetizada por células cerebrais, incluindo neurônios que desencadeiam estresse — tem efeitos diretos sobre os chamados receptores GABA — o principal neurotransmissor inibidor no sistema nervoso central dos mamíferos, responsável pelo importante papel na regulação da excitabilidade neuronal ao longo de todo o sistema nervoso.

 

A condição é frequente e acontece devido a diversas mudanças hormonais comuns no período de gravidez — entre as quais sabe-se que os níveis de progesterona e alopregnanolona mudam substancialmente, aumentando em até 30 vezes sua quantidade e retornando rapidamente aos níveis normais no momento do parto.

 

Entre tais hormônios, a alopregnanolona — também sintetizada por células cerebrais, incluindo neurônios que desencadeiam estresse — tem efeitos diretos sobre os chamados receptores GABA — o principal neurotransmissor inibidor no sistema nervoso central dos mamíferos, responsável pelo importante papel na regulação da excitabilidade neuronal ao longo de todo o sistema nervoso.

 

Quando os níveis de alopregnanolona caem drasticamente após o parto, as células nervosas que contêm GABA demoram um pouco para se ajustarem à tal diminuição. Por isso, acredita-se que esse atraso possa desencadear sintomas depressivos em algumas mulheres.

 

Recentemente, porém, a respeitada revista científica inglesa The Lancet anunciou os resultados sobre o estudo de um novo medicamento aprovado para tratar a depressão pós-parto chamado Brexanolona. Os pesquisadores descobriram que a ingestão do composto ao longo de 60 horas foi capaz de diminuir a atividade da alopregnanolona, ​​permitindo que o cérebro se ajuste mais gradualmente a seu mecanismo de ação.

 

A fase I do estudo mostrou que sete, de 10 mulheres dez mulheres tratadas com a droga tiveram remissão completa dos sintomas, em comparação com 1 em cada 10 mulheres que receberam placebo.Também notaram que os benefícios da droga ainda eram evidentes 30 dias após o parto.

 

A fase II do estudo consistiu em um acompanhamento de quatro mulheres com depressão pós-parto grave tratada com Brexanolone. Os resultados foram surpreendentes: todos os casos atingiram remissão total dos sintomas depressivos.


Já a fase III e última do estudo está sendo conduzida, com 120 participantes portadores da doença. Os resultados devem sair ainda no primeiro semestre deste ano. Isso daria à ciência uma nova ferramenta para ajudar as mulheres com depressão grave após o parto. Além disso, iria introduzir uma nova classe de compostos (esteroides neuroativos) para pesquisa como possíveis tratamentos para outros distúrbios psiquiátricos.

 

O composto Brexanolona também está na fase III de estudos com pessoas epiléticas refratárias, ou seja, portadores de convulsões graves que não respondem aos tratamentos disponíveis no mercado.

 

Se o tratamento se mostrar eficaz em condições neurológicas severas, assim como casos de depressão grave, pode-se dizer que haverá uma nova era da medicina a um passo para a descoberta de procedimentos pelos quais a função cerebral poderia ser regulada em uma ampla gama de doenças neuropsiquiátricas.

 

Veja Com Huffington Post

No Dia Internacional de Luta Contra o Câncer na Infância, lembrado hoje (15), a Childhood Cancer International (CCI), alerta para a necessidade de ações globais conjuntas para enfrentar o que chama de desafio crescente imposto pela doença. Dados da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer indicam que cerca de 215 mil casos são diagnosticados todos os anos em menores de 15 anos, além de 85 mil casos entre adolescentes de 15 a 19 anos.

 

“Apesar de o número de crianças com câncer ser bem menor quando comparado à incidência global da doença em adultos, o número de vidas salvas é significativamente maior: as taxas de sobrevivência em países de alta renda chegam a uma média de 84% e estão melhorando de forma consistente mesmo em áreas com menos recursos no mundo onde há apoio local e internacional”, destacou a CCI, por meio de nota.

 

A campanha alerta ainda para a disparidade no acesso ao tratamento do câncer infantil em países de baixa e média renda, onde vivem 80% das crianças e adolescentes com câncer. De acordo com o comunicado, crianças e adolescentes na África, na Ásia, na América Latina e em partes do Leste e Sul europeu não têm acesso apropriado nem mesmo a medicamentos essenciais e cuidados especializados.

 

“Atualmente, o local onde a criança reside muitas vezes determina sua habilidade de sobreviver ao câncer infantil”, concluiu a entidade, composta por 188 organizações membro de um total de 96 países.

 

Agência Brasil

exsangueOs Estados Unidos autorizaram a venda de exames de sangue capaz de detectar com rapidez quando um paciente está com concussão, lesão cerebral microscópica que ocorre geralmente após traumas na cabeça.

 

A nova opção vai reduzir a necessidade de tomografias, exames mais caros que emitem quantidade significativa de radiação, afirma o FDA, órgão americano similar à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 

Normalmente, quando um paciente bate a cabeça em um acidente, ele é submetido a um teste neurológico, seguido da tomografia. O exame é pedido para ver se há lesões no tecido cerebral.

 

A vantagem do novo teste de sangue é que, se não forem detectadas lesões, a tomografia seria desnecessária. Isso seria uma vantagem em instituições que não possuem o aparelho, que é mais caro e demanda infraestrutura para ser utilizado.

 

   "A disponibilidade do exame vai ajudar profissionais de saúde a determinar a necessidade de tomografia em pacientes com suspeita de concussão", afirmou nota da agência americana.

 

A aprovação do teste faz parte de um pacote de iniciativas do FDA que visam reduzir à exposição de radiação de pacientes em exames de imagem.

 

Segundo a agência, os Estados Unidos tiveram 2.8 milhões de hospitalizações por lesões cerebrais em 2013. No mesmo período, os traumas contribuíram para a morte de aproximadamente 50 mil pessoas.

 

Teste fica pronto em 4 horas

O "Brain Trauma Indicator" (Indicador de Trauma Cerebral) avalia a ocorrência de uma concussão pela medição de níveis de proteína conhecidas como UCH-L1.

 

Essas proteínas são liberadas na corrente sanguínea quando há uma lesão cerebral -- e o teste possui marcadores para procurar justamente essas estruturas.

 

Segundo o FDA, é possível detectá-las em até 12 horas da lesão.

 

Para a aprovação do exame, a agência americana avaliou estudo multicêntrico com 1947 pacientes que apresentavam suspeita de concussão. Os resultados do exame são liberados em 4 horas.

 

O teste foi capaz de detectar o problema em 97,6% dos pacientes. O exame foi produzido pela desenvolvido pela Banyan Biomarkers, empresa americana fundada em 2002 por pesquisadores da Universidade da Flórida.

 

O custo do teste não foi divulgado.

 

G1

Foto: Jarmoluk/Pixabay