Altos níveis de açúcar no sangue no início da gravidez aumentam risco de problema cardíaco em bebês, aponta estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA). A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira (15) no "Journal of Pediatrics".
O estudo analisou os efeitos do açúcar na primeira fase da gestação, quando o coração está se formando. A relação encontrada independe da mãe ter diabetes: a cada aumento de 10 miligramas da glicose na fase inicial da gravidez, o risco de um problema congênito no órgão tem um incremento de 8%.
Para chegar aos resultados, a equipe analisou prontuários médicos de 19.107 mães que tiveram bebês entre 2009 e 2015. Os registros continham detalhes do atendimento pré-natal, incluindo resultados de exame de sangue.
Dessa análise, pesquisadores encontraram 811 bebês diagnosticados com doença cardíaca congênita; também foram selecionadas as mães que tiveram a glicose testada no início da gravidez e excluídas aquelas com diabetes já diagnosticada.
O próximo passo da pesquisa será seguir um grupo de mulheres na gestação para ver se os resultados se confirmam. Se confirmarem, a pesquisa pode ser vir de base para protocolos que exortem médicos a pedirem o exame obrigatoriamente na fase inicial da gravidez.
As mulheres frequentemente reclamam do “drama” dos homens quando ficam gripados ou resfriados. Mas, de acordo com um estudo publicado no periódico científico British Medical Journal, eles não estão exagerando quando reclamam dos sintomas dessas doenças. A “gripe do homem” existe e esse fenômeno, possivelmente ancestral, deve-se ao fato de que eles possuem um sistema imunológico mais fraco do que o das mulheres.
O estudo
Pesquisadores da Universidade de Newfoundland, no Canadá, analisaram diversas pesquisas científicas sobre o assunto – se os homens realmente têm sintomas piores do que as mulheres – e procuraram explorar as razões por trás desse fator.
“A pesquisa sugere que os homens têm uma resposta imune mais fraca quando se trata de infecções respiratórias virais comuns e da gripe. Essa hipótese tem como base o fato de que eles sentem mais os sintomas, que duram mais tempo do que nas mulheres, e são mais propensos a ser hospitalizados e morrerem em decorrência dessas doenças.”, disse Kyle Sue, principal autor do estudo, ao jornal britânico The Guardian.
Diferença hormonal
Segundo o pesquisador, um dos estudos, feito em animais, analisou diferenças entre células masculinas e femininas e mostrou que a testosterona pode ser a maior culpada pela supressão do sistema imune do homem. Enquanto isso, alguns hormônios femininos podem melhorar o sistema imunológico das mulheres: depois da menopausa, quando há redução do estrogênio, elas mostraram uma dificuldade maior em lutar contra a gripe (influenza).
Recuperação
Outra pesquisa analisada pelos canadenses mostrou que, nos Estados Unidos, os homens tiveram maiores taxas de óbito relacionadas à influenza em comparação com as mulheres da mesma idade. Enquanto isso, em Hong Kong, na China, os homens tiveram um maior risco de hospitalização devido à gripe sazonal.
Um questionário publicado em uma revista popular americana, que também fez parte do recente estudo, indicou que os homens demoram duas vezes mais para se recuperar dos sintomas.
Controvérsias
No entanto, alguns cientistas argumentam que outros fatores podem impactar a gravidade de uma gripe e que o recente estudo não deve ser levado tão a sério.
Muitos dos estudos analisados pelos pesquisadores canadenses não levam em conta esses fatores circunstanciais. Dessa forma, a sugestão de que existe uma relação entre os sintomas exagerados e os níveis hormonais não deve ser considerada uma evidência concreta.
“A grande maioria das evidências científicas sugere que não existe tal ‘gripe do homem'”, disse Helen Stokes-Lampard, presidente da Royal College of General Practitioners, organização de clínicos gerais no Reino Unido, em entrevista ao The Independent.
“De fato, algumas pesquisas sugerem que infecções do trato respiratório podem apresentar-se mais severamente em homens do que mulheres. No entanto, o melhor conselho para qualquer pessoa afetada é descansar em casa, beber muitos líquidos e tomar analgésicos, se necessário.”
O autor do estudo admitiu que as pesquisas abordadas não levaram em conta certos hábitos que poderiam impactar nos resultados gerais, como o tabagismo, estilo de vida e frequência das visitas médicas, que podem variar entre homens e mulheres.
Diversas pesquisas já mostraram que as mulheres tendem a cuidar mais da saúde do que os homens, por exemplo.
Comportamento masculino
No entanto, parece que a recente pesquisa teve mesmo um intuito mais jocoso do que científico. “Ficar deitado no sofá, não sair da cama ou não aceitar ajuda nas atividades do cotidiano podem ser comportamentos evolutivos [dos homens] que os protegem contra predadores”, brincou Sue, em comunicado.
“Talvez agora seja hora desses espaços tipicamente masculinos, equipados com televisores e cadeiras reclináveis, serem instalados onde os homens podem se recuperar dos efeitos debilitantes da gripe, com segurança e conforto. É necessário que haja mais estudos, estudos de maior qualidade que controlem outros fatores entre homens e mulheres, antes que possamos dizer definitivamente que essa diferença na imunidade existe”,disse Sue ao The Guardian.
“Será que as mulheres são mais resistentes, que são capazes de fazer malabarismos quando estão doentes ou que eles têm sintomas mais graves? Que não temos muita certeza. Mas acho que todos devem receber o benefício da dúvida quando estão doentes”, concluiu.
O Governo do Piauí alerta a população para manter-se vigilante nos cuidados contra o mosquito Aedes aegypti, pois os boletins registraram uma redução de casos de dengue e zika, mas há um aumento de pessoas afetadas pela chikungunya.
Houve uma redução de 2,1% nos casos de dengue, em relação ao mesmo período de 2016. De 01 de janeiro a 13 de dezembro deste ano, foram 5.124 casos notificados em 129 municípios.
Em relação à chikungunya, foram 6.288 casos notificados em todo o estado, registrando aumento de 203,8% em relação ao mesmo período de 2016. As maiores incidências de chikungunya por 100 mil habitantes foram registradas nas cidades de Francinópolis, Cajueiro da Praia, São Raimundo Nonato, Várzea Branca e Luis Correia.
Os casos de zika registraram diminuição, quando comparados os anos de 2016 e 2017, com 216 e 155, respectivamente.
O corpo humano é formado por um sistema complexo, sendo constituído por diferentes partes, entre elas os músculos, a pele, os nervos, os ossos, os órgãos e muitas outras partes. Cada pedaço deste sistema é responsável por determinadas funções, que juntas definem todo o funcionamento do organismo.
Entre os muitos órgãos presentes no corpo humano, o fígado é um dos mais importantes, sendo responsável por inúmeras funções fundamentais.
Vamos conhecer qual é a função do fígado e entender porque este órgão é tão importante para nossa saúde e nosso bem-estar.
O que é o fígado?
O fígado faz parte do sistema digestório e é um dos órgãos mais importantes do organismo, atuando na digestão e auxiliando no metabolismo e no armazenamento de nutrientes. Este órgão também atua como uma glândula exócrina, liberando diversas secreções, e como uma glândula endócrina, auxiliando na liberação de substâncias no sangue e no sistema linfático, sendo considerada a maior glândula do corpo humano.
O fígado possui em torno de 20 cm de largura e possui um peso aproximado de 1 kg nas mulheres e 1,3 kg a 1,5 kg em homens adultos. Ele está localizado na parte superior direita do abdômen, bem próximo ao estômago e é dividido no lobo direito, no lobo esquerdo, no lobo caudado e no lobo quadrado. O fígado tem um formato parecido com um trapézio e apresenta coloração vermelho-escura, tendendo ao marrom arroxeado.
O órgão é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo, conhecida como cápsula de Glisson e recebe sangue pela veia porta hepática e pelas artérias hepáticas. A veia porta supre em torno de 75% de todo o volume sanguíneo do fígado, transportando o sangue venoso do baço, dos órgãos associados e também do trato gastrointestinal. As artérias hepáticas, por sua vez, fornecem sangue arterial para o fígado com os 25% restantes do volume.
O fígado é considerado um desafio para a medicina, pois não existe tratamento ou medicamento capaz de reavivar as funções do fígado quando este entra em falência. Quando as células hepáticas morrem, elas não se recuperam. No entanto, este órgão é um dos mais propícios para um transplante, sofrendo menor rejeição em relação a outros órgãos como o coração ou os rins.
Além disso, o fígado possui a capacidade de continuar funcionando mesmo quando perde um pedaço, conseguindo se regenerar para o tamanho normal. Isto significa que uma mesma pessoa é capaz de salvar mais de uma vida somente com a doação de um simples pedaço do fígado.
Qual a função do fígado e por que ele é tão importante?
O fígado possui mais de 220 funções no organismo, estando todas interligadas e conectadas. Uma das principais atividades deste órgão está relacionada à formação e excreção da bile que é feita pelas células hepáticas, produzindo 1,5 litro por dia deste fluido. A bile é produzida pelo fígado e é posteriormente armazenada na vesícula biliar, sendo fundamental na digestão das gorduras.
O fígado é responsável por secretar vários hormônios como o fator de crescimento semelhante à insulina ou IGF, também conhecido como somatomedina e a eritropoietina. Além disso, essa glândula é responsável pela secreção da maioria das proteínas plasmáticas, entre elas a albumina, o angiotensinogênio, as proteínas carreadoras de ferro, os fatores de coagulação, as proteínas que participam do transporte plasmático do colesterol e de triglicerídeos.
A importância da função do fígado também está relacionada à digestão e este órgão é fundamental para auxiliar no armazenamento do glicogênio para que este seja transformado em glicose e enviado para o sangue quando necessário. Ele é responsável por transformar a galactose e a frutose em glicose, por transformar as proteínas em aminoácidos e para que estes sejam utilizados na síntese de outras proteínas essenciais.
Além disso, outra função do fígado é ajudar no armazenamento das vitaminas lipossolúveis e dos minerais, ajudando também a filtrar o sangue e enviando para os rins as toxinas que devem ser eliminadas do organismo.
A importância do fígado para o organismo é enorme, sendo este responsável também, por exemplo, por transformar a gordura da alimentação e a armazenar como fonte de energia.
Veja, a seguir, mais informações sobre algumas das inúmeras funções do fígado:
1. Produção e armazenagem de substâncias essenciais
A função do fígado de armazenar nutrientes é uma das mais importantes. Este órgão é capaz de estocar vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, além da vitamina hidrossolúvel B12 e minerais como o ferro e o cobre que devem ser obtidos pela alimentação. Além disso, o fígado ajuda na produção de proteínas que são muito importantes como a albumina e os fatores de coagulação.
2. Estocagem de energia
O fígado é responsável por regular as taxas de glicose no sangue, através do armazenamento de glicogênio. Quando os níveis de glicose estão abaixo do ideal, o fígado converte o glicogênio em glicose e transporta para a corrente sanguínea, ajudando no abastecimento adequado deste nutriente em todo o corpo humano.
3. Síntese de gorduras
Outra função do fígado é a de sintetizar lipoproteínas, colesterol e fosfolipídios, que são substâncias fundamentais para diversos processos metabólicos, incluindo o funcionamento das membranas plasmáticas. Além disso, o fígado também utiliza o colesterol para a produção da bile que é, posteriormente, utilizada na digestão.
4. Limpeza do sangue
Este órgão é responsável por realizar uma regulação da composição do sangue, auxiliando na eliminação dos glóbulos vermelhos que estão envelhecidos e promovendo a filtragem do sangue. O fígado também serve como uma reserva de sangue, pois a quantidade de sangue que flui para este órgão é grande, recebendo um quarto do total de sangue circulante.
5. Produção da bile
Os glóbulos vermelhos são células que duram, em média, 120 dias e quando estas ficam velhas, são levadas para o baço, onde serão destruídas. Durante este processo, ocorre a liberação de uma substância chamada de bilirrubina, um pigmento amarelo-esverdeado. Como esta não é solúvel em água, não pode ser eliminada pelos rins, sendo, assim, metabolizada pelo fígado e acrescentada à bile.
O fígado é responsável por excretar a bile, que auxilia na quebra das gorduras no intestino delgado, estimulando uma melhor digestão e também auxiliando a absorção dos nutrientes. A bile é produzida pelo fígado e é armazenada pela vesícula biliar. Além disso, a bile também é responsável por transportar resíduos, estimulando a desintoxicação.
6. Metabolização de substâncias tóxicas
Todos os nutrientes e todas as substâncias, sejam estas tóxicas ou não, passam pelo fígado. Muitas substâncias como medicamentos, álcool, drogas e toxinas podem prejudicar o organismo. Outra função do fígado é metabolizar estas substâncias, ajudando no processo de desintoxicação.
O fígado também é responsável por desativar substâncias produzidas pelo organismo, como hormônios, evitando o excesso dos mesmos na corrente sanguínea.
Quais os problemas relacionados ao fígado?
Quando o fígado não funciona corretamente, muitas doenças podem surgir, entre elas a esteatose hepática, que é causada por um acúmulo de gordura no fígado, prejudicando o funcionamento do mesmo. Normalmente, as doenças do fígado são silenciosas e não apresentam sintomas.
Além da esteatose hepática, o fígado pode sofrer com outros problemas, tais como hepatites por vírus (A, B, C, D, E), que também pode ter causas não infecciosas como o uso de drogas e o excesso de bebida, a doença hepática alcoólica, a esquistossomose, a hepatite autoimune, a hepatite medicamentosa, a cirrose, o câncer de fígado, a insuficiência hepática, a ascite (que é a perda de fluido devido à cirrose) e os cálculos biliares.
Existem outras doenças do fígado menos frequentes são a hemocromatose (doença por acúmulo de ferro), doença de Wilson (doença por acúmulo de cobre no fígado), a cirrose biliar primária (ocorre a destruição lenta dos dutos biliares no fígado), a colangite esclerosante primária (que causa inflamação e cicatrização nos canais biliares no fígado, entre muitas outras condições).
Conclusão
O fígado possui mais de 220 atividades no organismo, estando todas interligadas e conectadas. Podemos destacar como uma função do fígado a formação e excreção da bile, o armazenamento do glicogênio para que este seja transformado em glicose e enviado para o sangue quando é necessário, a transformação da galactose e da frutose em glicose, a transformação das proteínas em aminoácidos, a limpeza do sangue e a síntese de gorduras.
Conclusão
O fígado possui mais de 220 atividades no organismo, estando todas interligadas e conectadas. Podemos destacar como uma função do fígado a formação e excreção da bile, o armazenamento do glicogênio para que este seja transformado em glicose e enviado para o sangue quando é necessário, a transformação da galactose e da frutose em glicose, a transformação das proteínas em aminoácidos, a limpeza do sangue e a síntese de gorduras.