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Fechamento de escolas afeta a vida de mais de 31 milhões de estudantes, diz ONU

A expectativa para o retorno presencial das escolas em todo o país é grande entre pais, comunidade escolar e alunos. Algumas medidas, como redução de alunos dentro das salas, disponibilização de álcool em gel, demarcação dos espaços comuns para manter o distanciamento mínimo recomendado, já estão sendo adotadas pelas escolas para seguir ofertando o ensino de forma presencial. Para os pais, fica o papel de conscientizar os estudantes e explicar que, mesmo com o retorno, a pandemia ainda não acabou e que é preciso continuar se cuidando.

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Assim como diversas instituições de ensino pelo país, o Colégio Rosa de Saron retomou as aulas presenciais nesta segunda-feira (31). Com diversas medidas de proteção, a escola dá boas-vindas aos estudantes e aponta a importância de manter os cuidados dentro e fora das salas de aula. “Graças a Deus, retornamos para o presencial, mas os cuidados começaram antes dos alunos chegarem na escola. Foi feita a sanitização das salas, a limpeza das superfícies e afins. Orientamos os professores a levar os alunos para lavar as mãos antes e depois dos lanches e a conversar sempre sobre o vírus reforçando os cuidados. Se cada um fizer sua parte, a gente consegue um ano letivo bem satisfatório”, aposta a enfermeira da unidade escolar, Ana Carla Carneiro, 28.

Verificação da temperatura, recomendação do uso das máscaras – foi solicitado aos pais que enviem máscaras extras para as crianças – fazem parte do protocolo de segurança da escola. “Nossos professores também conversam com os alunos sobre o distanciamento a não troca de garrafa ou qualquer material pessoal. E a gente orienta também os pais a não trazerem a criança com os sinais gripais. Mesmo que esteja no presencial, a gente ainda está vivendo uma pandemia”, alerta.

Com o retorno das aulas 100% presenciais, mesmo com as medidas, um passo importante precisa ser dado para que todos estejam em um ambiente adequado e protegido: a vacinação. No colégio, que fica em São Luís do Maranhão, todo corpo acadêmico está vacinado com as duas doses do imunizante. A procura dos estudantes pela vacina vem crescendo a cada dia, o que evidencia a expectativa em manter as aulas na modalidade presencial e o senso coletivo dos alunos que querem retomar a vida, mesmo que no novo normal.

“A vacina traz uma esperança a mais para todos. Mantemos as aulas remotas para os alunos que têm alguma comorbidade ou que precisam de atendimento psicopedagógico, e que os pais não se sentem confortáveis para mandar os filhos para a escola. Já temos 99% dos estudantes frequentando as aulas presenciais”, conclui Ana Carla.

Atraso na aprendizagem

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o fechamento de escolas ainda afeta a vida de mais de 31 milhões de alunos, o que potencializa uma crise global na aprendizagem. A proporção de crianças que abandonam os estudos nos países em desenvolvimento, e que não sabem ler, pode aumentar de 53% para 70%.

Por isso, o retorno do ensino presencial é tão importante para o desenvolvimento social e intelectual das crianças e jovens que tiveram sua vida educacional afetada pela pandemia. O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomenda a volta das atividades presenciais em todos os níveis, etapas ou modalidades de ensino. Porém, nas localidades com elevadas taxas de contágio da Covid-19, as redes e instituições de ensino poderão decidir pelo adiamento da volta ou pela continuidade da oferta de aprendizado remoto. 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Abertura da V Jornada Pedagógica da secretaria Municipal de Educação, de Floriano, evento que está se realizando foi com presenças de um grande público da Educação.

pedagogica

O evento contou com presença do prefeito Joel Rodrigues, de Floriano, com o vice-prefeito Antônio Reis, com o vereador Joab Curvina que está presidente do Legislativo e ainda com o Magno Weverson, além de outras autoridades locais 

A Prefeitura de Barão de Grajaú, através da Secretaria de Educação,  decidiu adiar a volta das aulas presenciais na rede municipal de ensino para o dia 28 de fevereiro. O início estava previsto para segunda, dia 14 de fevereiro.

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A decisão é da Secretaria de Educação, com base em considerações feitas pela Secretaria de Saúde. A Administração levou em conta a mudança no perfil epidemiológico (com mais jovens sendo afetados pela Covid-19), a procura por atendimento médico e o impacto de circulação de pessoas que o retorno às aulas provocaria.

O adiamento começou a ser analisado na última quinta-feira, quando a prefeita Claudimê Lima anunciou medidas restritivas em Barão de Grajaú, em razão do agravamento da pandemia.

A medida vale para todas as escolas municipais da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA). As escolas particulares têm autonomia para seguir seus planejamentos.  

Ascom

O novo ensino médio começa a ser implementado oficialmente este ano nas escolas brasileiras públicas e privadas. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, a implementação vai começar pelo primeiro ano do ensino médio, e a primeira mudança nas redes deverá ser a ampliação da carga horária para pelo menos cinco horas diárias.

A reforma também trará desafios, de acordo com Vitor de Angelo, que é secretário de Educação do Espírito Santo. Ele citou, entre esses desafios, a possibilidade de aumento da desigualdade entre regiões, estados e redes de ensino e a necessidade da adequação de avaliações, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“A primeira coisa que deve chegar às escolas, com certeza, é a ampliação da carga horária, porque é uma exigência legal. O que não é exigência legal, mas está atrelado de alguma maneira a isso é a implementação de um currículo novo”, diz Angelo. O Consed representa os secretários estaduais de Educação, responsáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio do país. Segundo o último Censo Escolar, de 2021, as redes estaduais concentram cerca de 85% das matrículas.

O novo ensino médio foi aprovado por lei em 2017, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos. Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas.

O cronograma definido pelo Ministério da Educação estabelece que o novo ensino médio comece a ser implementado este ano, de forma progressiva, pelo primeiro ano do ensino médio. Em 2023, a implementação segue, com o primeiro e 2segundo anos e, em 2024, o ciclo de implementação termina, com os três anos do ensino médio.

Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a 7 horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos. Em 2022, a carga horária deve ser de pelo menos mil horas anuais, ou cinco horas diárias, em todas as escolas de ensino médio do país. Esta será, portanto, a primeira mudança a ser sentida.

Os estudantes do primeiro ano do ensino médio começarão também a ter contato com novo currículo. Os itinerários, no entanto, deverão começar a ser implementados apenas no ano que vem na maior parte das escolas.

“Tomando o Espírito Santo como exemplo, o que o aluno capixaba vai encontrar na escola de ensino médio é jornada maior e currículo novo, no que diz respeito à formação geral básica. Disciplinas ou componentes curriculares diferentes, com os quais ele não estava acostumado, como eletivas, projeto de vida, estudo orientado, mas ainda sem segmentar na sua preferência de itinerário. A partir do ano que vem, ele vai encontrar o itinerário de aprofundamento dentro da sua escolha”, explica o secretário. Desafios

A reforma trará também, segundo Angelo, alguns desafios, entre eles a possibilidade de aumento das desigualdades educacionais. “No novo ensino médio, a gente pode ter todas as promessas de itinerários e de escolhas, mas para algumas redes. Outras podem não conseguir”, afirma. “O risco é ter escolas com alguns itinerários e outras não, regiões com alguns itinerários e outras não. Então, pode haver um aprofundamento das desigualdades dentro do país e dos estados, para não falar das redes privada e pública”, acrescenta.

Isso significa que um estudante pode não encontrar em seu município o curso técnico ou a formação que deseja. "São cuidados que precisaremos ter, que não invalidam [o novo ensino médio], mas a gente não pode desconsiderar que isso existe para não achar que tudo são flores, que o novo ensino médio vai mudar tudo, vai trazer itinerários, ensino flexível adaptado aos alunos, que eles vão fazer o que quiser. As nossas escolas são as mesmas e elas têm dificuldades, os professores tiveram formação, mas não viraram a chave e mudaram de uma hora para outra, então é preciso ter cuidado com isso para não se frustrar", diz Angelo.

Outro desafio é a avaliação dos estudantes. O Enem, por exemplo, precisará ser reformulado para avaliar o novo currículo. “O exame precisa estar alinhado com o novo ensino médio. O Enem é uma prova nacional que precisa criar critérios de comparação entre todo e qualquer estudante que está terminando o ensino médio, especialmente por causa do Sistema de Seleção Unificada, o Sisu que é nacional. Mas, como vamos comparar, nacionalmente, pessoas que fizeram currículos distintos? Esse é o maior desafio”, avalia.

Em webinário, em dezembro, o secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Luiz Rabelo, detalhou as ações da pasta para a implementação do novo ensino médio. Segundo ele, somando todas as ações, até aquele momento, haviam sido repassados aos estados e às escolas R$ 2,5 bilhões.

Rabelo também falou sobre o Enem que, segundo ele, deverá ter duas partes, uma delas voltada para avaliar os conhecimentos adquiridos na parte comum a todos os estudantes, definida pela BNCC, e outra que deverá avaliar os itinerários formativos. “Atualmente, a grande questão mesmo é como criar um segundo momento de prova que contemple a avaliação dos itinerários formativos, dada a diversidade de possibilidades que na implementação”, disse o secretário. O novo modelo de prova deverá começar a vigorar apenas após a total implementação do novo ensino médio, em 2024.

Agência Brasil