Os pacientes com doenças crônico-degenerativas, em casos terminais, devem ter a vontade de morrer respeitada pelos médicos, independente da vontade da família. Isso é o que determina a resolução 1995/2012 do Conselho Federal de Medicina, publicada neste ano. Com a resolução, o paciente que avisar o médico e tiver registrado no prontuário que quer "morrer em paz", sem intervenção de aparelhos e da tecnologia, não poderá ser contrariado.

 

De acordo com o presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Roberto D'Ávila, o paciente deve definir para seu médico, enquanto lúcido, o que quer para o seu momento final de vida. Isso pode ser feito em qualquer idade, mesmo antes da doença.

 

O paciente deve dizer, por exemplo, se quer ou não ser operado, levado para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) ou reanimado em caso de paradas cardíacas ou respiratórias.

 

Registrado no prontuário do paciente, a decisão pode ou não ser assinada pela pessoa. O documento, inclusive, pode ser registrado em cartório. No Estado de São Paulo, segundo D'Ávila, mais de 3.000 documentos semelhantes já foram registrados.

 

— As pessoas devem dizer o que querem quando estiverem morrendo e o médico será obrigado a fazer isso. Se ela não quer ir para a UTI, quer morrer em casa, vai ser respeitada. Mas se quiser usar todos os requisitos tecnológicos, também será respeitada.

 

Eutanásia

A grande preocupação do CFM é preservar a relação médico-paciente, garantindo, a quem quiser, a "tranquilidade do momento de partida". Isso, no entanto, não deve ser confundido com eutanásia.

 

— Não queremos confundir com a eutanásia, quando o médico desliga aparelhos. Não vamos desligar aparelhos. A pessoa não será abandonada, vai receber os cuidados paliativos para ter conforto o tempo necessário e morrer em paz.

 

Segundo D'Ávila, o que defende o CFM é a ortotanásia, ou seja, a morte natural, inclusive com o auxilio e acompanhamento de um médico.

 

— Temos que fazer todo um possível até um limite, mas queremos resgatar que as pessoas morram no seu tempo certo, sem intervenção desnecessária que não traz benefício. Queremos respeitar o paciente que não quer sentir dor, não quer ficar nervoso, quer ter presença dos familiares, estar em casa. E queremos deixa-lo partir sem amarra ou intervenção fútil, porque não lhe da opção de voltar a estado de saúde prévio.

 

O presidente do CFM explica a diferença da eutanásia e da ortotanásia, relativa à resolução. Se um paciente em estado vegetativo tem os aparelhos desligados, isso pode ser considerado eutanásia. Se ele decide e avisa o médico, quando ainda está saudável, que não quer intervenções que prolonguem a vida, o médico não o deixaria chegar a um estado vegetativo, por exemplo, e isso é a ortotanásia, porque a pessoa morre naturalemente.

 

Entenda a diferença:

Eutanásia: abreviação da morte. É quando o médico desliga os aparelhos de uma pessoa que está em estado vegetativo, por exemplo, dependendo daqueles aparelhos para viver.

Distanásia: prolongação da morte. É quando o médico liga o paciente em aparelhos e usa a tecnologia disponível para prolongar a vida ou atrasar a morte.

Ortotanásia: morte natural. É quando o médico trata o paciente, mas, em casos terminais, não utiliza artifícios tecnológicos para atrasar a morte do paciente.

 

R7

Os garçons e funcionários de bar e restaurantes apresentaram uma melhora de saúde equivalente ao ganho de três anos de vida graças à lei que restringe o uso do cigarro em locais públicos fechados, aponta um estudo científico suíço divulgado nesta quinta-feira, 29.

 

A pesquisa, realizada pelo Instituto Tropical e de Saúde Pública do Cantão de Basiléia, se baseou em exames cardiovasculares de uma centena de trabalhadores de bares e restaurantes, principalmente garçons. No caso dos estabelecimentos menores, a pesquisa também incluiu de forma voluntária os ajudantes de cozinha que costumam colaborar com o atendimento aos clientes.

 

Segundo os pesquisadores suíços, os três anos de vida a mais que foram mencionados representam uma média da melhora dos indicadores cardiovasculares dos funcionários, que passaram a ficar menos expostos a fumaça em seus locais de trabalho.

 

Os participantes do estudo foram submetidos a um primeiro exame médico antes da aplicação da lei antifumo na Suíça, no 1º de maio de 2010. Apos seis e 12 meses depois, os envolvidos com a pesquisa voltaram a realizar os mesmos testes médicos, o que permitiu um melhor acompanhamento desta evolução.

 

Antes da restrição do cigarro em locais públicos fechados, os empregados inalavam passivamente o equivalente a cinco cigarros por dia e, após a nova lei antifumo, essa exposição passou a ser 16 vezes menor, concluiu a pesquisa.

 

EFE

Ter os dentes saudáveis e alinhados não é apenas uma questão de estética, mas também de saúde. Ter um sorriso bonito e uma mordida correta beneficia diversos aparelho3082012fatores, como o sono e a respiração. A pessoa também passa a mastigar e a falar adequadamente, além de claro, aumentar a auto-estima e o bem-estar. Um dos tratamentos utilizados para corrigir a posição dos dentes é o uso dos aparelhos ortodônticos, como mostrou o ortodontista Gustavo Bastos no Bem Estar desta quinta-feira, 30. Esses aparelhos, usados para reposicionar os dentes, podem ser colocados em qualquer idade, desde que a pessoa tenha dentes, gengivas e ossos saudáveis.

 

Apesar disso, a idade indicada para esse tratamento é entre os 10 e 12 anos de idade, quando o corpo ainda está em fase de crescimento e fica mais fácil para o ortodontista redirecionar o desenvolvimento dos ossos para evitar cirurgias.

 

Antes de optar pelo uso do aparelho, é importante verificar se o profissional escolhido é um dentista do Conselho Regional de Odontologia e se é especialista em ortodontia. Além disso, é preciso prestar atenção se esse profissional lava as mãos, usa luvas descartáveis e gorro e se mantém os equipamentos limpos.

 

Como primeira medida, é necessário fazer radiografias, fotos e um estudo sobre como deverão ficar os dentes após o término do tratamento com o aparelho. O ortodontista deve, então, dar uma previsão ao paciente de como será esse processo e de quando ele terminará. Existem diferentes tipos de aparelhos fixos: metálicos, cerâmicos e os metálicos ou em ouro colocados atrás dos dentes.

 

Já os tipos removíveis são: feitos em resina para correção ortodôntica ou ortopédica, feitos de plástico para correção ortodôntica ou extra-orais (freios) para correções ortopédicas. No Sistema Único de Saúde (SUS), apenas 40 entre os 907 centros de odontologia já oferecem aparelhos, mas há a promessa de expansão do acesso no sistema público de saúde.

 

Dentes de leite

O Bem Estar explicou também como crescem os dentes de leite e como fazer a limpeza na boca dos bebês. Segundo a pediatra Ana Escobar, com dois anos e meio, a criança já tem todos os 20 dentes de leite.

 

O nascimento desses dentes causa coceira, aumentam a produção de saliva e ainda podem causar febre e diarréia. Mordedores molinhos, sem nada dentro, são os melhores para aliviar a coceira porque não machucam a gengiva. A chupeta também alivia a vontade que a criança tem de colocar objetos na boca e cabe aos pais negociar e administrar o uso dela.

 

Para limpá-los, a pediatra recomenda utilizar escovas macias próprias para bebês e pastas sem flúor. É preciso também evitar que a criança corra e brinque com a chupeta na boca, e ter cuidado com meias e pisos lisos, que podem aumentar o risco de acidentes e traumas dentários. Caso isso aconteça, é importante procurar um cirurgião dentista em algum pronto-socorro mais próximo.

 

Entre os 4 e 6 anos, surgem os dentes permanentes e é nessa época que os pais devem observar o crescimento e verificar se o posicionamento é adequado para, no caso, procurar um ortodontista.

 

G1

sejusA Secretária Estadual de Justiça realizou, com êxito, a segunda etapa da ação de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis. Nessa segunda fase a ação contemplou a Penitenciária Regional de Esperantina, a Colônia Agrícola Major César Oliveira, o Hospital Penitenciário Valter Alencar e a Penitenciária Feminina de Teresina.

 

Fruto de uma parceria entre a Sejus, a Secretaria Estadual de Saúde, o Ministério da Saúde e a Fundação Municipal de Saúde, a ação objetiva proporcionar a população carcerária o acesso aos serviços de saúde na prevenção e controle do HIV/Aids e da Hepatite B e C.

 

Durante a ação foram realizados aconselhamento individual de prevenção de HIV, Hepatite B e C, além de distribuição de preservativos e gel lubrificante. Ao todo foram realizados nessa segunda etapa 726 testes em detentos, agentes penitenciários, policiais militares e demais servidores.

 

“Caso haja resultado positivo, a Secretaria de Justiça presta a assistência necessária e encaminha a pessoa para tratamento no Hospital Natan Portela”, ressaltou Agatha Knitter, coordenadora de Saúde, da Sejus.

 

A primeira etapa da ação de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis foi realizada em julho na Penitenciária Regional Irmão Guido, Hospital Valter Alencar, Colônia Agrícola Major César Oliveira e Penitenciária de Esperantina e teve um total de 480 testes realizados.

 

 

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