A morte de Ismaelda Silva, de 15 anos, assassinada com um tiro de espingarda na residência em que morava, na cidade de Canto do Buriti, no Piauí, no sábado, 26, está sendo invetigada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis do município. O primo da adolescente, identificado como Pablo Henrique, de 18 anos, é tratado como principal suspeito e está foragido.

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De acordo com a delegada Amária Sousa, testemunhas relataram que alguns parentes faziam uma visita comum aos avós dos jovens quando o crime aconteceu.

“Em determinado momento o primo, suposto autor, teria pegado uma arma que ficava em um cômodo da residência e ele teria mirado em direção a vítima efetuando um disparo que foi fatal. Representamos pela prisão preventiva do suposto autor o que foi deferido pelo judiciário”, afirma a delegada.

Ismaelda Silva morava na residência dos avós, local em que foi morta. Logo após disparar, o primo fugiu. O jovem já teve seu mandado de prisão preventiva decretado pelo poder judiciário.

A polícia aguarda ainda os resultados da perícia realizada no local bem como o exame necroscópico, que faz a análise detalhada de um cadáver para determinar a causa e o modo de morte, para concluir o inquérito. A arma de fogo utilizada no crime foi apreendida no dia do ocorrido. Até o momento, a polícia não deve identificar a foto do suspeito.

Com informações do cidade verde

Foto: reprodução

Um grave acidente registrado nesse domingo (27) na PI-378, no perímetro do município de Pio IX, deixou três pessoas mortas e outras duas gravemente feridas. A tragédia envolveu duas motocicletas e mobilizou equipes de resgate e segurança.

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As vítimas fatais foram identificadas como Cremilson de Sousa Castro, de 32 anos, Felipe José da Silva, de 25 anos, e Emilly Vitória de Sousa Silva, de apenas 10 anos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e prestou os primeiros socorros às duas pessoas feridas, que foram encaminhadas para atendimento médico no hospital de Pio IX.

Informações extraoficias apontam que a motocicleta conduzida por Felipe era ocupada pelo condutor e mais três pessoas, enquanto a motocicleta conduzida por Cremilson não havia passageiro.

A Polícia Militar e a equipe da Perícia também estiveram no local para realizar os procedimentos cabíveis.

Na manhã desta sexta-feira, 25, uma caçamba de uma carreta carregada de brita se desprendeu e tombou na PI-110, rodovia estadual que liga os municípios de Batalha e Barras, no Norte do Piauí.

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De acordo com informações, o acidente aconteceu em uma reta, próximo à “Curva do Zé da Silva”, considerada bastante perigosa. O compartimento traseiro do veículo se soltou do cavalo mecânico e acabou tombando no trecho, o que provocou o derramamento do material às margens da pista.

A caçamba ficou atravessada na via, impedindo completamente o trânsito de veículos nos dois sentidos. Equipes trabalharam para liberar o trecho, que seguiu interditado até a retirada da carga e do equipamento por volta das 14:00h. Apesar do susto, não houve registro de feridos.

Com informações do revista az

Na manhã desta sexta-feira, 25, os três suspeitos presos durante a Operação Subversivos, realizada pela Polícia Federal, vão passar por audiência de custódia ainda hoje. Entre os presos estão dois policiais militares e um terceiro homem, suspeitos de facilitar roubos a agências bancárias. Desde o início das investigações, em 2022, oito pessoas já foram presas.

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Durante coletiva realizada hoje, a Polícia Federal destacou que a organização criminosa realizava arrombamentos em instituições bancárias no interior do estado do Piauí. No decorrer das investigações, a PF identificou a participação de alguns agentes públicos. Segundo o delegado de repressão a crimes patrimoniais da PF, José Nunes, os agentes prestavam apoio logístico.

"Eles utilizavam informações privilegiadas para que os criminosos tivessem tranquilidade ao acessar as instituições bancárias e conseguir subtrair valores milionários", afirmou o delegado.

O delegado acrescentou que o grupo está sendo investigado desde 2022, após uma série de furtos à Caixa Econômica Federal. Parte do grupo já foi presa. No entanto, durante o Carnaval de 2025, os criminosos planejavam uma nova ação contra uma agência na cidade de Altos, interior do Piauí. O prejuízo causado às instituições bancárias é considerado milionário. Durante o depoimento, os policiais optaram por permanecer em silêncio.

Em 2022, a Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais e Tráfico de Armas da Polícia Federal passou a investigar o grupo. De acordo com o delegado regional da PF, Ronildo Lages, os investigados já atuavam em outros estados com o mesmo esquema.

"A maioria da quadrilha é especializada nesse tipo de crime, um deles, inclusive, estava foragido e já foi preso no Rio de Janeiro. Então, são pessoas que não têm uma vida lícita, não têm uma atividade lícita e vivem exclusivamente desse tipo de crime patrimonial. A especialidade deles não era o novo cangaço. E sim, a destruição desses caixas eletrônicos e agências bancárias a fim de cometer o furto. E não o roubo violento, como ocorre na modalidade novo cangaço", explica o delegado.

PM acompanha investigação

Segundo o coronel Newmarcos, corregedor-geral da PM do Piauí, os policiais responderão a processo criminal na Justiça Federal, conduzido pela Polícia Federal, além de processos administrativos internos.

"Esses processos poderão culminar na exclusão desses policiais da corporação. Quero ressaltar que a Polícia Militar reprova esse tipo de conduta e a Corregedoria está sempre atenta a qualquer deslize, tomando as medidas legais cabíveis", afirmou o corregedor.

Durante a operação desta sexta-feira, a Polícia Federal cumpriu todas as medidas cautelares de prisão dos investigados. Os demais envolvidos já haviam sido presos em fases anteriores da investigação.

Defesa se manifesta

O advogado Abelar Prado, que representa um dos suspeitos presos na operação, destacou que ainda não teve acesso aos detalhes da investigação.

"Essa situação ocorreu entre 2022 e 2023, na cidade de Altos. Alguns suspeitos foram presos na época, e a investigação continuou. Meu cliente é suspeito de dar suporte à quadrilha que vinha de Santa Catarina. Na última fase da operação, em março, ele foi preso, junto com outra pessoa, por meio de uma ordem de prisão temporária. Essa outra pessoa fez uma espécie de delação premiada e revelou todo o organograma do grupo. Ainda não tivemos acesso às provas da última fase da operação, o que é muito importante, pois, durante a audiência de custódia — sendo um mandado de prisão preventiva —, provavelmente o juiz não irá se manifestar sobre a concessão de liberdade", explicou o advogado.

Foto: Policia Federal