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Pacientes internados no Hospital Getúlio Vargas (HGV) e acompanhantes vão poder assistir filmes na unidade de saúde por meio do Projeto “Cinema para Todos”. Uma equipe composta pelo Colegiado Gestor do HGV vai disponibilizar todas as quartas-feiras, às 14h, no auditório do HGV, filmes a partir do dia 9 de agosto.

Todos os setores de internação do hospital podem participar da sessão de cinema e também sugerir os filmes que serão selecionados, inclusive as Unidades de Cuidados Intensivos (UTI).

A iniciativa do Projeto é da direção do HGV e aprovada por unanimidade pelo Colegiado Gestor. “O objetivo do Projeto é que os pacientes e acompanhantes tenham entretenimento, auxiliando na recuperação e reabilitação. O catálogo conta com filmes de animação, drama, educativo, comédia e outros”, explica a diretora-geral do HGV, Nirvania Carvalho.

Para a psicóloga, Zilma Bento, que vai coordenar o Projeto, a iniciativa da diretoria trará benefícios aos pacientes. "É um momento de distração importante, onde o paciente se desliga um pouco daquela rotina da internação. Isso alivia o stress e a ansiedade e colabora em sua recuperação", comentou.

O HGV vai contar com sala de cinema no próprio auditório que foi totalmente adaptado com som ambiente. Para o superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo, a humanização no atendimento ao paciente é de grande importância para a sua recuperação. “O entretenimento durante o período de internação alivia a rotina e contribui na recuperação”, afirma.

Sesapi

Um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Saúde da Universidade de Georgetown, da Universidade de Nebraska-Lincoln e da MedStar Health, nos EUA, descobriu que o kombucha, uma bebida fermentada de chá, pode ajudar a reduzir os níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2.

O trabalho, publicado na revista Frontiers in Nutrition nesta terça-feira (1º), envolveu 12 pessoas com diabetes tipo 2 que consumiram diariamente 236 ml (equivalente a um copo) de kombucha ou uma bebida placebo durante quatro semanas.

No final do estudo, os participantes que consumiram kombucha tiveram uma redução significativa em seus níveis de açúcar no sangue em jejum, em comparação com os participantes que consumiram a bebida placebo. Os níveis médios de açúcar no sangue em jejum dos participantes que consumiram kombucha caíram de de 164 mg/dL (miligramas por decilitro) para 116 mg/dL. Os que tomaram placebo não tiveram redução importante.

As diretrizes da Associação Americana de Diabetes recomendam que os níveis de açúcar no sangue antes das refeições devem ficar entre 70 mg/dL e 130 mg/dL.

Os pesquisadores apontam os probióticos presentes no kombucha como os responsáveis pelos benefícios observados.

Os probióticos são microrganismos vivos que podem ter efeitos positivos na saúde intestinal. Estudos recentes mostraram a relação deles com melhora do processo digestivo, aumento da imunidade e redução da inflamação.

Por ter sido um trabalho com um pequeno grupo de pessoas, os autores sugerem que outras pesquisas sejam feitas para estabelecer o papel do kombucha na redução dos níveis de açúcar no sangue e se ele pode ser uma intervenção alimentar para indivíduos com diabetes tipo 2.

cambuça

"Conseguimos fornecer evidências preliminares de que uma bebida comum pode ter um efeito sobre o diabetes. Esperamos que um ensaio muito maior, usando as lições aprendidas neste estudo, possa ser realizado para dar uma resposta mais definitiva sobre a eficácia do kombucha em reduzir os níveis de glicose no sangue e, assim, prevenir ou ajudar a tratar o diabetes tipo 2", comentou o pesquisador Dan Merenstein, professor de ciências humanas na Escola de Saúde de Georgetown e autor do artigo.

Se você tem diabetes tipo 2 e toma remédios para controlar a doença, é fundamental conversar com o seu médico antes de inserir o kombucha na dieta.

Como existe essa possibilidade de a bebida reduzir os níveis de açúcar no sangue, indivíduos em tratamento podem ter uma queda muito grande na taxa glicêmica.

R7

Foto: Freepik

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, revelou uma interessante relação entre as sonecas de bebês e crianças pequenas e o desenvolvimento do vocabulário e das habilidades cognitivas deles.

Segundo a pesquisa, publicada nesta sexta-feira (28) no periódico científico JCPP Advances, crianças que tiram muitas sonecas têm vocabulário menor e habilidades cognitivas menos desenvolvidas. O trabalho, realizado com 463 bebês e crianças entre 8 meses e 3 anos durante o período de lockdown, em 2020, pode trazer importantes reflexões para os pais e cuidadores.

De acordo com a líder da pesquisa, Teodora Gliga, o estudo revelou que a soneca funciona como uma espécie de compensação para crianças com menos vocabulário e habilidades cognitivas, já que o sono é o momento em que consolidam o aprendizado.

"A frequência com que uma criança cochila reflete sua necessidade cognitiva individual. Alguns são mais eficientes na consolidação de informações durante o sono, por isso cochilam com menos frequência. Crianças com vocabulário menor ou uma pontuação mais baixa em uma medida de função executiva cochilam com mais frequência", explicou.

O estudo ainda identificou diferenças na estrutura do sono diurno das crianças. Bebês com sonecas mais frequentes, porém mais curtas do que o esperado para sua faixa etária, também apresentaram menor vocabulário e pior função cognitiva. Além disso, a relação negativa entre a frequência das sonecas e o vocabulário foi ainda mais acentuada em crianças mais perto dos 3 anos de idade. Importância de respeitar as necessidades individuais

Os resultados da pesquisa mostram que é fundamental respeitar as necessidades individuais de sono das crianças. Reduzir as sonecas de crianças que precisam delas não vai melhorar-lhes o desenvolvimento cerebral, de acordo com Teodora.

"Crianças pequenas cochilam naturalmente pelo tempo que precisam e devem ter permissão para fazer exatamente isso", salientou.

O estudo também observou que o contexto da pandemia teve influência nos padrões de sono das crianças. Com as creches fechadas, os pesquisadores puderam estudar as necessidades intrínsecas de sono das crianças sem as perturbações causadas por atividades diárias fora de casa.

Além disso, foi notado que pais de origem socioeconômica mais baixa relataram uma piora no sono de seus filhos durante esse período.

Com base nos resultados, os pesquisadores sugerem que os cuidadores devem estar atentos às necessidades individuais de sono das crianças.

Cada criança é única e pode ter ritmos de sono diferentes. A idade mental deve ser levada em consideração, em vez da idade cronológica, para determinar as necessidades de sono da criança. Assim, é possível fornecer um melhor suporte ao desenvolvimento mental delas.

R7