rededecuidadosO governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Estado da Saúde, assinou na manhã desta terça-feira, 26, um termo de cooperação técnica com o Hospital Samaritano (SP) para a implantação no Piauí do Projeto de Implantação da Rede de Cuidados Continuados. A solenidade, acompanhada da apresentação do projeto, aconteceu no auditório do Hospital Getúlio Vargas (HGV).

 

Participaram do evento o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais beneficentes (CMB), José Reinaldo; o representante da CMB no estado, Mirocles Veras, representantes do Hospital Samaritano Dr Luis Maria Ramos Filho e Dante Dianezi; do CEIR, Dr Benjamin Pessoa Vale, além do secretário de estado da Saúde, Ernani Maia; Glenda Maria, da sociedade piauiense de Geriatria e Pedro Leopodino, superintendente de assistência à saúde da Sesapi.

 

O Projeto de Implantação da Rede de Cuidados Continuados é uma proposta do Ministério da Saúde que contempla vários estados, entre os quais o Piauí. Este projeto constitui uma parceria do MS com a Santa Casa de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas – CMB, onde os Hospitais de excelência do país ofertam em contra partida serviços através de diversas atividades, neste caso o Projeto da Rede de CCI no Piauí será desenvolvido pelo Hospital Samaritano (SP).

 

Segundo Mirócles Veras, o projeto vai revolucionar não só a saúde do Piauí, mas de vários estados. “Não tem nem um ônus para o Piauí. Já existe no Ministério da Saúde a parceria para custear esse programa”, disse.

 

Luis Maria, superintendente de Responsabilidade Social do Hospital Samaritano, elogiou a rapidez do Piauí ao abraçar e projeto. “Esse momento hoje aqui é o marco. Estamos iniciando aqui o projeto. O Samaritano não é um projeto pronto, acabado, é um piloto que vamos construir de forma conjunta”, afirmou.

 

O secretário de Saúde Ernani Maia disse que a Sesapi vai fazer tudo para ser o mais rápida possível na implantação do projeto. “Nossa equipe é comprometida. Daqui a 30 dias eu quero comunicar ao governador que o contrato foi assinado”, ressaltou.

 

A Rede de Cuidados Continuados é caracterizada por um conjunto de instituições que prestam cuidados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência funcional temporária ou prolongada, idosos com critérios de fragilidade, incapacidade grave, doença severa e doenças crônicas com grau de dependência.

 

O objetivo deste projeto é assistir a uma parcela da clientela que hoje ocupa os leitos nos hospitais públicos, com permanência elevada, doenças crônicas que poderiam ser acompanhadas até mesmo no domicílio.

 

Será desenvolvido no Piauí em três fases: diagnóstico e seleção de experiências piloto (seis meses); preparação das unidades, equipes e início das experiências piloto (seis meses) e acompanhamento e avaliação das experiências piloto (12 meses).

 

Ascom Sesapi

A data de 26 de junho é marcada por ser o Dia Nacional contra Diabetes, uma doença que já alcançou níveis epidêmicos no Brasil. Por tanto, o dia é um alerta para a prevenção e tratamento do problema que deverá atingir 330 milhões de pessoas em todo o mundo até o ano de 2025, segundo a Federação Internacional da Diabetes.


Desse total, 80% dos pacientes viverão em países pobres, com pouco ou nenhum acesso a tratamentos que podem ajudar no controle da diabetes.


No Brasil, estima-se que existam cerca de 10 milhões de portadores de diabetes, mas apenas metade deles sabe que possuem a doença.


Atualmente, a medicina dispõe de medidas práticas para diagnosticar o problema, além de tratamentos eficazes. Existem vários tipos de aparelhos que permitem a automonitorização da diabetes e sistemas com softwares que gerenciam o bolus de insulina; transferindo informações via controle remoto da bomba via Bluetooth levando em conta a contagem de carboidrato, valor de glicemia capilar etc.


Estes aparelhos são conhecidos como monitores de glicemia ou o Sistema de Infusão Contínua de Insulina (SIC) e permitem gerenciar a doença de maneira moderna e segura.


O SIC, por sua vez, serve para simular a liberação natural da insulina pelo pâncreas, em um sistema totalmente automatizado, que funciona 24 horas, e ajuda o acompanhamento dos resultados das glicemias em um computador.



R7

bebervinhoSaborear duas taças de vinho por dia pode ser o caminho para melhorar a qualidade de vida. De acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, beber com moderação leva a resultados melhores em testes de habilidade, emoção, mobilidade e capacidade de entender na meia-idade. Os dados são do jornal Daily Mail.  


O levantamento, que contou com informações de 5404 pessoas com 50 anos, constatou que os que ingerem álcool regularmente de maneira moderada (até três drinks por dia para mulheres e até quatro para homens) apresentaram maiores pontuações nos testes. As alterações na qualidade de vida após os 50 foram semelhantes em todos os grupos, exceto para os que abandonaram o hábito moderado e passaram a consumir menos.


Os cientistas disseram que não ficou claro exatamente o motivo do benefício do álcool. Outros especialistas alertaram que o estudo não levou em conta as razões pelas quais as pessoas diminuem ou param de beber, como doenças ou menor vida social.



Ponto a Ponto ideias

Um novo estudo americano revela uma possível ligação entre baixos níveis de vitamina D e a síndrome metabólica, doença que altera as taxas de glicose, triglicérides, colesterol, pressão e peso, o que pode levar à diabetes tipo 2 e a doenças cardiovasculares.



O trabalho foi apresentado esta semana no 94º encontro anual da Sociedade Americana de Endocrinologia, em Houston, Texas.



A principal autora, Joanna Mitri, do Centro Médico Tufts, em Boston, adverte que a pesquisa não prova que a deficiência de vitamina D cause a diabetes tipo 2, nem que haja uma ligação direta entre as duas condições.



No estudo, pessoas com altas taxas de vitamina D no sangue apresentaram 48% menos risco de desenvolver síndrome metabólica. Junto com colegas, a médica avaliou indivíduos pré-diabéticos de diferentes etnias.



A pré-diabetes atinge 79 milhões de americanos acima dos 20 anos de idade, de acordo com as estatísticas de 2010 do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA. No Brasil, o problema afeta 12% da população.



A equipe fez o estudo com base em dados de participantes do Programa de Prevenção à Diabetes, um grande levantamento financiado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) americano.



Para mensurar a quantidade de vitamina D no corpo, foi usado como padrão um intervalo entre 20 ng/ml (nanogramas por mililitro) e 30 ng/ml, sendo abaixo de 21 deficiência e acima de 30, normal. O intervalo disso é o patamar limítrofe.



O grupo com maior concentração tinha 30,6 ng/ml, e o com nível mais baixo estava com 12,1 ng/ml.



Os pesquisadores também descobriram uma associação entre a vitamina D e alguns fatores de risco individuais para a síndrome metabólica. Os participantes com melhor índice de vitamina D tinham uma menor circunferência da cintura, bom colesterol (HDL) alto e glicemia mais baixa.



Vitamina D contra depressão

Outro trabalho, a ser apresentado nesse sábado, 30, na convenção anual de endocrinologia, mostra que tratar a deficiência de vitamina D pode melhorar a depressão, em casos moderados a graves.



Segundo a médica Sonal Pathak, do Centro Médico Bayhealth, no estado de Delaware, a vitamina D pode ter um efeito ainda não comprovado sobre o humor, e sua deficiência é capaz de exacerbar a depressão.



A pesquisadora analisou três pacientes com idades entre 42 e 66 anos, diagnóstico prévio de depressão clínica e tratamento com antidepressivos. As mulheres também estavam sendo tratadas de diabetes tipo 2 ou hipotireoidismo.



Em testes de vitamina D, foram encontrados níveis bem baixos, de 8,9 ng/ml a 14,5 ng/ml. Ao longo de dois a três meses, as pacientes fizeram terapia de reposição oral da vitamina, e os níveis após o tratamento variaram de 32 ng/ml a 38 ng/ml. Os sintomas da depressão também foram amenizados, passando de graves para leves.



A pesquisadora ressalta que outros estudos sugerem que a vitamina D tem um efeito sobre o humor e a depressão, mas há uma necessidade de trabalhos maiores e randomizados para comprovar se há uma relação real entre as duas coisas.




G1