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pintassinaisO câncer de pele é uma doença silenciosa, por isso é preciso sempre prestar atenção nas pintas. Segundo a dermatologista e consultora do Bem Estar Márcia Purceli, 70% dos casos de câncer de pele vêm de pintas que já existiam e 30% são de pintas que já nascem com o câncer.

É muito importante ir ao dermatologista para fazer o controle das pintas. Quanto mais cedo se identifica o câncer de pele, maiores as chances de o tratamento ser bem-sucedido.
O câncer de pele é silencioso, não tem dor, não tem sintoma, mas pode ser descoberto num olhar. Por isso, ser o detetive do próprio corpo é muito importante e pode prevenir a doença. O autoexame deve ser feito a cada seis meses. Procure por pintas, casquinhas, feridas que não cicatrizam e lesões que sangram espontaneamente.

Vale lembrar que nem toda pinta é câncer. As sardas, por exemplo, nunca se transformarão em câncer. Mas é preciso ficar atento em pintas que não existiam até os 25 anos, pintas escuras, irregulares, que crescem e coçam.

Riscos
Entre as pessoas que correm mais risco de ter a doença, estão as de pele clara, olhos azuis ou verdes, cabelos ruivos ou loiros, as que têm casos na família, com muitas pintas no corpo e que tiveram queimaduras solares antes dos 15 anos de idade. Há ainda o risco de surgir uma pinta no pé, que pode ser um sinal de melanoma, especialmente para quem tem a pele negra. Nesse caso, é bom procurar um médico para avaliar a necessidade de retirar a pinta.

Prevenção
Como prevenção, a dermatologista Márcia Purceli alerta que a dica principal é se proteger do sol com chapéus, camisetas e protetores, principalmente entre 10h e 16h. Porém, ela alerta que o uso do filtro é essencial também em dias nublados. Outra medida importante é observar as pintas no corpo - a médica alertou que as pessoas se preocupam muito com as pintas em alto relevo, sendo que o risco maior de melanoma é por causa das pintas lisas.

 O ABCDE das pintas

Veja os sinais de alerta para o câncer de pele melanoma:

Letra A (assimetria): se ao dividir a pinta ao meio os lados não forem iguais, quer dizer que são assimétricas e é um risco para pinta maligna. Se forem simétricas, a pinta é benigna.

Letra B (borda): bordas borradas e irregulares são sinais de alerta para pinta maligna.

Letra C (cor): pinta com mais de uma cor pode ser sinal de melanoma.

Letra D (dimensão): medir o diâmetro da pinta, se for maior que 6mm (corresponde à parte de trás do lápis) é preocupante para câncer.

Letra E (evolução): ficar atento às mudanças nas características da pinta: cor, tamanho. A dermatologista enfatiza: pinta de adulto não cresce! Se crescer é sinal de alerta.

 

G1

 

mortsubitaNo sábado (27), o modelo mineiro Tales Cotta, de 25 anos, morreu após sofrer um mal súbito durante o desfile da São Paulo Fashion Week. Segundo o comunicado do evento, Tales foi socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu e morreu. Mas o que pode levar a pessoa a um mal súbito? O Bem Estar conversou com o neurologista Luis Otávio Caboclo.

Uma das hipóteses no caso do modelo, é que um ataque epilético ou convulsão gerou o problema. Entretanto, segundo Caboclo, é pouco provável que a epilepsia seja a causa da morte. De acordo com o neurologista, o mal súbito provavelmente deve ter sido de origem cardíaca, que parece algumas vezes com uma crise epilética. Só o laudo da morte poderá revelar a causa correta. O laudo deve sair entre 60 e 90 dias.


Mas o que é o mal súbito? “A morte súbita é um evento caracterizado por um colapso. Uma perda súbita da consciência com uma parada cardiorrespiratória e que, se não tratada rapidamente e se não houver uma chance de reversão desse quadro, acaba levando à morte”, explica Caboclo.

O mal súbito é a perda repentina de consciência, que pode ser provocada por diversas condições --desde uma desidratação até um infarto. Entre as causas estão a arritmia, falta de oxigenação no cérebro e AVC.

Em 90% dos casos, a arritmia cardíaca é a responsável pelo mal súbito, que pode acometer pessoas de qualquer idade.

O mal súbito pode ter sintomas diversos, como tontura ou perda de consciência, mal estar, histórico familiar, dor torácica com palpitações, dor de cabeça. "No caso do modelo, o sintoma mais proeminente foi uma perda de consciência".

 

G1

Foto: Arte/TV Globo

maconhaO impacto dos efeitos da maconha nas crianças são ainda maiores que em adultos, pois seu cérebro está em formação, segundo a neuropediatra Iara Brandão. Além disso, a substância pode desencadear problemas psquiátricos, caso exista predisposição.


"O impacto é imensurável e irreparável, porque o cérebro da criança está em franco crescimento. Há um efeito tóxico em diferentes áreas do cérebro. A substância danifica redes neurais e afeta áreas como amígdala e hipocampo, estruturas relacionadas à memória e às emoções", explica.

O psiquiatra Ivan Mario Braun ressalta que estudos sobre o assunto sugerem que há riscos semelhantes aos de adultos, como desenvolvimento de dependência, aumento de risco de episódios de ansiedade aguda, sintomas depressivos e psicóticos. "Além disso, há sugestão de riscos específicos à faixa etária, no sentido de prejudicar o desenvolvimento cerebral e o desempenho escolar", afirma.

Estudos ainda apontam que o consumo precoce da maconha pode influenciar a dependência química no futuro, de acordo com o médico.

Nesta sexta-feira (26), um vídeo em que um menino de apenas 1 ano e 5 meses fuma maconha no parque São Miguel, zona sul de São Paulo, viralizou na internet. A droga é oferecida à criança por uma adolescente de 14 anos.

A mãe perdeu a guarda do filho e também da filha, de quatro anos, que foi para o pai. Na casa, foram encontrados 50 papelotes de maconha e ela foi presa por suspeita de tráfico de drogas.

Os três jovens que aparecem nas imagens foram detidos.
A neuropsiquiatra explica que o cérebro da criança é modulado pelo ambiente. "Tudo que ela vivencia fará parte de sua formação. Além do efeito físico da droga, há o efeito psiquíco de coação", frisa.

Segundo o psiquiatra, existem poucos estudos sobre o uso da cannabis por crianças pequenas, mas, com a difusão do consumo em alguns países, há grande quantidade de estudos sobre casos, cada vez mais frequentes, de intoxicação em crianças por ingestão acidental.


"Nessas situações, pode haver alterações cardiovasculares, vômitos, dilatação das pupilas, alterações graves da coordenação motora, confusão mental e mesmo coma. A inspiração de fumaça, como consumo secundário ao dos adultos próximos, também pode ter as mesmas consequências tóxicas", explica.

 

R7

Foto: reprodução

ameO ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assinou hoje (24) portaria de incorporação do fármaco Nusinersen (Spinraza) na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). A previsão da pasta é que o tratamento, destinado a pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, esteja disponível em centros especializados do Sistema Único de Saúde (SUS) em até 180 dias.

A assinatura da portaria foi feita durante audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. No evento, a primeira-dama Michelle Bolsonaro avaliou que a incorporação representa mais um passo em direção à melhoria de vida de pessoas com doenças raras. Segundo ela, trata-se de um problema social que requer um olhar atento do governo.

“Contem sempre com o meu apoio. Juntos somos mais fortes”, disse, ao destacar que o medicamento é capaz de trazer o mínimo de conforto e bem estar para pacientes e seus familiares.

Tratamento

O tratamento com Spinraza, único insumo no mundo recomendado para pacientes com AME, consiste na administração de seis frascos com 5ml no primeiro ano. A partir do segundo ano, passam a ser três frascos. De acordo com o ministério, estudos apontam a eficácia do medicamento na interrupção da evolução da doença para quadros mais graves e que são prevalentes na maioria dos pacientes.

Ampliação

A pasta informou que estuda a incorporação do Spinraza na modalidade de compartilhamento de risco, o que incluiria também pacientes com AME tipo 2 (início dos sintomas entre 7 e 18 meses de vida) e tipo 3 (início dos sintomas antes dos 3 anos de vida e 12 anos incompletos). Nesse formato, o governo só paga pelo medicamento se houver melhora do paciente.

A proposta é que os pacientes sejam acompanhados, via registro prospectivo, para medir resultados e desempenhos, como uma evolução da função motora e um menor tempo de uso de ventilação mecânica. Atualmente, segundo Mandetta, há negociações de acesso e reembolso do Spinraza em 42 países, incluindo França, Itália e Reino Unido.

Demandas judiciais

Dados do ministério mostram que, em 2018, 90 pacientes foram atendidos com o Spinraza, a partir de demandas judiciais que solicitavam a oferta do medicamento, ao custo de R$ 115,9 milhões. Cada paciente representou, em média, custo de R$ 1,3 milhão. Atualmente, 106 pacientes são atendidos pela pasta.

Mandetta lembrou que o fármaco chegou a custar até R$ 420 mil a ampola, mas que, com a incorporação, que garante uma compra centralizada pelo governo federal, o custo pode cair para algo em torno de R$ 140 mil.

Doença

A AME é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, os neurônios morrem e os pacientes vão perdendo controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem. O quadro é degenerativo e não há cura.

 

Agência Brasil

Foto: divulgação