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A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou 17 patógenos prioritários para o desenvolvimento de vacinas.

virus

A lista inclui prioridades de longa data para pesquisa e desenvolvimento de vacinas, incluindo HIV, malária e tuberculose (TB), condições que levam a 2,5 milhões de mortes a cada ano. A equipe publicou suas descobertas no eBioMedicine.

Esse levantamento tem como objetivo dar aos financiadores, pesquisadores, fabricantes e países uma direção clara de onde a pesquisa e desenvolvimento de vacinas pode ter maior impacto.

Em um press release da OMS , Kate O’Brien, MD, que dirige o departamento de imunização em grupo, vacinas e produtos biológicos, disse que as decisões globais sobre vacinas geralmente são motivadas apenas pelo retorno do investimento, em vez do número de vidas que poderiam ser salvas em comunidades vulneráveis.

“Este estudo usa ampla experiência e dados regionais para avaliar vacinas que não apenas reduziriam significativamente as doenças que impactam muito as comunidades hoje, mas também reduziriam os custos médicos que as famílias e os sistemas de saúde enfrentam”, disse ela.

Vírus e bactérias para os quais a pesquisa de vacinas é necessária

Estreptococo do grupo A;

Vírus da hepatite C;

HIV-1;

Klebsiella pneumoniae.

Patógenos para os quais as vacinas precisam ser mais desenvolvidas:

Citomegalovírus;

Vírus da gripe (vacina de ampla proteção);

Espécies de Leishmania;

Salmonella não tifoide;

Norovírus;

Plasmodium falciparum (malária);

Espécies de Shigella;

Staphylococcus aureus.

Patógenos para os quais as vacinas estão se aproximando da aprovação regulatória, recomendação de política ou introdução:

Vírus da dengue;

Estreptococo do grupo B;

E. coli patogênica extra-intestinal;

Mycobacterium tuberculose;

Vírus sincicial respiratório (VSR).

Catraca Livre

Foto: © Fornecido por Catraca Livre

Um estudo divulgado hoje (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o consumo de álcool causa, em média, 12 mortes por hora no país. O levantamento, chamado de Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo do álcool no Brasil, foi feito pelo pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da instituição, a pedido das empresas Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde.

consumoalcool

São levadas em conta as estimativas de mortes atribuídas ao álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números totais são de 104,8 mil mortes em 2019 no Brasil. Homens representaram 86% das mortes: quase a metade relacionam o consumo de álcool com doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Mulheres são 14% das mortes: em mais de 60% dos casos, o álcool provocou doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer.

O estudo calcula também o custo do consumo de bebidas alcoólicas para o Brasil em R$ 18,8 bilhões em 2019: 78% (R$ 37 milhões) foram gastos com os homens, 22% com as mulheres (R$ 10,2 milhões). Do total, R$ 1,1 bilhão são atribuídos a custos federais diretos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais R$ 17,7 bilhões são referentes aos custos indiretos como perda de produtividade pela mortalidade prematura, licenças e aposentadorias precoces decorrentes de doenças associadas ao consumo de álcool, perda de dias de trabalho por internação hospitalar e licença médica previdenciárias.

“Importante destacar que o estudo adotou uma abordagem conservadora, já que é baseado exclusivamente em dados oficiais de fontes públicas, como os dados relativos ao SUS e pesquisas populacionais do IBGE, e em nível federal, considerando os gastos da União e não incluindo complementos de custeios por estados e municípios. O levantamento também não considera os custos da rede privada de saúde, nem o total de perdas econômicas à sociedade. Portanto, embora quase 19 bilhões de reais por ano já seja uma cifra extremamente significativa, o custo real do consumo de álcool para a sociedade brasileira é provavelmente ainda muito maior”, diz Eduardo Nilson, pesquisador responsável pelo estudo.

Na divisão por gênero, o custo do SUS com a hospitalização de mulheres por problemas ligados ao álcool é 20% do total. Um dos motivos é que o consumo de álcool pelas mulheres é menor. Na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), 31% das mulheres relataram ter consumido álcool nos 30 dias anteriores à pesquisa, enquanto o percentual masculino foi 63%. Outro motivo é que as mulheres procuram mais os serviços de saúde e fazem exames de rotina. Desse jeito, são tratadas antes que tenham complicações mais graves.

Em relação aos custos de atendimento ambulatorial atribuído à ingestão de álcool, a diferença entre os públicos masculino e feminino cai, considerando que 51,6% dos custos referem-se ao público masculino. Em relação à faixa etária, a incidência maior no atendimento ambulatorial ocorre nas pessoas entre 40 e 60 anos, sendo que 55% dos custos referem-se às mulheres e 47,1% aos homens.

“Isso confirma que as mulheres buscam mais atendimento precocemente do que os homens: elas são responsáveis por quase metade dos atendimentos ambulatoriais, mesmo com a prevalência de consumo de álcool entre elas seja menor”, diz Nilson.

Agência Brasil

Foto: © Arquivo/Agência Brasil

Um estudo publicado em outubro no European Heart Journal indica que o consumo excessivo de álcool pode provocar arritmias, que são mais comuns em pessoas que bebem muito do que naquelas que não têm esse hábito.

cardio

Segundo a rede de saúde CUF, arritmias são alterações no ritmo dos batimentos cardíacos, ocorrendo quando os impulsos elétricos do coração, que controlam a frequência cardíaca, não funcionam corretamente. Isso pode resultar em batimentos muito rápidos (taquicardia), muito lentos (bradicardia) ou irregulares.

O cardiologista Sam Setareh explicou à revista Parade que o álcool desestabiliza o sistema nervoso autônomo e promove a liberação de adrenalina, o que pode irritar o músculo cardíaco. “Com o tempo, episódios frequentes de arritmia podem causar alterações estruturais no coração, elevando o risco de problemas cardiovasculares a longo prazo”, explicou o especialista.

Entre os sintomas de arritmia estão palpitações, desmaios, falta de ar e sudorese, que exigem atenção. Para minimizar esses riscos, é importante monitorar o consumo de álcool e evitar exageros.

Noticias ao Minuto

Foto: © Shuttterstock

Em meio à repercussão de depoimentos médicos, divulgados em redes sociais, que questionam a eficácia da mamografia no rastreamento do câncer de mama, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) divulgou nota nesta quinta-feira (31) em que reafirma a segurança e a eficácia do exame na prevenção da doença.

mamografia

Os vídeos que circulam na internet chegam a associar a mamografia ao surgimento de câncer não apenas de mama, mas em outras partes do corpo e também como causa de inflamação e de transtornos de saúde. Na nota, o CBR orienta pacientes e familiares com dúvidas sobre o assunto a buscarem informação adequada junto a fontes confiáveis.

“O CBR reitera que a realização de exames de mamografia é fundamental para a detecção precoce de alterações mamárias, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido e reduzindo a necessidade de intervenções invasivas”, destaca o comunicado, ao citar que o acesso ao exame pode salvar vidas e evitar tratamento onerosos em estágios avançados de câncer.

A entidade classifica a mamografia como um exame seguro e eficaz, que deve ser realizado segundo protocolos definidos pelas maiores entidades médicas do mundo e sob a supervisão de profissionais da saúde, sobretudo especialistas em radiologia e diagnóstico por imagem.

Prevenção De acordo com o CBR, a mamografia figura atualmente como um dos exames mais eficazes para detecção do câncer de mama em fase inicial – o exame é capaz de identificar lesões suspeitas antes mesmo que elas se tornem palpáveis. Quando o tumor é identificado precocemente, a chance de cura pode chegar a 98% dos casos.

A entidade destaca, entretanto, que a mamografia pode não detectar nódulos pequenos, principalmente em mamas classificadas como densas (com maior quantidade de tecido glandular). “Nestas situações, pode ser necessário realizar um segundo exame, como ultrassom ou ressonância magnética”.

Na nota, o colégio lembra que o êxito do rastreamento da mama na detecção precoce do câncer foi confirmado por meio de grandes estudos populacionais realizados há mais de quatro décadas e que foi observada queda de até 30% na mortalidade de pacientes. A recomendação é que a mamografia seja realizada anualmente em todas as mulheres com mais de 40 anos.

“O CBR reitera seu compromisso com a defesa da saúde da população, em especial da população feminina, e com o combate à desinformação e às fake news que tanto mal causam à prevenção e ao tratamento de doenças.”

Fila de espera Nesta quinta-feira, o CBR divulgou dados que revelam uma fila de espera de cerca de 77 mil brasileiras e um tempo de espera que pode ultrapassar 80 dias no Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de mamografias. A entidade alerta que a fila pode ser ainda mais longa do que o indicado oficialmente em razão de subnotificações.

Agência Brasil

Foto: © José Cruz/Agência Brasil