Um estudo realizado pela Universidade de Ioannina, na Grécia, descobriu que dormir logo após o jantar pode aumentar o risco de acidente vascular cerbral (AVC).
O AVC é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais.
O paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit da visão.
Sem encontrar uma causa definida, os médicos acreditam que dormir logo após a refeição pode aumentar as chances de refluxo durante a noite e até mesmo ocasionar apnéia do sono. E essa última aumentaria as chances de derrame.
Os cientistas acreditam também que após comer, as taxas de açúcar e colesterol no sangue sofrem uma alteração. Enquanto elas não voltam ao normal, aumentam as chances de derrame.
O ideal, dizem os especialistas, é dormir uma hora depois da refeição e sempre privilegiar alimentos leves e pouco calóricos.
É possível desintoxicar o organismo fazendo uso de alimentos saudáveis que naturalmente exercem a função de limpeza. Além de eliminar toxinas que podem vir a causar doenças, a ingestão de alimentos desintoxicantes também deixa o organismo mais alerta e ágil na eliminação do que não foi reaproveitado. Conheça alguns alimentos que colaboram para essa faxina interna: Alface: a clorofila e flavonóides contidos na folha eliminam o excesso de líquidos no organismo e desincha. Arroz integral: reduz a absorção da gordura pelo organismo e por ser rico em fibras, ajuda no bom funcionamento do intestino. Farelo de aveia: a betaglucana contida no farelo melhora o trânsito intestinal e, assim, o organismo acumula menos toxinas. Cenoura: as vitaminas contidas no legume estimulam o metabolismo e ajudam o organismo a eliminar líquidos. Melancia: por causa de suas fibras e água ajuda a eliminar as toxinas do organismo. Abacaxi: a enzima bromelina ajuda a digerir mais rapidamente os alimentos. Mel: por ser rico em frutose, ele equilibra o PH do sangue e os níveis de açúcar.
O fundador da empresa francesa fabricante de implantes mamários PIP, Jean-Claude Mas, admitiu que produziu um gel de silicone adulterado, derivado de uma fórmula própria, sem homologação do órgão certificador.
"Sabia que esse gel não tinha sido aprovado, mas o usei mesmo assim porque o gel PIP era mais barato e de uma qualidade muito melhor", disse Mas, em depoimento prestado em outubro, segundo a transcrição do interrogatório a AFP teve acesso.
Mas disse que passou a usar uma fórmula própria de gel em lugar de silicone médico a partir de 1993, dois anos depois da criação da empresa PIP. No entanto, ele destacou que suas próteses, suspeitas de provocar câncer, não representam "nenhum risco para a saúde".
Ele é alvo na França de duas investigações judiciais por "falsificação agravada" e "lesão corporal e homicídio culposos".
O escândalo por causa dos implantes mamários defeituosos, que afeta milhares de mulheres em vários países, se intensificou essa semana, depois de revelações de que as próteses mamárias continham um aditivo para combustíveis.
As próteses continham uma mistura de produtos comprados de grandes grupos da química industrial que nunca foram objeto de testes clínicos quanto a sua eventual nocividade para o organismo humano.
Brasil
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 25 mil unidades de silicone PIP foram vendidas no Brasil. Na sexta-feira, a agência admitiu que recebeu queixas de brasileiras contra as próteses da empresa francesa.
Tramita na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2431/11, do deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), que proíbe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de vetar a produção e comercialização de remédios para emagrecer. A medida valerá para os medicamentos anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina.
Esses medicamentos estão proibidos ou com uso restrito desde outubro de 2011 por decisão da Anvisa.
O deputado lembra que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde de 2011 mostram que os obesos já representam 15% da população brasileira (cerca de 90 milhões de pessoas). As estatísticas apontam um crescimento de 3,6% em cinco anos.
“Retirar estes medicamentos do mercado significa deixar sem tratamento, brasileiros afetados pela obesidade”, disse o parlamentar. Os que mais sofrem com este posicionamento da Anvisa, segundo o parlamentar, são os próprios doentes. Ele ainda adverte que a proibição pode ampliar o mercado negro dessas substâncias.
Bornier acredita que a solução mais adequada é tornar mais rígido o controle desses medicamentos e não proibi-los. De acordo com ele, devem ser usados critérios rigorosos de controle de venda como já ocorre com os antibióticos.
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.