Os sintomas mais comuns de demência incluem perda de memória, confusão mental ou mudanças repentinas de humor. Contudo, estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, aponta um sinal mais discreto, porém revelador: a lentidão na fala.

Para investigar essa hipótese, os pesquisadores usaram inteligência artificial para avaliar as habilidades linguísticas de 125 voluntários saudáveis, com idades entre 18 e 90 anos. O experimento mostrou que a velocidade na fala é um indicativo de saúde cerebral mais relevante do que a habilidade de lembrar palavras.

Publicado na revista Aging Neuropsychology and Cognition, o estudo sugere que uma desaceleração no ritmo da fala pode sinalizar mudanças sutis na função cerebral, vinculando-a a uma redução nas capacidades cognitivas.

Segundo o Dr. Jed Meltzer, coautor do estudo, “Testar a velocidade da fala nas avaliações cognitivas padrão pode ajudar os médicos a detectar o declínio mental precocemente e promover o envelhecimento saudável do cérebro.”

Vale ressaltar que, embora as dificuldades para encontrar palavras sejam normais no envelhecimento, elas nem sempre indicam declínio cognitivo.

Outras mudanças na fala que podem indicar demência Este estudo reforça a hipótese de que a demência afeta o discurso, podendo causar:

Dificuldade para encontrar palavras exatas Uso de termos próximos ou substituições (“a coisa de sentar” para “cadeira”) Expressões desconexas ou desordenadas Tratamento e prevenção Embora não haja cura definitiva para a demência, um diagnóstico precoce permite mitigar seus efeitos. Estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, peso adequado e exercícios regulares, têm sido associados à redução do risco de desenvolver demência em estudos recentes.

Catraca Livre

A Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), unidade vinculada à Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), realizou nesta segunda (18), o primeiro dia do II Encontro Estadual de Tutores do Método Canguru. O evento reuniu tutores do método de todo o estado, com o objetivo de promover a troca de conhecimentos e fortalecer a implementação da assistência humanizada ao recém-nascido (RN) de alto risco, melhorando o cuidado materno-infantil nos municípios do Piauí.

tutoresestado

O Método Canguru, uma política de saúde voltada para a humanização do cuidado neonatal, visa promover o contato pele a pele entre a mãe ou o pai e o RN prematuro (nascido antes de 37 semanas e com baixo peso), melhorando seu desenvolvimento e recuperação. O método tem se mostrado eficaz na redução do tempo de internação, favorecendo a alta hospitalar precoce e contribuindo para a estabilidade térmica do bebê, a amamentação e a redução de complicações neonatais.

Participando do evento de forma on-line, a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Sônia Venâncio, pontuou que o Ministério da Saúde tem trabalhado no fortalecimento da atenção primária à saúde, uma área fundamental para qualificar o pré-natal e, assim, reduzir as taxas de prematuridade.

“No mês da Prematuridade, queremos destacar a importância desta mobilização, essencial para enfrentarmos essa questão de saúde pública. No Brasil, 12% dos bebês nascem prematuros, colocando o país entre os mais afetados no mundo. Essa realidade nos chama à ação para planejar e implementar estratégias que previnam a prematuridade e melhorem o cuidado neonatal”, frisou.

Durante a solenidade de abertura, a Coordenadora do Pacto pelas Crianças do Estado do Piauí, Isabel Fonteles, reafirmou a parceria com os municípios para salvar vidas e melhorar a qualidade do atendimento às gestantes e recém-nascidos. “Estamos aqui para apoiar essa importante mobilização, que é uma ação colaborativa entre o Estado e os municípios, para garantir o sucesso da nossa missão. A redução da mortalidade materna e infantil é uma prioridade no nosso Pacto pelas Crianças do Piauí, e estamos comprometidos em fortalecer essas ações em todo o estado”, ressaltou.

A programação do Encontro incluiu palestras para capacitação dos tutores do Método Canguru. No período da manhã, as palestras foram direcionadas para o Método Canguru no pré-natal e na sala de parto. A tarde, os temas abordados foram: Segmento do bebê no ambulatório; Neuroproteção; Atuação fonoaudiológica na prematuridade: do ambiente hospitalar ao pós-alta; O bebê e suas ocupações; Alta segura e segmento na atenção primária; A importância do leite humano e extração beira leito; O papel da família nos cuidados com o bebê; e Conhecendo a rede intersetorial e de apoio ao binômio.

“Gostaria de reforçar o apelo aos gestores municipais para observarem com mais atenção as gestantes, identificando precocemente os riscos da gestação. Isso é fundamental para que as gestantes sejam estratificadas e, se necessário, encaminhadas para unidades de alto risco. Quanto mais cedo identificarmos esses riscos, maiores as chances de evitar complicações graves, como a prematuridade, que pode trazer sérias consequências para os bebês”, destacou Francisca Josélia da Silva, gerente de Atenção à Saúde da SESAPI.

A médica neonatologista da NMDER, Isabel Marlúcia Almeida, que também é coordenadora estadual do Método Canguru, ressalta a importância do Encontro com os Tutores. “Nós estamos muito felizes, porque temos tutores dos municípios de norte a sul do Piauí trabalhando conosco, aprendendo, trocando ideia. Amanhã teremos oficinas e vamos fazer um plano de ação para cada município ver aquilo que eles podem melhorar, como eles podem melhorar essa assistência”, explicou a coordenadora.

O encontro segue nesta terça-feira (19), com oficinas voltadas para temas como nutrição do prematuro, posicionamento e manuseio do bebê, redes de apoio e psicossocial, além de cuidados com o bebê na atenção primária.

Sesapi

Quando sente uma dor no peito, logo pensa que pode ser algo sério, como um ataque cardíaco? A verdade é que essa dor nem sempre indica problemas cardíacos, mas é importante estar atento, pois outros fatores também podem causar esse desconforto.

O site HealthShots conversou com o cardiologista Anand Ram para entender o que uma dor no peito pode significar. Veja alguns dos possíveis motivos:

Refluxo

“O refluxo pode causar uma sensação de aperto ou peso no peito.”

Depressão

“Apesar de ser uma condição mental, a depressão pode gerar sintomas físicos, incluindo dor no peito.”

Ansiedade

“A ansiedade é outra causa comum para dores no peito.”

Pneumonia

“É uma inflamação nos pulmões que pode provocar dor no peito, além de febre, tosse e dificuldade para respirar.”

Lesão muscular

“Tensões musculares podem intensificar a dor durante certos movimentos na região do peito.”

Estar atento às causas e buscar orientação médica são sempre as melhores formas de lidar com dores no peito.

Noticias ao Minuto

A sensação de coração acelerado ou palpitante, conhecida como palpitação, pode ser um alerta importante para problemas cardíacos. Quando esses episódios ocorrem com frequência, é fundamental buscar orientação médica para investigar as causas e prevenir complicações.

coraçaoacelerado

O que é a doença cardíaca isquêmica? A doença cardíaca isquêmica, também chamada de doença arterial coronariana, ocorre quando o fornecimento de sangue ao coração é comprometido devido ao bloqueio das artérias coronárias. Esse bloqueio é causado pelo acúmulo de placas de gordura nas paredes arteriais. Embora muitas pessoas associem problemas cardíacos a sintomas evidentes, como dor no peito ou falta de ar, a doença pode se manifestar de maneira mais sutil, com sinais facilmente ignorados.

O professor Michael Miller, especialista em medicina cardiovascular da Universidade de Maryland, alerta para um sinal importante que pode passar despercebido: o som do coração batendo mais alto enquanto a pessoa está prestes a dormir. Durante o processo de adormecer, o corpo normalmente desacelera suas funções, e o ritmo cardíaco tende a diminuir. Se, no entanto, você ouvir o batimento do seu coração, isso pode indicar um problema cardiovascular.

Quando as palpitações são preocupantes? As palpitações — sensação de batimento acelerado, forte ou irregular do coração — podem ser causadas por diversos fatores, incluindo arritmias, insuficiência cardíaca, anemia, desidratação e até mesmo o uso de medicamentos. Contudo, em alguns casos, elas estão associadas a doenças mais graves, como arritmia, cardiomiopatia, ataques cardíacos ou doença das válvulas cardíacas.

Se as palpitações se tornarem frequentes, persistirem por mais tempo ou se agravarem, é essencial procurar um médico, especialmente se houver histórico de problemas cardíacos. Apenas um diagnóstico adequado pode esclarecer a causa e prevenir complicações futuras.

Catraca Livre

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