saladasEscolher um condimento de baixo teor de gordura para a sua salada pode ajudar você a manter seu baixo peso porque tem menos calorias. Mas, segundo um estudo publicado no Daily Mail, você pode perder alguns outros benefícios da saúde se eliminar alguns itens de sua dieta.


A pesquisa constatou que condimentos com alto teor de gordura ajudam o corpo a absorver mais carotenoides, compostos em vegetais e associados a um risco reduzido de doenças, incluindo câncer e doenças cardíacas.


Pesquisadores da Iowa State University alimentaram 29 pessoas com saladas temperadas com manteiga ricas em gordura saturada, óleo de canola para a gordura monoinsaturada, milho e óleo de gordura poli-insaturada. Cada salada foi posta com três, oito ou vinte gramas de gordura. A partir disso, os estudiosos puderam analisar se a dosagem de gordura fez diferença para os resultados globais.


Os participantes tiveram o sangue testado através da absorção de gorduras solúveis em carotenoides, que são compostos associados ao risco reduzido de várias doenças crônicas e degenerativas como câncer e doença cardiovascular. No resultado, quanto mais gordura usado, mais os carotenoides foram absorvidos.


O óleo de canola promoveu a mesma absorção carotenoide com três gramas de gordura como com 20g, sugerindo que pode ser uma escolha saudável. O azeite também foi considerado rico em gordura monoinsaturada.



Terra

vacinaçao copy copyA campanha de vacinação contra a poliomielite vai até o dia 6 de julho, mas já na primeira semana o Piauí cumpriu 60% da meta prevista pelo Ministério da Saúde.


A proposta é vacinar mais de 250 mil crianças, até agora 151 mil doses foram distribuídas para crianças de até 5 anos de idade. Em todo o país, foram distribuídas 23 milhões de doses da vacina oral. 


O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus no Brasil, neste ano 16 países registraram casos de paralisia infantil, sendo que, em três deles, a doença é considerada endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.


A poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. É caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre pelo poliovírus, que entra pela boca. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.


A aplicação das gotinhas tem como objetivo manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo proteção coletiva com a vacinação de todas as crianças menores de cinco anos no mesmo período. Não existe tratamento para a pólio, apenas a prevenção por meio da vacina.


A partir do próximo mês de agosto, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram vacinadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose, aos dois meses e a segunda dose aos quatro meses, com a vacina inativada poliomielite, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), e um reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral.


A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. A vacina contra a pólio é segura e se destina a todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia.




Governo do Estado

 

Uma reunião coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Superintendência de Assistência à Saúde e Diretoria de Unidade de Organização Hospitalar, avaliou o desempenho do Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, no que diz respeito ao atendimento daquela macrorregião, que compreende o Território Vale dos Rios Piauí e Itaueira. O encontro aconteceu na sede da 10ª Coordenação Regional de Saúde de Floriano.


Segundo Telmo Mesquita, diretor da Unidade de Organização Hospitalar, a reunião teve suma importância, com o registro das reivindicações e sugestões de alguns secretários municiais de Saúde das cidades circunvizinhas a Floriano, sendo acolhidas pelo diretor geral do Hospital, Pedro Átem.


“Houve uma discussão de alto nível, bastante positiva. Ampliação de leitos e incentivo maior ao atendimento materno e neonatal foram algumas das pautas discutidas. A própria direção do Hospital já estava em discussão com a Sesapi sobre o assunto, o que facilitou o andamento das conversas”, disse.

 

A Sesapi, em seu plano de metas, com o apoio do Ministério da Saúde, já estabeleceu para o Hospital Regional de Floriano a implantação de uma Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que fazem parte dos critérios que compõem a Rede Cegonha, previstas para entrarem em atividade ainda neste ano.
 

Estiveram presentes o superintendente de Assistência, Pedro Leopoldino, o assessor técnico de Assistência, Artur Pereira, a coordenadora da 10ª regional de saúde, Magnólia Queiroz, além de secretários municipais de Saúde do Território Vale dos Rios Piauí e Itaueira e de médicos do Hospital Tibério Nunes.



Sesapi

Praticar 30 minutos diários de atividades físicas, não fumar, evitar bebidas alcoólicas e manter uma alimentação saudável, são algumas das orientações divulgadas pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) na cartilha "Câncer: a informação pode salvar vidas". A publicação traz 10 dicas simples prevenir o desenvolvimento da doença.



O nutricionista do INCA, Fábio Gomes, explica que o tipo de alimentação que se consome pode contribuir para o surgimento da enfermidade. “Os alimentos embutidos possuem conservantes com compostos que podem ser cancerígenos. Eles agridem o estômago e podem aumentar as chances de um câncer no estômago ou no intestino”.



Outra atenção necessária, destacada pelo nutricionista, é em relação aos alimentos ricos em gordura. “Alimentos ricos em sal tem uma quantidade de gordura muito maior, facilitando o desenvolvimento da obesidade. Indiretamente todos os alimentos que proporcionam o desenvolvimento da obesidade vão facilitar o desenvolvimento de câncer”. O consumo de refrigerantes também precisa ser feito com cautela, já que contribui para o aumento de peso. “A obesidade em si, é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer no esôfago, no intestino, rins, vesícula, pâncreas e mama. Por isso que o consumo de alimentos gordurosos está diretamente associado ao surgimento do câncer”, ressalta o nutricionista Fábio Gomes.



A ingestão de bebidas alcoólicas também deve ser regrada. “O álcool agride todas as áreas com as quais ele entra em contato, e esta agressão persistente pode provocar alterações nas células e transformá-las em precursoras de câncer”, alerta o nutricionista.



Homens e mulheres com mais de 50 anos também devem ter atenção redobrada com a saúde. Por isso a dica é realizar, a cada dois anos, exames de sangue oculto nas fezes. Isso porque, com a chegada do envelhecimento, acontecem mudanças nas células do organismo aumentando a possibilidade de que elas se tornem malignas.



Mas entenda: surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.



De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.



Ministério da Saúde