• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • vamol.jpg

variantesA OMS (Organização Mundial da Saúde) disse nesta segunda-feira (10) que a variante B.1.617, identificada primeiramente na Índia no ano passado, está sendo classificada como um tipo digno de preocupação global.

"Nós a classificamos como uma variante preocupante em nível global", disse Maria Van Kerkhove, autoridade técnica da OMS em Covid-19, em uma entrevista coletiva. "Existe alguma informação disponível que indica uma transmissibilidade acentuada."

As infecções e mortes de coronavírus na Índia ficaram próximas de altas diárias recordes nesta segunda-feira, aumentando os apelos para que o governo do primeiro-ministro, Narendra Modi, adote um lockdown no segundo país mais populoso do mundo.

A OMS disse que a linhagem predominante da B.1.617 foi identificada primeiramente na Índia em dezembro, embora uma versão anterior tenha sido detectada em outubro de 2020.

A variante já se disseminou em outros países, e muitos adotaram medidas para cortar ou restringir contatos com a Índia.

Van Kerkhove disse que mais informações sobre a variante e suas três linhagens serão disponibilizadas na terça-feira.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a Fundação OMS está lançando um apelo batizado de "Juntos pela Índia" para arrecadar fundos para a compra de oxigênio, remédios e equipamento de proteção para profissionais de saúde.

Reuters

Foto: ADNAN ABIDI/REUTERS

 

A Universidade de Wageningen, na Holanda, divulgou a realização de um estudo com mais de 150 abelhas. A Universidade de Wageningen, na Holanda, divulgou um estudo de seus cientistas que vista treinar abelhas para identificar Covid-19 através do olfato. O documento mencionado na ‘Science Alert’ não é o primeiro a estudar os animais capazes de detectar o vírus pelo cheiro. O estudo holandês foi conduzido em mais de 150 abelhas no laboratório de pesquisa bio-veterinária da Universidade de Wageningen. De acordo com informações da IstoÉ, os cientistas deram uma solução de água e açúcar para as abelhas sempre que estavam na presença de um animal infectado com Covid-19.

Em contrapartida, quando estavam de frente com uma amostra não infectada, elas não recebiam a solução ‘doce’. Dessa forma, as abelhas foram condicionadas a detectar a presença do vírus através do olfato.

Um estudo alemão, por sua vez, analisou a desenvoltura de cães na distinção de amostras positivas e negativas de Covid-19. Os cientistas descobriram que eles são capazes de identificar amostras positivas, 94% de eficácia.

++ Proteínas capazes de prever a evolução da Covid são identificadas

Os resultados são positivos nos dois casos, pois uma pessoa infectada sofre alterações metabólicas e seus fluidos corporais se modificam, apresentando um cheiro ligeiramente diferente do de um organismo saudável.

Mesmo promissores, os especialistas ainda não indicam a substituição do método para detectar casos de Covid-19 fora do laboratório. “Não sei se podem substituir uma máquina de PCR, mas podem ser muito promissores”, afirmou Holger Volk, neurologista veterinário.

Os estudos foram feitos pensando em uma forma mais acessível de identificar a doença para locais e países em que os equipamentos de tecnologia de ponta são escassos.

Jetss

A farmacêutica alemã BioNTech anunciou nesta segunda-feira (10) que não existe evidência de que sua vacina contra a covid-19, desenvolvida em conjunto com a Pfizer, precise de modificações para ter eficácia contra as outras variantes do vírus.

"Até o momento não há evidência de que seja necessária uma adaptação da atual vacina anticovid da BioNTech contra as variantes identificadas", afirmou a empresa em um comunicado. Apesar disso, a BioNTech desenvolveu uma estratégia para lidar com as variantes, caso haja necessidade no futuro. A empresa apresentou à FDA (Food and Drug Administration) dos EUA, uma emenda adicional ao estudo do ensaio global das fases 1,2 e 3 que inclui uma avaliação do impacto de uma terceira dose e uma avaliação de modificação da vacina. "O objetivo deste estudo é explorar o caminho regulatório que a BioNTech e a Pfizer seguiriam se o SARS-CoV-2 mudasse o suficiente para exigir uma vacina atualizada. Este teste começou em março de 2021", explicou.

A vacina da Pfizer oferece mais de 95% de proteção contra infecção, internação e morte pela covid-19, de acordo com um estudo publicado na quinta-feira (6) na revista Lancet.

A pesquisa foi feita com base em dados da campanha de vacinação de Israel, que usou apenas o imunizante da farmacêutica norte-americana.

A BioNTech ressaltou ainda no comunicado desta segunda-feira (10) que vários ensaios clínicos estão em andamento como testes em crianças de 6 meses a 11 anos e coleta de mais dados em mulheres grávidas saudáveis.

A BioNTech revelou que também está trabalhando para aprimorar a conservação das vacinas em ambientes menos frios. Atualmente, as vacinas devem ser armazenadas a -20°C em freezers farmacêuticos por até duas semanas.

Cerca de 450 milhões de doses da vacina da Pizer já foram distribuídas para 91 países. A União Europeia assinou contrato para a compra de 1,8 bilhão de doses para entrega ainda este ano. A previsão é que a empresa produza 3 bilhões de doses até o final deste ano e mais 3 bilhões em 2022.

AFP