Estão abertas até o dia 17 de setembro as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que consiste em um concurso de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área das relações de gênero, mulheres e feminismos. Cinco categorias serão premiadas: mestre e estudante de doutorado; graduado, especialista e estudante de mestrado; estudante de graduação; estudante do ensino médio e Escola promotora de Igualdade de Gênero.

 

Os vencedores receberão além da premiação em dinheiro e computadores, bolsa de iniciação científica, mestrado e doutorado, concedida pelo CNPq, no valor total de R$ 250 mil. A data limite para envio das redações, artigos científicos e projetos pedagógicos é 17 de setembro.

 

O regulamento e a ficha de inscrição de cada categoria estão disponíveis no portal do Prêmio.

 

Construindo a Igualdade de Gênero

O Prêmio existe desde 2005 e tem por objetivo fortalecer e estimular a reflexão crítica e a pesquisa a respeito das desigualdades existentes entre homens e mulheres e trabalhar também a abordagem referente à classe social, geração, raça, etnia e sexualidade no campo dos estudos das relações de gênero, mulheres e feminismos.

 

Instituído pela Secretaria de Política das Mulheres, no âmbito do Programa Mulher e Ciência, com o apoio do CNPq/Mcti, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - Secad/Mec, Secretaria de Educação Básica - Seb/Mec e Onu Mulheres o prêmio já teve 19.694 trabalhos inscritos nas sete edições anteriores.

 

Só em sua 7ª edição foram 3.965 participantes, distribuídos nas categorias: Estudante de Ensino Médio, que se inscreveram com redações; Estudante de Graduação; Graduados, Especialistas e Estudantes de Mestrado; e Mestres e Estudantes de Doutorado, que se inscreveram com artigos científicos.

 

A categoria Escola Promotora da Igualdade destacou-se pelo crescimento do número de projetos e ações pedagógicos apresentados em relação à edição anterior, de 2010. As ações de promoção da igualdade de gênero desenvolvidas em seu cotidiano contribuem para favorecer o envolvimento da comunidade escolar em torno dessa discussão.

 

O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero é o operacionalizado pelo Serviço de Prêmios do CNPq e pela Secretaria de Políticas para Mulheres (Spm).


SEDUC

Os candidatos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do  Ministério da Educação têm entre esta terça-feira, 17, e a quarta, 18, para fazer sua matrícula junto à instituição para a qual foi selecionado. A segunda chamada foi divulgada na sexta-feira, 13. Neste processo seletivo são oferecidas 30.548 vagas em 56 instituições de ensino superior, entre federais e estaduais. A seleção é feita com base no desempenho dos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 

Os estudantes não aprovados nas duas primeiras chamadas poderão declarar interesse na lista de espera até a próxima quinta-feira, 19. A convocação dos candidatos em lista de espera será realizada pelas instituições a partir do dia 24 de julho.

 

Números do Sisu

O Sisu registrou 642.878 estudantes inscritos, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Educação no dia 23 de junho. As inscrições terminaram no dia 22. Como cada candidato pode optar por até dois cursos, foram registradas 1.245.437 inscrições.

 

Os estados com o maior número de inscrições recebidas são, respectivamente, Rio de Janeiro (245.716), Minas Gerais (166.162), Ceará (156.343), Maranhão (105.782) e Bahia (92.120).As instituições que mais receberam inscrições foram a Universidade Federal do Rio de Janeiro (152.196), a Universidade Federal do Ceará (108.574), a Universidade Federal do Maranhão (103.829), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (80.483) e a Universidade Federal de Ouro Preto (60.136).


G1

ufpi copy copy copyOs professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) decidiram na tarde desta segunda-feira, 16, pela continuidade da greve. O governo lançou uma proposta para a categoria, com um reajuste de até 45% dividido até o ano de 2015. Em todo o país, as universidades em greve recusaram a proposta.


Trazendo para números concretos, o reajuste ao longo dos 3 anos faria com que um professor mestre iniciante na UFPI, que começa ganhando R$ 4.651,59 passaria a ganhar R$ 5.615,96 em 2015. Um professor com doutorado, que hoje inicia ganhando o valor de R$ 7.333,67 passaria a ganhar R$ 10.007,24 em 2015. O nível mais alto chegaria a ganhar R$ 17.057,74.

 

A nova proposta dificulta o processo de ascensão de nível, e quebra o princípio da isonomia, como conta a professora Lucineide Pires, da comissão de negociação.


“É uma proposta que foi completamente rejeitada e espero que as assembleias resolvam isso. Essa proposta fere princípios já construídos ao longo de anos que é da isonomia e que tenha os mesmo direitos da ascensão”, afirma.

 

Até o dia 20 todas as instituições federais que estão de greve irão avaliar a proposta. O resultado será levado em reunião com o governo no próximo dia 23. A expectativa é que o governo reveja a proposta e traga dados mais consistentes.


Um dos principais pontos tocados pelos professores era o plano de carreira, que dificulta a ascensão de níveis com novas exigências, como uma avaliação interna, além do doutorado que muitas vezes é feito em outros estados. A assembléia aconteceu no auditório da Adufpi.


acessepiauí

 

 

greve16072012Os professores das instituições federais de ensino foram recomentdados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) que rejeitem a proposta feita pelo governo federal na última sexta-feira, 13, de criar um novo plano de carreira para a categoria. As universidades e instituitos iniciam nesta segunda-feira, 16, a realização de assembleias para avaliar a proposta.

 

Em documento publicado na noite de domingo, 15, o Andes enviou encaminhamento aos sindicatos das instituições para que recusem a proposta, mantenham a greve e intensifiquem a mobilização local dos professores, além de "radicalizar as ações da greve, ampliando a paralisação das atividades e desmascarando a proposta do governo". Os sindicatos locais deverão enviar o resultado das assembleias ao Andes até as 19:00h de sexta-feira, 20.

 

A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento confirmou que o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, tem uma reunião agendada com o sindicato às 14:00h da próxima segunda-feira, 23. Segundo Marina Barbosa, primeira-secretária do Andes, as assembleias serão feitas em cada universidade e cada instituto com professores em greve. De acordo com o último levantamento do Andes e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), o movimento conta com a adesão, total ou parcial, de professores de 56 das 59 universidades federais e 34 dos 38 institutos, além dos dois Centros de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Federal Pedro II. Servidores das universidades e institutos federais também estão paralisados desde 11 de junho.

 

"Cada instituição vai tomar a decisão a partir da análise técnica da proposta. O Comando Nacional de Greve analisou item a item a proposta do governo", afirmou Marina. O indicativo do sindicato nacional é de manter a greve e não aceitar a proposta do governo, segundo Marina. "Ela não se aproxima da nossa proposta, mantém os retrocessos e aprofunda e cristaliza toda a dinâmica dos últimos anos", explicou a primeira-secretária.

 

Entenda a proposta do governo federal

A proposta do governo federal, que entraria em vigor a partir de 2013, reduz de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de "incentivar o avanço mais rápido a busca de qualificação profissional e dos títulos acadêmicos". Segundo o documento elaborado pelo Andes, a proposta apresentada pelo governo, apesar de reduzir os níveis, mantém, na estrutura, a hierarquização vertical em classes. "O governo insiste em uma classificação hierarquizada, com ou sem distintas denominações, para o exercício de atividades da mesma natureza, com a mesma descrição de funções e a mesma

finalidade. Com isso, cria barreiras impeditivas à evolução até o topo da carreira", diz o texto.

 

Em nota, o ministério afirmou que "todos os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais além dos 4% já concedidos pela MP 568 retroativo a março, ao longo dos próximos três anos". Pela proposta, o salário inicial do professor com doutorado e com dedicação exclusiva será de R$ 8,4 mil. Os salário dos professores já ingressados na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva, passarão de R$ 7,3 mil (valor referente a fevereiro) para R$ 10 mil. Ao longo dos próximos 3 anos, ainda de acordo com a proposta do governo, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil (salário de fevereiro) para R$ 17,1 mil. O aumento, neste caso, é de 45%.

 

Reajuste e desvalorização

A presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Marinalva Oliveira, disse na sexta-feira, 13, após reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que a proposta do governo para um novo plano de carreira e reajuste salarial está aquém do que a categoria propôs. “Nem chega próximo", disse ao G1. "Mas só teremos uma avaliação precisa após as bases avaliarem”.

 

Para o Andes, um dos problemas da oferta de reajuste é que o aumento de 45% só beneficia os professores com doutorado e em topo de carreira, que são uma parcela pequena do total de servidores.

 

O coordenador do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, David Lobão, também criticou o plano do governo, em especial o que ele vê como um congelamento das carreiras, que impede a ascensão de funcionários até determinados níveis, a menos que adquiram novos títulos, como mestrado ou doutorado. “Não queremos que o mestre não vire doutor. O que não queremos é que o mestre deixe de produzir”, argumentou. Para ele, o que houve de positivo na reunião de sexta foi o fato de o governo abrir uma negociação com os grevistas.

 

Em maio, o governo federal editou uma medida provisória que concedeu reajuste de 4% à categoria, reatroativo a março de 2012. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, a proposta apresentada na sexta inclui esse aumento, que já foi incorporado aos salários dos docentes. A ministra Miriam Belchior afirmou que o reajuste vai custar R$ 3,9 bilhões ao governo em 3 anos.

 

A categoria dos docentes pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35) e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

 

Institutos federais

No caso dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, além da possibilidade de progressão pela titulação, haverá, segundo a proposta do governo, um novo processo de certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulados ao longo da atividade profissional de cada docente.

 

"Desta forma, o governo federal atende à reivindicação histórica dos docentes, que pleiteavam um plano de carreira que privilegiasse a qualificação e o mérito. Além disso, torna a carreira mais atraente para novos profissionais e reconhece a dedicação dos professores mais experientes", informou o Ministério do Planejamento.


G1