O Ministério da Saúde enviou 22 mil doses da vacina contra meningite A e C ao estado do Maranhão para combater um recente surto da doença que já causou cinco mortes. Uma equipe de vigilância sanitária se deslocou a essa região, onde já foram recebidas 34 notificações de meningite C, das quais nove são casos confirmados, segundo a "Agência Brasil".
De acordo com esta versão, os agentes sanitários estão nos municípios de Sambaíba, Loreto, São Raimundo das Mangabeiras, Balsas e Feira Nova do Maranhão, localizados no sul do estado. As autoridades sanitárias pediram à população que teve contato com pessoas infectadas ou que vivam em áreas contaminadas que iniciem a medicação para se proteger do vírus durante 48 horas.
"Estas ações são uma forma eficaz de evitar a propagação de novos casos entre pessoas que tiveram um contato próximo com o paciente infectado para impedir a expansão do surto", detalhou o Ministério.
Ontem, um helicóptero de resgate equipado com uma unidade de terapia intensiva aterrissou no município de Balsas para ajudar na evacuação de pacientes com quadro clínico grave.
De acordo com um estudo, o espinafre pode ajudar a combater a demência. Os pesquisadores descobriram uma ligação entre o baixo nível de vitamina C, betacaroteno e a demência. Para isso, uma investigação foi feita e descobriram que frutas e legumes que são ricos em antioxidantes (cenoura e damasco) também ajudam a combater os sintomas da doença, segundo o dite Daily Mail.
Cientistas alemães da Universidade de Ulm analisaram as diferenças entre 74 pessoas com a doença de Alzheimer leve e 158 pessoas saudáveis.
Os participantes, com idades de 65 e 90 anos, que foram submetidos a testes neuropsicológicos, respondeu a perguntas sobre o estilo de vida, fizeram o exame de sangue e tiveram o índice de massa corpórea calculado.
O resultado mostrou que não houve diferença nos níveis de antioxidantes (vitamina E, licopeno e coenzima) nos grupos que participaram.
A epidemiologista Gabriele Nigel disse que, apesar de precisar de mais estudos para confirmar os resultados, as descobertas sugerem que as frutas e os vegetais desempenham um papel positivo na luta contra a doença de Alzheimer.
O Saúde Não Tem Preço – marca do Aqui Tem Farmácia Popular – beneficia cada vez mais brasileiros e amplia o acesso ao tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). No Piauí, a iniciativa garantiu medicamentos gratuitos para mais de 62 mil. No estado, o número de pessoas assistidas com a oferta de medicamentos para diabetes e hipertensão aumentou em 1474% desde o início da gratuidade.
O total mensal de atendimentos passou de 1.654, em janeiro de 2011, para 26 mil, em agosto de 2012. Em todo o País, 10,7 milhões pessoas já foram beneficiadas desde o início da gratuidade (diabetes e hipertensão).
Em junho deste ano, com intuito de aumentar o acesso e diminuir o número de internações por asma, o governo federal decidiu incluir no Saúde Não Tem Preço três medicamentos para asma, beneficiando 204 mil pessoas em três meses. Desses, 278 estão no Piauí, aumento de 104%. Ao total, são 17 medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão e asma.
Em todo o País, são mais de 20 mil farmácias, entre públicas e particulares credenciadas, que distribuem os medicamentos. No Piauí, são 87 estabelecimentos. Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica dentro do prazo de validade. Pessoas com mais de 60 anos ou com dificuldades de locomoção ficam dispensadas da presença física, podendo o medicamento ser retirado com procuração por familiares ou amigos.
FARMÁCIA POPULAR – Criado em 2004 para ampliar o acesso da população a medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos, o programa Farmácia Popular do Brasil oferta medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto. São medicamentos para o tratamento de doenças como colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, além de contraceptivos e fraldas geriátricas.
No último ano, o programa registrou um crescimento de 300% no número de pessoas beneficiadas, saltando de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para cinco milhões em agosto de 2012. Já no Piauí, o aumento foi 1.124%, passando de 2.594 atendidos em janeiro, para 31.753 em agosto.
O número de farmácias que ofertam esses medicamentos também aumentou. A participação das farmácias privadas credenciadas cresceu de 14 mil, no ano passado, para cerca de 20 mil em 2012. No mesmo período, o número de municípios cobertos com farmácias credenciadas passou de 2.467 para 3.353. Desses, 1.060 são municípios de extrema pobreza -- eram 578, em 2011. A meta é contemplar mais 1.305 municípios de extrema pobreza até 2014.
Na rede pública de saúde, o ministério ampliou a quantidade de produtos da lista de medicamentos do SUS de 342, em 2008, para 550, em 2010. Este ano, a lista já soma 810 itens.
Foi aprovado hoje , 12, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, o projeto de lei que prevê o direito de meninas entre nove e 13 anos receber gratuitamente a vacina contra o HPV (papilomavírus humano) na rede pública de saúde. Atualmente, a vacina é vendida na rede privada por cerca de R$ 1.000 (três doses).
Para a ginecologista Dra. Neila Maria de Gois Speck, professora afiliada do departamento de Ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e membro da diretoria da Associação Brasileira de Patologias e Trato Genital Inferior, essa será uma grande vitória para a população brasileira.
“É importantíssimo o SUS oferecer a vacina, mesmo que para esta pequena faixa etária, porque o câncer de colo de útero, na maioria das vezes decorrente da infecção por HPV, é a segunda causa de morte entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama”.
O oncologista Dr. Luiz Paulo Kowalski, diretor do núcleo de Cabeça e Pescoço do Hospital A.C. Camargo, concorda com a ginecologista e lembra que o vírus também pode ser transmitido por sexo oral. Dessa forma, a vacina será eficaz na prevenção dos cânceres de boca e garganta.
“Já temos provas suficientes de que a vacina funciona e que é mais barato prevenir do que tratar. Além disso, a doença pode afastar o indivíduo do trabalho, desencadear sequelas que também vão precisar de tratamento e, dependendo do caso, ele não consegue mais exercer suas atividades, gerando um ônus enorme para a sociedade”.
O médico também chama a atenção para a importância da população masculina receber a vacina, já que o homem acaba infectando a mulher.
“Embora menos prevalente, o HPV pode atingir o sexo masculino e evoluir para câncer de pênis, ânus, reto e boca. Em países desenvolvidos, a vacinação foi estendida para o homem porque os dois sexos precisam de proteção.
Agora, o projeto de lei segue para análise da Câmara dos Deputados e, se aprovado, vai para a sanção da presidente Dilma Rousseff.