• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

O termo "célula-tronco" é derivado do inglês "stem cell", que se refere a partículas biológicas precursoras com capacidade de auto-renovação. Possuem a capacidade de se transformar em diversos tipos celulares, podendo regenerar diferentes tecidos.

Sua habilidade de se auto-renovar e diferenciar em várias categorias funcionais desempenha um papel importantíssimo na manutenção da homeostase, garantindo o equilíbrio interno do corpo.

Podem ser obtidas principalmente da medula óssea e sangue do cordão umbilical.

O potencial terapêutico das células-tronco tem despertado grande interesse na pesquisa médica, pois oferecem perspectivas promissoras para o desenvolvimento de tratamentos inovadores em diversas áreas da medicina regenerativa.

Se interessou pelo tema? Então não perca a leitura a seguir!

Índice — Neste artigo você verá:

Como é feito o transplante de células-tronco? Tipos de células- troncos Quem pode doar célula-tronco? Que doenças podem ser tratadas? Riscos Quanto custa o transplante? Como é feito o transplante de células-tronco? O transplante de células-tronco é uma intervenção que exige várias fases para garantir a segurança da transferência. Necessita uma equipe médica multidisciplinar que saiba realizar o procedimento. De maneira simplificada, a transplantação consiste em:

Mobilização Tem início com um processo chamado de mobilização das células-tronco, onde o doador recebe um medicamento que estimula a migração dessas células da medula óssea para o sangue periférico.

Permitindo que essas unidades sejam coletadas de forma menos invasiva, através da aférese.

Coleta das células A coleta é realizada por meio de um procedimento chamado aférese, onde o sangue do doador é extraído e conduzido por uma máquina especial que separa as células-tronco dos outros componentes sanguíneos.

Essas células são cuidadosamente preservadas em uma bolsa, que garante sua integridade e viabilidade para as próximas etapas do processo.

Preparação do destinatário Para preparar o receptor, o paciente recebe tratamentos como quimioterapia ou radioterapia para eliminar as células doentes presentes na medula óssea. Essa fase é necessária para criar espaço e condições favoráveis para o enxerto das partículas do doador.

Transfusão Aqui a técnica ocorre por meio de um cateter intravenoso, permitindo a entrega direta ao sistema circulatório do paciente. Este momento marca um ponto fundamental, pois as células-tronco começam a migrar para a medula óssea do receptor.

Enxerto O enxerto é a fase em que as células-tronco do doador se instalam na medula óssea do receptor. Este processo leva à produção contínua de novas células sanguíneas saudáveis, ajudando na restauração e reconstituição do sistema hematopoiético.

Esse processo pode levar algumas semanas ou meses, e o paciente precisa ser monitorado de perto durante esse período.

Tipos de célula-tronco Para entendermos melhor suas capacidades e aplicações, é importante saber diferentes tipos de células-tronco, suas origens e características únicas.

Embrionárias Encontradas no embrião em desenvolvimento, essas células possuem a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula, tornando-as pluripotentes.

Apesar do enorme potencial terapêutico, sua obtenção possui inúmeras questões éticas controversas por conta da sua originalidade, limitando seu uso em pesquisas e aplicações clínicas.

Mesenquimais Presentes em diversos tecidos do corpo adulto, como medula óssea, cordão umbilical, cartilagem e tecido adiposo.

Se destacam por sua capacidade de se diferenciar em células de diferentes tecidos mesodérmicos, como ossos, cartilagens, músculos e adipócitos. São facilmente acessíveis e apresentam menor risco de rejeição.

Pluripotentes Induzidas Também chamada de iPSCs, são células adultas formadas em laboratório que são revertidas a um estado similar ao das células-tronco embrionárias, concedendo-lhes a capacidade de se diferenciar em diversos tipos de partículas biológicas.

Essa técnica inovadora abre portas para o desenvolvimento de terapias personalizadas, utilizando células do próprio paciente para o tratamento de doenças e lesões.

Fetais São obtidas do líquido amniótico ou da placenta após o parto. Apresentam características pluripotentes, semelhantes às células-tronco embrionárias.

Seu uso também levanta questões éticas, e sua aplicação clínica ainda é limitada.

As encontradas no líquido amniótico, que envolve o feto em desenvolvimento, essas células conseguem se diferenciar em diversos tipos de células, inclusive células nervosas.

São uma fonte promissora para pesquisas e aplicações terapêuticas, principalmente em doenças neurodegenerativas.

Cordão Umbilical Coletadas do cordão umbilical após o parto, possuem a capacidade de se diferenciar em células sanguíneas e de outros tecidos.

O armazenamento de sangue do cordão umbilical se configura como uma opção para o futuro tratamento de doenças do paciente ou de seus familiares.

Neurais Encontradas no sistema nervoso central, elas se diferenciam em células nervosas e outras células do sistema nervoso.

Oferecem esperança para o tratamento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, e para a reparação de lesões na medula espinhal.

R7/minuto saudável

O Ministério da Saúde deve ampliar nesta semana a faixa etária da vacinação contra a dengue para até 14 anos. No momento, o imunizante é recomendado para crianças de 10 e 11 anos. A pasta prepara uma nota técnica com a nova orientação, mas só vai permitir a alteração no público-alvo desde que a população prioritária já atendida com a primeira dose não fique descoberta.

vacn

Na terça-feira (5), durante coletiva à imprensa para atualizar o cenário epidemiológico sobre a dengue no Brasil, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que o ministério tem recebido pedidos de diferentes estados para que a faixa etária seja ampliada para até 14 anos por causa da baixa procura pelo imunizante.

De acordo com a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, a pasta calcula quantas doses podem ser remanejadas pelas secretarias de saúde para atender o novo público-alvo sem que isso comprometa o esquema vacinal de quem já tomou a primeira dose.

"Avaliamos tudo que a gente tinha distribuído [de vacina], qual a possibilidade [de ampliação] e vamos fazer uma nota técnica para dizer com segurança: você pode fazer isso", explicou. "Precisamos fazer uma análise das doses que chegaram e das que chegarão para não termos problemas de avançar na faixa etária e ter falta de doses. Precisa ser muito coordenado e o PNI [Programa Nacional de Imunizações] vai emitir uma nota dando a possibilidade de ampliação para 14", acrescentou.

A atualização mais recente do painel do Ministério da Saúde sobre a dengue mostra que o Brasil tem 1.253.919 casos prováveis da doença. A pasta já confirmou 299 mortes e investiga outras 765. A taxa de incidência é de 617,5 por 100 mil habitantes.

R7

Foto: WALTERSON ROSA/MS

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota técnica nesta terça-feira (5) orientando que pessoas que tiveram dengue ou se vacinaram contra a doença esperem pelo menos 30 dias para poder doar sangue. De acordo com a instituição, existe risco de transmissão do vírus da dengue por transfusão sanguínea. Segundo a Anvisa, se uma pessoa receber sangue contaminado com vírus da dengue, há uma probabilidade de 38% de que ela seja infectada e desenvolva a doença após a transfusão.

Conforme as orientações da agência, pessoas que tiveram dengue comum devem aguardar 30 dias após a recuperação completa. Já pessoas que tiveram dengue hemorrágica (dengue grave) devem aguardar 180 dias após a recuperação completa.

Além disso, pessoas que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias deverão aguardar 30 dias após o último contato sexual. Por fim, pessoas que tomaram a vacina contra a dengue devem aguardar 30 dias após a vacinação.

Na nota técnica, a Anvisa diz que “os Serviços de Hemoterapia podem decidir aplicar novos requisitos na avaliação da triagem clínica de candidato a doação de sangue, considerando-se também como fator epidemiológico confirmado, o risco relacionado com a ocorrência recente de dengue em outros indivíduos que compartilham moradia ou o ambiente de trabalho (residência, prédios de apartamentos, fábricas, escritórios, etc.) e a vizinhança destes locais”.

Apesar disso, a agência informou que as orientações “estão baseadas nas informações disponíveis no momento, no entanto, podem ser alteradas diante de novos dados e evidências que sejam divulgadas pelas autoridades competentes federal, estaduais ou municipais”.

R7

O Brasil registrou nesta quarta-feira (28) 207 mortes causadas por dengue desde o começo do ano e outras 674 estão sob investigação. Dados do Ministério da Saúde apontam que há 991 mil casos prováveis e um coeficiente de incidência de 488 casos a cada 100 mil habitantes. O Distrito Federal continua como a unidade da federação com a maior taxa de incidência (3.575), mas Minas Gerais possui o maior número absoluto de casos, com 332.306. Espírito Santo, Paraná e Goiás são os outros estados com maior incidência.

A faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos, seguida por aqueles que têm entre 40 a 49 e 50 a 59. Mulheres são as mais infectadas pela dengue (55%).

O Ministério da Saúde anunciou o "Dia D" de combate à dengue no próximo sábado (2) em todo o Brasil. A ação, denominada "Brasil unido contra a dengue", vai ser uma mobilização nacional para reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos de mosquito.

Outras medidas tomadas pela pasta são a realização de visitas técnicas em apoio ao Paraná, Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal, que são os estados mais afetados, para organizar os serviços de assistências e o lançamento do Curso de Capacitação em Arboviroses destinado para profissionais de saúde. Além disso, a pasta vai destinar R$ 1,5 bilhão para estados e municípios para apoiar no combate à doença. Um primeiro repasse de R$ 23,4 milhões foi autorizado nesta terça-feira (27) para locais que decretaram estado de emergência por dengue ou outra arbovirose.

R7