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criançaPelo menos três em cada dez crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos de idade na América Latina e no Caribe estão acima do peso, uma condição que tem aumentado nos últimos anos, advertiu o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) na segunda-feira (13).

"Durante este ano e meio da pandemia, tem sido muito mais difícil para as famílias comerem de maneira saudável. Mães e pais perderam sua renda, e os preços dos alimentos subiram", analisou o diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe, Jean Gough. "Com o fechamento das escolas, muitas crianças não recebem mais a merenda escolar, e as opções e espaços para atividades físicas foram limitados", completou.

Na América Latina e no Caribe no ano passado, 7,5% das crianças menores de cinco anos tinham excesso de peso, acima da média global de 5,7%, de acordo com estimativas do Fundo, da Organização Mundial da Saúde e do Banco Mundial.

"A prevenção da obesidade era imperativa antes da covid-19, e agora é mais urgente do que nunca", frisou o diretor regional.

Segundo o Unicef, as principais causas do excesso de peso e da obesidade em crianças são o consumo de alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas, que são mais acessíveis, baratos e altamente promovidos nos meios de comunicação de massa. Também tem grande relevância a falta de atividade física.

Durante a pandemia, as dificuldades se intensificaram com o acesso limitado a alimentos saudáveis e a redução do poder aquisitivo. "A pandemia nos ensinou a importância de cuidar de nossa saúde e da saúde de nossas famílias.

O contexto da Covid-19 representa uma janela de oportunidade para evitar o excesso de peso desde a infância e durante toda a vida. Hoje é possível para cada criança na América Latina e no Caribe crescer com alimentos saudáveis, mas somente se unirmos forças", comentou Gough.

O Unicef anunciou que na próxima quarta-feira (15) reunirá representantes de governos, sociedade civil, instituições acadêmicas, organizações internacionais e do setor privado para "fazer uma convocação urgente para tomar medidas para impulsionar uma alimentação saudável nas crianças desde os primeiros anos de vida".

A agência da ONU pediu para os países da América Latina e do Caribe fortalecerem e implementarem marcos regulatórios que garantam a qualidade dos alimentos nos lares e nas escolas, assim como incentivar a recuperação dos programas de alimentação escolar, o acesso a alimentos mais saudáveis para as famílias e impulsionar mais espaços e iniciativas para a atividade física.

Agência EFE

Foto: Freepik

oxfordApós interromper temporariamente a entrega de novas doses da vacina da AstraZeneca por falta de insumos, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) volta a liberar o imunizante ao Ministério da Saúde. Segundo a fundação, o primeiro lote está passando pelo controle de qualidade e deve ser entregue nesta terça-feira (14).

O número de doses que serão entregues nesta terça ainda não foi divulgado, mas a previsão de liberação neste mês é de cerca de 15 milhões de vacinas. A fundação afirma que o quantitativo de vacinas já entregues e a previsão de setembro não indicam escassez de vacinas para aplicação da segunda dose. "A Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), é responsável pela produção e entrega das vacinas ao Ministério da Saúde, que as distribui para os estados e estes aos municípios, cabendo aos gestores a decisão sobre o uso das doses", afirma a fundação em nota.

Mas o atraso gerou desabastecimento de vacinas em alguns estados. Na cidade de São Paulo, os estoques de AstraZeneca acabaram na última sexta-feira (10). Para não evitar mais atrasos na imunização, o governo do estado autorizou a adoção do esquema heterólogo e aplica a segunda dose da Pfizer em quem recebeu a primeira de AstraZeneca.

De acordo com Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização, pelo menos 1 milhão de pessoas no estado de São Paulo foram afetadas pelo atraso na entrega dos imunizantes até a última sexta-feira.

Questionado, o Ministério da Saúde não detalhou quantas doses irá receber e nem para quais Estados distribuirá as vacinas. A pasta também não disse quando as vacinas irão chegar às unidades da federação.

R7

coronvacUm estudo conduzido por pesquisadores da Universidade do Chile revelou nesta sexta-feira que a vacina Pfizer/BioNTech mantém a positividade de seus anticorpos IgG acima de 90% após 20 semanas de sua aplicação, enquanto com a CoronaVac uma queda progressiva em torno de 40% é observada neste período.

O relatório incluiu os dados de 64.813 pessoas avaliadas até 2 de julho de 2021, e entre os principais resultados também mostrou que a positividade geral de IgG para vacinados com a CoronaVac atingiu 77% após as duas doses, enquanto que uma única dose da referida vacina produziu baixa níveis de positividade para IgG, com 28,1%.

Enquanto isso, a soropositividade em receptores da vacina Pfizer/BioNTech ultrapassou 95% após duas doses e 80% após uma dose da vacina.

Ao contrário do que ocorre com estudos que analisam o desempenho da vacina em termos de casos e sua gravidade, esta análise investigou a evolução ao longo do tempo dos anticorpos em nível populacional+

Ao aplicar testes rápidos para detecção de anticorpos IgG contra SARS-CoV-2, o estudo identificou a dinâmica destes com o decorrer do tempo desde a inoculação da primeira e segunda doses, nos dois tipos de vacinas que são usadas no Chile.

Os resultados mostram que "tanto as pessoas que receberam as vacinas Sinovac [CoronaVac] quanto as que receberam Pfizer tiveram uma resposta muito robusta à IgG medida pelo teste do dedo dentro de duas semanas da segunda dose", disse um dos pesquisadores, o acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade do Chile Miguel O'Ryan, em um comunicado.

“Devemos ter muito cuidado com a interpretação porque isso não significa que as pessoas que receberam Sinovac ao longo do tempo estejam necessariamente desprotegidas, porque estamos medindo apenas um elemento da resposta imunológica contra o vírus e com uma técnica”, acrescentou o acadêmico.

Os dados "fornecem mais evidências para sugerir que um reforço vacinal, fundamentalmente no caso do Sinovac", continuou o especialista, além de mostrar que a vacinação com duas doses de Pfizer mantém níveis elevados de anticorpos IgG até 20 semanas após a segunda dose.

O estudo, realizado em colaboração com autoridades de saúde, foi publicado no periódico científico The Lancet Infectious Diseases e é uma das primeiras comparações populacionais no mundo entre as duas vacinas, desenvolvida sob as perspectivas da mobilidade e da epidemiologia.

O ministro da Ciência do Chile, Andrés Couve, destacou que os resultados foram um elemento fundamental para a decisão de aplicar a dose de reforço no país, que vem sendo feita desde 11 de agosto passado para idosos de 55 anos vacinados com a CoronaVac.

Até agora, já chegaram ao Chile mais de 35,7 milhões de vacinas, a maioria do laboratório chinês Sinovac (quase 23,6 milhões) e em menor medida também da Pfizer/BioNTech, da chinesa CanSino e da anglo-sueca AstraZeneca.

Mais de 87% da população-alvo que pode ser vacinada (15,1 milhões dos mais de 19 milhões de habitantes do país) já completou o esquema vacinal.

Graças a esse programa de vacinação bem-sucedido, o país está com a pandemia sob controle há dois meses e no momento o número de pacientes ativos é de 3.156 pacientes em todo o país, enquanto o índice de positividade — número de casos positivos por 100 mil testes de PCR — está abaixo 1%.

A população recuperou parcialmente a normalidade e goza de mais liberdade do que nunca desde a chegada do vírus: todos os bairros do país abandonaram a quarentena total e reabriram cinemas, teatros e centros esportivos nas últimas semanas.

Apesar de a pandemia ter recuado para níveis nunca vistos desde a chegada do vírus, as autoridades mantêm o toque de recolher da 0h às 5h e o fechamento das fronteiras para turistas desde abril passado.

Agência EFE

Foto: SERGEY DOLZHENKO/EFE

cronapfizerO estado do Piauí recebeu 51.520 doses de vacinas contra a Covid-19, na tarde desta quinta-feira (09). Foram enviadas pelo Plano Nacional de Imunização 32.800 CoronaVac/Butantan e 18.720 Pfizer/BioNTech.

As vacinas serão para utilização em primeira e segunda doses. "Com a chegada desse lote vamos ter a possibilidade de acelerar nosso processo de vacinação. Contamos com a colaboração de todos para que a vacina possa chegar o mais rápido possível no braço do povo do Piauí", disse o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

O voo com os imunizantes chegou às 15h30, no aeroporto Petrônio Portela, em Teresina. As vacinas serão conferidas pela Coordenação de Imunização da Sesapi e preparadas para o envio aos municípios.

Na quarta-feira (08) o Piauí recebeu 32.270 vacinas da Pfizer/BioNTech, que foram destinadas a Imunização em segunda dose.

Sesapi