As informações, quanto aos casos de viroses que tem aumentando em Floriano, são do médico Justino Moreira, que atende em órgãos públicos locais.
Conforme ele, os sintomas são dos mais variados e, em determinados casos, após o atendimento, algumas pessoas tem ficado internadas para cuidados médicos. O profissional fala nas causas numa entrevista ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias.
A Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), por meio da Diretoria de Planejamento (DUP), realizou na manhã de ontem, a Oficina de Integração das Redes de Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para promover a descentralização dos serviços de saúde, gerar capilaridade e proporcionar um atendimento de qualidade e com segurança para toda a população do Estado.
A implementação das Redes de Atenção à Saúde (RAS), representa um avanço fundamental na organização do Sistema Único de Saúde (SUS). As RAS consistem em um conjunto de ações e serviços ordenados e coordenados de forma a atender as necessidades de saúde da população em todos os seus níveis de complexidade, garantindo assim a integralidade do cuidado. Edvone Benevides, assessora técnica da diretoria de planejamento da Sesapi e coordenadora das RAS, explica a importância de avançar nesse trabalho de integração entre as redes de atenção a saúde' RAS.
“Queremos organizar essas redes em conformidade com o planejamento regional integrado PRI , os instrumentos de gestão e os compromisos de governo, dessa forma, além de conseguirmos direcionar os usuários de forma mais rápida , qualificada para os serviços e procedimentos que eles necessitam na Rede de Saúde, também entendendo as especificidades e dinâmica das várias regiões do estado, identificando em que pontos podemos fortalecer para melhorar os serviços já existentes e até mesmo ampliar com novos serviços que aqueles locais necessitem”, explica a coordenadora.
As Redes de Atenção à Saúde, na condição de produtos das ações de políticas que fortalecem e cumprem as diretrizes do SUS, configuram um arranjo que busca garantir a universalidade do atendimento em saúde, ou seja, ampliar o acesso em tempo oportuno e de forma integral aos serviços de saúde. O Piauí conta com as seguintes redes de atenção: Rede Cegonha, Rede Crônicas, Rede Psicossocial, Rede da Pessoa com Deficiência e Rede Urgências e Emergências.
“Teremos o cuidado centralizado na pessoa, com economia de escala e escorpo, uma maior atenção ao cuidado assistência a sobre a necessidade do paciente ser assistido em todos os níveis de complexidades, um sistema de regulação mais celere e efetivo, assistência ambulatorial e especializada bem direcionada entre outras melhorias que cada vez mais vão ajudar a evoluir a assistência, prestada pelo estado, a saúde da nossa população”, explica Edvone Benevides.
Ela destaca ainda que os trabalhos seguem para um planejamento de ações que buscam a evolução dessa integração durante toda a gestão do governo.
“Um sistema de saúde complexo requer esforço coletivo de forma integrada com planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação contínua. Sendo assim, trabalhar esse processo de integração entre as áreas de saúde é essencial, já trabalhamos o planejamento de metas para o ano de 2023 e agora vamos focar nas metas e objetivos para os quatro anos de governo, tendo assim uma evolução constante dos nossos serviços”, destaca a coordenadora.
Houve uma solenidade onde estavam presentes familiares de alguns pacientes do local em saúde. A Políclinica está localizada na regiao do bairro Irapua I.
O evento contou com presenças do prefeito Antonio Reis e de vereadores, além de alguns secretários da gestão. As imagens são do Ivan Nunes.
Um estudo realizado pela LMU (Universidade Ludwig Maximilian de Munique), na Alemanha, constatou que morcegos que vivem em áreas mais exploradas pelo homem têm uma prevalência maior de vírus da família coronavírus, aumentando, também, sua possibilidade de transmissão. A descoberta foi publicada no periódico Science Advance.
O coronavírus causador da Covid-19 é apenas um tipo conhecido deles – também há outros que provocam resfriado comum ou até mesmo o Mers-CoV, da síndrome respiratória do Oriente Médio.
Para verificar a afirmação, os pesquisadores cruzaram dados estatísticos de infecções pela família viral de mais de 26 mil morcegos de mais de 300 espécies diferentes, com os dados de cobertura e uso de terras, por meio de meta-análise.
Os estudos mostraram que as espécies que viviam em ambientes com tais modificações estavam mais propensas à infecção pelos vírus do que aquelas que vivem em ambientes com menos intervenções.
Isso se dá pelo estresse sofridos pelos animais, que teriam sua imunidade afetada, estando mais propensos às infecções.
“A modificação da terra muitas vezes significa uma perda de recursos importantes para os animais selvagens. No caso dos morcegos, podem ser locais de forrageamento ou abrigos adequados para hibernação”, diz Vera Warmuth, autora principal do estudo.
Entre os usos de terra que mais influenciam a saúde imunológica destes animais, destacam-se a agricultura, desmatamento e produção de energia, incluindo mineração, impactando os habitats, como florestas, cavernas e minas.
“Nossas descobertas mostram claramente que os animais em ecossistemas perturbados são infectados com mais frequência. Quanto mais fortemente uma área é influenciada por humanos, maior a probabilidade de os morcegos que vivem nessa área serem infectados por coronavírus”, completa.
Os morcegos são conhecidos por serem importantes reservatórios de vírus e os principais hospedeiros animais dos coronavírus.