O Grupo Jorge Batista, nessa quinta-feira, dia 20/05/2021, realizou uma campanha de vacinação em combate ao H1N1. A ação foi direcionada aos colaboradores das empresas de Floriano-PI e Barão de Grajaú-MA.
No contexto da pandemia, essa imunização se faz ainda mais necessária. Além de estimular o sistema imunológico, conferindo maior proteção aos trabalhadores, contribui para o diagnóstico e controle dos sintomas entre as viroses que circulam atualmente, incluindo a Covid-19.
“Agradecemos à Secretaria de Saúde que nos apoiou nesta ação, e em especial aos enfermeiros que contribuíram de maneira imprescindível para o sucesso desta campanha”, externou um dos colaboradores do Grupo Jorge Batista.
Depois de reunir-se com governadores para tratar da liberação de insumos para produção de vacina contra a covid-19, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, postou em rede social que o país asiático liberou novos lotes de IFA (insumo farmacêutico ativo) suficientes para fabricar 16,6 milhões de doses de vacinas CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca. Os lotes de matéria-prima para produção dos fármacos "chegarão nos próximos dias" ao Instituto Butantan e Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), escreveu o diplomata.
Conforme fontes ouvidas pelo R7 Planalto, durante a reunião com o embaixador, João Doria, governador de São Paulo, propôs uma viagem para o país oriental com uma comitiva brasileira. O tucano avalia que a compra de imunizantes chineses aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) seja feita pelo Fórum dos Governadores, em vez do Ministério da Saúde. A notícia da liberação do IFA foi comentada na CPI da Covid, que ouve nesta quinta-feira (20) o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
Também hoje a Fiocruz interrompeu a produção da vacina Oxford/AstraZeneca justamente por falta de insumos importados da China.
O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídas cerca de 90 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, que já matou mais de 440 mil brasileiros, desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro. Segundo a pasta, até ontem foram distribuídas mais de 85,2 milhões de doses aos estados e Distrito Federal. Além da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca, também começou a distribuição da Pfizer em maio.
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) vai interromper a produção da vacina Oxford/AstraZeneca a partir desta quinta-feira (20) por falta de insumos importados da China. A previsão é que cheguem no sábado (22) dois lotes de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para a retomada da produção de 12 milhões de doses.
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Um dos lotes que estava previsto para o dia 29 de maio foi antecipado. "Com as novas remessas, as entregas de vacinas estão asseguradas até a terceira semana de junho", afirmou a fundação em nota. Segundo a Fiocruz, com o rápido escalonamento que a produção de vacinas atingiu, as remessas de IFA vêm sendo consumidas antes do tempo previsto inicialmente.
"O cronograma de entregas permanece semanal, sempre às sextas-feiras, conforme pactuado com o Ministério da Saúde, seguindo a logística de distribuição definida pela pasta", informou a fundação. Por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), a fundação já entregou 34,9 milhões de vacinas ao PNI (Programa Nacional de Imunização), do Ministério da Saúde. O Instituto Butantan, outro laboratório que produz vacinas no Brasil e que havia paralisado a fabricação pela falta insumos, deve receber lotes de IFA a partir da próxima quarta-feira (16). Serão 4 mil litros de insumos da China para a produção de cerca de 7 milhões de doses.
A fabricação havia sido suspensa na quinta-feira (13) da semana passada e a última entrega, de 1,1 milhão de doses ao Ministério da Saúde, ocorreu um dia depois. O instituto já entregou mais de 47 milhões de doses ao PNI. Apesar da incerteza, mantém a previsão de entrega de 100 milhões de doses até 30 de setembro.
O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídas cerca de 90 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro. O ministério afirma que já foram distribuídas mais de 85,2 milhões aos estados e Distrito Federal. Além da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca, também começou a distribuição da Pfizer em maio.
Um novo antiviral foi fabricado por cientistas Cientistas da Universidade de Griffith, na Austrália, e do centro de pesquisas City of Hope, dos Estados Unidos, desenvolveram um tratamento antiviral que impede a replicação do novo coronavírus no corpo.
Através de testes feitos com camundongos infectados com a Sars-CoV-2 (o vírus causador da Covid-19), os cientistas mostraram que o tratamento foi capaz de reduzir em até 99,99% das partículas nos pulmões dos animais.
A medicação funciona da seguinte forma: por meio das nanopartículas lipídicas projetadas nas instituições da Austrália e dos EUA, o RNA de interferência pequena (siRNA) é entregado para os pulmões, local crítico de infecção. Ao chegar no destino, o siRNA ataca o genoma do vírus, impedindo a replicação. “Essas nanopartículas furtivas podem ser entregues a uma ampla gama de células pulmonares e silenciar genes virais”, afirmou Nigel McMillan, co-autor do estudo e diretor do Programa de Doenças Infecciosas e Imunologia do Menzies Health Institute Queensland (MHIQ).
O antiviral melhorou a sobrevida dos camundongos e aumentou a taxa de sobrevivência deles. “Notavelmente, em sobreviventes tratados, nenhum vírus foi detectado nos pulmões”, disse McMillan.
Desenvolvida para agir contra todos as variante do novo coronavírus, as nanopartículas são facilmente replicáveis e baratas para serem produzidas em larga escala. Elas se mostraram estável a 4°C por 12 meses e em temperatura ambiente por mais de um mês. Isso facilitaria a sua distribuição e uso em localidades com poucos recursos.
O antiviral deve passar por mais estudos, agora passando por testes clínicos em voluntários humanos, antes de ser submetido à aprovação das agências reguladoras.