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atleticoooA vitória do Atlético-MG por 3 a 0 sobre o São Paulo, nessa quinta (veja os lances acima), foi a mais elástica do time de Jorge Sampaoli no Brasileirão, até agora. Curiosamente, foi nesse triunfo com placar folgado que o Galo fez os piores 30 minutos sob comando do argentino. Os outros 60, porém, compensaram.


A meia hora inicial do Atlético no Mineirão foi muito ruim. O time foi extremamente vulnerável na defesa e nulo no ataque. Sofreu pressão, viu o Tricolor finalizar duas bolas na trave e até sofreu um gol, anulado pelo VAR por um impedimento milimétrico. Na sequência, o Galo se encontrou. A partir do primeiro gol de Alan Franco, a equipe se soltou em campo e venceu com autoridade.

Com exceção do péssimo início, o Galo fez partida convincente. O maior destaque positivo foi a correção de um problema que vinha aparecendo no Brasileirão: muito volume, pouca eficiência nas conclusões. Vamos aos números: contra o Botafogo, no Rio, o Atlético finalizou incríveis 31 vezes para marcar um gol. Contra o Inter, em Porto Alegre, foram 11 arremates, e nenhum deles balançou a rede adversária. Contra o São Paulo, em 14 finalizações, oito foram na direção do gol, e três entraram.


É legal observar também como os gols saíram. O Atlético vinha sentindo - e continua sentindo - a falta de Nathan. Era o jogador mais criativo do meio-campo atleticano e, sem ele, o setor perdeu muita qualidade. Nos últimos dois jogos, porém, uma peça apareceu bem para ocupar parte dessa lacuna: Alan Franco.

O equatoriano já havia feito ótimo jogo contra o Tombense, na finalíssima do Mineiro, mostrando dinâmica e inteligência para atacar espaços na zaga adversária. Fez isso mais uma vez contra o São Paulo, mostrando também poder de finalização - teve duas chances claras, marcou dois bonitos gols.

Roteiro dos gols
Os assistentes também precisam ser mencionados. Jair, o autor do passe para o primeiro gol, tem sido muito mais que apenas um ótimo marcador. A assistência para Alan Franco foi precisa, daquelas que geralmente saem dos pés de camisas 10. No segundo gol, Hyoran foi quem deu o passe (já havia sido importante roubando a bola na jogada que gerou o primeiro gol), o que aliviou um pouco a pressão sobre ele, que vinha sendo, com razão, muito cobrado por torcida e imprensa.

O terceiro gol saiu em mais uma jogada de escanteio. Pelo segundo jogo seguido, um tiro de canto reflete em gol de Jair. Dessa vez, o lance teve cobrança na segunda trave, escorada de Junior Alonso e conclusão do camisa 8. Criar alternativas e jogadas ensaiadas em tiros de canto é algo essencial para o time do Atlético, já que, até pelas características, a equipe tem uma média alta de escanteios a favor por jogo. Eles podem e devem ser bem aproveitados, como vem acontecendo.


Há espaço para melhoras significativas. Sempre há. O apagão inicial não pode se repetir, já que, se o oponente tivesse um pouco mais de sorte, poderia ter matado o jogo ainda no primeiro tempo. Na frente, os pontas podem e precisam render mais. Keno é um exemplo interessante: tem muita facilidade no "um contra um" e passa com facilidade pelos adversários, mas vem muito mal nos arremates (chegou a carimbar a trave no segundo tempo). Acertando a pontaria, tem tudo para ser um jogador decisivo.

De toda forma, o saldo foi muito positivo. Se um terço do jogo foi muito ruim, dois terços foram ótimos. A vitória é ainda melhor: recolocou o Galo no G-4, a quatro pontos do líder Inter e com um jogo a menos. O próximo duelo é no domingo, às 20h30 (de Brasília), com o Coritiba, no Couto Pereira. Se o Atlético reencontrou o caminho das vitórias, o desafio agora é retomar os triunfos fora de casa. O único no Brasileiro, até aqui, foi contra o Flamengo, na primeira rodada.

 

GE/(*) números do SofaScore

Foto: divulgação/Mineirão

dinizFernando Diniz disse que o São Paulo precisa fazer uma reclamação formal à CBF se não for exibida uma imagem que comprove o impedimento de Luciano no gol anulado com o auxílio do VAR durante a derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG - a partida estava empatada sem gols quando o lance ocorreu.

  • Se o VAR tem razão, que essa imagem venha, para a gente ficar um pouco mais sossegado e o torcedor do São Paulo também, além de quem gosta de futebol. Até agora ninguém entende porque o VAR anulou o gol - disse o treinador.

  • - Se o VAR apresentar uma imagem que dê segurança de que estava impedido, não teria motivo para reclamar, mas a gente tem que ver a imagem. Se não ocorrer, o São Paulo tem que se manifestar. Senão a gente fica se sentindo lesado, com o uso do VAR inclusive - emendou.

A imagem exibida pela transmissão de TV não é conclusiva. Luciano parece estar na mesma linha do último zagueiro do Galo.


Rafael Traci, árbitro de vídeo em Belo Horizonte, ainda chamou o árbitro de campo para que observasse uma disputa entre Diego Costa e Marquinhos. No entendimento de Traci, Diego fez uma falta que impediu o atleticano de sair na cara de Volpi e, por isso, deveria ser expulso. Jean Pierre Gonçalves discordou e não puniu o são-paulino.

- Não entendo também como chamaram o VAR para ver o lance do Diego, sendo que o juiz estava do lado do lance. Aí o VAR chama para fazer aquilo e não chama para ver a agressão que ocorreu no jogo do Corinthians, uma coisa fácil de ver. O uso do VAR, desde o ano passado, tem sido equivocado em muitas ocasiões. Hoje foi equivocado ao extremo se ficar comprovado que o gol estava legal - emendou.

Ao citar o jogo contra o Corinthians, Diniz lembra do soco que Jô acertou no mesmo Diego Costa antes de uma disputa de bola no segundo tempo. O árbitro de vídeo foi acionado pelo árbitro de campo, mas não recomendou nenhuma punição ao atacante, que foi denunciado pelo STJD e pode ser punido no tribunal.

 

futebolinterior

Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

 

 

O Santos está insatisfeito com o VAR do Campeonato Brasileiro. Depois dos gols anulados do seu ataque contra o Flamengo e de sofrer outros dois gols contra o Vasco justamente com a influência da tecnologia, o clube da Baixada Santista não ficou parado e mandou uma reclamação para a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

"Encaminhamos ofícios com lances, material desenvolvido pela análise de desempenho mostrando situações, questionamentos. Resultado não muda, mas clamamos por mais critérios, regulamentos mais tratados", comentou Pedro Doria, membro do Conselho de Gestão do Peixe, em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta quinta-feira.

Os lances ocorridos nas partidas contra o Santos eram extremamente complexos. Por isso, a análise dos responsáveis pelo VAR levou mais tempo do que o normal, deixando os jogos paralisados por um tempo considerável.


"Se em cinco minutos não se define, não podemos esperar mais tempo. É inadmissível. Precisa ter um tempo balizador. Se em dois ou três minutos não se tomou decisão, a decisão é do árbitro", questionou Pedro Doria.

Em duas rodadas, o Santos perdeu cinco pontos no Campeonato Brasileiro jogando em casa. Por isso, o técnico Cuca também se mostrou muito irritado com o VAR e a arbitragem do Brasileirão. O Peixe também questiona lances das derrotas contra Internacional e Palmeiras.

 

gazetaesportiva

fluliçaoNão é a primeira vez no ano que uma expulsão muda completamente a característica do Fluminense em uma partida. Primeiro, na derrota por 3 a 0 para o Volta Redonda, logo depois da paralisação, quando Egídio recebeu o cartão vermelho aos 16 minutos. Desta vez, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, Hudson levou o segundo amarelo aos 39 da etapa inicial. Logo nos primeiros movimentos já dava para perceber a dificuldade iminente de um time que já vinha se complicando na marcação. O resultado: empate por 1 a 1 com o Atlético-GO e uma equipe desconectada, com erros individuais custando caro.

O que dá para tirar de positivo vem apenas do primeiro tempo. Diferentemente do que vinha acontecendo nos jogos depois da paralisação da pandemia, o Flu, enfim, tem opções ofensivas, já demonstradas na boa sequência recente. Michel Araújo foi o principal responsável pela criação e o gol deu a Evanilson uma confiança que faltava nas últimas partidas, quando ele vinha perdendo oportunidades claras. Mas a dificuldade defensiva em vários momentos e a falta de atenção de alguns jogadores já antecipava os problemas que viriam a seguir.

A expulsão acabou com qualquer tranquilidade que o Fluminense tinha. E, não se engane, mesmo sem fazer um jogo brilhante, o Atlético-GO mal ameaçou o domínio tricolor antes do intervalo. Tudo mudou nos 45 minutos finais, quando virou um grande ataque contra defesa. Dodi, destaque nos jogos anteriores, tentou resolver sozinho e se complicou. Nino cometeu erros que não costuma fazer, como no lance do segundo cartão de Hudson, quando deixou o companheiro em situação delicada. Michel Araújo, com um grande jogo, deixou vários espaços atrás desde o início e perdeu a bola que originou no empate, quando segurou desnecessariamente a posse dentro da área. Um festival de decisões erradas;

Claro que uma expulsão está dentro de circunstâncias especiais de cada jogo. No entanto, o Flu já pode começar a tirar lições pensando principalmente no jogo de ida da Copa do Brasil, em duas semanas, quando receberá novamente o Atlético-GO no Maracanã. Não bastará apenas repetir o que foi feito no primeiro tempo, apesar de Odair Hellmann acreditar que este é o caminho. O Tricolor precisará errar menos se quiser sair com um bom resultado da partida em casa para não se complicar fora.

- Temos que fazer no domingo e nos próximos jogos o que vínhamos fazendo até a expulsão. Corrigir as situações que geraram a escapada de fazer a falta, visualizar as movimentações. Até a expulsão era um jogo dominado por nós. Tínhamos feito um golaço. Depois de toda situação do jogo me lembro de uma oportunidade de perigo com o Marcos Paulo, o Michel Araújo, Dodi, de bola parada. Esse é o volume e a situação que temos que fazer para conseguir abrir o 1 a 0 e matar o jogo, fazer o 2 a 0, se possível - analisou Odair após o jogo.

De acordo com números do "SofaScore", o Fluminense teve 43% de posse de bola, sendo que no segundo tempo ficou com apenas 30%. Além disso, deu 11 finalizações, quatro no gol, dois escanteios, 14 faltas, duas grandes oportunidades, sete chutes de dentro da área. Foram 367 passes, com 78% de precisão, apenas três cruzamentos certos e 15 desarmes. Na próxima rodada, o Tricolor visita o São Paulo, no domingo, às 16h.

 

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