Verduralegumes2-hgUm estudo divulgado pelo IBGE aponta que os casos de obesidade infantil aumentaram vertiginosamente em 20 anos. Crianças, meninos e meninas, entre cinco e nove anos estão acima do peso. Diante desse quadro, a obesidade vem sendo tratada como uma enfermidade crônica. Tudo leva a crer que um dos responsáveis por esse excesso de peso é a vida moderna.


Segundo dados do IBGE, quase 50% dos adolescentes comem fora de casa e esse cardápio é rico em açúcar e gorduras saturadas como pizza, refrigerantes, alimentos fritos, assados ou industrializados. Esses alimentos têm grande quantidade energética e poucos nutrientes. A obesidade também é causada por fatores genéticos, psicossociais, metabólicos e endócrinos.


O estudo identificou que existe também uma tendência de membros de uma mesma família possuir o mesmo IMC (índice de massa corporal). Isso leva a crer que os genes contribuem para o desenvolvimento da obesidade.


Uma criança é considerada obesa quando seu peso ultrapassa em 15% o peso médio correspondente à sua idade.



Para evitar a obesidade infantil o recomendado é o consumo equilibrado dos seguintes grupos de alimentos:

Reguladores:  frutas, verduras e legumes.

Energéticos: cereais, pães, macarrão, batata, mandioca, farinhas integrais .

Construtores: carnes magras, peixes, ovos, leite, feijão, ervilha, lentinha, grão-de-bico e soja.



Agência Estado

 

O Ministério da Saúde aprovou os projetos de 1.159 cidades para ações contra a dengue. A medida permitirá que os municípios recebam 20% a mais do que os repasses regulares do Teto de Vigilância e Promoção à Saúde. Ao todo, serão R$ 92,8 milhões adicionais. Os planos incluem a qualificação das ações de prevenção e controle da doença. Mais de 100 milhões serão beneficiadas.
doença. Mais de 100 milhões serão beneficiadas.

Confira tabela de municípios contemplados e valores

O número de municípios selecionados é 17% maior do que os 989 previstos em outubro, quando foi lançando o conjunto de ações estratégicas para enfrentamento da dengue neste verão. “Os municípios selecionados assinam um termo de adesão. É um comprometimento, junto com o ministério da Saúde, de ampliar as ações de combate ao mosquito transmissor, a vigilância dos casos e notificações. e organização da assistência aos pacientes”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 
Até o final de novembro, foram notificados 742.364 casos suspeitos de dengue em todo o país. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 25%. De janeiro a novembro de 2010, foram registrados 985.720 casos suspeitos da doença. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste também registraram diminuição nos casos de dengue: A maior redução - de 77% - foi registrada na Região Centro-Oeste. Foram 211.695 casos, em 2010, contra 48.524, em 2011.

 
A Dengue possui quatro sorotipos de vírus (DENV 1, DENV 2, DENV 3 E DENV 4). As atividades de vigilância virológica em 2011, destacam o predomínio da circulação do sorotipo DENV 1 no país. Foram constatadas, porém, uma circulação importante dos tipos DENV 2 e DENV 4. Esse cenário, associado às condições ambientais, que permitem a manutenção do mosquito Aedes aegypti, alerta para a possibilidade de persistência da transmissão em níveis elevados do vírus no verão de 2012.

 
Os valores obedecem ao que foi estabelecido pela Portaria nº 2.557/2011, que aprova as diretrizes para execução e financiamento destas ações. A portaria se junta a outras nove publicadas em dezembro: 2.929, 2.987 publicadas nos dia 12 e 15 respectivamente; 3.019 e 3.022, publicadas no dia 22 de dezembro e as portarias 3.207, 3.210, 3.211 e 3.212 publicadas na última sexta-feira, 30.

 
Esses recursos correspondem a um acréscimo de 20% do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde que já é repassado rotineiramente para os municípios. Os recursos serão transferidos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos do Distrito Federal e Municipais de Saúde.


Fonte: MS

O câncer de pele não-melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. O Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estima 134.170 novos casos em 2012, sendo 62.680 em homens e 71.490 em mulheres. A combinação de praia, sol e pele bronzeada nas férias de verão pode levar a uma exposição excessiva e inadequada à radiação solar.

 
Para o chefe do Núcleo de Dermatologia do INCA, Dolival Lobão, o ideal para beneficiar a pele é fugir do sol. “Como o lazer neste período está ligado ao sol, o ideal é se proteger com protetor solar”, afirma o médico. Ele explica que é importante aplicar o filtro solar meia hora antes de sair de casa e reaplicá-lo a cada duas horas. “A reaplicação também deve ser feita depois do mergulho ou em caso de suor intenso”, acrescenta.


Dolival também aconselha o uso de roupas confeccionadas com tecidos que possuem proteção solar, produzidos com tecnologia especial. Alguns desses materiais garantem o bloqueio de 98% dos raios ultravioleta UVA e UVB. “É bastante interessante, com esta roupa não há necessidade de usar o filtro no corpo, só no rosto”, opina.


O especialista do INCA também explica que para uma proteção adequada, o indicado é usar fator de proteção solar mínimo de FPS 15. “A comunidade dermatológica sugere que use o fator 30. Porém, o 15 espalha melhor que os de FS maior, pois o creme não é tão espesso, então não corre o risco de deixar algumas partes do corpo sem proteção”, orienta. Também é conveniente evitar a exposição solar das 10h às 16h e usar chapéus, guarda-sol e óculos escuros.

 

“É importante frisar que não é uma exposição eventual que vai te levar a formação do câncer de pele, isso é cumulativo. Vários verões depois, lá com seus 40, 50 anos de vida, é que indivíduo pode desenvolver a doença”, observa o médico. Ele ressalta que pessoas que tem trabalham em exposição direta ao sol, como salva-vidas, pescadores e ambulantes de praia estão mais suscetíveis e, portanto, devem redobrar o cuidado.

Estimativa de novos casos para 2012

O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. Pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas.

Como a pele - maior órgão do corpo humano - é heterogênea, o câncer de pele não-melanoma pode apresentar tumores de diferentes linhagens. Os mais frequentes são carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos, e o carcinoma epidermoide, representando 25% dos casos. O carcinoma basocelular, apesar de mais incidente, é também o menos agressivo.


A cirurgia é o tratamento mais indicado tanto nos casos de carcinoma basocelular como de carcinoma epidermoide. Porém, o carcinoma basocelular de pequena extensão pode ser tratado com medicamento tópico (pomada) ou radioterapia. Já contra o carcinoma epidermoide, o tratamento usual combina cirurgia e radioterapia.


Fonte: Ascom/MS
 



 

 

mangaEmagrecer chupando manga parece ser a promessa mais bizarra do ano que se inicia. Mas tem tudo para se tornar a nova moda em dieta - inclusive, certo aval científico.

A manga em questão não é aquela que, nessa época do ano, você encontra em qualquer esquina. Conhecida como manga africana (nome científico: Irvingia gabonensis), a fruta nativa da África ainda não está sendo plantada em outros continentes.

O que não é problema para a indústria do emagrecimento, sempre pronta a oferecer um novo produto para dieta na forma mais prática de consumo, as pílulas.

São elas que estão sendo anunciadas na internet. Na rede, as pílulas são oferecidas por farmácias de manipulação ou revendedores de produtos estrangeiros feitos com o extrato da semente da manga africana. Na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não há registro de produto composto pela Irvingia gabonensis.

Estudos

Os sites que vendem o suplemento anunciam emagrecimento fácil, rápido e seguro. As promessas são baseadas em estudos feitos em universidades africanas, alguns deles publicados em jornais científicos internacionais.

 

Uma das pesquisas mais recentes, publicada no jornal "Lipids in Health and Disease", é um estudo com 102 pessoas, com grupo de controle (metade dos participantes tomaram placebo, para comparar os resultados com o grupo que tomou o extrato da manga) e duplo-cego (nem os participantes nem os pesquisadores sabiam quem estava tomando a pílula "de verdade").

 
Segundo os pesquisadores, após dez semanas, o grupo que tomou 150 mg diárias de extrato de manga africana finalizou o estudo mais leve, com a cintura mais fina e com melhores índices de colesterol e glicose no sangue.


Os coordenadores do trabalho, professores das universidades de Iaundé (capital da República de Camarões), escrevem no artigo que os dois grupos de participantes iniciaram a pesquisa com as mesmas medidas corporais.


Ao final do estudo, a média de peso dos que tomaram o suplemento caiu para 85 kg, contra 95 kg do grupo controle; eles também saíram com 13 cm a menos de cintura, em média. Também foi observada queda nos níveis de colesterol e glicose no sangue: enquanto o grupo que tomou placebo diminuiu em 1,9% os níveis de colesterol e em 5,3% os de glicose, os que tomaram a pílula com princípio ativo tiveram redução de 26% no colesterol total e de 22% na glicose.

 

Muito bom para ser verdade? Pode ser. Um estudo com cem pessoas é pequeno e, embora existam mais uns 20 trabalhos semelhantes publicados, todos foram feitos com poucos participantes. E como também são de curta duração, é difícil prever os efeitos colaterais a longo prazo.

 

No estudo da República de Camarões (país que produz a tal manga em abundância), as reações adversas observadas foram dor de cabeça, dificuldade para dormir e flatulência.

 

Milagre?

Para a nutricionista Daniela Jobst, de São Paulo, uma das explicações possíveis para a ação do suplemento é o fato de ele fornecer uma grande quantidade de fibras.


"Fibras aumentam a sensação de saciedade, o que ajuda a comer menos, e reduzem a absorção de gorduras e açúcar. Mas isso acontece com qualquer fibra alimentar, é só adicionar os ingredientes certos no dia a dia, não é preciso suplemento."


O problema, para Jobst, é a promessa de milagre. Apostar todas as fichas em uma pílula não ajuda na reeducação alimentar de ninguém e, para emagrecer de forma consistente e duradoura, ainda não inventaram nada melhor do que mudar hábitos alimentares.

 

A nutricionista afirma que ainda não há comprovação científica suficiente para afirmar que o extrato de manga africana é tudo isso. E lembra que, nessa seara de suplementos para emagrecer vendidos pela internet, o controle de qualidade não é muito eficaz.


Sem registro

Segundo a área técnica da Anvisa, não há produto registrado na categoria de alimentos que seja composto pela espécie vegetal Irvingia gabonensis (manga africana).

 
A agência esclarece que, como não há histórico de consumo dessa espécie no Brasil, nada garante que seja seguro. "É necessário que esse produto seja avaliado quanto à sua segurança de consumo previamente a sua comercialização, conforme dispõe as Resoluções 16 e 17/999", informa a Anvisa.

 
Fonte: Folha Online