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esmalteHá mulheres que pintam as unhas toda semana.Como se isso não bastasse, há outras que mudam a cor do esmalte quase todos os dias. Esse exagero é muito prejudicial à saúde, além de ser um enorme gasto de tempo, convenhamos. Pensando nisso, algumas empresas de cosméticos resolveram criar esmaltes em gel.

 

Já ouviu falar nessa novidade? Trata-se de um produto que deixa as unhas brilhantes e coloridas por muito mais tempo. Você poderá até lavar os pratos, pois o esmalte não vai descascar. A promessa é de que ele durará 15 dias nas suas unhas.

 

Isso é maravilhoso, certo? Nem tanto. Acontece que, como o produto é de difícil remoção, as pessoas tendem a remover apenas nas manicure. Assim, aproveita-se o momento para pintar as unhas outra vez.

 

Entenda: o esmalte em gel é formado por agentes químicos fotoiniciadores que são ativados por luz LED ou UV, promovendo uma reação de polimerização – é justamente este o motivo de os compostos de unirem e formarem uma película rígida.

 

Por isso não é recomendável usar o esmalte em gel regularmente. O ideal é apelar para essa alternativa apenas em casos de emergência, como uma viagem de trabalho. Além disso, é importante deixar as unhas respirarem por alguns dias. Caso contrário, colocamos nossa saúde em risco.

 

É possível, por exemplo, desenvolver um melanoma, um câncer de pele causado pelo descontrole das células danificadas. Essas células se chamam melanócitos. Elas contêm um pigmento chamado melanina, que são capazes de escurecer a pele quando exposta ao sol ou a lâmpadas de LED.

 

A radiação UV pode levar ao envelhecimento precoce da pele e ao câncer. A exposição excessiva à luz UV não só queima a pele, mas danifica os melanócitos, e essas células podem viajar para outras partes do corpo.

 

Agora você entende por que um esmalte em gel, que parece tão inofensivo, pode ser um grande pesadelo? Temos uma dica para descobrir se o crescimento anormal na sua pele é um melanoma ou não.

 

Confira:

1. O sinal tem uma forma irregular.

 

2. A borda não é suave, mas irregular ou entalhada.

 

3. O sinal tem sombreamento irregular ou manchas escuras.

 

4. O tamanho é maior do que uma borracha que vem no lápis.

 

5. A região muda de tamanho, forma ou textura.

 

No entanto, a maneira mais segura de detectar é indo ao dermatologista. A fim de evitar esse mal, você pode buscar esmaltes menos tóxicos. Além disso, deve evitar o bronzeamento artificial e a exposição excessiva ao sol.

 

curapelanatureza

cafePuro, com leite, expresso ou coado. Em diferentes versões, o café costuma estar presente na vida dos brasileiros. Mas, afinal, o cafezinho é um aliado ou um vilão quando o assunto é cuidar da saúde? Estudos recentes mostram que a bebida é capaz de trazer benefícios, principalmente no que diz respeito à saúde do coração.

 

Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP, realizada no ano passado, analisou o hábito de beber café de 550 pessoas que vivem em São Paulo - homens e mulheres com mais de 20 anos. O estudo dividiu as pessoas em três grupos de acordo com o consumo. No primeiro, quem bebia menos de uma xícara de café por dia; no segundo os que tomavam de uma a três; e no terceiro, os que ingeriam três ou mais xícaras diariamente.

 

O grupo que consumiu uma quantidade considerada moderada de café - de uma a três xícaras por dia - reduziu em mais de 50% a chance de ter pressão alta quando comparado aos indivíduos que consumiram menos de uma xícara. Outro benefício foi a redução da homocisteína no sangue, um aminoácido ligado ao surgimento de problemas cardiovasculares, como o AVC e o infarto. Houve uma redução em 68% de chance de ter níveis aumentados de homocisteína.

 

resultado do estudo da USP mostra que uma xícara de café por dia é o suficiente para trazer benefícios para o coração. Esse efeito protetor vem dos compostos fenólicos, um grupo de antioxidantes que combatem o envelhecimento celular e que é encontrado em quantidade razoável na bebida.

 

A pesquisadora responsável pelo estudo, Andreia Miranda, explica que os polifenóis também podem ser encontrados em vegetais, legumes, frutas, cereais e algumas bebidas alcoólicas, como vinho e cerveja, e também em bebidas não-alcoólicas, além do café, alguns chás e sucos de fruta. "Diversos estudos têm demonstrado a sua forte contribuição na redução do risco de várias doenças crônicas, principalmente doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, osteoporose, doenças neurodegenerativas e diabetes mellitus", afirmaSobre o excesso de café, Andreia conta que a pesquisa não constatou os mesmos efeitos positivos em quem toma mais de três xícaras (ou 150 ml) de café por dia. "No entanto, os nossos resultados não nos permitem afirmar que se trata de uma dose prejudicial para a saúde", explica.

 

De acordo com um outro estudo coordenado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), quem bebe ao menos uma xícara de café por dia vive mais do que quem não consome o produto, independentemente do método de preparação ou da escolha entre normal ou descafeinado. Segundo os estudos, beber 350 ml de café por dia diminui os riscos de se morrer mais cedo em 12%, enquanto três xícaras da bebida a cada 24 horas podem reduzir o risco em 18%.

 

Em 2016, a Organização Mundial da Saúde retirou o café da lista de bebidas que podem causar câncer depois de desenvolver estudos que concluíram que não existem evidências conclusivas que relacionem o café à doença. Na mesma publicação, a OMS alerta que, se consumido em temperatura muito alta, acima de 65ºC, o café pode causar câncer de esôfago, assim como outras bebidas quentes.

 

r7

Foto: reprodução

Na oitava semana epidemiológica de 2018, o Piauí aponta uma redução de 26,2% nos casos de chikungunya em relação ao mesmo período de 2017. Esse ano, foram 76 notificações em 11 municípios. Em 2017, foram 107 notificações em dez municípios. Os dados foram apresentados hoje, 28, pela Sala Estadual de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento à Microcefalia, da Secretaria de Estado da Saúde.

 

Também houve redução de 43,6% nos casos de dengue, com 204 casos notificados em 23 municípios em 2018. Já em 2017 foram 362 em 35 municípios. Quanto à zika, foram duas notificações em todo o Estado.

 

Apesar dessa redução a Secretaria de Estado da Saúde reforça que a população tome medidas simples para o combate ao mosquito Aedes aegypti, especialmente nesse período chuvoso. “Recomendamos que a população também continue vigilante nesse período de chuvas e aumento dos criadouros do mosquito, para que não haja surtos das doenças nas regiões”, recomenda o supervisor de Vigilância em Saúde Antônio Manoel.

 

A orientação é simples e fácil de ser seguida, como manter os ambientes limpos e longe do vetor dessas doenças, como acúmulo de água em pneus, garrafas, latas, caixas d’água descobertas, além de pratos sob vasos de plantas.

 

Confira o boletim

 

Sesapi

        

Pesquisadores chineses desenvolveram um teste capaz de identificar a idade biológica do organismo. Ou seja, o exame mostra com qual velocidade estamos envelhecendo, independente da nossa idade cronológica.

 

O estudo com os resultados do novo teste foi publicado na "Frontiers in Aging Neuroscience" nesta terça-feira (27).

 

O desenvolvimento do teste foi possível porque pesquisadores conseguiram identificar uma substância (a 8-oxoGsn) que indica a velocidade do envelhecimento.

 

O composto é capaz de mostrar o quanto o corpo está submetido a um mecanismo comum no envelhecimento, conhecido como estresse oxidativo.

 

Nesse mecanismo, o organismo vai perdendo sua capacidade de eliminar substâncias que, em excesso, são prejudiciais: os radicais livres. Esses compostos se ligam às células e causam danos ao DNA.

 

Embora o fenômeno aumente na medida em que envelhecemos, ele também está associado a fatores genéticos e a escolhas de estilo de vida, como a alimentação e a prática ou não de atividade física.

 

Por esse motivo, diferentes pessoas envelhecem a taxas diferentes.

 

Segundo os cientistas, além de medir o envelhecimento, o teste pode ajudar a prever o risco de desenvolver doenças relacionadas com a idade.

 

Também o exame poderá ser usado para aferir a eficácia de tratamentos para retardar o envelhecimento - terapias que os pesquisadores acreditam ser possível no futuro.

 

Composto indica o envelhecimento

 

A 8-oxoGsn é o resultado de uma reação química que ocorre no RNA, estrutura que integra nosso material genético.

 

Em estudos anteriores em animais, cientistas descobriram que os níveis de 8-oxoGsn aumentam na urina com a idade.

 

Depois, eles também testaram as amostras em 1228 pessoas com idade entre 2 e 90 anos.

 

"Encontramos um aumento no 8-oxoGsn urinário em participantes de 21 anos ou mais", disse Jian-Ping Cai, um dos autores do estudo, em nota.

 

Os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada de "cromatografia líquida de alto desempenho", que pode processar até dez amostras de urina por hora.

 

Eles acreditam que o teste pode ser usado com sucesso para medir o envelhecimento, mas mais estudos são necessários.

 

G1