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Um indivíduo não identificado foi conduzido à Central de Flagrantes sob suspeita de tráfico de drogas na região central de Teresina. O caso foi desencadeado após denúncia sobre uma residência abandonada supostamente utilizada como ponto de venda de entorpecentes. A prisão ocorreu na tarde da última quinta-feira (10/08) por uma equipe de ciclopatrulhamento da Polícia Militar do Piauí. Curiosamente, durante o processo de condução, o suspeito, exibindo autoconfiança, proferiu as palavras "Eu sou bonito demais, eu sou gostoso", enquanto era levado para dentro da Central de Flagrantes. Ao ser questionado sobre qual crime ele teria cometido, o acusado respondeu: "Excesso de gostosura".

A ação policial, comandada pelo sargento Jackson, teve início após uma denúncia recebida por volta das 15h30. A denúncia apontava para uma casa abandonada na rua Sete de Setembro, suspeita de ser utilizada como ponto de venda de drogas. No local, além do suspeito em questão, foram encontrados diversos usuários, os quais foram devidamente abordados e revistados.

Durante a operação, foram apreendidas cerca de 76 pedras de substância análoga ao crack, avaliadas como sendo entorpecentes. Além disso, foram encontrados aproximadamente R$ 500 em dinheiro trocado e um aparelho celular.

O suspeito, que havia mencionado o "excesso de gostosura", foi conduzido às autoridades da Central de Flagrantes de Teresina para os procedimentos legais cabíveis. O sucesso da ação também contou com o apoio do 1º Batalhão e de uma equipe especializada do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque).

Diante dos fatos, a Polícia Militar do Piauí reforça seu compromisso com o combate ao tráfico de drogas e reitera a importância da colaboração da população por meio de denúncias anônimas, que contribuem para a eficácia das operações policiais e a manutenção da segurança na região central de Teresina.

Quais são os riscos da falta de uma higiene bucal adequada?

Algumas condições podem se desenvolver em decorrência da falta desses cuidados diários. Veja alguns exemplos abaixo. Cáries

Ocorre quando as bactérias da boca alcançam alguns tipos de alimentos que ficam na boca e os transformam em ácidos. Eles, por sua vez, destroem algumas estruturas dos dentes. Essa é uma das consequências mais comuns da falta de higiene bucal ou da limpeza ineficiente.

Existe um tipo de cárie que acomete bebês e crianças pequenas que pode evoluir rapidamente, atingindo vários dentes e os destruindo em pouco tempo. Por isso, a limpeza não deve ser negligenciada, mesmo antes de todos os dentes nascerem. Placa bacteriana e tártaro

Como o nome sugere, essa é uma condição em que uma placa de bactérias se forma nos dentes, criando uma película incolor. Sua presença pode causar mau hálito, cáries e outras complicações. O tártaro é um avanço da placa bacteriana, quando ela se torna mais endurecida. Gengivite e periodontite

É uma inflamação que ocorre por conta da presença da placa bacteriana na gengiva. Sua principal característica é o sangramento ao utilizar a escova ou o fio dental.

Quando não é tratada, pode se agravar e alcançar camadas mais profundas, comprometendo o dente. Nesse estágio, a doença se torna a periodontite, sendo essa uma das principais causas da perda dentária em adultos. Lesões bucais

Feridas, inchaços, manchas, aftas e outros distúrbios semelhantes podem surgir pela falta de cuidado bucal. Aqui se inclui não apenas a limpeza, mas também outros fatores, como desequilíbrios biológicos e até o encaixe de aparelhos dentários e próteses. Câncer de boca

Este é um tipo de doença que pode surgir por conta de alguns maus hábitos, como o uso de cigarros e consumo exagerado de álcool. Outras complicações

Estudos apontam a relação entre problemas na boca e distúrbios cerebrais, como nas áreas responsáveis pela memória. A má higiene bucal ainda pode provocar ou agravar doenças em outras áreas do organismo.

minuto saudavel

Nesta semana, o PN noticiou que o Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano-PI, teria finalizado a fila de cirurgias do Programa Saúde em Dia. Devido ter muitos pacientes na espera por atendimento, a informação deixou dúvidas em algumas pessoas, inclusive em integrantes da imprensa.

leonardo

Conforme o apurado, os procedimentos estavam cadastrados no sistema de regulação estadual até março deste ano.

Foram realizadas, até o dia 7 de agosto, 296 cirurgias em várias especialidades.  Neste tarde de quinta-feira, o Ivan Nunes, do Piauí Notícias, esteve com o Dr.  Dr. Leonardo Correia, diretor técnico do Hospital Regional Tibério Nunes, que explicou sobre a situação.

 

Da redação

Trabalho publicado na revista Foods compilou vários estudos que avaliaram VMPs (vegetais minimamente processados), também conhecidos como vegetais frescos higienizados, em busca da presença de microrganismos indicadores de falta de higiene ou causadores de doenças.

O foco da maioria dos trabalhos tem sido a detecção das bactérias Escherichia coli, principal indicador de contaminação fecal, Salmonella spp. e Listeria monocytogenes, com taxas de prevalência variando de 0,7% a 100%, 0,6% a 26,7% e 0,2% a 33,3%, respectivamente. O artigo também aborda surtos de origem alimentar associados ao consumo de vegetais frescos no Brasil entre 2000 e 2021.

“Embora não haja informações sobre se eram consumidos in natura ou minimamente processados, os dados evidenciam a necessidade de medidas de controle para garantir produtos com qualidade e segurança aos consumidores”, apontam os autores.

O consumo regular de vegetais desempenha um papel importante na nutrição humana por seu teor de vitaminas, minerais e fibras.

“Com a correria do dia a dia, cada vez mais pessoas procuram opções saudáveis e de preparo rápido. Nesse sentido, os VMPs têm ganhado destaque no mercado mundial. Por outro lado, vegetais frescos, incluindo os minimamente processados, têm sido frequentemente associados a doenças de origem alimentar, o que gera preocupação”, observa Daniele Maffei, professora do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo) e coautora do artigo.

“Os VMPs passam pela etapa de desinfecção na indústria, mas estudos demonstram a possibilidade de falhas que podem colocar em risco a saúde dos consumidores. É preciso um controle rigoroso para evitar falhas no processo e a ocorrência de contaminação cruzada”, acrescenta Maffei, que integra a equipe do FoRC (Centro de Pesquisa em Alimentos), um CEPID (Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão) da Fapesp.

Cortados, higienizados e vendidos em embalagens fechadas, os VMPs são comercializados “prontos para consumo”, possibilitando o preparo mais rápido das refeições e a redução de desperdício, visto que costumeiramente todo conteúdo é utilizado de uma só vez.

Como geralmente são ingeridos crus, a forma de assegurar a eliminação de microrganismos causadores de doenças inclui o uso de sanitizantes como o cloro na água de lavagem.

“As indústrias produtoras têm a responsabilidade de disponibilizar no mercado produtos com qualidade e segurança microbiológica, implementando medidas de controle ao longo do processamento. Embora lavar novamente o produto em casa possa ser considerado desnecessário, alguns consumidores podem optar por fazê-lo para reforçar a segurança”, diz a autora.

No contexto do estudo, o termo “minimamente processado” refere-se ao uso de um ou mais métodos, técnicas ou procedimentos para transformar alimentos derivados de plantas em produtos prontos para consumo (ready-to-eat, RTE) ou prontos para cozinhar (ready-to-cook, RTC) com uma vida útil prolongada, mantendo a mesma qualidade nutricional e organoléptica (sensorial) dos vegetais frescos.

Em geral, os VMPs podem ter uma vida útil que varia de alguns dias a duas semanas, dependendo de vários fatores, como tipo e qualidade dos vegetais frescos, método de processamento, tipo de embalagem, condições de armazenamento e presença de microrganismos deteriorantes.

Quando realizado de acordo com as boas práticas de fabricação, o processamento mínimo retarda a perda de nutrientes e alterações indesejáveis na textura, cor, sabor e aroma dos vegetais, além da deterioração microbiana.

Uma grande variedade de vegetais pode ser processada, incluindo folhas verdes (por exemplo, rúcula, alface e espinafre), vegetais crucíferos (como brócolis e couve-flor), tubérculos (cenoura, beterraba etc.) e pepinos.

No Brasil, o mercado dos VMPs teve início na década de 70, com a expansão das redes de fast-food.

Desde o período, a presença desses produtos nos supermercados e hortifrútis tem sido cada vez maior, ainda que o processamento torne o produto mais caro: costuma custar pelo menos o dobro quando comparado ao produto in natura.

“Como o crescimento do mercado de VMPs é uma tendência no Brasil, torna-se essencial a implementação de legislações específicas para regulamentar a forma como são produzidos e vendidos”, diz Maffei, que se dedica à pesquisa dessa área desde 2012 e publicou vários artigos avaliando os riscos microbiológicos associados a esses produtos (em periódicos como Letters in Applied Microbiology, Food Research International e Journal of the Science of Food and Agriculture).

Além de Maffei, assinam o artigo Jéssica Finger, Isabela Santos, Guilherme Silva, Mariana Bernardino e Uelinton Pinto.

A pesquisa envolveu as faculdades de Ciências Farmacêuticas e de Saúde Pública da USP.