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autoriA relação de Jorge Sampaoli com o Atlético-MG foi um casamento fadado à curta duração. O namoro começou em dezembro de 2019, mas não vingou. O reencontro virou relacionamento assumido em março de 2020, após as duas partes darem uma segunda chance. Mas as turbulências acompanharam, por trás, todas as fotos de felicidade do casal. No dia a dia, na intimidade, longe das câmeras, não faltou desgaste e reclamações das duas partes.

Na tabela de classificação, Sampaoli conseguiu levar um elenco totalmente reformulado para o topo da tabela do Brasileirão. Não sustentou a liderança. Tanto que chega à 37ª rodada sem chance de título. Ainda que o saldo seja positivo, houve um sentimento mútuo, entre o colegiado que administra o Galo, para uma troca. Entram fatores econômicos, de dia a dia e até alguns erros detectados.

A chance de Sampaoli continuar no comando não está zerada como a probabilidade matemática de o clube ainda buscar a taça do Brasileiro, mas é bastante rasa. O próprio treinador segue em conversas com o Olympique de Marseille, seu provável destino após os pontos corridos, que terminam em oito dias.
Vem então a questão contratual. O acordo é válido até dezembro de 2021, e a multa teve redução após o primeiro ano completado (2020). Hoje, está na casa de R$ 4 milhões.

Mas o ge apurou que há uma corrente na cúpula do Galo que defende abrir mão do pagamento, em caso de pedido de demissão de Sampaoli, já que a multa poderia protelar a decisão de qual lado irá dizer "adeus". Por outro prisma, o técnico fará jus a premiações por conta da classificação à Libertadores.

No Santos, por exemplo, ele teve direito a receber R$ 3,5 milhões pela vaga direta na fase de grupos do torneio continental, no qual o Peixe acabou vice. Sampaoli e o clube paulista entraram em litígio, no qual o técnico foi para a Justiça do Trabalho e houve condenação de R$ 4,4 milhões. É justamente o que o Galo não quer que se repita.


Os valores de contrato no clube mineiro são mantidos sob sigilo. Mas tudo leva a crer que o técnico completará os dois jogos restantes do Brasileiro pensando em não dar brecha para a interpretação da cláusula que rege os "bichos".

Sampaoli sempre foi visto como um técnico de alto nível, de padrão europeu e moderno para capitanear o projeto implementado no Atlético por Rubens Menin, seu filho Rafael, o ex-presidente Ricardo Guimarães, e o ex-vice Renato Salvador. Empresários que se uniram e formam o colegiado.

O grupo investidor quer mudar o Galo de patamar, dentro e fora de campo, e alçou Sérgio Coelho à presidência. Mas alguns erros no trabalho de Sampaoli foram diagnosticados. Por exemplo, as substituição de jogadores nas partidas.

Enquanto precisa lidar com a saída de Sampaoli, a diretoria do Atlético espera pela chegada de Nacho Fernández no fim de semana. O meia-atacante, apesar de estar na lista do técnico argentino, topou o projeto do Galo com ou sem o conterrâneo no comando. Questão de troca de minutas contratuais para o anúncio oficial.


O presidente do Galo, em um de seus primeiros discursos pós eleição, em dezembro, colocou em xeque todos os cargos diretivos da gestão Sette Câmara, exceto de Sampaoli, e indicou querer renovar com ele até dezembro de 2022, pensando na inauguração da Arena MRV (futuro estádio do clube). Porém, houve mudança de planos e até temor de que o técnico ficasse ainda mais caro e com mais barreiras para, em eventual frustração de resultados, o Galo decidisse demiti-lo no ano que vem.

Outro ponto importante foi a dificuldade de relacionamento no dia a dia do CT. Não que o desejo fosse de um técnico de sorriso aberto, pronto para tomar o cafezinho e fazer uma boa e velha resenha com a turma. Ao contrário: o lado viciado em trabalho de Sampaoli é valorizado.

Mas há um distanciamento que transforma Sampaoli, segundo pessoas ligados Galo consultadas pela reportagem, em um personagem de difícil relacionamento e que cria um casulo de trabalho.

 

GE

Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

Quando Flamengo e Internacional entrarem em campo no próximo domingo, todas as atenções estarão voltadas para o confronto que vale liderança do Brasileirão na penúltima rodada. E um dos personagens principais desse duelo será Willian Arão, um dos líderes do elenco rubro-negro. Nesta terça-feira, o atleta concedeu entrevista ao canal TNT Sports e falou sobre a expectativa do jogo decisivo.


- Estou tranquilo. Eu jogo no Flamengo, estou habituado a grandes jogos, decisões e pressão constante. Eu me sinto honrado de poder participar de um jogo desse. Espero que a semana corra tudo bem, que não haja nenhuma lesão nos times, que seja um grande espetáculo e que vença o melhor - que seja nós no final.

No Flamengo desde 2016, Arão é o atleta mais longevo da equipe e ganhou destaque pela regularidade como volante. No entanto, nas últimas sete partidas, o torcedor passou a conhecer um "novo" Arão, agora como zagueiro, após um pedido de Rogério Ceni. Para o camisa 5, a mudança de posição não incomoda e o objetivo é sempre ajudar o clube rubro-negro.

  • Eu sou volante de origem, minha formação é toda de volante e sempre joguei assim. Eu estou de zagueiro no momento, mas eu sou volante. O professor Rogério pediu para que eu pudesse desempenhar a função, ele achou que eu fui bem e que as minhas características ajudam mais o estilo de jogo dele. Tenho prazer em ajudar a equipe do Flamengo. Aonde quer que me coloquem, eu vou dar o meu melhor.

  • Outro tema da entrevista foi a queda de produção do Flamengo após conquistar uma série de títulos no fim de 2019 e no início de 2020. Segundo o atleta, as trocas de treinadores - e de estilos de jogo - foram determinantes para a equipe não conseguir manter o domínio que tinha anteriormente.

- É difícil quando se tem um time encaixado e depois vem um treinador que muda completamente a maneira de enxergar o jogo. Do Jesus para o Dome era uma maneira totalmente diferente. Então, a gente perdeu muita coisa que o Jorge Jesus tinha deixado para nós de ensinamento. Depois, veio o Rogério com uma metodologia similar a dele. A gente tentou recuperar, mas é natural a oscilação também, porque nunca vai ser igual. E, nem por conta disso, a gente vai deixar de ganhar.

Perguntado se o Flamengo errou ao contratar Domènec Torrent, Willian Arão preferiu se esquivar e respondeu em tom bem humorado.

  • Eu não sou presidente ou diretor do clube, sou jogador. Meu papel é estar lá e obedecer ao meu comandante, que é o treinador. Quem tem que responder isso é o presidente ou o vice-presidente.

  • TRABALHO DE ROGÉRIO CENI E PRESSÃO EXTERNA
    Eu vejo um estilo de trabalho muito bom. Tem pensamentos claros da maneira que ele quer jogar e entende o futebol. Cada um tem seu estilo de treino, uns usam mais curtos, uns usam mais longos, outros preferem mais elaborados. Ele tem essa mistura, que eu acho que é boa. E, como eu disse, nós estamos no Flamengo. Eu passei por tanta coisa nesse clube, que quase nada mais me surpreende. Então, que deixem falar. Estamos focados em ganhar.

MOTIVO DA OSCILAÇÃO DA EQUIPE
É muito simples. São pessoas diferentes, treinadores diferentes e com estilos diferentes. Futebol nada mais é que repetição. E quando mais você repete e faz aquilo, você se habitua e corrige os erros. Quando se tem uma troca, muda-se os treinamentos, a rotina, o esquema, os jogadores, a função. O jogador tem que saber se habituar a essas mudanças e responder. Então, essa oscilação é normal e natural.

 

Lançe

Concorrentes diretos na briga por uma vaga na Copa Libertadores, Santos e Corinthians se enfrentam na Vila Belmiro, a partir das 19 horas desta quarta-feira, em jogo atrasado da 33ª rodada do Brasileirão.


O duelo acabou sendo adiado por conta da participação do Santos na final da Copa Libertadores, onde acabou sendo derrotado pelo Palmeiras, por 1 a 0, no Maracanã.

Os dois times estão separados por apenas um ponto e miram a oitava colocação. Como Palmeiras e Grêmio fazem a final da Copa do Brasil, o G7 tem tudo para virar G8. O Peixe é o nono colocado, com 50 pontos, e o Timão vem logo atrás, em décimo lugar, com 49.

NÚMEROS
O Corinthians precisa encerrar um longo jejum na Vila Belmiro para não se complicar na luta por uma vaga na Copa Libertadores. Nos últimos seis clássicos contra o Timão em casa, o Peixe teve seis vitórias.

No retrospecto geral, a vantagem é do Corinthians. Em 339 clássicos, o Timão teve 132 vitórias contra 109 do Santos, além de 98 empates.
O Santos vai ter um desfalque importante no clássico desta quarta-feira. Com uma lesão na coxa, o atacante Kaio Jorge foi vetado pelo departamento médico. Marcos Leonardo é quem aparece como primeira opção.

Esse será o último clássico de Cuca no comando do Santos. O treinador já anunciou que não vai continuar após o Campeonato Brasileiro. E o capitão Alison espera que a despedida seja com uma vaga na Libertadores.

"A gente quer muito essa vaga também por conta do Cuca, para ele ter um final de temporada digno aqui. É um cara que nos ajudou muito, confiou no nosso trabalho e colocou na nossa cabeça que tudo era possível para nós", disse o volante.

NOVIDADES
Em relação ao time que perdeu para o Flamengo, por 2 a 1, no último domingo, o técnico Vagner Macini vai realizar algumas mudanças no time titular do Corinthians.

O lateral-direito Fagner recebeu o terceiro amarelo contra o Flamengo e será substituído por Michel Macedo. Ainda na defesa, o zagueiro Jemerson deve voltar, assim como o volante Gabriel, que retorna após cumprir suspensão automática.

futebolinterior

No início da tarde desta terça-feira (16), o Flamengo apresentou oficialmente o seu primeiro reforço para a temporada 2021: trata-se do zagueiro Bruno Viana, contratado via empréstimo junto ao Braga (POR). Presente na apresentação, o diretor executivo de futebol do clube, Marcos Braz, não conseguiu escapar de perguntas sobre outros reforços em potencial, atualizando a situação de uma negociação que empolga o torcedor rubro-negro: o possível retorno de Rafinha.

Como destaca o globoesporte.com, Marcos Braz revelou que as conversas estão encaminhadas e que já há uma proposta nas mãos de Rafinha, mas que caberá ao lateral-direito se adequar à nova realidade e aos novos parâmetros do clube, que vive uma realidade um pouco diferente em relação ao período de sua primeira passagem: "Já encaminhamos uma proposta do Flamengo, apresentando algumas questões diferentes de quando ele chegou aqui no ano retrasado. Passamos para ele todos os itens, colocamos alguns pontos em relação ao que o Flamengo e todos os times estão passando. Esperamos ser compreendidos por ele. Não depende só do Flamengo", afirmou.


Além de atualizar o status da negociação por Rafinha, o dirigente do Flamengo também se manifestou sobre as declarações recentes do presidente do Internacional, Alessandro Barcelos, que utilizou entrevista coletiva recente para criticar as arbitragens recentes do Colorado e externar sua preocupação com a escala para o confronto direto do próximo domingo (21).

"Acho que o que o presidente falou lá é até em função de não estar acostumado a chegar nas finais. Se empolgou um pouco. Até porque, ninguém vai chegar e colocar pressão com o maior respeito que temos com o Inter. Não adianta ninguém ficar gritando. A CBF está atenta, o Flamengo está atento... Já passei da fase de ficar discutindo pela imprensa. O que temos que fazer é diferente do que ele está fazendo. Acho que não está acostumado, está empolgado", concluiu.


Flamengo e Internacional se enfrentam no próximo domingo (21) no Maracanã, duelo válido pela 37ª rodada do Brasileirão. Se o Rubro-Negro vencer o jogo, assumirá a liderança e passará a depender apenas de si na última rodada para conquistar o bi. Se o Colorado sair vitorioso, sagra-se campeão ainda neste final de semana. A CBF já divulgou quem será o árbitro responsável por comandar a partida no Rio de Janeiro: trata-se de Raphael Claus, paulista de 41 anos que pertence ao quadro da FIFA.

 

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