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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) repassa nesta sexta-feira (28) as doses da vacina Pfizer para nove municípios do interior do estado. São eles: Parnaíba, Piripiri, Campo Maior, São João da Serra, Água Branca, Picos, Floriano, São Raimundo Nonato e Bom Jesus. Os trabalhadores da saúde desses municípios passaram por capacitação durante a semana, onde foram orientados sobre o manejo e conservação da vacina.

Os imunizantes são para 6,2% do grupo de pessoas com comorbidades; 6,2% para gestantes e puérperas com comorbidades e 6,2% para grupo de pessoas com deficiência permanente. As primeiras remessas das vacinas da Pfizer foram utilizadas apenas nas capitais, seguindo uma orientação do Ministério da Saúde. Agora, a entrega foi liberada para as cidades do interior do Estado.

Segundo o secretário Florentino Neto, estes foram os primeiros municípios que vão receber as doses. “À medida que forem recebendo treinamento sobre o manejo dessa vacina, outras cidades também vão receber as doses da Pfizer. Desta forma, estamos garantindo mais vacinas para imunizar mais piauienses, mesmo com as limitações impostas pelo Ministério da Saúde” afirma o gestor.

Sesapi

Especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde) estão preparando uma proposta sobre os próximos estudos a serem realizados sobre as origens do vírus que causa a covid-19, disse uma porta-voz nesta sexta-feira (28).

Os Estados Unidos pediram na quinta-feira que a OMS realize uma segunda fase de sua investigação sobre as origens do patógeno, com especialistas independentes tendo acesso total aos dados e amostras originais na China. O Reino Unido fez um apelo semelhante.

A porta-voz da OMS, Fadela Chaib, disse em uma reunião da ONU hoje que os especialistas preparariam uma proposta para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, mas que não havia um cronograma definido.

No início desta semana, o principal especialista em emergências da OMS, Mike Ryan, disse que as negociações com os Estados-membros continuariam nas próximas semanas.

Reuters

 

imunidadecoronaA imunidade ao Sars-CoV-2, coronavírus responsável pela covid-19, dura ao menos um ano e, possivelmente, pode ser para toda a vida. A conclusão está presente em 2 estudos.

Um deles foi publicado nessa 2ª feira (24.mai) na revista científica Nature. Eis a íntegra, em inglês (7 MB). O outro é mais antigo, de dezembro, e foi postado on-line no BioRxiv, site de pesquisa em biologia. Eis a íntegra, em inglês (3 MB).

O resultado das pesquisas, de acordo com o New York Times, sugere que a maioria das pessoas que se recuperaram da covid-19 e que foram imunizadas posteriormente contra a doença não precisarão de doses de reforços.

Esse fato pode não se aplicar à proteção derivada apenas da aplicação de vacinas anticovid. Isso porque a memória imunológica tende a ser organizada de forma diferente depois da imunização. Por isso, pessoas que não tiveram a doença mas foram vacinadas contra a covid-19 podem eventualmente precisar de uma dose de reforço.

As duas pesquisas analisaram pessoas que haviam sido expostas ao coronavírus há cerca de um ano.

Segundo o estudo publicado na Nature, pesquisadores verificaram a presença, na medula óssea, de células que retêm a memória do vírus. Elas são capazes de produzir anticorpos sempre que necessário. O estudo divulgado na BioRxiv descobriu que essas células, chamadas de memória B, continuam a amadurecer e se fortalecer por pelo menos 12 meses depois da infecção inicial.

“Os documentos são consistentes com o crescente corpo de literatura que sugere que a imunidade induzida pela infecção e pela vacinação parece ter vida longa”, disse Scott Hensley, imunologista da Universidade da Pensilvânia, ao New York Times.

Poder360

Foto: mattthewafflecat/Pixabay

Pesquisadores alemães afirmaram nesta quarta-feira (26) que, com base em pesquisas de laboratório, acreditam ter encontrado a causa dos raros mas graves episódios de coagulação do sangue entre algumas pessoas que tomaram vacinas de Oxford/AstraZeneca e Johnson & Johnson contra a covid-19.

Os pesquisadores, em um estudo ainda não revisado por especialistas, disseram que as vacinas contra covid-19 que empregam vetores de adenovírus — vírus da gripe usados ​​para entregar material vacinal — enviam parte de sua carga para o núcleo das células, onde algumas das instruções para fazer proteínas do coronavírus podem ser mal interpretadas.

As proteínas resultantes podem potencialmente desencadear distúrbios de coágulo sanguíneo em um pequeno número de receptores, sugerem eles.

Cientistas e reguladores de medicamentos dos Estados Unidos e da Europa têm buscado uma explicação para o que está causando os coágulos raros, mas potencialmente mortais, acompanhados por baixas contagens de plaquetas no sangue, que levaram alguns países a interromper ou limitar o uso das vacinas da AstraZeneca e da J&J. Outros cientistas sugeriram teorias para a condição de coagulação.

A Johnson & Johnson, em um comunicado enviado por e-mail, disse: "Estamos apoiando pesquisa e análise contínuas deste evento raro enquanto trabalhamos com especialistas médicos e autoridades de saúde globais. Esperamos revisar e compartilhar dados assim que estiverem disponíveis". A AstraZeneca não quis comentar.

Vacinas de RNA mensageiro Pesquisadores da Universidade Goethe de Frankfurt e de outros locais explicaram em seu artigo que as vacinas usando uma tecnologia diferente conhecida como RNA mensageiro (mRNA) —como as da Pfizer e Moderna — entregam o material genético da proteína spike do coronavírus apenas para o fluido encontrado dentro das células, não para o núcleo das células.

“Todas as vacinas baseadas em mRNA devem representar produtos seguros”, diz o artigo.

O texto sugere que é possível aos fabricantes de vacinas usando vetores de adenovírus fazer modificações que aumentem a segurança desses produtos farmacêuticos.

 

Reuters