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A dor nas costas é um desconforto comum no dia a dia quando, por exemplo, a pessoa dormiu de mal jeito, mas também pode ser um sinal de alerta para doenças graves, como o mieloma múltiplo.

dorcostas

Esse câncer raro afeta o sangue e os ossos, correspondendo a cerca de 1% de todos os tumores malignos no Brasil e entre 10% e 15% dos casos de cânceres hematológicos. Detectar a doença precocemente é essencial para evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O que é mieloma múltiplo? O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que atinge os plasmócitos, células da medula óssea responsáveis por produzir anticorpos que ajudam a combater infecções.

Com a doença, essas células se tornam malignas e passam a produzir anticorpos anormais, conhecidos como proteína M. Essa proteína pode prejudicar diversas partes do corpo, especialmente os ossos, os rins e o sistema imunológico.

As causas exatas do mieloma múltiplo ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que a doença esteja relacionada a uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos, sendo mais comum em pessoas acima de 60 anos.

Por que a dor nas costas é um sinal importante? Entre os primeiros sinais do mieloma múltiplo, a dor nas costas, especialmente na região lombar, é o mais frequente.

Apesar de ser um sintoma genérico, que pode estar associado a outras condições menos graves, sua persistência deve ser investigada. Isso porque o câncer enfraquece os ossos, facilitando fraturas e deformações na coluna.

Caso a dor persista e venha acompanhada de outras anormalidades, como falta de apetite, sede excessiva, fadiga e perda de peso sem motivo, é importante consultar um médico. O especialista responsável por tratar o mieloma múltiplo é o onco-hematologista.

Além da dor nas costas, o mieloma múltiplo pode apresentar: fraturas frequentes; anemia; insuficiência renal; infecções constantes; cansaço extremo. Esses sinais podem demorar a ser reconhecidos, levando a atrasos no diagnóstico. De acordo com a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), quase 30% dos pacientes esperam mais de um ano para serem diagnosticados.

Catraca Livre

Foto: © iStock/wildpixel

O câncer colorretal é um dos tipos mais comuns de câncer em todo o mundo, afetando o cólon e o reto, partes essenciais do sistema digestivo. Apesar de sua alta incidência, ele pode ser prevenido e tratado com eficácia quando detectado precocemente.

coloretal

Entre os principais fatores de risco para o câncer colorretal estão a idade e o histórico familiar. Pessoas acima de 50 anos apresentam maior probabilidade de desenvolver a doença, embora casos em indivíduos mais jovens tenham aumentado nos últimos anos. Além disso, quem possui parentes de primeiro grau que já tiveram câncer colorretal ou pólipos está mais predisposto ao problema.

Outros fatores de risco incluem o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, que estão ligados a várias doenças crônicas, incluindo o câncer. Além disso, condições inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, também aumentam a vulnerabilidade ao câncer colorretal.

Sintomas de câncer colorretal

alterações nos movimentos intestinais (constipação e/ou diarreia, também alternadas)

sangue visível ou oculto nas fezes

fezes de formato muito fino

cólicas abdominais, dor abdominal e dor durante evacuações

endurecimento na cavidade abdominal

perda de peso indesejada

Os primeiros indícios de câncer colorretal

muitas vezes não são claros. Cólicas abdominais ou alteração dos hábitos intestinais com prisão de ventre ou diarreia podem ser possíveis sinais. No entanto, como também podem ter outras causas, como doença inflamatória intestinal (incluindo doença de Crohn, colite ulcerosa) ou hemorroidas, muitas vezes não estão associadas a um tumor.

Quando buscar ajuda médica? Se os sintomas que indicam câncer colorretal ocorrerem repetidamente ou persistentemente durante um período de semanas, estes devem ser sempre esclarecidos por um médico, independentemente da idade. Se detectados numa fase inicial, cerca de 90% de todos os tumores intestinais podem ser curados.

Qual exame detecta o câncer colorretal? A colonoscopia é o exame que rastreia o câncer de intestino, também chamado de colorretal. Até poucos anos atrás, esse exame era recomendado a partir dos 50 anos, no entanto, diretrizes mais recentes passaram a recomendá-lo a partir dos 45 anos.

Isso porque os casos de câncer colorretal estão aumentando entre pessoas jovens e de meia-idade.

Catraca Livre

Foto: © AnatomyInsider/DepositPhotos

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) lançará, nesta sexta-feira (20), às 11h30, o novo Painel Estadual de Arboviroses e a primeira Sala de Situação da Dengue. O evento será realizado na sede da Sesapi, com a presença do secretário de saúde, Antonio Luiz.

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O lançamento marca o início das ações da Sesapi para o enfrentamento das arboviroses em 2025. Por meio dos novos painéis, técnicos, gestores e a população poderão acompanhar, semanalmente, a atualização dos números de casos de Dengue, Zika e Chikungunya no estado.

A Sala de Situação da Dengue funcionará semanalmente, reunindo as áreas técnicas da Sesapi para analisar os dados mais recentes registrados no estado. A medida permitirá um acompanhamento constante do cenário epidemiológico da doença, possibilitando a adoção de estratégias mais eficazes para o combate, em parceria com os municípios.

Cristiane Moura Fé, diretora de Vigilância em Saúde, destacou que as ações fazem parte de um trabalho preventivo, essencial para que a Sesapi tome decisões rápidas e adequadas em todas as regiões do estado.

“Todas as áreas estarão envolvidas nesse processo: epidemiologia, entomologia, assistência à saúde, atenção primária, todas focadas na qualidade da assistência à população e na prevenção de surtos, como o que tivemos em 2024”, afirmou a diretora.

Os novos painéis estarão disponíveis no site www.saude.pi.gov.br e serão monitorados pelas equipes do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-PI) e do Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual no SUS (CIEGES-PI).

Sesapi

Quando você ouve falar de creatina, provavelmente pensa em musculação e suplementos para melhorar o desempenho na academia. Mas o que muita gente não sabe é que essa substância vai muito além do universo fitness.

creatina

A creatina oferece uma série de benefícios que podem impactar a saúde de qualquer pessoa — até mesmo aquelas que não praticam atividades físicas. De melhorar a função cerebral a ajudar na recuperação de lesões, os benefícios da creatina são surpreendentes e merecem atenção, mesmo que a academia não faça parte da sua rotina.

O MinhaVida entrevistou a nutricionista Priscila Gontijo, que listou todas as vantagens desse suplemento. Acompanhe!

7 benefícios da creatina que muita gente desconhece Quando você pensa em creatina, provavelmente associa esse suplemento ao aumento do desempenho físico e ganho de massa muscular, mas os benefícios dessa substância não param por aí!

Embora sua fama esteja mais ligada à prática de exercícios, ela também traz efeitos surpreendentes para a saúde geral, desde o cérebro até o coração. A nutricionista Priscila Gontijo listou 7 desses benefícios pouco conhecidos dessa substância:

  1. Saúde cerebral e neuroproteção Segundo a especialista, a creatina pode ser uma grande aliada para a saúde do cérebro: “Estudos sugerem que ela melhora a função cognitiva em situações de fadiga mental ou estresse e até ajuda em tarefas que exigem muito esforço mental. Além disso, há indícios de que a creatina possa ter efeitos positivos em doenças neurológicas, como Parkinson e Alzheimer, protegendo as células cerebrais”, ressaltou.
  2. Melhora da saúde óssea Manter os ossos fortes é uma preocupação, principalmente à medida que envelhecemos. Priscila afirma que a creatina pode ajudar nisso: “Ao aumentar a força muscular, ela reduz o risco de quedas e fraturas, o que é fundamental para idosos. Há também sinais de que ela pode contribuir para melhorar a densidade mineral óssea, ajudando a prevenir a osteoporose”. Embora esse benefício ainda precise de mais pesquisas, a nutricionista garante que é promissor.
  3. Controle glicêmico Para quem tem diabetes tipo 2 ou resistência à insulina, a creatina pode ser uma aliada. “Alguns estudos indicam que ela melhora a sensibilidade à insulina, o que ajuda a regular melhor os níveis de açúcar no sangue. Isso pode fazer diferença na saúde metabólica de muitas pessoas, tornando o controle glicêmico mais eficiente”, apontou Priscila.
  4. Melhora da função cardíaca Você sabia que o coração também pode se beneficiar da creatina? “Ela pode melhorar a função desse órgão, especialmente em pessoas com insuficiência cardíaca, ajudando a aumentar a capacidade de exercício e a reduzir a fadiga”, explicou a nutricionista. Além disso, como o coração precisa de energia constante para funcionar, a creatina pode ser útil para regenerar essa energia e manter o bom desempenho cardiovascular.
  5. Redução da fadiga e aumento da energia A creatina não age apenas nos músculos — ela também ajuda a reduzir a fadiga de forma geral. Para quem sofre de condições crônicas que causam cansaço, como a fibromialgia, a creatina pode dar aquele empurrãozinho extra na disposição, melhorando a energia ao longo do dia.
  6. Potencial antioxidante Outro ponto interessante é que a creatina pode atuar como um antioxidante, combatendo o estresse oxidativo. “Isso é importante porque o estresse oxidativo está relacionado a doenças crônicas, inflamação e até ao envelhecimento precoce. Ou seja, além de fortalecer os músculos, a creatina ajuda a proteger o corpo dos danos causados pelos radicais livres”, ressaltou a especialista.
  7. Suporte à saúde muscular em idosos Com o passar do tempo, a perda de massa muscular (sarcopenia) pode comprometer a qualidade de vida. A creatina ajuda a manter a força, a resistência e a capacidade funcional em idosos, garantindo que eles mantenham sua independência por mais tempo. Ela é, portanto, uma grande aliada para um envelhecimento saudável.

Especialista indica a forma correta de tomar creatina Embora existam diferentes maneiras de incluir a creatina na sua rotina, Priscila revela que o segredo do sucesso é escolher o método que melhor se adapta ao seu objetivo.

“O jeito mais comum e recomendado de tomar creatina é ingerir de 3 a 5 gramas por dia, ou aproximadamente 0,1 g/kg de massa corporal. E não se preocupe com o horário — o mais importante é a regularidade. Isso significa que, independentemente de ser antes ou depois do treino, o essencial é manter o consumo diário. Para otimizar a absorção, a dica é combiná-la com carboidratos ou proteínas”, recomendou a nutricionista.

Outra abordagem que muitas pessoas adotam é o chamado ciclo de saturação. “Nesse método, a ideia é fazer uma ‘carga’ de creatina no início, ingerindo 20 gramas por dia, divididas em 4 doses de 5 gramas, por um período de 5 a 7 dias. Depois desse período, volta-se à dose padrão de 3 a 5 gramas por dia. Esse método pode acelerar os resultados, mas não é obrigatório — a escolha depende das suas metas”, explicou Priscila.

Para garantir que a creatina funcione da melhor forma, também é fundamental manter-se bem hidratado. Além disso, prefira a creatina monohidratada, que é a versão mais segura e eficaz disponível no mercado.

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