Os anti-inflamatórios não esteroides são uma classe de medicamentos prescritos para controlar a dor, a febre e a inflamação. Também fazem parte dessa classe drogas como o ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno e o naproxeno.
De acordo os autores do trabalho, já é sabido há algum tempo que alguns anti-inflamatórios não esteroides elevam o risco de uma pessoa sofrer algum evento cardiovascular, como ataque cardíaco ou derrame cerebral. E, da mesma forma, os especialistas também sabem que o diclofenaco parece aumentar essa chance mais do que outros remédios do tipo, como o naproxeno, por exemplo. Mesmo assim, em países como Canadá e Inglaterra, o diclofenaco é prescrito até três vezes mais do que o naproxeno.
Perigo conhecido — Ainda de acordo com o trabalho, o risco cardiovascular do diclofenaco é equivalente ao apresentado pelo Vioxx (rofecoxib), que um dia já foi o anti-inflamatório mais vendido no Brasil e cuja venda foi proibida em 2004 justamente pelo risco que apresentava ao coração. Segundo um estudo feito em 2000 pelo próprio fabricante do Vioxx, o laboratório Merck & Co., o consumo diário de 24 miligramas da droga por mais de 18 meses dobrava as chances de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
A análise publicada nessa terça-feira, 13, avaliou os medicamentos utilizados em 15 países de diferentes níveis socioeconômicos e descobriu que o diclofenaco é o anti-inflamatório não esteroide mais utilizado em todos eles. De acordo com a pesquisa, o diclofenaco também faz parte da lista de remédios essenciais de 74 países de baixa, média e alta renda.
A análise foi feita por especialistas do Instituto de Pesquisa William Harvey, em Londres, e do Instituto para Ciências de Avaliação Clínica, no Canadá. Os autores acreditam que esses dados revelam que os riscos associados ao diclofenaco não estão sendo passados para a população de uma forma clara e eficiente.
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A conclusão de um estudo da Universidade de Maastricht, na Holanda, promete animar aqueles que vão à academia sem vontade alguma. Longos períodos de caminhada suave são mais benéficos do que treino de alta intensidade por uma hora. As informações são do jornal inglês Daily Mail.
É comum nesta época do ano encontrar pessoas estendidas nas areias das praias brasileiras. Em dias de céu aberto e sol forte, o índice de raio ultravioleta (IUV) chega ao nível extremo o que é muito prejudicial à saúde da pele. Maceió, assim como outras cidades do Nordeste, registra índice alto o ano inteiro, mas, este ano, já chegou a registrar IUV 13 ou até 14, numa escala que vai de 1 a 14+. Normalmente, quando há nuvens no céu, esse índice é de 6 ou 7. “Especialmente no verão, esse índice pode ser muito alto, por isso todo cuidado é pouco ao se expor ao sol”, diz Simone Sievert, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).