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“Onde houver trevas, que eu leve livros”. Esse é o tema do Salão do Livro do Piauí 2021, o Salipi, maior evento cultural do Piauí, que está de volta depois de uma pequena pausa, devido à pandemia de Covid-19. O Salipi, organizado pela Fundação Quixote e pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) chega este ano em dose dupla, concentrando as edições 18 e 19, e com um formato híbrido recheado de Talk Show, palestras de forma presencial e virtual. O evento acontece entre os dias 13 e 19 de dezembro, no Espaço Rosa dos Ventos, na UFPI.

“A UFPI tem um especial carinho pelo Salipi e não poderíamos deixar de chancelar um evento tão importante para a cultura do estado”, disse o reitor Gildásio Guedes. Os detalhes da realização passaram pelas discussões do presidente da Fundação Quixote, Kássio Gomes, e do Superintendente de Comunicação da UFPI, Fenelon Rocha. “Teremos todas as nossas atrações. A diferença é que este ano seguiremos todos os protocolos sanitários, devido à pandemia”, disse Kássio. Kássio considera como um grande desafio, para a realização do evento em 2021, o fator tempo. Em poucos meses, muitas coisas tiveram que ser decididas e pensadas de maneiras diferentes. “Já superamos esse desafio, e em grande estilo: teremos lançamentos nacionais de livros, como o sobre a semana de arte moderna, do escritor José de Nicola; estamos em contato com Rafael Montes, que está com uma série em algumas plataformas de streaming, com “Bom Dia, Veronica”; a professora Socorro Acioli, que tem prêmio Jabuti de Literatura; assim como muitos outros nomes. Com isso, iremos o colocar o Piauí novamente no cenário nacional de cultura”.

O Salipi, com edição dupla, trará dois homenageados: os escritores piauienses Graça Vilhena e Climério Ferreira. A programação completa, incluindo as atrações culturais locais e nacionais que serão divulgados nos próximos dias.

Ainda nesta quarta-feira (02/12), o Superintendente de Comunicação, Fenelon Rocha, e o Prefeito Universitário, Alexandre Rhadamek, estiveram vistoriando o Espaço Rosa dos Ventos. “Estamos com os ajustes finais para que o espaço possa receber o Salipi da melhor forma”, disse Fenelon. Os stands e o auditório do Salipi começam a ser instalados neste final de semana para a recepção dos eventos do Salão.

Ufpi

Estimativa é que de cada 15 mil nascidos vivos, um bebê nasce com algum dos 400 tipos de nanismo

Inclusão social é, numa tradução livre, “enxergar o mundo em todas as perspectivas, permitindo a liberdade e boas condições de convivência para todos”. Em tese, era para ser assim. Porém, na prática isso é muito diferente. Pelo menos para a auxiliar administrativa Jaciara Silva Magalhães a diferença é grande. A profissional tem 1,34m de altura, os membros encurtados e pés pequenos (calça sapatos de número 30), mas isso não a impede de ter sonhos grandes. Jaci, como gosta de ser chamada, sonha com um mundo onde o respeito pelo outro vá além do discurso.

Mesmo com todas as dificuldades de mobilidade que enfrenta todos os dias, ela considera o preconceito das pessoas o maior desafio a ser enfrentado quando sai de casa. “Muita gente dá risada na rua quando eu passo. Como já tenho muita maturidade eu encaro isso com leveza, mas já tive momentos de me sentir muito triste por isso”.

Recentemente, além de todos os obstáculos do dia a dia, Jaci precisou travar uma luta com o pedreiro que reformava sua casa por conta da altura das janelas. Ele não entendia que a obra não podia seguir o padrão. "As janelas da minha casa são bem baixinhas que é para eu poder enxergar o mundo!".

Assim como Jaci, outros brasileiros com potencialidades incríveis têm nanismo, transtorno que se caracteriza por uma deficiência no crescimento, que resulta numa pessoa com baixa estatura se comparada com a média da população da mesma idade e sexo. O Brasil não tem dados estatísticos oficiais, mas a estimativa é que de cada 15 mil nascidos vivos, um bebê nasce com algum tipo de nanismo. E são mais de 400 tipos.

Mãe de um menino que nasceu com nanismo, Vélvit Severo se tornou uma ativista da causa. Formada em Tecnologias em Sistemas para Internet, ela voltou a estudar para se munir de conhecimento para lutar pela inclusão e combater o preconceito. “É doloroso demais ter que conversar com um filho de sete anos sobre suicídio porque outras crianças riram dele na rua e o chamaram de anão”, lamenta Vélvit, que integra a diretoria da Associação Nanismo Brasil (Annabra). Graduanda em Educação Inclusiva, Vélvit é autora da cartilha Escola para Todos: Nanismo, lançada em 2018, em uma audiência pública no Senado Federal com objetivo de conscientizar pais e educadores sobre como acolher crianças com nanismo.

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Além de adaptações simples na estrutura física das escolas, como apoio para os pés nas cadeiras e bebedouros e banheiros adaptados, a mudança principal é fruto de conversas que fomentem o respeito à diversidade. “Não queremos romantizar a deficiência, mas com diálogo, podemos trabalhar a aceitação, o respeito às diferenças porque cada ser humano é único nas suas especificidades”, defende lembrando que a cartilha pode ser acessada no site por apenas R$ 10. O conteúdo é apresentado de forma lúdica no YouTube, também legendado e com tradução para a linguagem de Libras. 

Literatura Inclusiva

Viver diferente do padrão é para os grandes. Em uma sociedade que ainda precisa avançar muito nos quesitos respeito à diversidade e inclusão, quem nasce com nanismo ou alguma outra condição que compromete o crescimento tem que aprender desde cedo a se enxergar além dos olhares curiosos e de chacotas. O pequeno Tião, protagonista do mais novo livro de literatura inclusiva de Celina Bezerra, aprendeu rápido a lição. “Gosto de, através das minhas histórias, quebrar paradigmas e contribuir para que as pessoas olhem, não para as deficiências, mas sim para as potencialidades do outro”, explica a autora carioca que mora na Bahia há duas décadas.

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O pequeno grande Tião, o menino com nanismo integra a série Amigos Especiais da Editora InVerso e tem ilustrações assinadas por Kitty Yoshioka. A baixa estatura não comprometia a felicidade do menino que vive em uma cidade do interior com sua família. As peraltices eram as mesmas de toda criança, com a vantagem de que ele podia se esconder nos lugares mais inusitados onde mais ninguém cabia. Nada o impedia de fazer o que queria. Em casa, seus pais adaptaram sua cama, os móveis, a pia e até o vaso do banheiro. Todos adoravam o pequeno amigo de coração enorme. Ninguém o tratava diferente por conta da sua altura.

Tião não sabia o que era Bullying até que precisou se mudar com a família para uma outra cidade, onde foi recepcionado por olhares curiosos, gargalhadas e até piadas. “Por ter sido criado em uma comunidade que o aceitava, Tião conseguiu enfrentar a situação. Se não fosse seguro de si, poderia se fechar para o mundo como acontece com muita gente”, avalia a autora. Formada em Letras e pós-graduada em Educação Inclusiva e em Educação da infância com Ludicidade, Celina tem se destacado na cena literária pela escrita necessária dedicada às temáticas da diversidade e inclusão. “O livro Tião traz esclarecimentos para as crianças e para os pais também, sobre a importância do respeito às diferenças”, avalia Jaciara Magalhães, que se sentiu representada pela obra literária.  

Tião, Bruna, Sabrina, Charles... personagens até bem pouco tempo invisíveis na literatura infantil protagonizam histórias de inclusão que brotam do imaginário da escritora Celina Bezerra. O livro de estreia foi “Bruna, uma amiga Down mais que especial”, lançado em 2017. Dois anos depois, “Sabrina, a menina albina” ganhava os holofotes. Em 2021, Charles, a estrela autista chegava ao mercado. “Tenho 12 temáticas listadas para escrever. Ainda pretendo lançar livros com personagens que representem crianças com deficiência auditiva, visual, paralisia cerebral”, lista a autora cujos livros podem ser adquiridos nas livrarias, no site da editora (www.editorainverso.com.br) ou nas redes sociais da autora @celina_bezerra.

Link da cartilha: https://cartilhananismo.com/ 

Annabra: https://annabra.org.br/

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

A Coordenação Institucional do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional PROFMAT na Universidade Estadual do Piauí – UESPI informar que o Exame Nacional de Acesso ENA 2022 aplicado por esta IES, será realizado no Núcleo de Pós Graduação – NPG do Campus Poeta Torquato Neto, Rua João Cabral No 2231, Bairro Pirajá, Teresina – PI, dia 04 de dezembro, das 14h às 17h ( horário oficial de Brasília).

A data limite para entrada nas salas do Exame é às 13h50 (horário oficial de Brasília)

Conforme EDITAL No 13, PUBLICADO EM 25 DE AGOSTO DE 2022:

5.1 O Exame consistirá numa prova presencial, realizada no dia 04 de dezembro de 2021, com duração máxima de 3 (três) horas, iniciando-se às 14h e com término às 17h. O horário limite para acesso às salas de prova é 13h50min, considerando sempre o horário oficial de Brasília.

5.6 É proibida a entrada e permanência do candidato no local de prova, definido por cada Instituição Associada, sem a utilização adequada de máscara de proteção à Covid-19 e demais regras sanitárias da instituição. A máscara deve cobrir totalmente o nariz e a boca do participante, desde a sua entrada até sua saída do local de provas. Será permitido que o participante leve máscara reserva para troca durante a aplicação, álcool em gel ou álcool líquido 70 em frasco transparente para uso individual. Em caso de recusa de utilização adequada da máscara e cumprimento das medidas sanitárias da instituição associada o discente será excluído do EXAME e considerado reprovado.

5.8 O candidato deverá comparecer ao local de realização da prova na Instituição Associada selecionada no ato da inscrição, indicado na página de internet da mesma, com antecedência mínima de uma hora do horário fixado para o início do Exame, portando: a) Documento de identificação original com foto; b) Protocolo de Inscrição; c) Caneta esferográfica de tinta preta ou azul. Exclusivamente para uso no rascunho o candidato poderá utilizar lápis, lapiseira/grafite e borracha.

Recomendamos a leitura completa do Edital.

Uespi

 

Na manhã desta quarta-feira (1º/12), o vice-reitor da Universidade Federal do Piauí, Viriato Campelo, recebeu o prefeito de Oeiras, José Raimundo de Sá Lopes, para a assinatura do termo de contrato para a realização do concurso público no município. O concurso será feito pela Coordenadoria Permanente de Seleção (COPESE) e vai oferecer 93 vagas. Os cargos ofertados irão englobar as áreas da saúde e educação, e cargos de agente municipal de trânsito, auditor fiscal de tributos municipais e fiscal do meio ambiente.

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Para o Vice-reitor Viriato Campelo, a realização do concurso público é uma grande honra para a Universidade Federal do Piauí a fim de auxiliar o município a promover um processo transparente e idôneo para a contratação de seus servidores públicos. “O papel social da UFPI é desenvolver cada vez mais o Piauí e com uma parceria com o prefeito de Oeiras teremos esse compromisso de consolidar o concurso.”

Edital - De acordo com o presidente da COPESE, Gilvan Lima, o edital do concurso está previsto para ser divulgado até o mês de janeiro de 2022, e a expectativa é atrair grande número de candidatos tanto de Oeiras como de municípios vizinhos. "É o primeiro concurso externo que a Universidade realiza na gestão do Reitor Gildásio Guedes. A confiança de sempre no trabalho na Copese/UFPI ganhará ainda mais cuidado: o rigoroso controle das normas sanitárias para garantir a segurança de todos no contexto da pandemia", disse.

O prefeito José Raimundo de Sá Lopes afirmou que é gratificante promover o concurso público para a cidade de Oeiras e para os cidadãos do Piauí, com a marca da credibilidade da UFPI. Ele ainda acrescentou que está trabalhando para que o concurso seja realizado o mais rápido possível. “Ficamos contentes de estarmos hoje consolidando esse contrato com a Universidade Federal do Piauí para que possamos executar o concurso de forma segura e dar a oportunidade para várias pessoas serem inseridas na gestão pública do município.”

Também participaram da reunião o assessor jurídico, Leonardo Laurentino Nunes Martins, o Vereador de Oeiras, Letiano Vieira, e o Superintendente de Comunicação social da UFPI, Fenelon Rocha.

Ufpi