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glutenTodo carboidrato engorda? Tapioca é melhor opção do que pão francês? E o glúten? O Bem Estar convidou a nutricionista Eliane Moreira para tirar dúvidas dos telespectadores sobre o que engorda.


E a primeira dica é: o problema não é o que você come, mas a quantidade que você come. “As pessoas precisam entender de que forma o corpo usa estes alimentos e que engordamos quando a energia está acima do que gastamos”.


A dúvida do promotor de vendas Felipe Araújo Severino é bastante comum: carboidrato engorda? Segundo a nutricionista, todo carboidrato engorda, mas tudo depende da hora do dia e da quantidade que ele é consumido.

“Se você vai jantar e dormir, é recomendado comer pouco arroz e batata e apostar em legumes, salada, proteína magra. Se você vai jantar e ir para academia, pode comer os carboidratos”.

Prefira sempre os alimentos integrais. Eles dão mais saciedade. Outra dica é comer, por exemplo, a batata com casca, pois é ali que estão as fibras. Deixe o arroz mais nutritivo com legumes, aveia.


Muita gente troca o pão francês pela tapioca, mas essa troca é válida? Primeiro, é preciso ter cuidado na hora de preparar. “São duas colheres de sopa bem cheias para forrar a frigideira”. Também precisa escolher com atenção o recheio. Opte por queijos mais magros, frango, tomate. Se quiser, você também pode misturar farelo de aveia, chia ou linhaça para deixar o alimento com mais fibra.

A crepioca é outro alimento que está presente em muitas dietas. Ela nada mais é do que uma mistura de tapioca com ovo e, por isso, acaba sendo mais calórica que a tapioca sozinha. A nutricionista explica que a crepioca é um alimento completo para o jantar. “Acrescente um tomate picado, cenoura ralada, requeijão, salada”.

A estudante Brenda Moreira costuma comer biscoito de água e sal nos lanchinhos intermediários. Engorda? “Tudo depende da quantidade. Por isso, o segredo é separar em porções para não comer o pacote todo. Vale lembrar que a bolacha de água e sal também não tem nutrientes”. Nesse caso, também é importante optar pelos integrais, que vão ter fibras.

Outra dúvida constante é em relação ao glúten. Mas afinal, ele engorda? Elaine explica que não. “As pessoas acham que o glúten engorda porque, quando tiram, perdem peso. Isso acontece porque as pessoas deixam de comer alimentos que engordam, como pão, macarrão, bolo, e passam a fazer opções mais saudáveis”. Entretanto, hoje existem pães sem glúten. Fazer essa troca não vai emagrecer. A restrição ao glúten só deve existir se a pessoa tiver intolerância.

E os chás: emagrecem? O chá em geral tem muitas propriedades boas para a nossa saúde. O chá de cavalinha, por exemplo, é diurético e ajuda a diminuir o inchaço. “O que você perde é líquido, não gordura. É indicado para quem tem retenção de líquido”. Contudo, não é indicado tomar em excesso, pois pode provocar desidratação. Já o chá verde é um estimulante. “Ele ajuda no emagrecimento, assim como o chá de hibisco”.

 

G1 

Foto: Reprodução/TV Globo

Uma campanha lançada nesta sexta-feira (17) pelo Ministério da Saúde busca ampliar em 15% as doações de leite materno no país. Com o slogan “Doe leite materno, alimente a vida”, a campanha envolve anúncios em veículos de imprensa neste mês de maio, para sensibilizar gestantes e lactantes para a importância da doação.

leitematernoO leite doado é estocado em uma rede de bancos de leite, e é usado principalmente para alimentar crianças que nascem prematuras ou com baixo peso e que não podem ser amamentados pelas próprias mães.

Segundo o Ministério da Saúde, qualquer quantidade de leite pode ajudar esses bebês. Um mililitro, por exemplo, pode ser suficiente para uma refeição, dependendo do peso da criança.

A quantidade de leite coletado por esses bancos, no entanto, supre apenas 55% da demanda real. A campanha busca conscientizar as mães a doarem não apenas em períodos de campanha, mas o ano todo.

“A gente tem uma correlação direta entre aleitamento materno e redução de mortalidade infantil. No caso dos prematuros, isso ainda é mais dramático. Nós temos muitas mães que, pela prematuridade, estão na UTI e há uma ruptura desse vínculo [entre mãe e filho]. Esse bebê tem, como arma principal de prevenção, o leite materno”, disse o ministro da Saúde, Henrique Mandetta.

Segundo ele, o Brasil é uma referência mundial na manipulação de leite materno, com uma série de países que adotam tecnologia brasileira de coleta, pasteurização e entrega do alimento.
A atriz Maria Paula, embaixadora da campanha, resolveu doar leite há dez anos, quando seu filho, Felipe, nasceu. Até hoje mantém vínculo com a menina que recebeu suas doações, e que ela carinhosamente chama de Juju.

“Com isso, a gente salva vidas. O amor é a maior forma de transformar esse país e esse mundo que a gente vive. Quando você doa leite humano, você está doando amor. A Juju é irmã de leite do meu filho. Ela recebeu o leite quando eu estava amamentando meu filho”, disse a atriz.

Segundo o coordenador da Rede Global de Bancos de Leite Humano da Fundação Oswaldo Cruz, João Aprígio de Almeida, além de conscientizar a população é preciso criar uma rede de suporte para as mulheres que queiram doar.

“É pedir demais uma mãe que está amamentando, com um filho pequeno, que ela se desloque [até um ponto de captação de leite]. É preciso criar estruturas sociais de amparo a essa mulher para poder viabilizar essa doação. Precisamos de investimento para fazer com que nosso sistema de coleta domiciliar seja ampliado”, disse João Aprígio.

 

Agência Brasil

Foto: Pixabay

dependenciaA dependência química é uma doença do cérebro. Ela acontece porque determinadas substâncias acionam o sistema de recompensa do cérebro que vai, com o tempo, se interessando somente pela sensação de prazer provocada pela droga. “Ela mexe com o sistema de recompensa da pessoa”, explica o psiquiatra Daniel Barros.

No cérebro temos algumas áreas. “Temos uma área chamada de sistema límbico. Ela mostra tudo o que é bom, tudo o que é importante, tudo o que devemos voltar a fazer. O córtex pré-frontal ajuda a gente a se planejar, controlar as ações. A droga dá tanta recompensa para o sistema límbico que perdemos o controle das nossas ações. Começamos a ter prejuízo no controle dos impulsos, no planejamento, nas nossas decisões”, completa o psiquiatra.

Na dependência química a pessoa perde a capacidade de lidar com problemas, perde a capacidade de decisão e a capacidade de organização.
Alguns dos sintomas da dependência química são:

Desejo incontrolável de usar a substância


Perda de controle (não conseguir parar depois de ter começado)


Aumento da tolerância (necessidade de doses maiores para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância)


O que fazer quando há dependência de drogas? É preciso conversar com a pessoa, buscar tratamento médico nos postos de saúde, buscar os grupos de apoio, como Narcóticos Anônimos, e grupos de apoio às famílias. Evite internações em locais sem respaldo médico.

 

Para evitar recaídas, algumas pessoas precisam de remédios para depressão e ansiedade. Os pacientes mais graves também precisam de acompanhamento psicológico individualizado.

Família vai poder internar viciado à revelia


O Senado aprovou nesta quarta-feira (15) um projeto que prevê a internação involuntária de dependentes químicos. Para essa internação, deve ficar provado que nenhum outro tipo de terapia é possível com o dependente.

A internação será feita a pedido de um familiar ou responsável depois de uma avaliação médica e pode durar, no máximo, três meses.

 

G1

 

engordaAdolescentes com sobrepeso apresentam o mesmo risco de doença cardiovascular que jovens obesos, mostra pesquisa da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Presidente Prudente e Marília. O estudo, apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo), foi desenvolvido com 40 adolescentes com idades entre 10 e 17 anos e comparou resultados de testes cardíacos entre grupos de obesos e com excesso de peso. Os resultados foram publicados na revista científica Cardiology in the Young.


“Já sabemos que adolescentes obesos têm alto risco de desenvolver, mais futuramente, uma doença cardiovascular como hipertensão; dislipidemia, que inclui aumento nos triglicérides e aumento no colesterol HDL no sangue; desenvolver diabetes, AVC, infarto. Mas quando comparando essas variáveis fisiológicas entre o grupo obeso e com sobrepeso a resposta deles foi idêntica”, disse Vitor Engrácia Valenti, professor da Unesp de Marília e coordenador da pesquisa. Até então o sobrepeso na adolescência não era considerado um fator de risco tão importante.

Segundo o pesquisador, os resultados chamam atenção para a necessidade de cuidados desde o ganho de peso inicial dos adolescentes. “Quando começam a perceber a questão de alimentação, de exercício físico, sedentarismo, quando percebem que o filho já está começando a entrar um pouco no sobrepeso, começa a perceber gordura na barriga, que ele tem dificuldade para realizar algum tipo de esforço é importante levar o filho ao cardiologista, nutricionista, endocrinologista. É fazer ações preventivas”, disse.


A Pesquisa de Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), de 2017 e feita pelo Ministério da Saúde, aponta que quase um em cada 5 (18,9%) brasileiros são obesos e que mais da metade da população das capitais brasileiras (54%) estão com excesso de peso. Valenti, a partir de dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), chega a conclusão de que o país tem cerca de 35% de crianças com sobrepeso e 15% obesas.

Estudo

Os pesquisadores dividiram os 40 adolescentes em dois grupos com meninos e meninas na mesma proporção e com diferentes valores de escore-z – escala usada no diagnóstico nutricional de crianças e adolescentes, baseada no número de desvios padrão acima ou abaixo da média da população na mesma idade.

Eles foram submetidos a um protocolo de exercício físico moderado, de caminhada por 20 minutos em uma esteira sem inclinação, que exigia 70% da frequência cardíaca máxima estimada para a faixa de idade.

A variabilidade da frequência cardíaca dos adolescentes foi medida antes e depois do exercício para avaliar a velocidade de recuperação cardíaca na sequência da atividade física. De acordo com os pesquisadores, essa medida permite analisar o risco de uma pessoa apresentar uma complicação cardiovascular imediatamente após uma atividade física e também estimar o risco de ter uma doença cardiovascular no futuro.

Nos primeiros segundos de um exercício físico, há uma redução da atividade do sistema nervoso parassimpático, que é responsável por estimular ações que relaxam o corpo, como desacelerar os batimentos cardíacos. Após os primeiros 50 a 60 segundos do esforço físico, há um aumento da atividade do sistema nervoso simpático – estimulando ações de resposta a situações de estresse, como a aceleração dos batimentos cardíacos, por meio dos efeitos da adrenalina.

Segundo Valente, estudos anteriores demonstraram que, quanto maior o tempo que esse sistema nervoso autônomo demora para se estabilizar após o exercício e, consequentemente, recuperar a frequência cardíaca normal, maior também é a predisposição para o desenvolvimento de uma doença cardiovascular ou metabólica.

 

Agência Brasil

Marcello Casal Jr./Agência Brasil