• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

A prevenção do câncer de intestino, uma das formas mais comuns da doença, pode estar diretamente relacionada à alimentação.

cancerintest

Um estudo conduzido pela Escola de Saúde Pública do Imperial College London e publicado na The American Journal of Clinical Nutrition aponta para o papel essencial do folato, ou vitamina B9, na redução desse risco.

O que é o folato e onde encontrá-lo? O folato é a forma natural da vitamina B9, presente em diversos alimentos. Ele desempenha funções cruciais no organismo, como a produção de glóbulos vermelhos, sendo especialmente importante para grávidas ou mulheres que tentam engravidar.

As principais fontes alimentares de folato incluem:

Vegetais de folhas verdes, como espinafre, brócolis e repolho. Leguminosas, como lentilha, feijão e grão de bico. Frutas cítricas, como laranja. Grãos integrais e sementes, como as de girassol. Além disso, o folato pode ser suplementado na forma de ácido fólico, disponível em farmácias e indicado principalmente para populações com necessidades específicas.

Como o folato pode prevenir o câncer de intestino? Segundo o estudo, que analisou dados de mais de 70 mil indivíduos, o consumo elevado de folato pode reduzir o risco de câncer de intestino em até 7% para cada 260 microgramas adicionados à dieta, valor equivalente a cerca de 65% da ingestão diária recomendada (400 microgramas).

Esse efeito protetor foi observado tanto em dietas regulares quanto no uso de suplementos. Além disso, os pesquisadores identificaram que o folato pode influenciar diretamente genes associados ao risco de câncer, embora mais investigações sejam necessárias para esclarecer esses mecanismos.

De acordo com especialistas, uma alimentação variada, rica em vegetais, frutas, grãos integrais e leguminosas, é a chave para reduzir o risco de câncer e promover a saúde geral.

“Este estudo acrescenta ao que temos dito há anos – que uma dieta saudável baseada em vegetais, frutas, grãos integrais e leguminosas pode ajudar a reduzir o risco de câncer. O folato, que é encontrado em uma variedade de alimentos, incluindo vegetais de folhas verdes como espinafre e brócolis, não só tem sido associado à redução do risco de câncer de intestino, mas também apoia a nossa saúde geral se consumido regularmente”, afirmou Matt Lambert, gerente de informações de saúde do World Cancer Research Fund.

Prevenção eficaz Incluir alimentos ricos em folato no dia a dia é uma forma simples de cuidar da saúde e reduzir o risco de doenças graves como o câncer de intestino.

Além disso, manter-se fisicamente ativo e evitar o consumo excessivo de alimentos processados complementam essa estratégia de proteção.

Quer saber como identificar os sintomas dessa doença desde o início? Confira os sinais de alerta clicando aqui e fique atento.

Catraca Livre

Foto: © iStock/Nemes Laszlo

Pesquisadores da Universidade do Alabama revelam que dois fatores modificáveis podem reduzir a incidência da doença de Parkinson. Descubra quais são e como preveni-los.

tremormao

Dois fatores evitáveis podem reduzir o risco de Parkinson Pesquisadores do Departamento de Neurologia da Universidade do Alabama em Birmingham (UAB), nos Estados Unidos, identificaram dois fatores de risco modificáveis associados ao desenvolvimento da doença de Parkinson. O estudo foi conduzido com 1.223 participantes, sendo 808 diagnosticados com Parkinson e 415 saudáveis, com os resultados publicados na revista científica npj Parkinson’s Disease.

De acordo com os cientistas, a doença de Parkinson tem um aumento crescente em todo o mundo, mas mudanças em certos comportamentos e ambientes podem reduzir esse risco. O estudo revelou que dois fatores evitáveis podem estar relacionados a uma parte significativa dos casos da doença.

Quais são os fatores de risco modificáveis? Embora fatores como idade e genética não possam ser alterados, os pesquisadores destacaram dois aspectos ambientais que podem ser modificados para reduzir o risco de desenvolver Parkinson. Os fatores identificados no estudo são:

Golpes repetidos na cabeça, comuns em esportes de alto impacto, como o futebol americano.

Exposição a agrotóxicos, como herbicidas e pesticidas.

Esses dois fatores, juntos, podem corresponder a até 33% dos diagnósticos da doença em homens e 25% em mulheres, de acordo com os dados coletados. A pesquisa mostra que esses dois fatores ambientais estão fortemente ligados ao aumento dos casos de Parkinson.

O impacto dos fatores de risco na prevenção do Parkinson A exposição a agrotóxicos já era reconhecida como um risco para Parkinson, afetando 23% dos pacientes do estudo. Já a relação entre golpes na cabeça e a doença foi uma descoberta recente, que ainda precisa ser confirmada em novos estudos.

A professora Haydeh Payami, autora principal da pesquisa, afirmou que grande parte do aumento da prevalência da doença pode ser atribuída a esses dois fatores evitáveis. “Nossa pesquisa mostrou que muitos casos de Parkinson no Sul dos EUA poderiam ser evitados com mudanças nesses comportamentos e ambientes. Se eliminássemos os produtos químicos tóxicos e tornássemos os esportes de contato mais seguros, muitos casos seriam evitados”, disse Payami.

Prevenção parciais: variabilidade nas regiões Embora os resultados sejam significativos, os pesquisadores destacam que os números podem variar dependendo da região analisada. Além disso, as descobertas indicam que, embora não seja possível eliminar completamente o risco de Parkinson, uma parcela substancial de casos poderia ser evitada com a redução desses fatores.

Catraca Livre

Foto: © Fornecido por Catraca Livre

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de mortes e incapacidades no Brasil e no mundo. Embora os sinais mais comuns, como fraqueza facial e dificuldades na fala, sejam amplamente conhecidos, existem outros sintomas menos evidentes que também merecem atenção.

avcisquemico

Sintomas incomuns de AVC: O que observar O AVC pode se manifestar de maneiras surpreendentes, e nem sempre os sintomas são fáceis de identificar. Além da fraqueza nos membros e dificuldades na fala, que são os sinais mais conhecidos, outras condições podem indicar um AVC, como:

Alterações na visão: O embaçamento ou visão dupla, afetando um ou ambos os olhos, pode ser um sinal de alerta. Além disso, movimentos oculares anormais também podem ocorrer, principalmente em casos de AVC isquêmico ou hemorrágico.

Tontura e perda de coordenação: Um início súbito de tontura e falta de coordenação também são sintomas a serem observados, pois aumentam o risco de quedas.

Náuseas e cansaço extremo: Alguns pacientes relatam náuseas e vômitos repentinos, além de uma sensação de cansaço inexplicável.

Dor de cabeça intensa: A dor de cabeça súbita e severa pode ser o único sinal de um AVC hemorrágico, que ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, geralmente devido à pressão alta.

AVC hemorrágico e isquêmico: diferenças importantes

O AVC pode ser classificado em duas categorias principais: o hemorrágico, causado pelo rompimento de vasos sanguíneos, e o isquêmico, que ocorre quando o fluxo sanguíneo é interrompido, resultando na morte das células cerebrais. Ambos exigem atenção imediata, e o tratamento rápido pode reduzir os danos a longo prazo.

Fatores de risco: Quem está mais suscetível?

Diversos fatores aumentam as chances de ocorrência de um AVC, sendo fundamental conhecê-los para prevenção:

Hipertensão arterial é o maior fator de risco.

Diabetes tipo 2 e colesterol elevado também contribuem significativamente.

Sedentarismo, obesidade e tabagismo aumentam o risco.

Idade avançada e histórico familiar também são determinantes.

Portanto, é essencial adotar hábitos saudáveis e monitorar regularmente a saúde para reduzir os riscos de AVC.

Catrca Livre

Foto: © Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./DepositPhotos

 

Autoridades europeias alertaram que o uso de minoxidil, um medicamento popular contra a queda de cabelo, pode provocar uma condição rara em bebês chamada hipertricose, ou “Síndrome do Lobisomem”.

bebelobisomem

Essa condição faz com que pelos cresçam de forma excessiva no rosto e corpo. Desde 2023, autoridades registraram 11 casos na Europa. Na Espanha, por exemplo, um bebê apresentou pelos nas costas e pernas após entrar em contato indireto com o minoxidil que o pai usava.

Os bebês entram em contato com o remédio por meio da pele, boca ou cabeça dos pais. Quando os pais interrompem o uso do medicamento, o crescimento excessivo de pelos nos filhos desaparece.

Embora o problema seja reversível, o minoxidil apresenta riscos graves para crianças pequenas, como efeitos no coração e nos rins.

Os fabricantes criaram o minoxidil originalmente para tratar hipertensão. Porém, como o remédio estimula o crescimento capilar, as pessoas começaram a usá-lo em tratamentos para calvície e alopecia.

Diante do aumento de casos, a Agência Europeia de Medicamentos ordenou que os fabricantes incluam advertências nas bulas. O texto orienta os pais a procurar um médico se perceberem pelos excessivos nos filhos enquanto usam o medicamento.

Embora rara, a hipertricose pode causar traumas psicológicos significativos. Apesar disso, tratamentos como depilação a laser podem ajudar a controlar os sintomas.

Pais devem usar o minoxidil apenas sob orientação médica, especialmente se convivem com bebês. Em alguns casos, a “Síndrome do Lobisomem” pode ser genética, mas também pode ser adquirida devido ao uso de medicamentos, como aconteceu com os 11 bebês.

BossaNews Brasil

©Foto: Reprodução/Daily Star