Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 já podem conferir o desempenho na avaliação, que é uma das principais formas de acesso ao ensino superior público e privado do país. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova, liberou os resultados individuais na manhã desta sexta-feira (17).
Além de consultar o resultado na página do participante e no aplicativo do Enem, os candidatos podem se antecipar e já simular sua nota de corte para saber em quais cursos poderão concorrer à vaga em instituições públicas e privadas. O cálculo do desempenho pode ser conferido no site do Educa Mais Brasil, programa de incentivo estudantil, clicando aqui.
Os resultados estão disponíveis na Página do Participante e no aplicativo do exame, mediante acesso com CPF e senha cadastrados no ato da inscrição. Caso não lembre mais a senha o sistema permite a recuperação dos dados.
Além de conferir a nota final na página, os participantes terão acesso ao seu número de inscrição, que é imprescindível, por exemplo, para realizar a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e no Programa Universidade para Todos (ProUni).
Sobre o Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar ao final da educação básica. Realizado anualmente pelo Inep, desde 1998, o Enem colabora para o acesso à educação superior - por meio do Sisu, do ProUni e de convênios com instituições portuguesas - e a programas de financiamento e apoio estudantil, como o Fies. Os resultados também contribuem para o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais.
Um dos destaques no Enem 2019, o estudante Isac Marques, do Centro de Ensino de Tempo Integral Professor Antônio Tarciso, no bairro Vale Quem Tem, Zona Leste de Teresina, fez 980 pontos na Redação. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira, 17.
Isac tem 18 anos e participou das revisões realizadas pela Secretaria Estadual de Educação em Teresina, além de acompanhar as aulas pelo Canal Educação.
A professora de Redação Patrícia Lima, não escondeu a felicidade com o resultado do aluno. Segundo ela, o estudante era atuante nas ações do Pré-Enem Seduc e não faltou a nenhuma das revisões que foram realizadas em Teresina.
Isac já havia feito o Enem como treineiro e em 2019 foi a primeira vez que fez já como participante. Ele pretende fazer Medicina e se especializar em Oncologia, que para ele seria um sonho.
"Primeiro lugar é uma grande alegria tirar essa nota, vejo que foi o fruto do trabalho de um ano todo. Atingir essa nota é difícil, mas não é impossível", disse ele ao 180.
"Eu fazia duas redações por semana, levava para ser corrigida, via onde tinha errado e podia melhorar, e reescrevia, isso me ajudou muito. As revisões da Seduc me ajudaram muito, lá tem os melhores professores, que dão dicas muito importantes", concluiu o estudante.
Está chegando a hora de conferir as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga nesta sexta-feira, 17 de janeiro, os resultados da última edição do exame. Para saber o resultado final, porém, não basta apenas somar o número de questões acertadas.
O Inep adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para chegar à nota final. Esta, em cada uma das quatro áreas de conhecimento, é calculada a partir de uma escala, que é como uma régua que mede o nível de conhecimento do participante.
O desempenho médio dos candidatos encontra-se no meio dessa régua, os 500 pontos. Dessa forma, as questões da prova ocupam uma posição diferente, de acordo com o nível de dificuldade. Nesse sentido, as perguntas situadas abaixo de 500 têm um nível de dificuldade menor para a maioria dos estudantes; as acima de 500, maior.
O método busca priorizar a coerência no desempenho dos estudantes. Se alguém acerta as questões mais difíceis, mas erra aquelas consideradas fáceis, provavelmente "chutou" as respostas. Por isso, terá uma nota inferior à de um estudante que acertou o mesmo número de questões consideradas mais fáceis, mas errou as mais complexas. Assim, duas pessoas que fizeram a mesma edição do Enem e tiveram número igual de acertos podem ter notas diferentes.
A aplicação da TRI é frequente nas avaliações que utilizam testes de múltipla escolha aplicados em diversos países. No Brasil, a TRI é usada desde 1995 nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio e a própria educação básica, e desde 2009 é utilizada no Enem, com o objetivo de garantir a comparação das notas do exame em diferentes aplicações.
Redação – A nota da redação não é calculada pelo TRI. Os textos são corrigidos um a um por mais de 5 mil avaliadores. Destes, cada um recebe até 200 redações por dia, com o compromisso de analisar mais de 150 textos a cada três dias. A cada 50 redações, o corretor recebe duas já avaliadas por uma equipe de especialistas, que serão usadas para analisar o desempenho do corretor.
Todas as redações são avaliadas por dois professores em plataforma online, com texto sem identificação. Cada um desconhece a nota atribuída pelo outro. Se a discrepância das notas for superior a 100 pontos, no total, ou 80 pontos em uma das cinco competências avaliadas, um terceiro professor fará a correção. A nota final da redação é a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximam.
A redação do Enem 2019 avalia cinco competências:
domínio da escrita formal; desenvolvimento do tema em estilo dissertativo-argumentativo; relacionar, organizar e interpretar informações e argumentos em defesa de uma opinião; conhecimento de mecanismos linguísticos para construir a argumentação; elaboração de proposta de intervenção para o problema proposto, com respeito aos direitos humanos. A nota máxima prevista é 1.000. Textos com até sete linhas ou que fogem ao tema estão entre os critérios para zerar a redação.
Enem – O exame é composto por quatro provas objetivas, totalizando 180 questões, e uma redação. No próximo dia 17 o participante terá acesso à nota da redação (que varia de zero a 1000) e à pontuação de cada uma das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias.
Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep
O Superintendente do Tesouro do Estado do Piauí – SUTEST, Ricjardeson Rocha Dias, assinou, nesta quarta-feira (15), o calendário anual de pagamentos das bolsas e auxílios para o ano de 2020. O documento foi assinado na sede da Secretaria de Fazenda com a presença do reitor em exercício, professor Evandro Alberto de Sousa e da Pró-reitora adjunta de Planejamento e Finanças, professora Joseane de Carvalho Leão. Uma das reivindicações dos estudantes e da comunidade acadêmica é a regularidade dos pagamentos das bolsas e auxílios. O compromisso firmado entre a Universidade e a Secretaria Estadual da Fazenda tranquiliza os acadêmicos que dependem dos recursos da assistência estudantil para permanecerem na universidade, estudando, pesquisando, fazendo extensão e desenvolvendo outras atividades.
“Sabemos da importância dessas bolsas para os alunos que a utilizam, por isso esse calendário traz certa tranquilidade para todos nós. No final do ano passado, nós já estávamos com um calendário e, agora, já conseguimos fechar para todo o ano. Qualquer mudança, alteração, nós vamos avisar, mas estamos confiantes que vamos manter todas as datas”, afirmou a Pró-reitora.
O calendário apresenta uma tabela e o tipo de benefício com o período de pagamento a ser realizado no ano de 2020. De acordo com o documento, a previsão dos pagamentos são para o auxílio moradia e bolsa trabalho (capital e interior), bolsas Pibic, Pibeu, estagiários, teatro, corpo de dança, apoio pedagógico, bolsa mestrado, monitoria (capital e interior) e o coral da instituição.
O Superintendente do Tesouro do Estado do Piauí, Ricjardeson Rocha Dias, informou que o pagamento seguirá rigorosamente o cronograma estabelecido e assinado pela Superintendência com o apoio do Secretário Rafael Fonteles. Os valores serão pagãos conforme foi escalonado na tabela anual de pagamento das bolsas e auxílios da UESPI segundo explicou o Superintendente.
O reitor em exercício da Uespi, professor Evandro Alberto, disse que o calendário anual de pagamento atende ao desejo da comunidade acadêmica. Mas também representa uma conquista para os estudantes e a garantia dos direitos de todos os beneficiários que agora poderão se programar com vista ao período fixo de pagamento das bolsas.
“O bolsista ou beneficiário do auxílio precisa saber a data que o recurso vai estar disponível para ele sacar. Esse recurso faz muita diferença na vida dos nossos estudantes, é esse dinheiro que ajuda a mantê-los na universidade e tem importância social muito grande, pois são pessoas que contribuem para o funcionamento de nossa IES. Estamos contentes em apresentar uma programação do pagamento de bolsas e auxílios, pois sabemos que essa ação leva tranquilidade para a comunidade acadêmica que usufrui desse tipo de custeio”, concluiu Evandro Alberto, reitor em exercício.