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virusO vírus tido como mais agressivo da dengue, o sorotipo 2, está circulando com mais frequência no país e dados até agora indicam que ele ultrapassou o sorotipo 1, considerado menos agressivo.

 

Desde 2009, o sorotipo 1 é o que mais circula no Brasil.

 

Segundo o Ministério da Saúde, dados apontam que o sorotipo 2 respondeu a 54,3% das infecções em 2017; contra 40,1% dos contágios com o sorotipo 1.

 

"Os resultados das amostras conclusivas mostram uma predominância do DENV2, sobre os outros sorotipos, especialmente o DENV1, que foi dominante desde 2009" , afirmou o ministério, no boletim.

 

   “É uma tendência que já vinha sendo observada. A gente já imaginava, principalmente no centro-oeste”, diz Isabela Ballalai, infectologista e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

 

Confira a circulação em 2017 com base em 1453 amostras:

 

   DENV 1 - 40,1%

   DENV 2 - 54,3%

   DENV 3 - 4,3%

   DENV 4 - 1,3%)

 

O Ministério da Saúde diz, no entanto, que são necessárias mais amostras para confirmar certamente se ouve uma inversão na frequência da circulação dos sorotipos.

 

Uma das questões é que não há informações sobre os sorotipos circulantes nos estados de Roraima, Amapá, Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba.

 

O que é certo, no entanto, é que a circulação do sorotipo 2 avança no território.

 

O dado anterior sobre diferentes sorotipos da dengue foi publicado em julho de 2016 (semana epidemiológica 27); nele, o Ministério da Saúde informava sobre a predominância do sorotipo 1 da dengue, com 89,7% das infecções.

 

No mesmo período, o sorotipo 2 correspondia a 6% das infecções.

 

O sorotipo 2

 

Historicamente, a chegada do sorotipo 2 tem sido associado a mais casos de dengue hemorrágica. No boletim atual do Ministério da Saúde, não há uma diferenciação para essa forma de dengue especificamente.

 

Em estudo publicado na revista do Instituto de Estudos Avançados da USP em 2008, pesquisadores citam que a entrada do DENV-2 no inicío dos anos 1990 trouxe os primeiros diagnósticos da febre hemorrágica.

 

Em um outro estudo publicado na PLOs em 2013, pesquisadores brasileiros associaram a circulação do sorotipo a um maior número de surtos e de manifestações graves da doença quando comparado aos outros três sorotipos da dengue.

 

A pesquisa também mostrou que o vírus possui maior variabilidade genética, o que pode a chegada de novos surtos.

 

Gravidade dos sorotipos

 

Segundo a pasta, os quatro sorotipos da dengue (1,2,3 e 4) estão circulando no país e todos podem provocar formas brandas e graves da doença.

 

A questão com os sorotipos 2 e 3, no entanto, é que eles costumam ser mais agressivos e foram associados ao aumento no número de casos de dengues graves -- como a hemorrágica.

 

A infecção por dengue tem sintomas variados e diferentes níveis de gravidade: pode causar desde uma infecção indetectável até quadros de hemorragia e choque, com evolução para óbito.

 

Na dengue clássica, a primeira manifestação é febre alta, seguida de cefaléia, prostração e dores nas articulações. Há dor abdominal generalizada, principalmente nas crianças. A doença tem uma duração de 5 a 7 dias.

 

Já na hemorrágica, os sintomas iniciais são semelhantes aos da clássica, mas evoluem rapidamente para sintomas de insuficiência circulatória. Nessa forma, há a possibilidade de choque por dengue, quando a pressão arterial é tão baixa que leva, no limite, à falência múltipla de órgãos.

 

Possível aumento nos casos

Uma outra questão com a circulação do DENV 2 é que a maioria da população não está imunizada especificamente para esse sorotipo -- o que pode levar a um aumento no número de infecções.

 

   "Quando vemos essa mudança, a gente já se preocupa com um possível aumento nos casos. Em 2017, tivemos uma queda. A tendência agora pode ser de aumento", diz Ballalai.

 

A infectologista também aponta para o aumento de casos mais graves, por ocasião de segundas infecções.

 

“O vírus da dengue pode deflagrar casos mais graves em uma segunda infecção, não é como em outras doenças", explica Ballalai.

 

G1

Passamos o dia inteiro olhando para telas: do celular, do computador - pessoal e do trabalho -, da TV, do tablet, do GPS, do caixa eletrônico.

 

E é cada vez mais difícil calcular (e limitar) o tempo dedicado a essas telas.

 

A intromissão das redes sociais nas nossas vidas tampouco ajuda. Passamos horas por dia checando nosso Facebook, Instagram e outras plataformas. Utilizamos o WhatsApp de maneira constante.

 

"As preocupações sobre o dano produzido por passar tempo demais diante da tela - sobretudo usando as redes sociais - aumentaram", diz Amy Orben, que investiga os efeitos das redes sociais nas relações humanas na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

 

Mas quanto tempo é muito tempo?

 

Julgamento pessoal

 

"Estabelecer uma quantidade saudável de tempo diante da tela não é uma tarefa fácil", afirma Orben.

 

"Há experiências negativas, mas isso não significa que o uso da tecnologia, em termos gerais, seja prejudicial. É complicado afirmar sobre como ela afeta as diferentes pessoas."

 

Para a doutora em psicologia experimental, definir uma quantidade correta de tempo para telas e redes sociais depende do "julgamento pessoal" de cada um.

 

Um estudo que Orben e outros pesquisadores da Universidade de Oxford fizeram para a Unicef (o órgão das Nações Unidas para a infância) em 2017, em que examinaram 120 mil jovens de 15 anos do Reino Unido, verificou que o aumento do número de horas em frente à tela usando redes sociais e outras ferramentas estava vinculado a uma melhora do bem-estar, "possivelmente porque reforçam as amizades".

 

"As tecnologias digitais parecem ser benéficas para as relações sociais do jovens, embora o impacto nos níveis de atividade física seja inconclusivo."

 

Substituir atividades vitais pela tela tampouco é bom, assegura ela. Mas não há uma norma definida sobre um limite.

 

A psicóloga afirma que o tempo frente à tela pode ser comparado à ingestão de açúcar. "Em geral, a gente concorda que açúcar demais é ruim para a saúde. Mas o efeito depende de outros fatores, como o tipo de açúcar e a pessoa. O mesmo se aplica às redes sociais."

 

"Por enquanto, temos que confiar nos nossos próprios critérios para decidir quanto tempo dedicamos às redes sociais."

 

A regra do 20-20-20

Professor de oftalmologia do Weill Cornell Medical College de Nova York, Christopher Starr diz que o tempo excessivo em frente à tela afeta nossos olhos.

 

"Alguns de nós passamos até nove horas por dia usando dispositivos com telas. Pode ser muito esgotante", escreveu no blog da empresa especializada em "desintoxicação digital" Time To Log Off ("hora de se desconectar"), sediada em Londres.

 

"Imagina estar em uma academia e segurar um peso durante todo o tempo. Seu bíceps estaria extremamente dolorido nove horas depois. O mesmo acontece com seus olhos. Temos que descansar para aliviar esses músculos."

 

Para isso, Starr sugere seguir uma regra chamada 20-20-20.

 

"Para cada 20 minutos diante de um computador ou dispositivo móvel, temos que olhar em direção a um objeto que esteja a 20 pés (seis metros) de distância durante 20 segundos ou mais. E assim os músculos dos olhos relaxam."

 

Outros especialistas, como os da Associação Canadense de Oftalmologia, também recomendam essa técnica.

 

A oftalmologista Breth Lenox explica no site da organização que a 20-20-20 é "uma regra de ouro".

 

Além de afetar os olhos, passar tempo demais em frente à tela pode atingir outras áreas do corpo, como o pescoço e as costas.

 

Entre meia hora e uma hora por dia

 

A psicóloga americana Jean Twenge, da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia, recomenda reduzir o tempo de uso desses dispositivos - sobretudo no caso das crianças.

 

Twenge é a autora principal de um estudo que foi publicado em 2017 na revista científica Clinical Psychological Science, da Associação para o Avanço da Ciência Psicológica (APS, na sigla em inglês).

 

O estudo vincula o aumento do suicídio entre jovens com o tempo que passam usando tecnologias digitais.

 

"Entre meia hora e uma hora por dia. Esse parece ser o tempo usando dispositivos eletrônicos adequado para a saúde mental dos jovens", diz a especialista.

 

Segundo seu estudo, os adolescentes nos Estados Unidos passam cinco horas ou mais por dia em frente a seus aparelhos e têm 71% mais probabilidade de ter um fator de risco para o suicídio.

 

E isso independentemente do conteúdo que consomem, assegura. Quanto maior o número de horas, maiores as possibilidades de sofrer de depressão.

 

"É uma quantidade de tempo excessiva. Duas horas por dia implica um risco ligeiramente elevado. E com três horas por dia ou mais há um aumento pronunciado entre quem tem ao menos um fator de risco de suicídio."

 

A norma das duas horas ao dia é o que recomenda também a Academia Americana de Pediatria (AAP, na sigla em inglês) e o Instituto Nacional de Saúde dos EUA, e não se aplica a crianças menores de dois anos.

 

A medida beneficiaria também os adultos. Twenge recomenda deixar o celular de lado depois dessas duas horas "e passar o resto do tempo fazendo coisas mais benéficas para sua saúde mental e felicidade, como dormir, ficar com amigos e familiares, sair na rua e praticar esportes".

 

BBCBrasil

agualimaoPesquisadores descobriram que tomar bebidas ácidas, como chás de frutas e águas aromatizadas, pode corroer os dentes e prejudicar seu esmalte.

 

Uma equipe da King's College, uma universidade de Londres, no Reino Unido, descobriu que tomar essas bebidas entre as refeições e saboreá-las por muito tempo aumenta o risco de erosão dentária por causa do ácido.

 

Na pesquisa, publicada no British Dental Journal (periódico especializado), investigou-se a dieta de 300 pessoas com erosão dentária severa.

 

Concentrados, chás de frutas, bebidas diet, bebidas com açúcar e águas aromatizadas são todos ácidos e podem corroer os dentes, aponta o estudo. A situação piora quando se passa muito tempo bebendo e saboreando essas bebidas na boca antes de engoli-las.

 

Refrigerantes sem açúcar são quase tão erosivos quanto os com açúcar, explicam os pesquisadores. Vinagre e conservas também podem levar à erosão dentária.

 

"Se você toma as bebidas por longos períodos de tempo, por mais de cinco minutos, por exemplo, ou se você brinca com a fruta nos dentes antes de comê-la, você pode realmente deteriorá-los", diz Saoirse O'Toole, do Instituto Dental do King's College, uma das autoras do estudo.

 

"Depois de comer uma maçã, tente não comer nada muito ácido mais tarde no dia", recomenda. "Se vai tomar vinho à noite, não tome chá de frutas de manhã. É só balancear a dieta", afirma.

 

Bebidas e refeições

Os pesquisadores descobriram que pessoas que bebem água com uma rodela de limão ou chá quente de frutas entre as refeições tinham mais de 11 vezes a chance de ter erosão dentária média ou severa.

 

Esse número caía pela metade quando as bebidas eram ingeridas durante as refeições.

 

Segundo Russ Ladwa, do comitê de saúde e ciência da Associação Dental Britânica, tomar bebidas ácidas durante uma refeição minimiza os danos porque mastigar comida aumenta a produção de saliva, que é alcalina e amortece a acidez.

 

"Deveríamos promover o consumo 'em shots' das bebidas, sem saboreá-las por um longo período, e limitar os refrigerantes para o momento das refeições", diz.

 

O uso de canudos também pode evitar que o ácido das bebidas entre em contato com os dentes.

 

Ladwa recomenda beber água e bebidas nutritivas como leite, além de alimentos que neutralizam o ácido, como queijo.

 

Uma outra pesquisa mostrou que a maioria das crianças e adolescentes no Reino Unido tem perda de dentes por causa de erosão dentária.

 

O problema também é reconhecido como uma das maiores causas de danos aos dentes em gerações mais velhas.

 

Que bebidas são ácidas?

 

- Álcool

- Chás de frutas

- Água saborizada

- Concentrados

- Refrigerantes diet

- Bebidas adocicadas

 

Quais não são?

 

- Água

- Chá

- Café

- Leite

- Água com gás

 

O que é a erosão dentária

 

- É a perda progressiva do revestimento dental por processos químicos que não envolvem ação bacteriana

 

- A acidez dos alimentos e bebidas é mais relevante para a erosão que o açúcar (bactérias, em conjunto com o açúcar, provocam cáries, não erosão)

 

- Dieta, estilo de vida, o ambiente e, em alguns casos, medicações podem aumentar os riscos de erosão dentária

 

- Usar creme dental com flúor, enxaguante bucal e modificar a dieta podem reduzir o risco de erosão

 

BBCBrasil

Foto: Getty Images

dengO Piauí notificou 173 casos suspeitos de dengue, em 2018, e no mesmo período do ano passado, foram 274 notificações, o que representa uma redução de 37% dos casos. Foi o que apontou o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, apresentado hoje, 23.

 

Apesar da constante queda nas notificações( no último boletim a redução foi de 34,5%), a Secretaria de Saúde chama atenção do fator que pode contribuir para uma “aparente” queda nos indicadores: a subnotificação dos casos, aliada ao autodiagnóstico, quando o paciente, ao se considerar doente com dengue, não procura o serviço de saúde e, portanto, não é notificado como suspeito da doença. Isso faz da doença uma preocupação contínua dos órgãos de vigilância em saúde no estado.

 

O técnico de Vigilância em Saúde, da Secretaria, Antônio Manoel, explica qual o impacto dessa subnotificação. “Ela pode sim camuflar uma situação real do agravo, seja por falta de alimentação do próprio sistema pelos municípios, seja por que o paciente se autodiagnostica e não procura mais o serviço de saúde. Então, é importante que os municípios alimentem o sistema”, pede.

 

O período chuvoso também é um momento que exige atenção por parte da população e serviços de vigilâncias. “Estamos num período chuvoso, o que propicia o aumento de possíveis criadouros dos mosquitos, por isso mesmo a população não pode relaxar em fazer sua parte”, alerta.

 

Chikungunya e Febre Amarela

Também houve redução nos casos de febre chikungunya, de 29% em relação ao mesmo período de 2017. Em 2018, foram 54 casos foram notificados e no passado, 76.

 

Os casos de febre amarela, foram três casos notificados e descartados no ano passado. Este ano, foi notificado e descartado um caso.

 

Mais informações no Boletim.

 

Sesapi

Foto: divulgação