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O cronograma do Ministério da Saúde para as entregas das doses das vacinas contra a covid-19 pelos laboratórios produtores prevê a remessa de 42,5 milhões de doses pelo consórcio Covax Facility, sendo 2,65 milhões da vacina AstraZeneca em março e de mais 7,95 milhões do mesmo imunizante até junho. O Brasil receberá ainda aproximadamente mais 32 milhões de doses de vacinas contra covid-19 produzidas por laboratórios de sua escolha até o final do ano, conforme cronogramas estabelecidos exclusivamente pelo Covax Facility.


A Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Seas) do ministério destacou que o consórcio, coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), funciona como um centro de distribuição internacional de vacinas.


Em outras remessas, a Seas informou que a previsão é receber do Instituto Butantan, de São Paulo, 100 milhões de doses da vacina CoronaVac. Em janeiro, conforme a secretaria, foram entregues 8,7 milhões de doses. Em fevereiro serão mais 9,3 milhões. O cronograma tem previsões para os meses seguintes março (18,1 milhões), abril (15,93 milhões), maio (6,03 milhões), junho (6,03 milhões), julho (13,55 milhões), agosto (13,55 milhões) e a última entrega prevista é para setembro (8,8 milhões).

Já da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o cronograma estima o recebimento de 222,4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca. Em janeiro, o ministério informou que recebeu 2 milhões de doses. Para fevereiro, a entrega prevista é de 4 milhões. Em março serão 20,7 milhões, em abril mais 27,3 milhões, em maio 28,6 milhões e em junho 1,2 milhão. Conforme a secretaria, a partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA, a Fiocruz deverá produzir e entregar mais 110 milhões de doses no segundo semestre de 2021.

O cronograma prevê ainda a entrega das 10 milhões de doses da vacina Sputnik V do Instituto Gamaleya, importadas da Rússia, pela farmacêutica União Química. De acordo com a Seas, a previsão é de que o contrato seja assinado esta semana. Quinze dias após a assinatura, o ministério deve receber 800 mil doses. Em abril, com 45 dias após a assinatura do contrato, a entrega será de mais 2 milhões. Em maio outros 7,6 milhões, com 60 dias após a assinatura e a partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA, a União Química deverá passar a produzir mais 8 milhões de doses por mês.

Já para a vacina Covaxin – Barat Biotech, a previsão é de receber 20 milhões de doses importadas da Índia e o contrato também deve ser assinado nesta semana. Devem chegar ao Brasil 8 milhões de doses com dois lotes de 4,0 milhões com 20 e 30 dias após a assinatura do contrato. Em abril mais 8 milhões também em dois lotes de 4 milhões com 45 e 60 dias após a assinatura do contrato e em maio 4,0 milhões de doses com 70 dias após o contrato assinado.

 

Agência Brasil

vacinzicaA candidata a vacina contra o vírus da zika, desenvolvida pela empresa Janssen, demonstrou segurança e geração de uma resposta imunológica promissoras após a conclusão de um ensaio clínico de fase I, segundo um estudo publicado pela revista "Annals of Internal Medicine".

A incidência do vírus diminuiu desde o surto de 2015-2016, mas a propagação geográfica do mosquito Aedes aegypti para áreas onde a imunidade da população é baixa "representa um risco substancial para futuras epidemias", já não existe nenhuma vacina disponível.


Por isso, os pesquisadores acreditam que essa candidata a vacina, chamada Ad26.ZIKV.001, "justifica um maior desenvolvimento em caso de que a necessidade surja novamente".

Para a realização dos testes e análise da eficácia da vacina, cientistas do Centro Médico Janssen e do Beth Israel Deaconess atribuíram, aleatoriamente, 100 participantes saudáveis a um regime de uma ou duas doses da vacina e a um placebo.


Os resultados mostraram que duas doses eram seguras, causavam "reatogenicidade (possíveis reações adversas) entre leve e moderada, e induziam respostas persistentes de anticorpos neutralizantes".

Também foram observadas respostas de anticorpos até um ano após a vacinação em pelo menos 80% dos participantes em ambos os grupos de duas doses (alta e baixa), "indicando que uma dose baixa seria suficiente".

Uma única dose da vacina produziu "uma resposta de anticorpos neutralizante de pico inferior às estratégias de duas doses", mas mostrou anticorpos duradouros em um ano e, portanto, "pode ser um instrumento útil para evitar futuras epidemias de Zika".

O vírus da zika é transmitido por mosquitos ou sexualmente e pode causar doenças congênitas graves apor transmissão materno-fetal, como a microcefalia.

 

EFE

Foto: Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro usou seu Twitter na manhã desta segunda-feira (15) para fazer propaganda de um remédio desenvolvido por Israel contra a covid-19.
De acordo com o post, o spray nasal EXO-CD24, desenvolvido pelo Centro Médico Ichilov, de Israel, tem eficácia de 100% em casos graves. 
O presidente, defensor do tratamento precoce de covid-19 com o uso da cloroquina, e que também tem dito que não basta apostar só em vacinas, afirmou que o laboratório de Israel entrará com pedido para uso emergencial do spray na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).  


O que faz o spray 
O Centro Médico Ichilov de Tel Aviv anunciou que o medicamento experimental, originalmente usado para o tratamento de câncer no ovário, pode ajudar na recuperação de pacientes com coronavírus.

A instituição explicou que a substância EXO-CD24 foi administrada a 30 pacientes cujas condições eram moderadas ou piores, e todos os 30 se recuperaram - 29 deles em três a cinco dias.

"O medicamento combate a tempestade de citocinas, que se acredita ser responsável por muitas das mortes associadas à doença. Ele usa exossomos - pequenos sacos transportadores que levam materiais entre as células - para entregar uma proteína chamada CD24 aos pulmões, que o grupo de estudo está pesquisando há décadas. Esta proteína ajuda a acalmar o sistema imunológico e conter a tempestade”, diz a publicação.

De acordo com o texto do centro médico, o medicamento é inalado uma vez por dia durante alguns minutos, durante cinco dias sendo direcionado diretamente para os pulmões.

 

R7

reduçaosintomasO maior estudo realizado até agora em Israel, com 1,2 milhão de pessoas, mostra uma redução de 94% nas infecções sintomáticas entre as pessoas vacinadas contra a covid-19.

O estudo, divulgado neste domingo (14) pela Clalit, maior plano de saúde do país, comparou a eficácia da vacina entre 600 mil usuários que receberam as duas doses do Pzifer e o mesmo número de número de pessoas sem imunização.

A análise também mostra uma queda de 92% no número de pessoas que adoeceram com gravidade, em comparação com aquelas que não receberam doses. "Estudos anteriores lidaram com infecções, mas não com sintomas", explicou Ran Balicer, epidemiologista do Clalit, a uma televisão do país.

Os resultados publicados até o momento corroboram as expectativas de eficácia da vacina a partir da primeira semana após o recebimento da segunda dose e mostram uma maior resposta imunológica nas semanas seguintes, embora esses dados ainda sejam preliminares.

Israel só usou a vacina Pzifer até agora, embora tenha 100 mil doses de Moderna que mantém em armazenamento refrigerado.


O país continua liderando a campanha de vacinação no mundo, com mais de 2,5 milhões de residentes imunizados com duas doses, e 3,9 milhões com a primeira, em uma população de cerca de 9 milhões de habitantes.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que atualmente 75% das pessoas infectadas têm menos de 39 anos, depois que a campanha atingiu a maioria da população com mais de 60 anos.

 

R7

Foto: ABIR SULTAN/EFE/EPA