bengalaUma pesquisa feita na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprovou que o uso de bengala por pacientes com artrose de joelho ajuda a diminuir a dor e o consumo de anti-inflamatórios, além de melhorar a capacidade de locomoção.

 

Segundo a Agência Fapesp, embora existissem relatos sobre o uso de bengala desde a antiguidade, nenhum estudo havia investigado, até então, se a prática é realmente benéfica. O médico Jamil Natour, coordenador da pesquisa que teve apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), disse:

 

— Qualquer intervenção médica, seja para diagnóstico ou tratamento, deve ser baseada em evidências científicas. Por isso, delineamos esse estudo seguindo o mais alto padrão de qualidade científica.

 

Os resultados do estudo realizado com 64 pacientes foram publicados na revista Annals of the Rheumatic Diseases, uma das mais importantes da área de reumatologia, com destaque no editorial. A artrose é uma doença causada pela degeneração das cartilagens que revestem as articulações. A dor e o impacto funcional variam de acordo com a região afetada e o grau de comprometimento da cartilagem.

 

Agência Estado

 

Profissionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estarão em Teresina nos próximos dias 12 e 13 de junho, para realizar um treinamento sobre a RDC nº 11/2011, aprovada em março de 2011, que trata dos novos controles referentes à substância e medicamento Talidomida. Ela vai garantir maior rigor na prescrição e dispensação desse tipo de medicamento. A capacitação será realizada no Diferencial Buffet, a partir das 8:00h.

O treinamento é uma realização da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado e vai capacitar os profissionais de saúde (farmacêuticos, médicos, enfermeiros, dentre outros) e fiscais das vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, com o objetivo de controlar e fiscalizar o consumo da substância, evitando o nascimento de crianças vítimas do uso incorreto do remédio por gestantes.

 

A publicação da nova resolução, que passou a vigorar em junho de 2011, tem como objetivo promover o uso racional de um medicamento que possui graves efeitos colaterais. O maior controle do medicamento é devido às conseqüências causadas em mulheres gestantes, levando à má formação nos braços e pernas dos bebês, entre outros tipos de deficiência física.

 

O treinamento deve reunir cerca de 250 profissionais da área. As inscrições estão abertas ainda para os profissionais de instituições de saúde que fazem a prescrição e dispensação do medicamento Talidomida (hospitais públicos e privados, assistência farmacêutica estadual e municipal, diretores e superintendentes da SESAPI, membros do Conselho Estadual de Saúde e do Conselho de Secretários Municipais, sindicatos de medicina, farmácia e enfermagem, bem como as associações dessas áreas).

 

Sesapi

 

Dormir pouco pode aumentar o apetite por comidas gordurosas, segundo um estudo divulgado nesta semana pela Universidade Columbia, nos Estados Unidos.



De acordo com Marie-Pierre St-Onge, autora do estudo, isso acontece porque a visão de alimentos pouco saudáveis, durante um período de restrição de sono, ativa centros de recompensa no cérebro que não são ativados da mesma maneira quando o sono é adequado.



A constatação foi feita depois de submeter vinte e cinco pessoas, entre homens e mulheres, a exames de ressonância magnética enquanto olhavam para imagens de alimentos saudáveis e gordurosos.



Os participantes foram divididos em dois grupos: um que dormiu apenas quatro horas durante cinco noites e outro que dormiu nove horas no mesmo período. Ao compararem dados dos dois grupos, os que dormiram menos se mostraram mais atraídos pelos alimentos gordurosos.



Pesquisas anteriores já mostraram que o sono restrito leva ao maior consumo de alimentos, principalmente doces, e aumenta o risco de obesidade.



"Os resultados sugerem que, sob sono restrito, as pessoas vão achar alimentos ruins melhores do que é, o que pode levar a um maior consumo desses alimentos", afirma St-Onge.




G1

paula e renatoA publicitária Paula Egas perdeu 7 kg nas últimas dez semanas. Com a ajuda do noivo Renato, que é cozinheiro profissional, ela adotou um novo cardápio, com refeições mais leves, usando cereais integrais, comendo de três em três horas. Mas nem sempre foi assim. No primeiro ano de namoro, a paulistana, que hoje mora em Curitiba, ganhou 15 kg. “Ele me conquistou pelo estômago”, brinca. No começo do namoro, há três anos, ela pesava 80 kg. Chegou a 105 kg, antes da dieta atual, e está com 98 kg no momento.

 

O caso de Paula é mais um relato de um problema comum que ocorre com pessoas após o início de um relacionamento estável. O ganho de peso nessas situações não é apenas um mito: é confirmado por estudos, segundo Adriano Segal, psiquiatra ligado à Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).

 

“A alimentação no namoro já muda. São mais programas para restaurantes, programas mais caseiros, digamos”, aponta o médico. O especialista afirma que, embora aconteça também entre as mulheres, o ganho de peso na relação é mais comum nos homens. Segal indica alguns fatores para explicar o que acontece. Em primeiro lugar, os solteiros costumam ter uma preocupação maior com a forma por uma questão de aparência – eles querem se manter atraentes.

 

Entre os casados há um segundo fator: eles são, em média, mais velhos do que os solteiros, e essa diferença de idade já explica, em parte, a dificuldade de manter a forma. A partir do segundo filho, as mulheres e seus maridos apresentam tendência ainda maior de ganhar peso.

 

Em terceiro lugar, Segal aponta uma questão que atinge os homens solteiros e que moram sozinhos. Muitas vezes, eles não sabem cozinhar. Fora de casa, eles acabam fazendo menos refeições. Esta alimentação, embora não seja a mais saudável, tende a engordar menos.

 

Dicas para o casal

A relação a dois pode servir também como uma ajuda para recuperar a boa forma. “Especialmente se eles estiverem em uma boa relação, se cuidar estimula o outro a se cuidar também”, diz o psiquiatra. A perda de peso passa por mudanças na alimentação e pela atividade física, e o casal pode se ajudar no processo. Na hora de jantar, Segal aconselha que os dois alterem o cardápio.

 

“Você não precisa comer a velha comida francesa toda vez que sai, pode comer algo mais saudável”, afirma. Em vez de fondue, que é muito gorduroso, o casal pode optar pela comida japonesa, por exemplo. Além disso, é preciso maneirar na bebida. O vinho é saudável quando se bebe apenas uma taça, mas o abuso leva ao ganho de peso.

 

É o que acontece com Paula e Renato. “Dieta não é fácil mesmo, mas com a ajuda do noivo, tudo está ficando mais fácil de levar. O apoio dele e a ajuda com o preparo dos alimentos são o que mais me estimula”, diz a publicitária.

 

Com o novo cardápio que Renato faz em casa, na versão "light", os dois estão perdendo peso. Paula diz que o noivo não tem o hábito de se pesar, mas que a aliança frouxa no dedo é um sinal da evolução.

 

As atividades físicas - que Paula e Renato não fazem por falta de dinheiro para pagar a academia, segundo ela - podem ser feitas em conjunto ou não, mas os dois deveriam praticar esportes, sugere o médico.


G1