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Muita gente torce o nariz para a sardinha enlatada, mas ela que fornece uma série de nutrientes importantes (e em boas quantidades) e pode ser um coringa na dieta.

sardinha

Cada porção de sardinha, equivalente a cerca de 85 g, contém aproximadamente 2 g de ácidos graxos ômega-3. Além disso, é importante destacar que as sardinhas apresentam níveis bastante reduzidos de mercúrio em comparação com outros tipos de peixe.

Veja a seguir os benefícios desse alimento para a saúde

Faz bem para o coração

Dentre os ácidos graxos ômega-3 presentes na sardinha estão o EPA (ácido eicosapentaenoico) e o DHA (ácido docosahexaenoico). Ambos ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL (ruim) e aumentar o colesterol HDL (bom). Eles também contribuem para a redução da inflamação, que pode danificar as artérias e aumentar o risco de doenças cardíacas. Outro componente presente nesse peixe é a coenzima Q10 (CoQ10), que desempenha um papel na produção de energia necessária para o bom funcionamento do músculo cardíaco Faz bem para a memória.

Os benefícios do ômega-3 presente na sardinha também se estendem à saúde cerebral, já que esses ácidos graxos são associados a uma melhora da função cognitiva (aprendizado, comunicação e memória) e na redução do risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Estudos sugerem que CoQ10 pode ajudar a proteger as células cerebrais contra o estresse oxidativo Ajuda na imunidade e nos ossos.

Consumir 100 g de sardinha fornece ao organismo cerca de 250 UI de vitamina D, nutriente importante para o bom funcionamento do sistema imunológico e para a absorção de cálcio, contribuindo para a saúde óssea.

Boa fonte de proteína

Uma porção de 100 g de sardinha enlatada possui cerca de 25 g de proteína, quase a metade da ingestão diária recomendada. Uma dieta rica em proteína ajuda na preservação da massa muscular, controle da saciedade e do apetite, estabilização dos níveis de açúcar no sangue, suporte à saúde óssea, produção de hormônios e enzimas essenciais, recuperação pós-exercício mais eficaz e fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, a ingestão adequada de proteína pode contribuir para o metabolismo, a perda de peso saudável e a manutenção de um equilíbrio nutricional geral Contribui para a saúde da pele.

Os ácidos graxos ômega-3 presentes na sardinha enlatada também podem ter um papel positivo na manutenção da hidratação da pele e na redução da inflamação, ajudando a minimizar problemas como ressecamento, irritação e acne. Os antioxidantes, como a vitamina D e o selênio, presentes nesse peixe protegem contra os danos causados pelos radicais livres, que causam o envelhecimento precoce.

R7

Foto: Karen Laårk Boshoff/Pexels

O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) detectou, na última quinta-feira (24), a nova subvariante da Covid-19 apelidada internacionalmente de Éris. A paciente é uma bebê de menos de dois anos de idade que foi internada no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) no dia 11 deste mês com sintomas respiratórios. Ela recebeu tratamento e foi liberada no dia 14.

O subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero Martins, afirma que os brasilienses não precisam se preocupar com a nova cepa. "Não há motivos para a população se exasperar, porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron", ressalta.

Segundo a Secretaria de Saúde, embora seja altamente contagiosa, a mutação não demonstrou sinais de grande risco para a maior parte da população. Até o momento, os relatos são de sintomas muito parecidos com os que são causados pela Ômicron original: febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta e nariz escorrendo.

De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o crescimento dos casos nos próximos meses é esperado porque as mutações da subvariante Éris permitem a reinfecção pela doença. “É importante que a população esteja com o esquema vacinal completo, principalmente os grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, pois a imunização diminui a probabilidade de casos graves e mortes”, disse.

Variante Éris

Derivada da Ômicron, a subvariante já circula pelo menos desde fevereiro, tendo sido confirmada em mais de 50 países. No Brasil, o primeiro caso reportado foi no estado de São Paulo no dia 17 deste mês. O apelido Éris, ainda que disseminado internacionalmente, não é um nome oficial dado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Não há indicativo de que a subvariante seja mais letal ou mais contagiosa que a Ômicron, variante identificada no Distrito Federal pela primeira vez em dezembro de 2021.

Casos de Covid no DF

Entre 12 e 19 de agosto, foram registrados 312 novos casos da doença, contra 239 na semana anterior. Desde o início da pandemia, o DF já registrou mais de 911 mil casos confirmados de Covid-19 — 98,6% evoluíram para recuperação e 1,3% (11.886) resultaram em morte, dos quais 1.033 foram de de residentes de outras unidades da Federação. Em 2023, foram 33 óbitos.

R7

Pesquisadores americanos fizeram um estudo que contradiz o que por muitos anos se difundiu: beber álcool pode fazer você ver uma pessoa de forma mais atraente. São os chamados "óculos de cerveja", mas que não funcionam exatamente dessa forma, segundo um artigo publicado nesta quarta-feira (30) na revista científica Journal of Studies on Alcohol and Drugs. O estudo foi conduzido com a participação de 18 pares de amigos do sexo masculino na casa dos 20 anos.

Todos foram convidados a avaliar a atratividade de pessoas mostradas em fotos e vídeos. Eles foram informados de que poderiam ter a oportunidade de interagir com uma dessas pessoas em um experimento futuro.

Os homens foram divididos em dois grupos: em uma ocasião, os participantes de ambos os grupos receberam álcool para beber (até cerca de 0,08% de concentração de álcool no sangue, que é o limite legal para dirigir nos EUA); em outro momento, receberam uma bebida não alcoólica.

Depois de fornecerem as classificações de atratividade, eles foram solicitados a escolher com quais pessoas eles mais gostariam de interagir.

Os resultados mostraram que o álcool não afetou a percepção da atratividade, mas aumentou a probabilidade de os homens quererem interagir com pessoas que já achavam atraentes quando estavam sóbrios.

Isso levou os pesquisadores a sugerir que o álcool não altera a percepção, mas aumenta a confiança nas interações sociais.

"O conhecido efeito dos óculos de cerveja causado pelo álcool às vezes aparece na literatura, mas não de forma tão consistente quanto se poderia esperar", diz Michael Sayette, um dos autores do trabalho, que é membro do Stanford Prevention Research Center, em Palo Alto, Califórnia.

O que os cientistas encontraram foi mais definido como "coragem líquida", devido ao papel desinibidor de bebidas alcoólicas na maioria das pessoas, acrescenta a investigadora principal do estudo, Molly Bowdring.

"As pessoas que bebem álcool podem se beneficiar ao reconhecer que as motivações e intenções sociais valorizadas mudam ao beber, de maneiras que podem ser atraentes a curto prazo, mas possivelmente prejudiciais a longo prazo."

A abordagem do estudo não visa estimular o consumo de álcool — muito pelo contrário. Os resultados da pesquisa podem ter implicações para terapeutas e pacientes a fim de evitar que o álcool seja uma válvula de escape para pessoas inibidas, por exemplo.

R7

O relatório Esgotadas: empobrecimento, a sobrecarga de cuidado e o sofrimento psíquico das mulheres, desenvolvido pela ONG (Organização não governamental) Think Olga, indica que 45% das mulheres brasileiras têm um diagnóstico de ansiedade, depressão, ou outros tipos de transtornos mental no contexto pós pandemia de Covid-19. A ansiedade, transtorno mais comum no Brasil, faz parte do dia a dia de 6 em cada 10 mulheres brasileiras. A pesquisa foi realizada com 1.078 mulheres, entre 18 e 65 anos, em todos os estados do país, entre 12 e 26 de maio de 2023. A margem de erro é de 3 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.

pospandemia

“O relatório não surpreende porque são dados que já sabíamos que aconteciam, ou seja, as mulheres estão cansadas e sobrecarregadas. Quase metade da população feminina tem algum transtorno mental e com muito pouco acesso a cuidados específicos. A maioria diz que, como ferramentas para conseguir lidar com essa questão, tem a atividade física ou a religião. Tem uma insatisfação com diversas áreas da vida. A questão financeira é a que mais preocupa e a dupla ou tripla jornada é o segundo maior fator de pressão sobre a psique feminina”, disse Maíra Liguori, diretora da Think Olga.

Com a proposta de entender as estruturas que impõem o sofrimento das brasileiras na atualidade, o relatório reúne dados que demonstram desde a sobrecarga de trabalho e insegurança financeira até o esgotamento mental e físico causado pela economia do cuidado, que enquadra todas as atividades relacionadas aos cuidados com a casa e com produção e manutenção da vida.

A situação financeira e a capacidade de conciliar os diferentes aspectos da vida têm as menores notas de satisfação entre as entrevistadas. Em uma classificação de 1 a 10, a vida financeira recebeu a classificação 1.4, já para a capacidade de conciliação das diferentes áreas da vida, a nota ficou em 2.2. A situação financeira apertada atinge 48% das entrevistadas e a insatisfação com a remuneração baixa alcança 32% delas. Cinquenta e nove por cento das mulheres das classes D e E estão insatisfeitas com sua situação financeira. Essa insatisfação atinge 54% das pretas e pardas. As mulheres são as únicas ou principais provedoras em 38% dos lares. Essas mulheres são, em sua maior parte, negras, da classe D e E e com mais de 55 anos de idade. Somente 11% das entrevistadas dizem não contribuir financeiramente para a manutenção de suas famílias.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio realizada em 2022, as mulheres gastam 21,4 horas da semana em tarefas domésticas e do cuidado, os homens usam 11 horas. Já o relatório Esgotadas mostrou que a sobrecarga de trabalho doméstico e a jornada excessiva de trabalho foram a segunda causa de descontentamento mais apontada, atrás apenas de preocupações financeiras. O trabalho de cuidado sobrecarrega principalmente as mulheres de 36 a 55 anos (57% cuidam de alguém) e pretas e pardas (50% cuidam de alguém).

Oitenta e seis por cento das mulheres consideram ter muita carga de responsabilidades. A insatisfação entre mães solo e cuidadoras é muito superior em relação àquelas que não têm esse tipo de responsabilidade. As cuidadoras e mãe solo também são as mais sobrecarregadas com as tarefas domésticas e de cuidado, com 51% das mães e 49% das cuidadoras apontando a situação financeira restrita como o maior impacto na saúde mental. Isso quer dizer que a sobrecarga de cuidado também é um fator de empobrecimento das mulheres ou “feminização da pobreza”, segundo o relatório.

Entre as entrevistadas mais jovens, 26% declararam que os padrões de beleza impostos impactam negativamente na saúde mental. Já o medo de sofrer violência é citado por 16% das entrevistadas.

Para 91% das entrevistadas, a saúde emocional deve ser levada muito a sério e 76% estão buscando prestar atenção à saúde mental, principalmente após a pandemia de Covid-19. Só 11% afirmam que não cuidam da sua saúde emocional de nenhuma forma. “É necessário que comecemos a entender o impacto do trabalho de cuidado e suas consequências, além de partirmos de discussões que desestigmatizem tabus sobre a saúde mental. É essencial incentivar ações do setor privado, da sociedade civil e, principalmente, do setor público para um futuro viável para as mulheres”, afirmou, em nota, Nana Lima, co-diretora da Think Olga.

Agência Brasil

Foto: Freepik