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Pesquisadores da Universidade Ben-Gurion descobriram pela primeira vez que a toxicidade da fumaça do cigarro afeta o biofilme protetor dos pulmões, principalmente quando o paciente apresenta problemas respiratórios causados pelo Covid-19.

Embora muitos danos à saúde sejam associados ao fumo, pouco se fala sobre o potencial geral de toxicidade da fumaça do cigarro. Os pesquisadores desenvolveram o painel bacteriano: um sistema de teste de fumaças que usa bactérias bioluminescentes geneticamente modificadas para medir a complexidade da mistura molecular da fumaça de cigarros com e sem filtro.


Publicados na revista científica Talanta, os resultados do estudo indicam que a fumaça do cigarro afeta a comunicação entre as bactérias. Esse processo pode causar um efeito negativo para o organismo ao formar biofilme — estruturas que protegem as bactérias e as fazem criar maior tolerância a antibióticos — nos pulmões. Em outras palavras, a toxicidade do cigarro auxilia a formação de bactérias em biofilmes e as torna mais resistentes.

A descoberta acende um alerta para os fumantes, já que o novo coronavírus afeta o sistema respiratório dos pacientes e demonstra ser mais perigoso do que outros vírus respiratórios. Apesar disso, os cientistas notaram que os filtros reduzem a toxicidade da fumaça dos cigarros. Ainda assim, ajustes são necessários para que os danos ao organismo sejam amenizados.

Segundo Robert Marks, chefe do Departamento de Biotecnologia do Avram and Stella Goldstein-Goren Department of Biotechnology Engineering, da BGU, o experimento prova que o filtro é crucial na redução dos danos do fumo. “Novos filtros precisam ser desenvolvidos para reduzir a toxicidade do cigarro”, explica.

 

IstoÉDinheiro

 

omsOs casos globais de covid-19 aumentaram 7% na última semana em relação à anterior, embora as mortes continuem em uma curva decrescente e tenham caído 6%, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) informou nesta quarta-feira (3).

Nesses sete dias, foram registrados 2,6 milhões de novos casos e 63.477 mortes, elevando o total desde o início da pandemia para 114 milhões de infecções e 2,5 milhões de óbitos.

Em seu relatório epidemiológico semanal, a organização confirmou que a tendência decrescente das infecções globais, que tinha durado seis semanas e em que os menores números diários de casos foram alcançados em quase meio ano, tinha sido quebrada.
Apesar disso, ainda há regiões no mundo onde a curva é descendente, como a África (onde os casos semanais caíram 24%) e o Leste Asiático (2%).

No entanto, os positivos subiram 14% no Oriente Médio, 9% na Europa e Sul da Ásia e 6% no continente americano.

Em relação às mortes na última semana, observam-se tendências muito diferentes dependendo da região: enquanto no Leste Asiático caíram 35%, no Sul da Ásia aumentaram 47%, na Europa caíram 5% e no continente americano foi menor que 1%.

O relatório também detalhou que na última semana a variante britânica do coronavírus foi detectada em mais cinco países (totalizando 106), a sul-africana em outros cinco (para um total de 56) e a brasileira em mais um, confirmando sua presença em 29 nações.

Por outro lado, em todo o mundo, já foram administradas 268 milhões de doses de vacinas contra Covid-19, e os territórios onde mais pessoas receberam pelo menos uma dessas doses são Estados Unidos (78 milhões), China (52 milhões), União Europeia (34 milhões) e Reino Unido (21 milhões).

 

Em termos relativos, o país onde a maior percentagem de sua população começou a se vacinar é Israel, que supera os 95%, seguido pelos Emirados Árabes Unidos (61%) e Reino Unido (31%).

 

EFE

Foto: DENIS BALIBOUSE/REUTERS{jcomments off}

 

vacinpiO estado do Piauí recebe, na tarde desta quarta-feira (03), mais um lote de vacinas CoronaVac para imunização contra a Covid-19. Os imunizantes irão atender os grupos de trabalhadores da saúde e população de 80 a 84 anos. 

“Essas vacinas irão ajudar no avanço da vacinação no nosso estado, mas queremos lembrar a população que ainda precisamos manter as medidas de enfrentamento a pandemia, pois estamos em um momento muito delicado, em todo o país ”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto. 

Este lote de 32.400 doses contemplará os grupos de 1.8% de trabalhadores da saúde e 46% da população na faixa etária de 80 a 84 anos. Foram enviadas, pelo Ministério da Saúde, a primeira e a segunda dose dos imunizantes. 

“Assim que as vacinas chegarem ao nosso estado, a Sesapi fará o  repasse aos municípios, para que os mesmo possam iniciar sua vacinação, o mais breve possível”, destaca o gestor. No Piauí, 102.858 pessoas já receberam a vacina contra a Covid-19, desse total, 80.336 foram imunizados com a primeira dose e 22.522 com a segunda. A vacinação dos piauienses pode ser acompanhada através do Vacinômetro na página da Sesapi saude.pi.gov.br .

 

Sesapi

A variante brasileira do novo coronavírus – conhecida como P.1. ou variante de Manaus – pode ser entre 1,4 e 2,2 vezes mais transmissível que as linhagens que a precederam. Além disso, estima-se que em parte dos indivíduos já infectados pelo SARS-CoV-2 – algo entre 25% e 61% – a nova variante seja capaz de driblar o sistema imune e causar uma nova infecção. É o que sugerem pesquisadores do CADDE (Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus).


A variante brasileira provavelmente emergiu na capital amazonense em meados de novembro, cerca de um mês antes do número de internações graves na cidade dar um salto. Em apenas sete semanas, a P.1. tornou-se a linhagem da Covid-19 mais prevalente na região.


As conclusões do grupo, coordenado por Ester Sabino, da USP (Universidade de São Paulo), e Nuno Faria, da Oxford University, no Reino Unido, se baseiam na análise genômica de 184 amostras de secreção de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus em um laboratório de Manaus entre novembro de 2020 e janeiro de 2021. O trabalho foi realizado em colaboração com pesquisadores do Imperial College London, também do Reino Unido, e contou com o apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Segundo Ester, os números são uma aproximação, pois se trata de um modelo. Contudo, traz um importante alerta à população: mesmo quem já foi infectado pelo vírus precisa continuar se precavendo.

Além disso, análises feitas pelo grupo em mais de 900 amostras coletadas no mesmo laboratório de Manaus, entre elas as 184 que foram sequenciadas, indicam que a carga viral presente na secreção dos pacientes foi aumentando à medida que a variante P.1. tornou-se mais prevalente.

De acordo com a coordenadora do estudo, é comum no início de uma epidemia a carga viral dos infectados ser mais alta e baixar com o tempo. Por esse motivo, os pesquisadores não sabem se o aumento observado nas amostras pode ser explicado por um fator epidemiológico ou se, de fato, ele indica que a P.1. consegue se replicar mais no organismo humano do que a linhagem anterior.

 

Metro World News