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Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias. Das 132 mortes registradas nos primeiros três meses deste ano, 42% foram de integrantes deste grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde.

 

"As causas desta condição de risco não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras", observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

 

Devido aos dados, o ministério divulgou um alerta para que os idosos procurem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença, como febre, dor de cabeça (algumas vezes no fundo dos olhos) e dores nas articulações.

 

"Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que tenha em sua composição o ácido acetilsalicílico (AAS, aspirina e outros) e se hidratar com água, sucos e água de coco", aconselha o secretário.

 

As recomendações foram reforçadas pelo secretário durante videoconferência realizada nesta terça-feira, 9, em Brasília, com representantes das secretarias estaduais das Regiões Nordeste e Sudeste, além do Paraná e Distrito Federal. Também participaram representantes das secretarias municipais de saúde de Maceió, São Luís, João Pessoa e Sergipe.

 

Durante o evento, o secretário Jarbas também alertou as autoridades para a necessidade de monitoramento da situação epidemiológica e reforço da preparação dos serviços de saúde.

 

Números da doença

Nos três primeiros meses deste ano, dez Estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.  Até 30 de março, os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 304.9 até 3.105 casos por 100 mil habitantes.

 

O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.

 

Em números absolutos, os 10 Estados registraram 532.107 casos suspeitos, o equivalente a 74,5% do total das notificações em todo o país, ou seja, 714.226. Do total de casos suspeitos notificados neste ano, 83.768 já foram descartados.  Vale destacar que as notificações em 2013 ainda são consideradas suspeitas, podendo ser descartadas ou confirmadas após a investigação pelas secretarias municipais de saúde.

 

No ano passado, no mesmo período (1º de janeiro a 30 de março), foram 190.294 notificações.  Em 2011, os casos notificados foram 344.715 e, em 2010, de 501.806.

 

Embora o Brasil contabilize aumento nos casos suspeitos, foi registrada redução de 5% dos casos graves, se comparado ao mesmo período de 2012. No ano passado, ocorreram 1.488 casos graves e, neste ano, foram confirmados 1.417.

 

Com relação a mortes, foram confirmados 132 (entre 1º de janeiro a 30 de março) de 2013. Em 2012, foram 117 mortes; 236  em 2011, e 306, em 2010, no mesmo período.

 

Investimentos

O ministério ressaltou que destinou, em 2010, R$ 1,05 bilhão no controle da dengue. Em 2011, foram investidos R$ 1,43 bilhão. E em 2012, R$ 1,73 bilhão.

 

Além disso, todos os municípios receberam adicional de R$ 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão.

 

Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela Unasus, conhecido como Dengue em 15 minutos.

 

UOL

O desejo da maioria dos pacientes de se ter profissionais humanizados e serviços qualificados na saúde pública começa a virar uma realidade no Piauí. Em mais uma reunião para tratar sobre a implantação da Rede de Cuidados Continuados, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) dá mais um importante passo para executar este projeto.

 

A reunião acontece desde a tarde dessa terça-feira, 9, no auditório do Hospital Getúlio Vargas (HGV), e se estende até o próximo dia 11 de abril.

 

O convênio, firmado entre a Sesapi e o Ministério da Saúde, através da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, mostra que a cada etapa o Piauí está finalizando com êxito todos os processos para oferecer toda a estrutura necessária aos hospitais de grande porte do Estado.

 

Apresentação do Projeto de Gestão de Rede de Cuidados foi feita pelo chefe do Departamento de Medicina Social da FCM, da Santa Casa de São Paulo, Paulo Carrara. De acordo com ele, o Piauí vem mostrando empenho em levar o mais rápido possível este serviço de grande importância para os pacientes crônicos.

 

“Nós, do Sul do país, reconhecemos a potência que Teresina tem na Saúde. Isso precisa ser levado para o interior do Estado, através deste convênio e o apoio do Governo, e será levado num prazo máximo de um ano”, afirmou o palestrante.

 

Estiverem presentes ao evento, o diretor de Urgência e Emergência da Sesapi, Telmo Mesquita, o superintendente de Assistência à Saúde, Pedro Leopoldino; o diretor secretário da CMB, Mirocles Veras, além de diretores de hospitais, gestores da Sesapi e da Fundação Municipal de Saúde.

 

Segundo a assessora especial da Sesapi, Luciane Formiga, o intuito maior do projeto é prestar um melhor serviço aos pacientes crônicos e estender os cuidados na área domiciliar. “Este serviços já são feitos nos melhores hospitais do mundo. Nosso Estado agora está desenvolvendo as etapas essenciais para conseguirmos montar a Rede de Cuidados e assim passar a oferecer serviços domiciliares que venham a melhorar a saúde dos pacientes crônicos”, destacou.

 

O projeto presta cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os Cuidados Continuados estão focados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra.

 

Sesapi

Nos últimos cinco anos, o número de cirurgias de redução de estômago aumentou quase 90% no Brasil – e agora, não há mais limite de idade para operar pelo SUS e pacientes com 16 anos também podem fazer. Porém, como alertaram o endocrinologista Alfredo Halpern e o cirurgião bariátrico Almino Ramos no Bem Estar desta quarta-feira, 10, a operação deve ser o último recurso contra a obesidade.

 

Segundo os médicos, o paciente deve tentar primeiro perder peso através da mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos por, pelo menos, 2 anos. Caso não consiga, ele deve ir ao médico para avaliar se tem os requisitos para fazer a cirurgia, como o Índice de Massa Corporal acima de 40 ou acima de 35, com problemas associados - diabetes, hipertensão e colesterol, por exemplo.

 

Além disso, a pessoa, seja adulta ou adolescente, deve estar absolutamente convencida de que a cirurgia é a alternativa para sua saúde, consciente dos riscos e possíveis conseqüências. De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, o suporte da família também é extremamente importante, principalmente no caso dos mais jovens.

 

Para dar andamento ao processo, o paciente deve ser acompanhado por, pelo menos, cinco especialistas - um cirurgião, um endocrinologista, um cardiologista, um psiquiatra ou psicólogo e um nutricionista ou nutrólogo. Cada um desses profissionais dará uma carta liberando a cirurgia para o paciente.

 

Se liberado o procedimento, o paciente deve então começar a fazer uma série de exames. São, pelo menos, 8 exames (todos cobertos pelo SUS) para que possam ser descartadas todas as possibilidades de contraindicações ou riscos antes da cirurgia. Ainda na preparação, a dieta também é importante - a orientação é que a pessoa perca cerca de 10% do peso antes de operar. Além disso, mudar a alimentação já funciona também como um teste para avaliar se o paciente terá força de vontade para continuar a ter hábitos saudáveis depois de operado.

 

No caso de quem está com o IMC acima de 35 com doenças associadas, é essencial também ter o controle desses problemas. Além da hipertensão e diabetes, o paciente pode ter também as taxas de gordura alteradas, apneia do sono, gordura no fígado e sobrecarga nas juntas - o tratamento paralelo de todas essas doenças diminui muito os riscos da cirurgia.

 

Superadas todos essas medidas preparatórias, o paciente pode então ser encaminhado para a internação e cirurgia. De acordo com o cirurgião bariátrico Almino Ramos, geralmente, a operação demora em média 2 horas e o paciente fica cerca de 2 a 3 dias no hospital. Ele pode fazer a cirurgia convencional, que faz um corte de 15 a 20 centímetros no abdômen e demora de 45 a 60 dias de recuperação; ou a vídeolaparoscopia, que faz um corte de 0,5 a 1 centímetro e demora de 15 a 20 dias para se recuperar.

 

Depois de operado, o paciente terá que fazer uma dieta líquida de 1 a 3 meses; depois, pode continuar com uma alimentação saudável por mais 6 meses, tempo que começará a perder peso e notar as diferenças no corpo. Estima-se que, em um ano, seja possível perder até 35% de todo o peso - mas isso só se o paciente conseguir mudar seus hábitos mesmo após a cirurgia; caso contrário, ele pode voltar a engordar e o procedimento terá sido em vão.

 

G1

Há cerca de sete meses vem lutando contra  problemas no pâncreas o botafoguense José Maria, árbitro de futebol em Floriano-PI e que atua também como fotógrafo profissional.  Os familiares do ex-agente penitenciário na tentativa de vê-lo com a sua saúde restabelecida vem acompanhando o tratamento e já estiveram com vários médicos  locais.  josemaria09042013



“Nós temos buscado todos os meios para ver o Zé Maria recuperado, mas o problema de saúde dele é grave e custa caro o tratamento”, disse dona Eliane, sua esposa.


José  Maria passa o dia deitado e para se locomover necessita de apoio. Constantemente ele recebe visitas dos seus familiares e amigos.  Com a esposa e filhos, ele mora num trecho da Rua Raimundo Castro, por trás da sede do Terceiro Batalhão. Debilitado, ele fala com dificuldades.

 

 

 

Da redação

IMAGEM:familia