Em meio à pandemia do novo coronavírus, Tiago Nunes vê jogadores se recuperarem de lesões e opções aumentarem no elenco do Corinthians. O retorno dos atletas pode ser fundamental em eventual retomada do futebol, especialmente pelo pessímo momento em que o Alvinegro Paulista passava.
De acordo com informações da Gazeta Esportiva, o esporte ainda não tem data para voltar, mas o retorno de Danilo Avelar e Ramiro permite que o treinador possa esboçar uma nova maneira da equipe se portar em campo. Os dois atletas seguem em monitoramento e realizando atividades em suas resistências.
Vale destacar que os dois jogadores já estavam em processo de transição para os gramados antes da chegada do Covid-19 ao Brasil, com o lateral se recuperando de uma pubalgia, e o meio-campista de uma lesão no ligamento do joelho direito. A expectativa é para que ambos retornem junto ao grupo principal e com boas condições físicas.
Em si, o retorno da dupla possibilita que Tiago Nunes monte o Corinthians mais próximo daquilo que imagina e que tem como característica, com Avelar dando mais qualidade na saída de bola e Ramiro abrindo mais opções no setor ofensivo. Ambos agradam o comandante e devem ser testados ao longo da temporada.
Até pouco antes da pausa do futebol por conta da pandemia do coronavírus, o Palmeiras acreditava que poderia contratar o lateral-direito colombiano Daniel Muñoz, do Atlético Nacional. Mas, diante da crise econômica e decisões como redução dos salários do elenco principal masculino e suspensão de contrato de parte dos funcionários do clube, tudo para evitar demissões, já se fala abertamente que a torcida não deve esperar por mais reforços em 2020.
O Verdão adotou uma postura bem mais tímida no mercado, liberando atletas e contratando, até agora, apenas o lateral-esquerdo Matías Viña e o atacante Rony. O diretor de futebol Anderson Barros, esteve na Colômbia em 12 de fevereiro para fazer uma oferta de 2 milhões de dólares (R$ 8,7 milhões, na época) só por Muñoz, incluindo na proposta uma tentativa de acordo para a dívida de 3 milhões de dólares (R$ 16,3 milhões, atualmente) na compra de Borja. O Atlético Nacional recusou na época, e não deve ter mais negócio.
O Atlético Nacional se mostrou irredutível em liberar Muñoz sem acordo sobre a dívida por Borja, tanto que levou o caso à Fifa. O clube colombiano ainda ressaltou que a multa do lateral é de 7 milhões de dólares (R$ 38 milhões). As negociações pouco andaram desde fevereiro, apesar de o Verdão ter nutrido a esperança de tê-lo no segundo semestre. Assim, o Palmeiras conversará com a equipe somente sobre Borja, como deixou claro o presidente Maurício Galiotte.
- Neste momento, não cabe mais falar em contratação. O elenco do Palmeiras já conta com jogadores renomados. Precisamos sempre pensar que temos uma grande equipe, jogadores de nível de seleção, na base e no profissional - falou o mandatário à Fox Sports, na quinta-feira, em entrevista na qual também expôs a inviabilidade econômica para contratar os atacantes Hulk e Cavani.
O Palmeiras definiu Daniel Muñoz como alvo após mapear o mercado, principalmente depois de vê-lo atuando na Florida Cup. O jogador de 23 anos, frequente na seleção, tem as características que Vanderlei Luxemburgo gostaria para alguém no setor, com velocidade, capacidade defensiva e chegada ao ataque, como faz Viña. Mas o treinador está ciente da situação financeira do clube e sabe que não deve contar com o colombiano em 2020.
Luxemburgo e o elenco foram atualizados frequentemente do estudo realizado no mês passado, para detectar o impacto financeiro da pandemia. Com a garantia de que ninguém seria demitido neste momento, houve acordo com os jogadores, envolvendo também o técnico, Anderson Barros e o gerente Cícero Souza, para redução de 25% dos salários de maio e junho registrados em carteira, com direitos de imagem de abril e maio parcelados até junho de 2021.
Ainda prometendo manter os funcionários de todos os departamentos, o clube decidiu suspender os contratos de parte de seus profissionais, assegurando, porém, a manutenção do valor líquido de seus salários, recebendo ajuda do governo federal, além de cestas básicas e acesso ao plano de saúde. Não houve alteração nos pagamentos a atletas do time feminino e de esportes amadores.
Na contramão da busca do crescimento do futebol do Distrito Federal, o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, declarou que o futebol candango não tem equipes de expressão.
Apaixonado pelo Flamengo, Ibaneis está buscando alternativas para trazer as finais do Campeonato Carioca para o estádio Mané Garrincha, mesmo lá sendo utilizado para hospital de campanha de pacientes suspeitos do novo coronavírus.
“A Federação do Rio publicou uma nota dizendo que não foi contatada e que seu regulamento não permite jogos finais fora do Rio de Janeiro. Acredito que o Governador do DF foi mal assessorado nesse assunto. Mas aproveito e peço que o Governador olhe para o nosso futebol que é de muitas glórias. Que cuide do que é nosso, da nossa história”, comentou Márcio Coutinho.
FUTEBOL SEGUE PARADO EM BRASÍLIA A expectativa girava em torno do encerramento das restrições impostas pelo Governo do Distrito Federal em função da pandemia do coronavírus que se encerraria neste domingo, 3 de maio.
Porém, o Governador de Brasília, Ibaneis Rocha, acabou prorrogando as medidas restritivas até o dia 10 de maio.
Com isso, ficam impedidos os eventos esportivos, religiosos, shows e outras restrições que não permitem aglomeração de pessoas, para evitar a transmissão do vírus desta nova epidemia.
Com isso, a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) que tem seu retorno aos trabalhos nesta segunda-feira, deverá fazer uma avaliação sobre seus procedimentos. O Diretor Técnico da Federação de Brasília, Márcio Coutinho, falando à Rádio DF10 de Brasília, explicou o que deverá ser feito.
“Com relação à volta do futebol do Distrito Federal nada muda com esta alteração de data das restrições impostas pelo Governo de Brasília. O futebol só voltará em Brasília quando tivermos todas as garantias quanto aos procedimentos médicos, pois não poderemos correr risco nenhum com a saúde de todos envolvidos no futebol", disse Márcio Coutinho.
“Nesta segunda-feira teremos uma reunião interna para ver como vamos proceder nesta reabertura da entidade. Junto com o presidente Daniel Vasconcelos, vamos definir se trabalharemos em regime de plantão ou não. Temos ainda questões polêmicas para encaminhar, exemplo dos estádios de Brasília. São onze praças esportivas, mas a questões de laudos tem de ser analisados de novo", completou o dirigente.
O Candangão 2020 chegou a sua última rodada com jogos sendo disputados nos CTs dos clubes, exceto Capital e Unaí que aconteceu no estádio Mané Garrincha. Para encerrar a primeira fase falta a partida entre Gama x Real Brasília, partida que não foi realizada pois coincidiu com o jogo da Copa do Brasil entre Gama 3x3 Brasil de Pelotas.
Um julgamento do Capital no TJD/DF pode alterar a classificação da segunda parte da tabela. Gama, Brasiliense, Real Brasília, Formosa, Taguatinga, Capital, Luziânia e Sobradinho estão classificados para a segunda fase do Candangão. Já Ceilandense e Paranoá foram os rebaixados para segunda divisão de 2021.
O Dia do Trabalhador que é anualmente é tido como um dia e muitas realizações, este ano foi de silêncio. Nesse dia sempre se realizam manhãs e tardes alegres em clubes de lazer, entidades privadas locais públicos. Uma das atividades mais praticadas são as competições de futebol.
O tradicional desfile de primeiro que é realizado por uma escola local, não ocorreu e, com isso, o centro da cidade se manteve deserto, como já vem a cerca de 40 dias.
“Deus é quem sabe de tudo e devemos nos render a seus propósitos. Ficou uma lacuna o 1° de Maio sem as festividades desta Escola tão importante e tradicional da nossa cidade. Contudo, se faz necessário para que possamos superar com menor impacto essa grave pandemia”, externou o vereador Mauricio Bezerra presidente do Legislativo Municipal.
A COVID-19 é quem está provocando o isolamento social e, consequentimente, deixando uma cidade deserta e parte da população com muito medo.