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A novela da possível saída de Messi do Barcelona acabou antes e com final diferente do esperado. O craque argentino confirmou nesta sexta-feira que permanecerá no clube catalão, após tentar uma rescisão unilateral ativando uma cláusula de seu contrato, que se encerra em junho de 2021. A decisão foi tomada justamente para evitar uma batalha nos tribunais, em meio a uma divergência jurídica com a diretoria do clube, que exigia pagamento de multa rescisória de 700 milhões de euros (R$ 4,5 bilhões).


O anúncio veio através de uma entrevista para o site "Goal". O craque afirmou que demorou para vir a público pela tristeza pela derrota para o Bayern de Munique, mas que sua decisão não foi tomada depois da goleada por 8 a 2. Messi afirmou que dizia durante toda a temporada para o presidente Josep Maria Bartomeu que gostaria de ir embora.

- Não foi por causa do resultado da Champions contra o Bayern, eu pensava na decisão há muito tempo. Disse ao presidente e, bom, ele sempre disse que ao fim da temporada eu poderia decidir se queria ir ou se ficaria. E, ao fim, não cumpriu sua palavra.
Messi garantiu que jamais pensou em travar uma batalha judicial contra o clube ao qual chegou há 20 anos, ainda criança.

  • Eu pensei que estávamos combinados, que eu estava livre, o presidente sempre disse que no fim da temporada eu poderia decidir se ficava ou não. E agora eles se agarram ao fato de que não comuniquei antes de 10 de junho, sendo que em 10 de junho estávamos disputando LaLiga, no meio dessa situação desse vírus de m... e dessa doença que alterou todas as datas. E por esse motivo é que vou ficar no clube.

  • - Agora, vou seguir no clube porque o presidente me disse que a única forma de sair era pagar a cláusula de 700 milhões de euros, que isso é impossível e que logo teria outra forma, que era ir à Justiça. Eu nunca iria à Justiça contra o Barça, porque é o clube que amo, que me deu tudo desde que cheguei. É o clube da minha vida, fiz minha vida aqui. O Barça me deu tudo, e eu dei tudo. Jamais me passou pela cabeça levar o Barça a juízo.

  • O astro afirmou que não vinha se sentindo sozinho, mas que estava triste pelo que vinha ouvindo dos fãs e dos jornalistas, que questionavam seu amor pelo clube. E que foi difícil tomar sua decisão, mas que sentiu que o Barça precisava de mudanças e novos objetivos. Messi deixou clara a sua irritação com a falta de um projeto esportivo, fazendo duras críticas à diretoria.
  • Claro que me custou muito decidir. Sempre disse que queria me aposentar aqui e sempre disse que queria ficar. Queria um projeto ganhador, ganhar títulos com o clube para seguir aumentando a lenda do Barcelona a nível de títulos. A verdade é que há tempos que não há projeto nem nada. Vão fazendo malabarismos e tapando buracos à medida que vão acontecendo as coisas.

  • Messi também destacou que, apesar de ficar no Barcelona contra a sua vontade, dará o seu melhor. E mostrou-se satisfeito pela chegada de um novo técnico: Ronald Koeman.

- Vou continuar no Barça e a minha atitude não vai mudar, por mais que eu tenha desejado sair. Eu farei o meu melhor. Sempre quero ganhar, sou competitivo e não gosto de perder nada. Sempre quero o melhor para o clube, para o vestiário e para mim. Eu disse na época que não dava para ganharmos a Champions League. Na verdade, agora não sei o que vai acontecer. Existe um novo treinador e uma nova ideia. Isso é bom, mas depois temos que ver como a equipe responde e se dará ou não para competir. O que posso dizer é que vou ficar e dar o meu melhor - comentou.

A novela
A reviravolta ocorreu nesta semana, depois de Messi não se reapresentar para a pré-temporada da equipe e faltar a todos os treinamentos desde a última segunda. Embora não tenha se manifestado oficialmente sobre o desejo de deixar o Camp Nou, o jogador não cumpriu a agenda - uma vez que desejava a rescisão unilateral.

 

Na terça-feira, o jogador explicitou aquilo que já era comentado pelos jornalistas: ele enviou um burofax (uma carta com confirmação de recebimento) indicando que desejava deixar o clube acionando uma cláusula de rescisão automática. Esta parte do contrato indicaria que Messi poderia sair sem custos desde que comunicasse a decisão até 10 dias depois do fim da temporada.

 

GE

 

luxeA pressão pela demissão de Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras não se resume mais a movimentos dos torcedores. Depois o empate com o Inter por 1 a 1, na última quarta-feira, o presidente Maurício Galiotte recebeu pedidos de alguns diretores mais próximos e de vários membros do Conselho Deliberativo para dispensar o atual comandante.


Tudo por causa do desempenho alviverde. Porém, para todos, a resposta de Galiotte foi a mesma: não é hora de pensar em demitir Luxemburgo. O presidente se apega aos resultados, à mudança na filosofia de investimento e na utilização de atletas da base para bancar, pelo menos por enquanto, o treinador.


Galiotte lembra, por exemplo, que Luxemburgo foi recentemente campeão paulista. Cita também que o time não perde há 11 jogos - é a maior invencibilidade entre todos os times da Série A. E acrescenta que o Palmeiras versão 2020 não pôde fazer grandes investimentos e o treinador lidou bem com a nova realidade.

Mas para a torcida e a maior parte do Conselho Deliberativo, Luxa está tirando muito pouco da capacidade do atual elenco. Nesta quinta-feira, por exemplo, o nome de Miguel Angel Ramirez esteve como um dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil. Tudo porque milhares de palmeirenses pediam a demissão de Luxemburgo e a contratação do espanhol que comanda o Independiente del Valle.

Depois de seis partidas, o Palmeiras aparece na oitava colocação do Campeonato Brasileiro, com dez pontos. Se vencer o jogo que tem a menos, contra o Vasco, no Allianz Parque, o Verdão chegaria a 13 e se igualaria ao São Paulo, atual vice-líder. A primeira colocação é do Internacional, com 16.

 

 

thiagonevesO dia está agitado no Grêmio. O presidente Romildo Bolzan declarou que rescindirá o contrato do meia Thiago Neves. O mandatário também tem uma proposta nas mãos do Wolves, da Inglaterra, pelo atacante Pepê, considerado o substituto de Everton Cebolinha, hoje no Benfica, de Jorge jesus.


Thiago Neves tinha contrato com o Grêmio até dezembro e o vínculo seria renovado quando o meia batesse um número x de jogos, o que aconteceria daqui quatro partidas. O meia ainda ganharia um bônus de R$ 2,4 milhões. Vale lembrar que ele foi um pedido do técnico Renato Gaúcho, que sempre o defendeu. Inclusive, foi titular na derrota para o Sport por 2 a 1, na última quinta.


Com isso, o meia ficará livre no mercado para assinar com qualquer clube do futebol brasileiro ou mundial. Há indícios de que poderia voltar ao Fluminense. O Palmeiras seria outro interessado, mas ainda nada de concreto.
Thiago Neves disputou 14 jogos com a camisa tricolor e marcou apenas um gol.

PEPÊ
Já a situação de Pepê ainda será analisada pelo mandatário, que tem uma proposta em mãos do Wolves. O time inglês quer a contratação imediata do atleta. A resposta, por parte do clube gaúcho, deverá acontecer nos próximos dias, mas a expectativa é que segure a joia, uma vez que acabara de perder Everton Cebolinha.

 

futebolinterior

O Botafogo já anunciou as saídas, mas ainda busca acordo para as rescisões dos contratos de Cícero e Ruan Renato. Na tentativa de evitar um novo caso Carli, a diretoria quer se entender com os atletas para que a economia nas contas não se torne, no futuro, prejuízo com possíveis ações judiciais.


Das três saídas anunciadas na última segunda-feira, apenas o lateral-esquerdo Danilo Barcelos rescindiu de forma amigável. Isso porque o defensor recebeu proposta do Fluminense e solicitou a dispensa. Diferentemente de Cícero e Ruan Renato, que esperavam continuar em General Severiano.

Agora, as partes precisam entrar em consenso para evitar litígio judicial. A negociação está a cargo do ex-presidente Carlos Augusto Montenegro e do vice-presidente Ricardo Rotenberg, ambos integrantes do comitê de futebol. A intenção é evitar que o desfecho seja o mesmo de Joel Carli, que não aceitou a rescisão e cobra indenização milionária na Justiça.

O caso de Ruan é considerado mais simples. Cícero demanda mais atenção pelos valores envolvidos. O volante renegociou o contrato no início de 2020, mas ainda era considerado caro para a posição que ocupava no elenco.


Grupo menor em prol das finanças
A dupla foi comunicada da decisão pelo técnico Paulo Autuori e não teve contato com dirigentes desde então. Na conversa, o treinador afirmou que gostaria de contar com os atletas no decorrer da temporada, mas as saídas seriam necessárias por questões financeiras.

As dispensas recentes, entre elas as de Carli e até de jogadores contratados nessa temporada, como Ruan Renato, geraram incômodo interno. Mas foram vistas como necessárias para diminuir a folha e buscar o fim dos atrasos salariais. Além de dar espaço para as contratações do segundo semestre. Não estão previstas novas saídas, a não ser em caso de proposta vantajosa.

Depois de um início de ano de muitas apostas, o clube foi mais certeiro no mercado e contratou jogadores com status de titular, como Victor Luis, Rafael Forster e Salomon Kalou. Há expectativa também sobre Carlos Rentería, volante anunciado na última quinta-feira.

GE