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teicheO Ministério da Saúde, comandado por Nelson Teich e subordinado ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), emitiu um documento, uma minuta de parecer, em resposta ao Guia para Retomada Progressiva, protocolo médico feito por médicos de clubes e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A pasta fez ressalvas, mas chega à conclusão que "o futebol é uma atividade esportiva relevante no contexto brasileiro e que sua retomada pode contribuir para as medidas de redução do deslocamento social através da teletransmissão dos jogos para domicílio".


Para isso, pede que a CBF "garanta a realização dos testes e avaliações constantes não apenas nos atletas, mas também que seja ofertado aos membros das comissões técnicas, funcionários e colaboradores, assim como respectivos familiares e contactantes próximos".

Por outro lado, lembra que "disponibilização de testes rápidos no sistema de saúde encontra-se saturada diante das necessidades da população brasileira... Diante da afirmação acima, na proposta apresentada, não fica evidenciado onde serão realizados os testes, periodicidade e critérios de retestagem, e como serão assistidos caso o diagnóstico dos atletas seja positivo".

O documento ainda comenta a questão de treino coletivo e "sugere discussão mais aprofundada sobre as ações previstas nestas fases para que haja consenso em relação aos procedimentos de saúde e segurança essenciais em cada uma delas."

Futebolinterior

Foto: Marcelo Casal JR/Agência Brasil

 

 

jjesusEm negociação com o Flamengo para prorrogar seu atual vínculo, Jorge Jesus foi colocado como possível alvo do Newcastle, da Inglaterra, pelo jornal "A Bola". de Portugal, nesta semana. O treinador, que manifestou diversas vezes seu desejo em dar continuidade ao trabalho no Rubro-Negro,, não teria se interessado pelo projeto esportivo apresentado pelo clube inglês, contudo.

A informação é do jornalista Paulo Vinicius Coelho, no Blog do PVC. Esta indicação foi passada por uma das pessoas que negocia com o Flamengo a renovação de Jorge Jesus. O atual contrato do Mister se encerra em junho.

Jorge Jesus é aguardado no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, dia 1º de maio, após passar cerca de um mês em Portugal, com o aval da direção e durante as férias coletivas do Rubro-Negro - dada por conta da pandemia do coronavírus.

O desejo do Flamengo é renovar com Mister até dezembro de 2021, data final do mandato do presidente Rodolfo Landim. O desafio imposto pela Covid-19 está na questão econômica, com a desvalorização do real em relação ao euro.

Quando chegou ao Flamengo, em junho de 2019, a cotação era de R$ 4,40 - valor no qual seu contrato foi fixado. Em 29 de abril, o euro fechou em R$ 5,89.

Segundo "A Bola", Jorge Jesus seria a segunda opção do Newcastle, atrás do argentino Maurício Pochettino, ex-Tottenham. O clube inglês está na mira de fundo de investimento com participação majoritária da Arábia Saudita, com valores em torno de R$ 2 bilhões.

 

Lançe

Foto: GIUSEPPE CACACE / AFP

Enquanto o São Paulo se prepara para dar condições aos seus atletas e funcionários quando o futebol voltar à ativa, o diretor-executivo de futebol Raí deu uma declaração pessoal muito forte em relação ao posicionamento do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia de coronavírus. O dirigente sugere a renúncia do político.

– Um posicionamento atabalhoado, é o mínimo que se pode dizer. Naquele momento, por exemplo, que ele deu aquele depoimento em rede nacional... Ele está no limite, muitas vezes, da irresponsabilidade, quando ele vai contra todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde – disse o dirigente.

Raí reforçou que essa opinião em relação ao governo de Bolsonaro é totalmente pessoal, desvinculada do seu trabalho como diretor-executivo do São Paulo. Mas nessa entrevista ao GloboEsporte.com, o campeão do mundo com a seleção brasileira em 1994 completou:

– Outro absurdo do Bolsonaro é inventar crises políticas ou de interesses próprios, familiares, no meio de uma pandemia. É inaceitável. Tenho certeza que muita gente concorda, inclusive alguns apoiadores do Bolsonaro. Ele foi eleito democraticamente, mas a própria democracia está conseguindo frear.

O ex-meia sugere a renúncia de Bolsonaro no lugar de um processo de impeachment.

– Se perder a governabilidade, eu torço e espero uma renúncia para evitar o processo de impeachment, que sempre é traumático. Porque o foco tem que ser a pandemia. (O impeachment) não é uma coisa que tem de se pensar agora, energia nenhuma pode ser gasta nisso, mas se estiver prejudicando ainda mais essa crise gigantesca de saúde, sanitária, tem que ser considerado – opinou.

– Eu acho que isso me fez até questionar o presidencialismo. Estar sujeito a uma pessoa como essa, a um presidente como esse, que foi eleito democraticamente, mas que toma decisões que confundem completamente a população. Por causa dele, e aí o cálculo pode até ser feito, milhares de mortes a mais vão acontecer – acrescentou.

Irmão de Sócrates, ídolo do Corinthians, líder da Democracia Corinthiana e com papel importante na campanha de Diretas Já, Raí foi questionado como seria o posicionamento do parente, que morreu em 2011.

– Bom, se vocês acharam o meu depoimento forte, imagina o Sócrates. Inaceitável, indignação, só que na natureza dele iria se colocar e obviamente na mesma linha eu seguiria. E ao estilo do Doutor Sócrates, que com certeza teve uma importância gigantesca na história do país – falou Raí.

O posicionamento do São Paulo

Como diretor-executivo do Tricolor, Raí está preocupado com uma eventual aceleração do processo de retorno às atividades do futebol no Brasil.

– É bom deixar claro e reforçar que a posição do São Paulo não é voltar rápido. É voltar ao seu tempo, com as orientações, e gradativamente, começando obviamente o treino sem uma data certa de quando o campeonato vai retornar – disse o dirigente.

Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro se mostrou favorável ao retorno do futebol, desde que houvesse parecer técnico do Ministério da Saúde. Na última segunda-feira, ele afirmou ter sido procurado por autoridades do futebol e disse que "está sendo trabalhado nesse sentido".

O secretário especial da Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou que o retorno do futebol brasileiro acontecerá "em breve".

Ainda sem uma definição para retorno das atividades, o São Paulo tem se preparado para equipar o clube e ter condições de retomar a rotina com segurança. Inclusive para fazer testes do coronavírus.

– É uma preocupação nossa os testes. Vemos que está começando a crescer oferta, nós também temos de estar ligados à realidade do país, a necessidade dos hospitais. De qualquer forma, estamos encomendando e vendo como podemos ter acesso a todos equipamentos de segurança – disse.

Raí vai propor à Federação Paulista de Futebol também que os clubes e a FPF ajudem os hospitais:

– De alguma forma, quando voltar, o futebol tem de estar atento para colaborar também dependendo da realidade no momento e na medida do possível com a rede estatal de hospitais. É uma coisa a se pensar também. É uma coisa que também estava pensando em propor à federação. Os clubes vão precisar dos equipamentos, mas a federação e os clubes também podem colaborar com a população.

O Brasil registra mais de 5 mil mortes por Covid-19. No estado de São Paulo houve mais de 2 mil óbitos até esta quarta-feira, de acordo com o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde.

O governador do estado, João Dória (PSDB), decretou quarentena até o dia 10 de maio, quando haverá nova avaliação da situação.

 

GE

conmebollChegamos ao dia 30 de abril, data em que as férias coletivas de jogadores/funcionários da grande maioria dos clubes brasileiros chega ao fim. Apesar do encerramento das férias, ainda não há um direcionamento definido em relação ao futebol no país, tendo em vista que nós, enquanto nação, vivemos o momento mais delicado da pandemia de coronavírus, com escalada de casos confirmados e óbitos diários.

 

Apesar do cenário delicadíssimo, há uma grande pressão alavancada por representantes do governo federal, além de clubes e entidades específicas, para que o futebol seja retomado de forma progressiva já nas próximas semanas. Há, também, o outro lado da moeda: dirigentes e federações totalmente contrários à ideia de que a bola volte a rolar por agora. O Globo destrinchou o cenário desta evidente 'queda de braço' que tem o futebol como epicentro:


A favor: interlocutores do governo federal de Jair Bolsonaro enxergam o futebol como um possível 'modelo' para a reabertura gradual da economia no país; aparelhados com essa ideia, estão os dirigentes de Vasco e principalmente Flamengo - a alta cúpula do clube da Gávea é a mais alinhada com o governo federal atualmente -, que trabalham em conjunto com a Federação Carioca para a retomada do Estadual; Rubens Lopes, presidente da entidade local, também é favorável ao retorno do futebol no Rio, mas vem esbarrando no posicionamento assertivo do governo do Estado.

 

Contra: os governos estaduais, em especial os dos principais 'mercados' do futebol no país (Rio/São Paulo), estão resistentes à ideia de retomada do futebol, especialmente diante do avanço no número de casos de coronavírus nestes dois centros; Fluminense e Botafogo são vozes dissonantes em relação à Flamengo e Vasco, sendo totalmente contrários ao apressamento do retorno do calendário; a CBF, entidade que se encontra no meio deste 'fogo cruzado', tenta gerenciar as cobranças e pressões do primeiro grupo: admitiu a retomada dos treinamentos em maio, respeitando as medidas de segurança e protocolos de higiene, mas não vê condições para determinar uma data para retomada de atividades oficiais.

 

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