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A luta contra o coronavírus pode ter ganhado mais um soldado em combate: o melhor amigo do homem. Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Medicina Veterinária de Hannover, na Alemanha, descobriu que cachorros treinados podem farejar o coronavírus só pela saliva humana.


Um experimento conduzido pela universidade descobriu que os animais podem farejar a diferença entre amostras de saliva infectadas e não infectadas.


"Durante a apresentação de 1012 amostras aleatórias, os cães alcançaram uma taxa média geral de detecção de 94%", disseram os autores
Foto: Reprodução/Ric Mais.


O estudo randomizado envolveu oito cães farejadores treinados durante uma semana para detectar saliva ou secreções respiratórias de pacientes infectados.

 
"Foram 157 indicações corretas de positivas, 792 rejeições corretas de negativas, 33 indicações incorretas de rejeições negativas ou incorretas de 30 apresentações positivas de amostras", explicaram os pesquisadores.


"Foram 157 indicações corretas de positivas, 792 rejeições corretas de negativas, 33 indicações incorretas de rejeições negativas ou incorretas de 30 apresentações positivas de amostras", explicaram os pesquisadores.


“Os cães dedicam muita inteligência à interpretação dos cheiros. Eles têm mais de 100 milhões de locais de receptores sensoriais na cavidade nasal".


"A área do cérebro canino dedicada à análise de odores é cerca de 40 vezes maior que a parte comparável dos seres humanos. De fato, estima-se que os cães cheiram de 1.000 a 10.000 vezes melhor do que as pessoas".


De acordo com os autores, as descobertas podem auxiliar a desenvolver métodos de rastreamento do vírus mais confiáveis
Além de ser usado como uma alternativa a testes de laboratório, os pesquisadores explicam que o método também pode ser pensado para locais públicos com aglomeração.

 

R7

A empresa alemã de biotecnologia BioNTech e a farmacêutica norte-americana Pfizer Inc anunciaram na segunda-feira (27) que começarão um importante estudo global para avaliar sua principal candidata à vacina para a covid-19.

Se o estudo for bem-sucedido, as empresas poderão submeter a vacina à aprovação regulatória já em outubro, encaminhando uma possível produção de até 100 milhões de doses até o final de 2020 e 1,3 bilhão até o final de 2021.

Cada paciente recebe duas doses do protótipo da vacina para ajudar a impulsionar a imunidade, dessa maneira as primeiras 100 milhões de doses vacinariam cerca de 50 milhões de pessoas.


O estudo deve incluir cerca de 120 locais por todo mundo e poderia envolver até 30 mil participantes. Regiões muito afetadas pela Covid-19 devem participar.

"O início da fase 2/3 do estudo é um importante passo para frente no nosso progresso em direção a fornecer a potencial vacina para ajudar na luta contra a atual pandemia de Covid-19", disse Kathrin Jansen, chefe de Pesquisas e Desenvolvimento de Vacinas na Pfizer.

O estudo aprofunda o desenvolvimento da mais promissora candidata à vacina da Pfizer, chamada pela empresa de BNT162b2. Estudos anteriores descartaram outras vacinas potenciais.


A Pfizer já concordou em vender 100 milhões de doses de sua vacina ao governo dos Estados Unidos, oferecendo uma opção de compra de mais 500 milhões. A empresa também está em negociação com outros governos, inclusive com a União Europeia.

 

Reuters

praiaA Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta terça-feira (28) que o coronavírus, o Sars-Cov-2, não tem características sazonais, como o da influenza, e fez um alerta sobre pensar em ondas quando se fala da pandemia de Covid-19.

Apesar de também se espalhar de pessoa a pessoa, o vírus Influenza se comporta de maneira sazonal, ou seja, circula com maior frequência entre as estações mais frias de cada ano. Além disso, a intensidade da circulação do Influenza pode mudar de ano para ano. Já o coronavírus não respeita uma sazonalidade e circula com grande intensidade independentemente da época e estação do ano.


Como o vírus não se comporta de maneira sazonal, a porta-voz da OMS, Margaret Harris, chamou a atenção sobre os riscos de transmissão do coronavírus durante o verão do Hemisfério Norte, e não apenas no inverno.

"As pessoas ainda estão pensando sobre estações do ano. O que todos precisamos ter na cabeça é que esse é um novo vírus e está se comportando de forma diferente", afirmou a porta-voz durante coletiva em Genebra, na Suíça. "Será uma grande onda", declarou Margaret Harris.
Ela fez ainda um apelo à vigilância para que aplique medidas para conter a transmissão que está se espalhando em grandes aglomerações.

Os casos de infecções pelo novo coronavírus já passam de 16, 4 milhões em todo mundo, e as mortes por complicações de Covid-19 passam de 645 mil, segundo balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Os cinco países com maior número de registros são Estados Unidos, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, afirmou que "nas últimas 6 semanas, o número total de casos aproximadamente dobrou".

Na Ásia, o número de contaminações voltou a subir e está levando vários países a retomar bloqueios. Hong Kong voltou a impor restrições e o Vietnã isolou a cidade de Danang.

 

Reuters

Foto: Emilio Morenatti/AP

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) voltaram a subir no Brasil, segundo o levantamento do Sistema Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O boletim mais recente do Infogripe alerta que “a flexibilização das medidas de distanciamento social facilita a disseminação de vírus respiratórios e, portanto, pode levar a uma retomada do crescimento no número de novos casos”.

Entenda os números do Infogripe
A Fiocruz cataloga os casos somados em cada semana e daí extrai a média móvel.


Segundo o Infogripe, o pico de SRAG no Brasil foi no dia 2 de maio, com 15.873 registros.


Ao longo de maio, o número foi caindo e chegou a 12.784 pacientes na primeira semana de junho.


No mês passado, os casos semanais foram aumentando aos poucos e, na semana do dia 27, somaram 13.718.


Em julho, os registros oscilam, mas num patamar acima do anotado mês passado. No dia 11, foram 13.483 pacientes na 28ª semana epidemiológica.


Nem toda SRAG é Covid-19, apesar dos sintomas em comum. Mas, nesta pandemia, segundo o pesquisador e coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, a síndrome “está extremamente ligada” ao novo coronavírus.

Gomes explica ainda que a maioria dos pacientes com SRAG este ano testou positivo para o coronavírus.

Os dados do Infogripe também levam em conta pacientes que já tiveram diagnóstico confirmado para Covid-19 e outros com sintomas que podem indicar a presença do vírus.


Para Gomes, a volta do crescimento é uma “combinação de diversos fatores”.

“Tem o clima, tem a questão da flexibilização. O fato epidemiológico é que maior interação facilita a transmissão de doenças respiratórias”, afirmou o pesquisador.


Gomes cita ainda o processo de interiorização da Covid nos estados.

“Voltando a aumentar o número de casos, vamos ter umas três a quatro semanas até isso se traduzir em aumento de óbitos, porque é o tempo da pessoa se contaminar, agravar os sintomas e infelizmente vir a óbito”, emendou.

 

G1