Termina no próximo dia 6, a Campanha pelo Dia Mundial de Luta Contra Aids. Para marcar o encerramento, a Secretaria de Estado da Saúde, através da Coordenação de Doenças Transmissíveis, promove a partir dessa quarta-feira, 5, o I Fórum Estadual de Atenção às Pessoas Vivendo com Aids.
O evento, que tem abertura às 18:00h no Edifício Paulo VI, na Avenida Frei Serafim, é voltado para profissionais de saúde da assistência, gestão e pessoas vivendo com aids. “Vamos ter palestras que vão abordar exclusivamente os cuidados com a pessoa que possui a doença”, explica Karina Amorim, coordenadora de DT, da Sesapi. Na quinta-feira, 6, último dia do fórum, as atividades ocorrerão nos turnos manhã e tarde.
Desde o dia 25 de novembro, a Sesapi está realizando testes rápidos para aids, hepatite e sífilis em várias localidades da capital e no interior, através da regionais de saúde. Quatro mil testes rápidos foram enviados pelo Ministério da Saúde para serem usados neste período.
Após a campanha, os testes podem ser solicitados gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). No estado do Piauí, de 1986 até 2011 foram notificados 4.782 casos na população em geral. A incidência em 2011 foi de 8,5 casos por 100.000 hab. No total foram 266 notificações.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou hoje, 4, a suspensão da fabricação, distribuição, do comércio e do uso no país de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados pela empresa Saúde Ervas Ltda - ME.
Segundo a Anvisa, a empresa não tem autorização de funcionamento e seus produtos não têm registro. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.
De acordo com o texto, a suspensão deve durar o tempo necessário para a regularização dos produtos na agência e tem validade imediata após a publicação.
A orientação da Anvisa é que as pessoas que já tiverem adquirido algum dos lotes ou produtos suspensos, interrompam o uso.
O Piauí participa da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A abertura do evento foi nessa segunda-feira, 3, em Brasília, e prosseguirá até o dia 7. Representando o estado, o secretário estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Hélder Jacobina.
O Piauí enviou uma delegação com 34 pessoas para participar da Conferência, composta por membros da Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede-PI) e representantes de entidades ligadas à defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
Hélder Jacobina lembra que a data de abertura do evento é muito significativa, pois no dia 3 de dezembro é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. “Gostaria de aproveitar a oportunidade e parabenizar a todos que acreditam e nunca desistem. Parabéns a todos que não desanimam frente a dificuldades e acima de tudo parabéns aos que estão sempre nessa luta. Nada melhor que uma Conferência Nacional para reunir e discutir, com todo o Brasil, os direitos das Pessoas com Deficiência”, afirmou.
Sobre a Conferência
A 3ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência tem como tema: Um olhar através da convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, da ONU: Novas perspectivas e desafios. O evento é promovido pela Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD) e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).
É esperada a participação de pelo menos duas mil pessoas, sendo 886 delegados que representam os 27 entes federados do país. A conferência será realizada em três pisos do Centro de Convenções Brasil 21. Em paralelo ao evento principal, ocorrerá nos dias 4, 5 e 7 de dezembro a eleição para composição da nova gestão para o biênio 2013/2015 do Conade.
Conferência Estadual
O Piauí realizou, nos dias 28 a 30 de junho deste ano, a sua 3ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que reuniu representantes de vários municípios e discutiram as diretrizes que seriam levadas para a 3ª Conferência Nacional.
Os corticoides são substâncias encontradas em remédios anti-inflamatórios, geralmente vendidos na forma de comprimidos, pomadas, soluções ou injetáveis. Alguns desses medicamentos podem ser adquiridos sem receita médica e têm um efeito imediato no controle e combate de várias doenças.
No entanto, a automedicação com corticoides e o uso inadequado podem afetar perigosamente a saúde do corpo, como explicaram a pediatra Ana Escobar e o farmacêuticoTarcísio Palhano no Bem Estar desta terça-feira, 4.
Para evitar que isso aconteça, é preciso procurar orientação médica para que o especialista indique a dose certa e o período adequado da utilização dos corticoides.
Algumas pessoas têm o mal hábito de guardar o que sobra dos remédios após o uso prescrito pelo médico para utilizá-los em situações mais leves, como picadas de insetos, pequenas lesões na pele ou até mesmo crises de tosse, o que não é recomendado.
O correto é utilizar o remédio por tempo determinado, como por exemplo, por 7 dias seguidos. Se o medicamento for administrado por um tempo maior que este, o médico geralmente orienta o paciente a fazer a interrupção gradual da ingestão do corticoide já que a interrupção brusca do remédio pode causar diversos problemas.
O paciente pode, nesse caso, ter taquicardia, choque, desidratação e até correr risco de morte. Isso porque o corpo demora até dois dias para entender que precisa de cortisol e, na falta do medicamento, pode se prejudicar.
Pessoas com doenças crônicas não seguem essa indicação e normalmente têm que lidar com os efeitos adversos desses medicamentos, utilizando-os por anos ou por tempo indefinido.
Nesses casos, elas podem desenvolver a síndrome de cushing, que pode causar inchaços, ganho de peso, surgimento de celulites e estrias, apetite descontrolado, aumento da produção de pelos no corpo e no rosto e fraqueza.
Além desses sintomas da síndrome, o uso prolongado de corticoides pode causar também afinamento da pele, gastrite, úlcera, problemas nos dentes, miopia, glaucoma, catarata, osteoporose, insônia, depressão, acne, hipertensão e até mesmo diabetes.
Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano, uma das reações adversas mais graves é o bloqueio da produção natural do cortisol. Quando o corticoide é ingerido, o corpo interpreta que há níveis altos de cortisol no sangue e então diminui a produção do hormônio, prejudicando o equilíbrio do organismo.
Para diminuir esses efeitos adversos, existem algumas estratégias indicadas pelos médicos como a administração de doses matinais únicas em dias alternados. Fora isso, algumas atitudes podem ser combinadas, como o uso de suplementes de cálcio e vitamina D, a prática de exercícios físicos e a restrição de sal na alimentação.