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peixeLentilha, romã, uva... alimentos presentes na ceia de Ano-Novo são altamente nutritivos e podem ser consumidos durante todo o ano, pois fazem bem à saúde. Confira nas próximas imagens alguns desses itens e os benefícios deles.

 
Com alto valor nutritivo e poucas calorias (1 xícara tem apenas 230 kcal) a lentilha é uma excelente fonte de fibras, ácido fólico (importante para gestantes), magnésio (melhora o fluxo sanguíneo), cálcio e ferro.


As sementes de romã, muito consumidas na virada do ano para dar sorte, são ricas em vitaminas C, K e em potássio. A casca, usada para fazer suco, possui antioxidantes potentes chamados de punicalaginas. A fruta também tem propriedades anti-inflamatórias, bem como pode ajudar a combater micro-organismos nocivos, como Candida albicans, que causa a candidíase.


Rica em ferro, melhora a qualidade da pele, ajuda no controle da pressão arterial e a reduzir as placas bacteriana na boca.

 
Outra tradição comum também é a de comer uvas na hora da virada. Essa fruta ajuda a reduzir a pressão arterial e pode ser útil para pessoas que sofram de dor de cabeça. Também está associada à limpeza do pulmão e ao combate da asma. Se exagerou na comida, a uva promove alívio gástrico de indigestão e constipação.

Presentes em boa parte das ceias de Ano-Novo, as castanhas são excelentes fontes de selênio, mineral antioxidante que ajuda a fortalecer o sistema imunológico e a prevenir o câncer. Também são importantes aliadas nas dietas para auxilar na perda de peso. As nozes são ricas em ômega-3; as castanhas-do- Pará, em magnésio. É recomendável ingerir cerca de 30 g de um mix de castanhas por dia.


Os peixes são uma fonte importante de proteína e com baixo nível de gorduras, além de serem ricos em omega-3, ácido graxo que ajuda a manter nosso coração e cérebro saudáveis.


Vinhos espumantes, como o champanhe, não podem faltar na hora de comemoração. O consumo moderado dessa bebida traz benefícios. Um estudo da Universidade de Columbia, nos EUA, mostrou que o champanhe contém proteínas que são benéficas para a memória de curto prazo. Outra pesquisa, da Universidade de Reading, no Reino Unido, também associou o consumo de três taças de espumante por semana a uma melhora da memória.

 

R7

Foto: Freepik

gordinhDe acordo com artigo publicado na revista científica The Lancet, países de baixa e média renda passam ao mesmo tempo por epidemias de obesidade e de desnutrição. O estudo diz que o problema se deve ao consumo de alimentos ultraprocessados e à falta de atividades físicas.

Segundo especialistas, a falta de uma alimentação balanceada afeta a saúde, o crescimento e pode causar um fenômeno chamado de fome oculta, uma falta não aparente de micronutrientes necessários ao organismo.

“Hoje existem crianças obesas e desnutridas porque não se alimentam direito, comem muita porcaria”, afirma o pediatra e neonatalogista Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e Academia Americana de Pediatria.

“Imagine um adolescente que come sempre na frente da TV e se alimenta de pizza e hambúrguer o tempo todo, ele não ganha os nutrientes necessários”, exemplifica.

De acordo com o médico, a dieta das crianças deve ser a mais natural e balanceada possível. Ele cita o conceito americano do “meu prato” como parâmetro a ser seguido.

Trata-se de um prato dividido em quatro partes: frutas, vegetais, grãos de carboidrato e proteínas.

“É necessário ter equilíbrio. O ideal é que uma pessoa saudável coma um grama de proteína para cada quilograma de seu peso”, diz.

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Dentre os alimentos ultraprocessados mais perigosos para a saúde das crianças, o pediatra destaca salgadinhos, bolachas, bisnaguinhas e doces em geral. “Eles não contêm a energia que a criança precisa e podem induzir à obesidade e ao diabetes”, alerta.

Por sua vez, o pediatra e nutrólogo Rubens Feferbaum, presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo, afirma que é necessário prestar atenção na qualidade dos alimentos.

“O consumo de ultraprocessados é um risco se for de baixa qualidade, ou seja, se forem retirem todas as características naturais do alimento e substituírem por elementos artificiais em exagero, como sal, açúcar, corantes e conservantes”, pondera.

Ambos os especialistas concordam que o segredo para uma alimentação saudável está em uma dieta balanceada e em se concentrar nas refeições.

‘É preciso haver educação para a nutrição. Hábitos alimentares também se ensinam. É necessário saber que não pode ficar tomando refrigerante no lugar de água”, ressalta Feferbaum.

“O grande conselho é comer sentado, sem a TV ligada, ingerir porções adequadas de cada alimento e evitar excesso de fritura e gordura”, conclui Ejzembaum.

 

R7

Foto: Freepik

susO Ministério da Saúde deu início ao credenciamento dos municípios que receberão ajuda financeira para ampliar os serviços de atenção primária - aquela que cuida do atendimento, prevenção de agravamento de doenças, reabilitação e redução de danos à saúde - na rede pública. Ao todo, nesse primeiro momento, 1.084 gerentes de saúde serão distribuídos por 319 municípios, em 23 estados.

Em nota, o ministério informa que os gerentes de atenção primária estarão exclusivamente dedicados à administração e organização de processos de trabalho nas Unidades de Saúde da Família (USF), “o que deve melhorar o fluxo de atendimento desses postos”. Os gerentes serão responsáveis, ainda, pela interlocução com outras unidades da rede de saúde, como Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais da rede pública.

A iniciativa visa retirar as funções administrativas que são cumpridas por enfermeiros - que estarão à disposição para atendimento da população durante toda a jornada de trabalho - e deixá-las a cargo dos novos gerentes, que não farão atendimentos de saúde.

O custo inicial do programa é de R$ 1,5 milhão em 2019, mas o repasse para 2020 será de R$ 18,5 milhões.

O Ministério da Saúde exige que os gerentes de atenção primária sejam profissionais com formação de nível superior, preferencialmente com experiência na área. A remuneração varia de R$ 713 a R$ 1.426.

 

Agência Brasil

comidanatalNo final do ano, é comum exagerar na alimentação e até no consumo de álcool. Afinal, é uma época regada à confraternizações com comidas gostosas e bebidas, além, claro, das tradicionais ceias de Natal e Ano Novo. Porém, os excessos podem fazer o esforço de muito tempo ruir, resultando em alguns quilinhos extra.

Pensando nisso, a nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) listou algumas dicas importantes para manter uma alimentação saudável e passar pelas festas sem ficar com peso na barriga e na consciência, mesmo com todas as tentações.

1. Planeje o que vai beber

Além das calorias, o álcool contém açúcar e algumas bebidas contam também com sódio – que em excesso dificulta a circulação sanguínea. “Independente do teor alcoólico e do processo de produção, se são fermentadas ou destiladas, as bebidas mexem com o organismo e com o fígado de tal forma que desregula o sono, aumenta a vontade de alimentos mais gordurosos e também causa desidratação”, diz Marcella.


A dica é tentar estabelecer um limite de álcool antes de chegar a uma festa ou evento social e alternar álcool com água. Para manter sua ingestão de açúcar baixa, troque as bebidas açucaradas por sucos naturais.

2. Coma antes da festa

Invista em uma alimentação saudável antes da festa. Chegar com fome a um banquete deixa mais difícil resistir à tentação. “Procure comer bastante salada ou legumes, algumas proteínas magras (carne, frango ou peixe) e uma pequena porção de carboidratos integrais. As proteínas da dieta nos deixam mais satisfeitos por mais tempo”, diz a médica.

3. Faça escolhas estratégicas


É difícil acompanhar o quanto você comeu enquanto desfruta de petiscos, então, coma com moderação. As melhores opções são os palitos de legumes em vez dos biscoitos e prefira molhos à base de vegetais. Se você gosta de queijo, concentre-se na qualidade e não na quantidade e corte conscientemente fatias finas. Outra boa opção são as oleaginosas, que oferecem grande quantidade de proteínas e ômegas. Mas também não é para se jogar e comer sem limites pois elas são extremamente calóricas.

Na refeição principal, não é necessário não comer. Afinal, as opções são deliciosas e costumam ser típicas dessa época do ano. Uma maneira simples de evitar o exagero é limitar-se a um ou dois pratos, por exemplo: salada e prato principal, ou prato principal e sobremesa.

Dê preferência a alimentos com proteínas magras e saladas ou legumes em vez de massas ricas em carboidratos simples e pratos à base de arroz. Para evitar gorduras prejudiciais à saúde, é melhor ficar longe das frituras.

 

4. Conheça sua fraqueza


A maioria de nós tem uma queda por doce ou salgado. Admitir isso é importante! “Qualquer que seja sua fraqueza, é necessário entender que não pode haver um excesso. Limite a saborear o alimento em vez de comer grandes quantidades”, diz a médica.

5. Evite os alimentos ultraprocessados

A alta ingestão de alimentos ultraprocessados, como aalgadinhos empacotados, refrigerantes e carnes processadas, está relacionada ao risco elevado de disfunções metabólicas e alguns tipos de câncer. Nas festas, dê preferência a opções mais naturais.

6. De olho na sobremesa


Se você gosta de sobremesa, não precisa ficar sem comer. Mas evite exagerar. Você pode oferecer para compartilhar com alguém, reduzir a quantidades e optar por opções à base de frutas. “Opte por doces que contenham comida de verdade, como as frutas, e evite os mais processados com leite condensado, doce de leite e calorias vazias”, alerta a médica. “O consumo excessivo desses alimentos ricos em açúcares que pode levar a doenças metabólicas como obesidade e diabetes, ainda agravar os riscos de doenças cardiovasculares, inflamatórias, degenerativas e até neoplásicas”, diz Marcella.

Por fim, se você não conseguir seguir essas estratégias, pelo menos tente limitar a quantidade consumida. “Isso já ajuda a reduzir os riscos à saúde”. E se você colocou o “pé na jaca”, nada de desespero. Volte com tudo no dia seguinte, se alimentando com comidas leves, naturais e bebendo muita água.

 

VEJA

Foto: Reprodução/Getty Images