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Perda de cabelo e de libido podem ser considerados sintomas associados à Covid-19 longa, alertam pesquisadores do Reino Unido.

quedacabelo

Eles compararam quase meio milhão de pessoas que se recuperaram de infecções pelo coronavírus antes de meados de abril de 2021, sem terem sido hospitalizadas, com quase dois milhões de pessoas não infectadas de idade, sexo e estado de saúde semelhantes. No geral, 62 sintomas persistentes foram significativamente associados à infecção por Sars-CoV-2 após 12 semanas, relataram os pesquisadores, na segunda-feira (25), na revista Nature Medicine.

Entre os mais comuns estavam falta de ar, distorções do olfato, dor no peito e febre, mas o estudo também identificou problemas de memória, incapacidade de realizar movimentos ou comandos familiares, incontinência intestinal, disfunção erétil, alucinações e inchaço dos membros como sendo mais comuns nas pessoas com Covid longa.

Comparado ao grupo não infectado, aqueles no grupo infectado eram quase quatro vezes mais propensos a relatar perda de cabelo e mais de duas vezes mais propensos a relatar dificuldade de ejaculação ou redução da libido.

As chances de desenvolver Covid longo foram maiores em pessoas mais jovens, mulheres e minorias raciais, também descobriram os pesquisadores.

"Esta pesquisa valida o que os pacientes têm dito aos médicos e formuladores de políticas durante a pandemia, que os sintomas de Covid longa são extremamente amplos e não podem ser totalmente explicados por outros fatores, como fatores de risco de estilo de vida ou condições crônicas de saúde", disse em um comunicado o líder do estudo, Shamil Haroon, da Universidade de Birmingham.

Reuters

Foto: Freepik

Uma artesã de 32 anos, chamada Adriana Tigre, começou a ter os sintomas típicos de mulheres entrando na menopausa, como um calor intenso, irritabilidade, alterações no humor e no sono etc.

endometriose

Normalmente a menopausa ocorre entre os 45 e 55 anos, que engloba o último ciclo menstrual das mulheres, entretanto os sinais da menopausa apareceram mais cedo para Adriana, hoje com 37 anos, devido à retirada dos ovários, essa antecipação é conhecida como “menopausa cirúrgica”.

Os médicos dizem que o procedimento deve ser evitado, pois pode trazer riscos à vida da mulher, sendo indicado apenas para diagnósticos específicos, é o que alerta a ginecologista Ceres Resende, coordenadora da área de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB). Esse tipo de doenças ocorre quando um tecido parecido ao que reveste o útero cresce em outras partes do corpo – geralmente, ao redor dos órgãos reprodutivos, intestino e bexiga. Até então não existe uma causa conhecida ou uma cura.

Recentemente a cantora Anitta veio a público e compartilhou que possuía a doença, o anúncio levou um aumento nas buscas e nas postagens sobre o assunto na internet e nas redes sociais brasileiras.

Segundo Adriana, que contou com exclusividade ao portal G1, ela tinha dores incapacitantes e insuportáveis desde a sua menarca (primeira menstruação), aos 12 anos, a artesão passou pelo procedimento logo após ser diagnosticada tardiamente com uma doença que segundo o Ministério da Saúde, afeta uma a cada dez brasileiras: a endometriose.

A artesã diz que ouvia de familiares, amigas e até mesmo de médicos que a dor que ela estava sentindo durante a menstruação era normal, de toda mulher.

"Eu me questionava se a dor era tão forte assim, me sentia uma mulher fraca por não aguentar aquela dor, já que as outras aguentavam. Mas a verdade é que não era normal. Eu só melhorava, em algumas crises, quando tomava morfina", descreve. Alguns médicos normalizaram o sintoma da cólica, dizendo que é algo normal e passam remédios fortes para que aguentem as dores.

Adriana ainda conta que nunca tinha ouvida falar sobre endometriose, e após alguns exames foi descoberto que ela estava no estágio 4 da doença, considerada severa. Segundo a doutora Ceres Resende, a média para o diagnóstico certo da doença é de oito anos.

A artesã teve que passar por uma laparoscopia, um procedimento cirúrgico faz a retirada de focos da endometriose e, em casos muito graves, dos ovários.

Para a maioria das mulheres, os sintomas da endometriose diminuem após a menopausa (cirúrgica ou não). Mas, assim como Adriana, algumas seguem tendo dores.

Isso normalmente acontece, pois mesmo que as lesões estarem menos ativas pela falta de hormônios, elas vão continuar lá. Ou seja, apesar da menopausa poder ajudar nos sintomas, ela não é uma cura.

Sinais de alerta para endometriose

Mudança nas características da dor (normalmente mais intensas a partir dos 25 anos); Dores mais localizadas, com um lado que dói mais; Dores profundas durante e após o ato sexual; Sangramentos mais prolongados.

LorenaR7

Foto: Reprodução/divulgação

A automedicação é a prática de um indivíduo usando medicamentos ou substâncias disponíveis para tratar sintomas ou condições autodiagnosticados. Em geral, a prática da automedicação se aplica a qualquer doença ou condição que uma pessoa possa tratar sem a ajuda de um profissional de saúde. Isso inclui lesões menores ou doenças como o resfriado comum.

medicamento

No inverno, as doenças respiratórias são comuns e muitas vezes as pessoas procuram uma solução em comprimidos que encontram em casa ou que os seus familiares dizem para tomar, sendo um risco para a saúde e até mesmo para a vida, e essa prática se estende para algumas condições mais sérias. Infelizmente, muitas pessoas que vivem com problemas de saúde mais graves, particularmente condições mentais, recorrem à automedicação como alternativa para buscar cuidados adequados.

Em vez de consultar um médico para receber um diagnóstico adequado e tratamento médico, muitas pessoas usam suplementos e outras substâncias, às vezes drogas e álcool, para tentar lidar com os sintomas que estão experimentando, o que pode gerar problemas maiores como transtornos de uso de substâncias ou dependência.

Os riscos da automedicação incluem: autodiagnóstico incorreto; atrasos na procura de aconselhamento médico adequado e tratamento adequado; potenciais reações adversas; agravamento da condição que o indivíduo está a tentar tratar por si próprio; interação medicamentosa perigosa; mascaramento de doenças graves; risco de dependência e abuso.

Para aqueles afetados por condições de saúde mental, pode ser difícil reconhecer as consequências da automedicação. É muito importante que os entes queridos e profissionais de saúde estejam cientes dos sinais de doença mental e automedicação, a fim de fornecer orientação adequada para o tratamento adequado.

O primeiro passo para obter ajuda pode ser difícil, pois envolve reconhecer que há um problema que requer a ajuda de profissionais médicos. Pode ser útil entrar em contato com a família ou amigos para obter apoio e orientação para tratamento médico e aconselhamento adequado. Um profissional de saúde treinado pode diagnosticar problemas de saúde mental existentes e ajudá-lo a gerenciar os efeitos da automedicação com substâncias viciantes.

R7

Foto: Reprodução/HWI

Os casos globais de Covid-19 dobraram nas últimas seis semanas (um mês e meio), passando de cerca de três milhões semanais para seis milhões, advertiu nesta quarta-feira (20) o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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"Um aumento de casos significa que pode haver mais hospitalizações e mortes nas próximas semanas", disse Tedros em entrevista coletiva. O diretor também acrescentou que a maioria das infecções atuais parece pertencer à sublinhagem BA.5 da variante Ômicron, "de longe a mais contagiosa já conhecida".

O diretor da OMS também afirmou que o vírus “continuará evoluindo e devemos estar preparados para o que ele traga”, razão pela qual voltou a insistir na necessidade de não flexibilização da resposta contra a pandemia.

"Alguns países já desmantelaram partes de seu plano de resposta e com isso estão assumindo grandes riscos", disse.

Tedros acrescentou que "agora é o momento, quando os hospitais ainda não estão saturados, de abordar as carências no acompanhamento, imunização, profissionais da saúde e resiliência".

"Continuaremos a ver ondas de infecções, mas não queremos que também se transformem em ondas de hospitalizações e mortes", disse o diretor-geral da OMS, que persistiu na necessidade de vacinar os profissionais da saúde e idosos em todos os países.

Agência EFE