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O Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI) realizou no sábado (8/11) o primeiro transplante de tecido musculoesquelético 100% SUS do Estado. Representantes do Instituto Nacional de Ortopedia e Traumatologia (INTO) estiveram no hospital e realizaram a capacitação em transplante ósseo para os profissionais da saúde do hospital.

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O paciente beneficiado com o transplante tem 58 anos e apresenta doença grave de quadril. Segundo o chefe da Unidade de Traumatologia e Ortopedia do HU-UFPI, Bruno Moura, o diagnóstico é artrite reumatoide juvenil. “Ele desenvolveu uma artrose precoce do quadril, que é um desgaste do quadril. Em 1988, em São Paulo, foi realizada a colocação de uma prótese de quadril, mas o paciente relata que depois de dez anos começou um desgaste e a soltura da prótese e, desde então, ele tenta realizar o procedimento de troca da prótese”.

Segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes, no último ano, foram realizados 10.181 transplantes de tecido musculoesquelético no Brasil, proporcionando a oportunidade de melhorar a qualidade de vida de pacientes com problemas ortopédicos e odontológicos.

O superintendente do HU-UFPI, Carlos Eduardo Batista, explica que a habilitação do hospital vinha sendo desenvolvida ao longo desse último ano e agora finalmente será efetivada. “O HU-UFPI participa agora de uma ação que tem uma importância nacional, além da importância para a formação dos residentes, pois é uma habilidade técnica muito específica, não sendo as mesmas competências habituais. O hospital se prepara para oferecer mais um serviço assistencial de qualidade e com sustentabilidade para os pacientes do sistema público”.

A intervenção de transplante de tecido musculoesquelético torna-se uma opção quando o paciente é comprometido por condições como perdas ósseas decorrentes de tumores ósseos e traumas; cirurgias de trocas de próteses articulares do quadril, joelho, ombro; deformidades congênitas - como a do pé plano, a escoliose; lesões ligamentares múltiplas que necessitem de colocação de ligamentos na articulação; falhas na cartilagem articular e falhas ósseas odontológicas (mandibulares ou maxilares).

O chefe da Área de Transplantes de Multitecidos do INTO, Rafael Prinz, destaca que com a implantação desse procedimento há uma melhora na qualidade de vida local, não precisando mais que o paciente se desloque para centros da região sudeste. “Entendemos que só assim vamos conseguir expandir todo o processo de doação de transplante relacionado ao tecido e essa parceria gera qualidade de vida, ampliando ainda o conhecimento do ponto de vista de atuação dos profissionais de saúde dentro desta área”.

A chefe de enfermagem do banco de tecidos do INTO, Tatiana Gargano, reforça a ideia de que, no futuro, o hospital da UFPI não seja apenas um centro regional. “Vislumbramos o Hospital da UFPI como um centro não só para essa região, mas um centro de âmbito nacional, tanto para a formação dos novos profissionais, como sendo um grande parceiro do INTO, para a acomodação e distribuição desses tecidos”.

O ortopedista Bruno Moura, ressalta que agora o HU-UFPI passa a ampliar a sua capacidade de resolver casos cada vez mais complexos. “A gente possui uma demanda cada vez maior no nosso ambulatório, estamos ampliando a nossa capacidade de resolução de casos dos mais diversos níveis de complexidade, como transplante de tecido ósseo, de tendão, o que representa um avanço notável para a instituição”.

*Com informações Assessoria do HU-UFPI

Não é segredo para ninguém que o álcool não faz bem nem para a saúde física, nem para a mental. Mas existe uma faixa etária em que os prejuízos causados pela bebida são ainda mais impactantes, podendo inclusive aumentar o risco de Alzheimer e outras demências.

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Um neurologista norte-americano chamado Richard Restak aconselhou as pessoas a se tornarem completamente abstêmias a partir dos 65 anos.

Segundo ele, nessa fase da vida, o corpo começa a perder neurônios em um ritmo acelerado e o álcool pode acelerar ainda mais esses danos.

Em seu livro “The Complete Guide to Memory: The Science of Strengthening Your Mind”, (“O guia Completo para a Memória: A Ciência de Fortalecer Sua Mente”, em português), ele diz que é essencial abster-se de álcool nessa fase em que a preservação dos neurônios é crucial.

“Eu sugiro fortemente que se você tiver 65 anos ou mais, elimine completa e permanentemente o álcool da sua dieta”, aconselha.

Dr. Restak diz que parar de beber nessa idade é crucial porque é quando o risco de demência aumenta cinco vezes — e continua aumentando a cada cinco anos.

Álcool é um dos fatores de risco para demência O consumo exagerado de álcool é listada como um dos 14 fatores de estilo de vida que podem aumentar o risco de alguém desenvolver demência ao longo da vida.

Além das formas mais comuns da doença, o consumo excessivo de álcool também pode causar um tipo de demência chamado Síndrome de Wernicke-Korsakoff.

Isso ocorre quando o álcool interrompe a capacidade do corpo de absorver vitamina B1, também conhecida como tiamina, que é vital para manter as células cerebrais saudáveis.

Além de problemas ao cérebro, o álcool também pode trazer um aumento no risco de doenças hepáticas, cardiovasculares e distúrbios psiquiátricos.

Catraca Livre

Foto: © AntonDeposit/DepositPhotos

O estado do Piauí vai contar com uma nova sede para o Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN -PI), que foi contemplado pelo Programa de Aceleração do Crescimento da Saúde (Novo PAC). O valor do repasse para a obra será de mais de R$30 milhões.

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A nova sede do LACEN- PI está dentro do plano de estruturação da vigilância laboratorial em saúde e ambiente e resposta e resposta às emergências em saúde pública, do Ministério da Saúde. De acordo com o diretor do LACEN - PI, Fabrício Amaral, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), já está em processo de elaboração do projeto executivo.

“Estamos muito felizes por sermos contemplados neste programa, que possibilitará uma nova sede ao Lacen-PI, com uma infraestrutura mais moderna e que nos possibilitará oferecer à população piauiense um atendimento mais qualificado e eficiente.”, disse.

Na primeira fase do Novo PAC a Sesapi foi contemplada com R$ 315.097.00,00 para construção e novos equipamentos em oito cidades piauienses. As propostas aprovadas pelo Ministério da Saúde incluem a construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial (Caps), um Centro Especializado em Reabilitação (CER), três Centros de Parto Normal (CPN), duas novas maternidades e três policlínicas regionais.

A obra da nova sede do LACEN -PI faz parte de uma nova fase do programa e onde foram destinados à obra R$ 30.608.550,00 para sua construção. “Estes valores cão viabilizar a execução de diversas obras na área da saúde no Piauí, que vão melhorar bastante e descentralizar o acesso dos piauienses a serviços de saúde mais complexo”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz.

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A Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA) e a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (ADAPI) reforçaram parceria nesta sexta-feira (08), em reunião que definiu as ações que deverão ser realizadas no Piauí com objetivo de alertar trabalhadores sobre o mau uso de agrotóxicos, bem como a importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S) durante a aplicação do produto.

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A Vigilância Sanitária do Estado, por meio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) está apoiando o projeto da ADAPI que é direcionado ao cuidado com o trabalhador nessa temática. Para isso, nas regiões onde o projeto irá acontecer, o CEREST levará as Estações de Saúde do Trabalhador, uma ação que visa conhecer o perfil de saúde dos trabalhares, público e/ou privado.

“Esse perfil é importante, pois nos permite avaliar os riscos e agravos que esse trabalhador estão submetidos, possibilitando assim, traçar estratégias para a melhoria do cuidado de todas as categorias de trabalhadores, independente da atividade que ele execute”, explicou a diretora da DIVISA, Tatiana Chaves.

A exposição e o uso inadequado de agrotóxicos podem comprometer a saúde do trabalhador. Desta forma, o uso de EPI é uma maneira de reduzir os riscos a saúde desse trabalhador.

As atividades estão sendo planejadas pela Vigilância Sanitária e ADAPI para que ocorram na última semana de novembro e também com programação definida já para o ano de 2025.

“O olhar da Vigilância e da ADAPI se somam. Eu fico muito feliz e com muita expectativa de que vamos executar esse trabalho em conjunto”, disse o diretor da ADAPI, João Rodrigues.

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